quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Um mundo de doentes

A ONU sugere que as discriminações e o desrespeito aos direitos humanos devem ser prevenidos e definidos como doença

Para António Guterres, o desrespeito aos direitos humanos é uma doença e os governos precisam trabalhar em prevenção para evitar violações
Blog Saúde Publica(da) ou não - Sul21


Nota do blog: esta publicação é motivada pela coincidência parcial entre a mais recente manifestação da ONU e a proposta do Projeto Discriminação da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul como já abordamos aqui e aqui, cujo principal objetivo é a definição das Discriminações e/ou das Condutas Discriminatórias como uma questão de Saúde Pública.

Qual a importância de se definir a Conduta Discriminatória?
Em Medicina/Saúde Pública o melhor caminho para diminuir a ocorrência de um sofrimento e/ou de uma doença é a sua prevenção.
E o primeiro passo para isso é definir/diagnosticar o agente causador do sofrimento/sintoma/doença que acomete o ser humano.

Qual a provavel origem dessa hipótese de que o Discriminador seja um doente?
Provavelmente se origina de uma antiga definição do Doente Mental que é aquele que faz mal para si ou para outro(s). Por que alguém que faz tanto mal a outro deve seguir com uma denominação simples como discriminador racista, machista, etc., se ao mesmo tempo já tem uma definição de uma conduta criminosa pela Ciência Jurídica? Uma Conduta considerada criminosa pelo Direito requer um Diagnóstico/Definição pela Psiquiatria compatível com crime.

Por que a hipótese do discriminador como um doente não avança como verdade científica e aí servir como elemento de prevenção?
Vejamos alguns avanços importantes que ocorreram até agora com a participação da Ciência.
Homossexuais pressionaram a American Psychiatric Association -APA- e conseguiram que a Homossexualidade deixasse de ser considerada doença. Aqui no Brasil a Ciência Jurídica foi acionada para que a Conduta Discriminatória Racista e a Conduta Discriminatória Machista passassem a ser consideradas criminosas.
Homossexuais ainda tentam conseguir que a Conduta Discriminatória contra eles também seja considerada crime.
Infelizmente, até o momento, os Grupos Discriminados e seus apoiadores (lideranças políticas, organizações governamentais, ONGs, etc) não tiveram interesse, neste caso, em acionar a Ciência para prevenção das Condutas Discriminatórias, mesmo sabendo de seu “frenético crescimento”, apesar de avanços e conquistas já alcançados.

Desrespeito aos direitos humanos é doença, afirma Guterres
Na abertura da 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos, o secretário-geral da ONU pediu a defesa dos direitos de todas as pessoas diante do crescente populismo e extremismo. Para António Guterres, o desrespeito aos direitos humanos é uma doença e os governos precisam trabalhar em prevenção para evitar violações.

Desrespeito aos direitos humanos é uma doença e os Estados-Membros devem defender os direitos de todas as pessoas diante do crescente populismo e extremismo. Com estas palavras o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, participou da sessão de abertura do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.

Ao se dirigir ao Conselho pela primeira vez desde que tomou posse como secretário-geral, Guterres apelou para governos se posicionarem pelos direitos humanos de maneira “imparcial”. “O desrespeito aos direitos humanos é uma doença (…) que tem se espalhado (…). O Conselho de Direitos Humanos precisa ser parte da cura”, afirmou o dirigente da ONU.

Ao dizer que o mundo hoje é “mais perigoso, menos previsível, mais caótico”, ele pediu que a prevenção seja prioridade para enfrentar as causas de conflitos e reagir com mais eficiência contra as violações de direitos humanos.

Ele enfatizou a importância da Declaração Universal de Direitos Humanos e pediu que o Conselho se “engage completamente” nos assuntos prioritários. “Cada vez mais temos visto o perverso fenômeno do populismo e do extremismo alimentando um frenético crescimento de racismo, xenofobia, anti-semitismo e outras formas de intolerância”, disse. Guterres.

“Minorias, comunidades indígenas e outros sofrem discriminação e abuso em várias partes do mundo”, afirmou, lembrando abusos contra refugiados e migrantes e pessoas que são lésbicas, gays, bissexuais, trans ou intersex (LGBTI). O secretorio-geral também pediu proteção aos defensores de direitos humanos e jornalistas.

Zeid Ra’ad Al Hussein, Alto Comissário da ONU para Direitos Gumanos, fala durante a 34a Sessão do Conselho de Direitos Humanos – Foto: Elma Okic/ONU

Em seu discurso, o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al Hussein, afirmou que há muito a se proteger. “Sem o compromisso fundamental aos direitos humanos, à dignidade , ao valor da pessoa humana e à igualdade de direitos dos homens e mulheres em grandes ou pequenas nações, nosso mundo se transformará num caos de miséria e guerras”, alertou. “Nossos direitos, os direitos dos outros, o futuro de nosso planeta não pode, não deve ser jogado fora por negligentesespeculadores políticos”.

Já o presidente da 71a sessão da Assembleia Geral da ONU, Peter Thomson, pediu mais diálogo e cooperação para paz entre governos, o sistema ONU, a sociedade civil e o setor privado.

Fonte: ONU Brasil e texto completo

Fonte: CARTA MAIOR
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terça-feira, 1 de agosto de 2017

A Caminho da Paz

AMOR NOS TEMPOS DE CÓLERA
A caminho da paz

01 de agosto de 2017 às 15h39



Você já parou para pensar no tempo que a gente gasta reclamando?

Reparou quantas pessoas fazem foco no lado negativo da vida?

Fica parecendo que pessoas positivas são ingênuas, alienadas, inocentes…

Mas e se, ao contrário, elas estiverem em outra sintonia, focadas em outros valores?

São pessoas que têm procurado olhar para si mesmas para saber se suas práticas são compatíveis com seus discursos.

Afinal, nos dias de hoje, de transparência total, não parece inteligente pregar em público aquilo que não se pode defender no privado.

Dou um exemplo: não posso fazer discurso pela igualdade de gêneros se em casa não assumo igualmente das tarefas domésticas.

Não dá mais para ficar no sofá da sala esperando as coisas acontecerem.

Passa da hora de sair da zona de conforto e enfrentar nossos próprios limites, dogmas, condicionamentos…

A física ensina: não há movimento sem atrito.

Sim, é preciso coragem para arrumar a cozinha depois que a festa acabou.

Também não dá mais para ficar se queixando o tempo todo.

Lá no interior a gente diz: “dá uma enxada na mão dele!”

É hora de agir, minha gente!

Agir não pelos outros, mas por nós mesmos.

Durante um tempo a gente achou que dava para mudar as pessoas pelo verbo.

Mas a mudança não se dá pelo discurso, e sim pelo exemplo.

E mudar pelo exemplo requer do outro reflexão, tempo.

E tempo é sinônimo de paciência.

Como não controlamos o tempo, ele se impõe por sua própria lógica, num território em que batalha mais difícil é a do diálogo.

Só que dialogar requer entes de falar, ouvir.

E, neste sentido, algumas palavras são mágicas: gratidão, solidariedade, respeito, paz, AMOR…

Tudo parece tão idealizado, tão distante, não é?

Que tal se cada um de nós começar a praticar AGORA?

Ninguém será melhor que o outro, mas pelo menos assumirá integralmente sua responsabilidade em relação ao mundo, o que já está bom tamanho.

Fonte: VIOMUNDO

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Seja um pouco Fernão Capelo

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Já imaginou viver como Fernão Capelo, a gaivota ?

Não?

Pois então tente, se assim desejar, claro.

Você poderá mudar o mundo, ou pelo menos dar uma mexida no planeta.

Mesmo que nada disso consiga, você ao menos sairá da caixa e terá experiências únicas.

Provavelmente será alçado ao lugar de mestre, no mínimo, e terá muito a ensinar aos seus discípulos.

Por outro lado, e lembre-se que sempre existe o outro lado, você, enquanto mestre, será perseguido e invejado de todas as formas, maneiras e métodos, e ainda tentarão desqualificar suas habilidades e conhecimentos.

Não se preocupe, é assim mesmo, o novo assusta, e de alguma forma desencadeia insegurança em muitas pessoas. Seja paciente, com o tempo essas pessoas que o perseguem irão incorporar seus ensinamentos em suas vidas.

Colonialismo ideológico

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Futuro próximo

Steve Cutts: o futuro da humanidade

28 DE JULHO DE 2017

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Uma animação simplesmente genial.
Uma crítica realista do mundo atual e um futuro sombrio, onde as pessoas totalmente dominadas e dependentes da tecnologia tornam-se insensíveis a tudo que não esteja acontecendo em uma tela de um smartfone. Clique no link abaixo e assista, imperdível.



O FUTURO DA HUMANIDADE - Escravos da Tecnologia - Animação Steve Cutts

Aislan Freuly

Publicado em 14 de jan de 2017

Animação super realista mostra a realidade de um futuro onde a tecnologia fará de nós zumbis controlados e escravos dela, achei super chocante a riqueza de detalhes da animação, e parabenizo
o criador o animador Stevie Cutts, abaixo deixo link do canal dele,
https://youtu.be/l1zXyk2ct3M

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Deveres do ser humano

Declaração Rosacruz dos Deveres do Ser Humano
Prólogo
Desde que os Seres Humanos tomaram consciência da necessidade de viverem em sociedades organizadas eles criaram diversas formas de governo para assegurarem o seu funcionamento. Hoje parece que é através da democracia que se expressam melhor os interesses e as aspirações dos indivíduos em particular e dos povos em geral. Com efeito, embora esse sistema seja imperfeito e tenha muitas fragilidades, são atualmente as sociedades democráticas que melhor garantem os direitos do Ser Humano tais como estão definidos na Declaração Universal.
Mas, se o respeito aos direitos de cada um é o fundamento de toda democracia, qualquer democracia que não estimule os referidos direitos tem em si mesma os germes da decadência e propicia a emergência de uma ditadura. Como a História tem mostrado, o bom funcionamento de uma sociedade depende de um equilíbrio apropriado entre os direitos e os deveres de todo indivíduo. Quando esse equilíbrio chega a ser rompido, seja aliás ao nível de governantes ou de governados, os mais extremos totalitarismos se apossam da situação e mergulham as nações em pauta no caose na barbárie.
No alvorecer do século XXI, constatamos que em muitos países onde a democracia se tornou uma instituição de longa data os direitos dos cidadãos têm primazia sobre os deveres que lhes incumbem como seres humanos, de modo que o equilíbrio é, se não rompido entre estes e aqueles, pelo menos muito ameaçado. Receando que esse desequilíbrio se amplie e acabe nesses mesmos países numa regressão da condição humana, apresentamos esta Declaração dos Deveres do Ser Humano a todos aqueles que compartilham da nossa inquietação:
Declaração
Artigo 1: Todo indivíduo tem o dever de respeitar sem preconceito os direitos do Ser Humano, tais como estão definidos na Declaração Universal.
Artigo 2: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a si mesmo e não aviltar seu corpo ou sua consciência por comportamentos ou práticas que firam sua dignidade ou sua integridade.
Artigo 3: Todo indivíduo tem o dever de respeitar os outros, sem distinção de raça, sexo, religião, classe social, comunidade ou qualquer outro elemento aparentemente distintivo.
Artigo 4: Todo indivíduo tem o dever de respeitar as leis do país onde vive, ficando entendido que essas leis devem ter por fundamento o respeito aos seus mais legítimos direitos.
Artigo 5: Todo indivíduo tem o dever de respeitar as crenças religiosas e as opiniões políticas dos outros, desde que elas não prejudiquem nem a pessoa humana nem a sociedade.
Artigo 6: Todo indivíduo tem o dever de ser benévolo em pensamento, palavra e ação, a fim de ser um agente da paz social e um exemplo para os demais.
Artigo 7: Todo indivíduo com idade, estado ou condição de trabalhar, tem o dever de fazê-lo, seja para suprir suas necessidades ou as de sua família, para ser útil à sociedade, para se desenvolver no aspecto pessoal ou simplesmente para não se perder na ociosidade.
Artigo 8: Todo indivíduo que tenha a seu encargo a educação de uma criança tem o dever de nela inculcar a coragem, a tolerância, a não-violência, a generosidade e, de modo geral, as virtudes que dela façam um adulto respeitável e responsável.
Artigo 9: Todo indivíduo tem o dever de prestar assistência a quem quer que esteja em perigo, seja intervindo diretamente, seja fazendo o que for necessário para que as pessoas habilitadas a intervir o façam.
Artigo 10: Todo indivíduo tem o dever de considerar a humanidade inteira como sua família e de se comportar em toda circunstância e em todo lugar como um cidadão do mundo, fazendo assim do humanismo a base de seu comportamento e de sua filosofia.
Artigo 11: Todo indivíduo tem o dever de respeitar os bens alheios, sejam eles privados ou públicos, individuais ou coletivos.
Artigo 12: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a vida humana e considerá-la como o mais precioso bem que existe neste mundo.
Artigo 13: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a natureza e preservá-la, a fim de que as gerações presentes e futuras possam dela se beneficiar em todos os planos e nela vejam um patrimônio universal.

Artigo 14:
 Todo indivíduo tem o dever de respeitar os animais e considerá-los verdadeiramente como seres, não apenas vivos, mas também conscientes e sensíveis.
Epílogo
Se todos os indivíduos cumprissem estes deveres fundamentais, haveria poucos direitos a reivindicar, pois cada qual se beneficiaria do respeito que lhe é devido e poderia viver feliz na sociedade. Por isto toda democracia não deve se limitar a promover um “estado de direitos”, caso em que o equilíbrio evocado no Prólogo não pode ser mantido. É imperativo também que ela preconize um “estado de deveres”, a fim de que todo cidadão expresse em seu comportamento aquilo que o Ser Humano tem de melhor em si. Só apoiando-se nesses dois pilares é que a civilização poderá assumir plenamente seu status de humanidade.

Fonte: AMORC - Ordem Rosacruz

Ecologia Espiritual

Ecologia Espiritual



Ecologia Espiritual

A Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis, AMORC esteve, ao longo da história, atenta, sensível e atuante nas sociedades onde participou, como uma Organização místico-filosófica em busca do bem-estar das pessoas e das nações. No início do século XVII o velho mundo atravessava um momento muito peculiar marcado por guerras religiosas, doenças, explorações marítimas, o Renascimento em curso permeado de Humanismo e o advento de uma nova forma de fazer ciência.

Os recém descobrimentos da pólvora, da bússola, do tipo para impressão moldavam um cenário que ainda tinha muito do que chamamos de medieval. No início da idade moderna havia um aspecto que exercia uma influência fundamental no progresso e desdobramento de todos os outros que viriam a seguir, e que os Rosacruzes da época, notadamente Francis Bacon, René Descartes, John Dee e Johann Valentim Andreae se empenharam para alterar: o paradigma religioso centrado em um modelo construído desde o século V da nossa era, a partir da queda do Império Romano. Baseado na sociedade feudal esse modo de vida se acentuou nos séculos seguintes fundamentado em valores anacrônicos cuja ética paternalista viria a ser tão bem criticada por Max Weber no século XIX, em sua célebre obra “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”.

Havia a necessidade de mudança e de se lançar um novo olhar para o mundo e a sociedade. Neste momento, importante para o lado ocidental do planeta com intervalos breves os Rosacruzes anunciaram a sua volta através de três Manifestos – o Fama Fraternitatis, o Confessio Fraternitatis e o Bodas Alquímicas de Christian Rosenkreuz.

Eles representaram para muitos uma luz no final do túnel, sendo chamados por alguns historiadores como verdadeiras tábuas para náufragos. Esses Rosacruzes se empenharam em alterar o status quo vigente através de um conjunto de medidas e ações que historicamente foi denominado de Movimento Rosacruz. O intento foi vitorioso na medida em que as tábulas de Bacon, o método cartesiano, a humanização da arte, o advento de um novo paradigma científico, o Iluminismo e até o Positivismo surgiram em decorrência deste Movimento.

Hoje, os Rosacruzes se ocupam em perpetuar esta milenar Tradição e se empenham em torná-la o mais conhecida possível a um número cada vez maior de homens e mulheres de boa vontade. Entretanto, tal qual os Rosacruzes do Século XVII há um aspecto que não quer calar e que tem sido uma preocupação constante desde a edição do mais novo Manifesto Rosacruz, o IV Manifesto – chamado mui apropriadamente de Positio Fraternitatis Rosae Crucis, editado no 1º dia do Terceiro Milênio. Trata-se da questão ambiental.

A saúde do planeta vem recebendo uma atenção muito especial por parte do nosso Imperator e Presidente da Suprema Grande Loja, Frater Christian Bernard que tem defendido um posicionamento ético em relação ao meio ambiente, visando a preservação e a conscientização dos nossos membros e até mesmo da sociedade em geral.

Como um Manifesto contemporâneo a favor do meio ambiente e suas imbricações, os Rosacruzes têm, através do seu presidente mundial, uma posição clara na manutenção do bem estar das pessoas, povos e nações. Esta posição foi resumida num convite para uma tomada de consciência, séria, ética, responsável e mística sobre a Terra e à humanidade. Ela está resumida no documento que ele mesmo denominou “Exortação Rosacruz para uma Ecologia Espiritual”.

Este documento, mais do que lido e meditado deve ser praticado através de pequenas e grandes ações que certamente no futuro poderão fazer muita diferença para o nosso mundo.

Convidamos a ler e praticar o convite do nosso Imperator para uma nova Consciência a nosso respeito e de nossa relação com a Mãe-Terra.

Assista ao vídeo sobre o Pronunciamento Imperator Frater Christian Bernard no Senado Federal:
https://youtu.be/VqB_YlqEr4M
       Fonte: AMORC - Ordem Rosacruz
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