terça-feira, 1 de novembro de 2016

País Faz de Conta

Serra faz de conta que não recebeu um caminhão de dinheiro da Odebrecht (R$ 34 milhões) em sua conta na Suíça. E a mídia segura a peteca.

Fonte: CARTA MAIOR
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Aos masoquistas, peia diária

1 DE NOVEMBRO DE 2016 POR LUCIANA OLIVEIRA


Que tal um resumo das manchetes de hoje?

Dólar sobe mais de 1,5%, perto de R$ 3,24; Bolsa opera em queda de 2,7%;

Preço do gás de cozinha sobe com mudança em política da Petrobras;

Multas ficam mais caras já nesta terça (1º); a de celular vai a R$ 293;

Chove menos, e conta de luz volta a ter cobrança de taxa extra em novembro;

Tempo de julgamento de ações penais aumenta 23 vezes em relação a 2002. Tempo para julgar as ações penais contra políticos com foro privilegiado.

Mesmo em quem pediu o golpe e agora se faz invisível, em silêncio, está doendo.

Todos se lascaram, mas que os golpistas se lasquem bem longe de mim.

Estou à base de balão de oxigênio, Valeriana e vinho há dois anos.

Fonte: Blog da Luciana Oliveira

Crivella e Política de faz de conta

Em primeiro discurso como prefeito eleito, Crivella diz que não quer vingança

Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
30/10/2016 - 22h59

O prefeito eleito Marcelo Crivella (PRB) disse que não quer vingança contra os adversários que o atacaram durante a campanha e disse que seu projeto é cuidar das pessoas.

Rio de Janeiro - O senador Marcelo Crivella comemora, em Bangu, a eleição para a prefeitura da capital fluminense, no segundo turnoFernando Frazão/Agência Brasil

"Nós não podemos, jamais, cair na armadilha da praga maldita da vingança. O processo eleitoral termina aqui. Acabou. Nós não temos memórias para injúrias, para calúnias, para infâmias. Vocação da política é olhar para a frente. Nós vamos centrar todas as nossas energias para realizar o projeto que propusemos ao povo, que é cuidar das pessoas", disse Crivella.

A campanha foi marcada por polêmicas como a revelação de um livro com críticas de Crivella à Igreja Católica e aos homossexuais e também reportagem sobre prisão dele, até então desconhecida, por tentar desalojar uma família de um terreno da Igreja Universal.

Crivella discursou na noite deste domingo (30), em ato na sede do Bangu Atlético Clube. Inicialmente, a assessoria do prefeito eleito informou que seria uma entrevista coletiva à imprensa, o que não ocorreu. Crivella apenas discursou para militantes e políticos que o apoiaram, como os candidatos a prefeito derrotados no primeiro turno Índio da Costa (PSD) e Carlos Osório (PSDB), além da deputada federal Clarissa Garotinho (PR), o deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSC) e o ex-secretário municipal Rodrigo Bethlem, acusado de desvio de dinheiro público.

Não à legalização do aborto e das drogas
Em um segundo discurso, na quadra esportiva do clube, para os militantes que não puderam acompanhar a primeira fala, Crivella disse que sua vitória representa o não à legalização do aborto e das drogas, bandeiras defendidas pelo candidato derrotado Marcelo Freixo (PSOL). "O povo disse bem alto nas urnas: não à legalização do aborto, não à liberação das drogas. Não, não, não e não. O povo também disse não à ideologia de gêneros nas crianças, de cinco ou seis anos de idade. Não, não e não. Não", discursou em voz alta, arrancando aplausos da militância.

Crivella venceu a eleição com 59,36% dos votos válidos, totalizando 1.700.030, contra Marcelo Freixo (PSOL), que obteve 40,64%, ou 1.163.662. A abstenção foi de 1.314.950 (26,85%), os votos nulos somaram 569.536 (15,90%) e os votos em branco foram 149.866 (4,18%).

Perfil

Bispo licenciado da Igreja Universal, foi a terceira vez que Crivella concorreu à prefeitura carioca. Engenheiro civil, com pós-graduação na Universidade de Pretoria, em Joanesburgo, África do Sul, também concorreu ao governo estadual em 2006 e 2014. Começou a trabalhar aos 14 anos como auxiliar de escritório e foi taxista. Ficou oito anos no Exército, foi professor universitário e servidor público.

Com 59 anos, Crivella nasceu na capital fluminense e é filho único de pais católicos. Em 2002, foi eleito para o Senado com mais de 3 milhões de votos. Foi reeleito para o período 2011 a 2019. No governo de Dilma Rousseff, foi ministro da Pesca e Aquicultura. O político publicou contos de cunho religioso e um livro sobre projeto que torna produtivas terras abandonadas pelo governo federal, na cidade de Irecê (BA).

Casado com Sylvia Jane há 36 anos, é pai de três filhos e tem dois netos. Crivella chegou a ser considerado um dos principais intérpretes do gênero gospel no Brasil, com cerca de 16 álbuns musicais gravados.

Fonte: BOL
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O primeiro discurso de Crivella logo após ser eleito foi catastrófico.

Crivella associou sua vitória a vontade da maioria da população do Rio de Janeiro a não legalização do aborto e das drogas, que , segundo o novo prefeito, seriam bandeiras defendidas por Marcelo Freixo e o Psol.

É provável que o Psol defenda a legalização do aborto e a descriminalização das drogas, no entanto, tais decisões não estão na esfera de atuação de um prefeito. Nenhuma prefeitura no país tem autonomia para legislar sobre liberação de drogas e legalização do aborto. Essas questões são de âmbito nacional, da esfera do congresso nacional. Ao se posicionar dessa maneira, Crivella desinforma, omite, limita a compreensão das pessoas, o que , de certa forma, não deixa de ter paralelos com a função das grandes religiões, incluindo , claro, a religião do Bispo Prefeito. Sim, até o momento, Crivella, assim se posicionando, expressou aspectos de seu sistema de crenças e valores, algo incompatível para um Prefeito, ainda majoritariamente Bispo.

As questões das drogas e do aborto merecem uma discussão ampla transparente, que envolva toda a sociedade.

Recentemente, caminhando pelo centro da cidade no Largo da Carioca , cruzei com Chico Três Oitão, o Filósofo das Encostas. Perguntei ao grande Filósofo o que achava da presença do Estado, através das UPP's, nas comunidades da cidade com o intuito de combater a criminalidade e o comércio de drogas ilícitas. Disse ele:

- legal ou ilegal, tudo é droga. As UPP's até que deram uma segurada na parada, mas o Estado não pode inviabilizar o empreendedorismo privado. Se isso acontece, o bagulho pega geral.

Na dialética do Filósofo a questão é bem mais ampla e transcende a repressão aos usuários. Três Oitão entende que o tráfico e o comércio de drogas estão inseridos em um contexto globalizado que movimenta bilhões de dólares ao ano, com forte influência nas decisões de governos de muitos países, e fonte alimentadora de lucros elevados de grandes instituições financeiras, daí a sugestão do Filósofo para o Estado do Rio de Janeiro ter mais cuidados na repressão.

Na visão do Filósofo, o tráfico e o comércio das drogas são bem mais fortes que governos, estão inseridos no modelo político e econômico mundial, e que as ações de repressão pelo mundo, até mesmo planos bilionários, são , apenas, maquiagens para dar satisfação as sociedades de que os governos estão combatendo as drogas. Ainda segundo o Filósofo das Encostas, o maior risco para o grande negócio das drogas seria a legalização e descriminalização das drogas, não em todo mundo, mas na maioria dos países ocidentais, o que levaria ao controle com pagamento de impostos e a inserção de novos players no negócio, diluindo os lucros. Reconhece, também, que o lado violento do negócio das drogas sofreria grande redução, afetando outros segmentos econômicos, como o comércio de armas. Com esse cenário, o grande Filósofo acredita que nada muda no segmento das drogas no mundo, e que possíveis mudanças somente mudando o Sistema. Para finalizar, disse que o modelo atual de repressão e criminalização dos usuários de drogas, revela tudo o que disse anteriormente, ou seja, o Estado, de alguma ou muitas formas,está comprometido com o negócio das drogas, e age em um faz de conta para dar satisfação a sociedade.

Voltando ao Bispo Prefeito, Crivella é contra a legalização e descriminalização das drogas. Deve ter seus motivos.

A culpa é do Psol que leu apenas as orelhas dos livros

Em Santa Maria o PT perdeu por 226 votos .O Psol, que teve 1224 votos no primeiro turno, pregou o voto nulo e não na esquerda. Ganhou a direita

Será de esquerda um partido que não apóia a esquerda (em nenhum cenário) e, na derrota, culpa a esquerda?



O Freixo professor e politico incapaz de contextualizar o momento da esquerda no BR e no mundo. De pirracinha pós derrota. Mire em Haddad.

Fonte: CARTA MAIOR
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O candidato derrotado no Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, coloca a culpa no PT por sua derrota nas eleições.

Não, Freixo, a culpa não é do PT, a culpa é sua. O seu discurso de candidato foi bem elaborado, bem articulado, assim como o programa de governo do Psol para a cidade do Rio de Janeiro. Com isso, seduziu uma parcela da população culta, instruída e jovem, no entanto não atingiu o povo, não criou empatia com o povo. 

Nas regiões do povão, zonas norte e oeste, Freixo foi derrotado em praticamente todas as zonas eleitorais. Nessas mesmas regiões, venceram Getúlio, Jango, Brizola, Lula e Dilma.

O povão, ao que parece, não é de esquerda e nem de direita já que prefere o populismo. 

Crivella, com a bíblia nas mãos e andando pela cidade, não deixa de ser uma forma de populismo. 

O Psol perdeu porque apesar de ter um programa voltado para o povão, não sabe se comunicar com esse povo. De nada adianta sair em passeata e protesto pelas ruas da cidade em defesa do povo, se nas passeatas não tem pobre, preto, desgraçado, descamisado. 

Aliás, esse é um erro recorrente das esquerdas no Brasil, não saber se comunicar com as massas. 

Como professor, Freixo deveria saber que se seus alunos não entendem o que o professor explica, a culpa não é dos alunos, mas sim do professor, que não soube usar uma comunicação apropriada àquele grupo de alunos. Esse é um aspecto da derrota. O outro, como já descrito, a necessidade do carisma de um candidato associado a um projeto popular.
Lula, se candidato a presidência em 2018, vai receber todos os votos do povão dados a Crivella , nas zonas norte e oeste da cidade do Rio de Janeiro. 

Os votos que Freixo recebeu na zona sul, com vitórias em bairros com histórico aristocrático, como Laranjeiras e Cosme Velho, em 2018, com Lula,  esses votos do Psol talvez não sejam dados ao candidato do PT, candidato do povo.

O PT contribuiu , de fato, para um certo desencanto do eleitor com o sistema político, porém, não é o culpado pela derrota de Freixo e do Psol.

Se Nelson Rodrigues estivesse vivo, provavelmente assim se manifestaria sobre o Psol:

" no comício do Psol, na Lapa, o candidato a prefeito, Marcelo Freixo, pediu silêncio para falar. Todos rapidamente ficaram em silêncio, com exceção de uma jovem que tinha lido, apenas, as orelhas dos livros de Chomsky e Zizek "

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ninguém ganha no Rio com 41,50% dos eleitores

Descobriram os culpados pelos votos nulos, brancos e abstenções: Dilma e Lula.

Postado em 31 Oct 2016
por : Kiko Nogueira


Dilma e Lula

Abstenções, votos brancos e nulos somaram 32,5% do eleitorado no país, um aumento expressivo com relação a 2012 (26,5%). Em São Paulo, no Rio e Belo Horizonte, essa votação foi maior que a dos eleitos João Doria, Marcelo Crivella e Kalil.

Segundo Gilmar Mendes, presidente do TSE e opinador oficial da nação, há um “estranhamento” entre o eleitor e os políticos.

“Alguma coisa se traduz nessa ausência ou também na opção pelo voto nulo”, disse numa coletiva. No primeiro turno, Michel Temer afirmou que o alto índice era “uma mensagem à classe política”.

Aécio, desesperado com mais uma derrota, desta feita de seu homem em BH, João Leite, escreve na Folha que “nada mais inútil e manipulador que a simples negação da política, já que esta se constitui no território do debate e do diálogo que sustentam o ambiente democrático”. É uma cacetada pouco sutil em Alckmin e Doria.

É sintomático que os protagonistas de um impeachment cascateiro venham agora a público dar lições de democracia e fazer, numa boa, leituras em que não avaliam o próprio papel nesse desencanto generalizado.

Ora, depois que 54 milhões de votos foram atirados no lixo em meio a um processo vexaminoso, como convencer as pessoas de que, agora, vai ser para valer?

O sujeito que votou num projeto em 2014 está vendo uma outra agenda tomar conta sem que ele seja consultado. Para que se dar ao trabalho de ir à urna?

Na miríade de explicações, estão conseguindo culpar Lula e Dilma. Valdo Cruz, da Globo News, e o velho e ruim Ricardo Noblat, entre outros, conseguiram enxergar um “simbolismo” na ausência de ambos em suas sessões eleitorais.

Ele ficou em casa, em São Bernardo do Campo, ela em Porto Alegre. Lula completou 70 anos e não precisava. Dilma foi visitar a mão em Belo Horizonte e vai ter de justificar.

Na verdade, o candidato de cada um não estava na disputa, daí o forfait. Erraram? Sim. Qual a intenção do ato? Eles podem responder.

Mas foi um “mau exemplo”, diz Cruz. “Deles esperava-se o contrário, o de mostrar a importância de uma eleição.”

Se a ideia era fazer ironia, ponto para o autor. O pior, no entanto, é que ele estava falando sério. Enquanto olham obsessivamente para Dilma, Lula e o PT, a Igreja Universal toma conta do Rio de Janeiro. Amém.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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A eleição de Lula em 2002, um homem do povo e ligado aos trabalhadores, foi uma resposta do eleitor brasileiro contra um modelo, um estilo, que dominava o pais desde a redemocratização, em 1985. Modelo e estilo associados ao clientelismo, a corrupção e ao favorecimento de apenas uma pequena parcela da população brasileira.

Lula e o PT eram sinônimos de ética na política, um partido diferente dos demais. No governo, infelizmente, o PT reproduziu as mesmas práticas dos governos anteriores, toma lá dá cá, corrupção e outras. Enquanto o país crescia e o desemprego era bem reduzido, o brasileiro preferiu não dar muita importância aos casos de corrupção no ciclo petista. Tanto é verdade que o barulho que a mídia fez com o mensalão em 2005, seria suficiente para que Lula não fosse reeleito em 2006. Lula foi reeleito e ainda elegeu Dilma em 2010, que foi reeleita em 2014. O povo tinha emprego e o país andava. A partir de 2013 esse cenário se modifica quando a população vai às ruas insatisfeita e pedindo mais. Entra em cena a operação Fim do Brasil, ou Lava Jato, que de forma seletiva e em conluio com a grande mídia, expõe, apenas, as armações do PT.

Estavam criadas as condições perfeitas para acabar com o PT e seus quadros. Com a economia em queda e o desemprego subindo, o brasileiro não poupou o PT. Aceitou o golpe contra Dilma e o resultado dessas eleições, com abstenções estratosféricas, é a mensagem do povo brasileiro com o desencanto daquilo que se esperava como a última trincheira de ética na política, o PT. Tanto é verdade que os adversários diretos e explícitos do ciclo petista, também, de alguma forma, foram rejeitados pelo brasileiro. Exceção para uma facção do PSDB de São Paulo, que sai vitorioso nas eleições. De uma maneira geral,o brasileiro quer mudanças, reformas, transformações no sistema político brasileiro. Essa conversa de que o eleitor rejeitou a política e os políticos não está errada, porém não é correta. O brasileiro está insatisfeito com o sistema político, não com a política, até porque todo mundo faz política todos os dias, em casa, com o porteiro do edifício, no trabalho e até com os animais domésticos.

Leia abaixo um excerto de um artigo do BRASIL DE FATO, sobre as eleições no Rio de Janeiro:

No Rio de Janeiro, por exemplo, não compareceram às urnas 1.314.950 eleitores, 149.866 votaram em branco e 569.536 anularam os votos. Ou seja, 2.034.352 optaram por não votar nem em Marcelo Crivella (PRB), que venceu a disputa com 1.700.030 votos, nem em Marcelo Freixo, que conquistou 1.163.662 votos.

Isso significa, em percentuais, que 41,50% dos eleitores do Rio de Janeiro habilitados para votar não queriam nem Crivella nem Freixo. Em outras palavras, o Ninguém venceu a eleição do Rio, já que Crivella teve 1.700.030 votos - 34,70% dos eleitores - e Freixo 1,163.662 votos - 23,80% dos eleitores -

O novo prefeito do Rio de Janeiro tem ,apenas, 34,70% dos eleitores. Naturalmente, os eleitos sempre tem que fazer composições na Assembléia Legislativa para obter a tal governabilidade. Além disso, pelo resultado, Crivella terá que fazer composições e acordos com o povo do Rio de Janeiro, já que praticamente 2/3 da população da cidade não apoia o prefeito eleito.

Lula e Dilma não foram os culpados pelas altas taxas de abstenção, como afirma o jornalismo sujo, podre e fedorento da grande mídia.

Lula e Dilma representavam a última trincheira do brasileiro para a consolidação de uma política limpa, cansado estava o povo com a podridão política dos anos 90, 80 e o período da ditadura militar.

Que venham reformas e que venha o novo.

O que o povo escolheu nessas eleições não significam as tais mudanças alardeadas por um tipo de jornalismo que também tem sido rejeitado pelo brasileiro, que também quer novas regras para os meios de comunicação do país.


A Evangélica de Ipanema

Crivella ganhou em Ipanema, graças ao recorde brancos e nulos.Coisas assim mostram urgência da frente ampla.

Fonte: CARTA MAIOR

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Com a vitória de Crivella em Ipanema, o PAPIRO lança a campanha para escolher a nova Garota de Ipanema, uma evangélica, claro. Pode ser Baby do Brasil, Verônica Costa, etc..

Vote, caro leitor.

Cidade Alerta vai detonar a gestão do Crivella ?

Crivella vai fechar a Globo!


Nem contra Lula, Dilma e Brizola a Globo foi tão sórdida!


publicado 30/10/2016





Marcelo Crivella se elegeu prefeito do Rio com uma goleada: 59 vs 41 da Globo.

Para derrotar Crivella, a Globo se aliou a um candidato que defendia ideias que ela não defende.

Para derrotar Crivella, a Globo fez o que há de mais sujo e torpe numa campanha eleitoral - sem mencionar o fato irrelevante (no Brasil) de que se trata de uma empresa de comunicação, que explora um bem público, o espaço eletro-magnético.

Por que a Globo se enlameou tanto, de forma tão desavergonhada?

Por causa das ideias de Crivella, um senador de desempenho sereno, competente, leal?

Que saiu do campo de apoio à Dilma porque foi uma decisão do partido, o PRB?

Não!

Foi por motivos menores, subalternos!

Que ignoraram os interesses mais legítimos dos cidadãos eleitores da cidade do Rio de Janeiro.

A Globo tentou destruir o Crivella por motivos econômicos, financeiros, e por preconceito religioso!

Porque a Globo é uma falsa carola, uma católica de fachada, de missa sétimo dia, que transmite as missas e os eventos católicos com a devoção dos que buscam entrar no fundo da agulha - "é mais fácil um camelo passar no fundo da agulha que um rico entrar no reino do céu!," dizia um judeu sabido - , o catolicismo dos que pretendem abrir o cofre com a chave de um padre.

(Não há de ser com a ajuda desse Papa...)

A Globo tem preconceito de classe (e talvez de raça) contra os evangélicos, contra os pentecostalistas!

Porque eles são mais pobres e mais morenos!

A Globo tentou destruir o Crivella porque o Crivella é devotadamente, sinceramente militante da Igreja Universal do Reino de Deus, cujo líder, seu tio, Edir Macedo, é o dono da rede Record (onde, com orgulho, trabalho).

A Globo, como se sabe, está para ser googlada pelo Google.

A Globo vai morrer gorda - de IBOPE alto e caixa baixa.

A audiência da Globo não paga mais a folha de pagamentos, como costuma dizer meu informante Valdir Macedo!

E um dos instrumentos dessa iminente decadência é a competição da Record - que a enfrenta com profissionalismo e competência!

(Especialmente aos domingos, num programa chamado "Domingo Espetacular" - modestamente... Quá, quá, quá!)

(Especialmente na indústria do Cinema, onde a Globo nunca teve competência para entrar! Os filhos do Roberto Marinho - eles não têm nome próprio - só sobrevivem nos negócios e atividades que herdaram o do pai. O que fizeram de original deu errado!)

Crivella simboliza a ascensão da Record, da IURD e dos pentecostalistas!

A Globo viu no Crivella o carrasco que vai conduzi-la à forca montada no Projac.

Que já está montada, aliás - pelos eleitores do Rio de Janeiro!

Não adianta: a SECOM do Temer não vence a força do vento!

E o vento deixou de soprar para a Globo - há muito tempo!

Em tempo: na última hora, Datafalha e Globope tentaram ajudar a Globo e tomaram uns pontinhos do Crivella...

PHA

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Como eleitor na cidade do Rio de Janeiro, não votei em Crivella e repudio todo e qualquer projeto de Poder associado a corrente religiosa, qualquer corrente.

Como carioca e morando na cidade, torço para Crivella fazer um governo para o bem da cidade, para o bem de todos os cariocas.

Não deixa de ser preocupante ouvir declarações, como a do Pastor Malafaia ao final do pleito: " chora, capeta "


Também não deixa de ser sintomático que Crivella, tão logo eleito e em primeiro pronunciamento, tenha feito tantas citações a Deus.

Entendo que ao assumir o cargo de prefeito, Crivella, ou qualquer outro, deve ter uma postura de executivo, gestor. No entanto, suas decisões, como acontece com qualquer pessoa, serão influenciadas pelo seu sistema de crenças, valores, conceitos e preconceitos.

Espero que Crivella não tenha a mesma compreensão de Malafaia, ou seja, quem pensa diferente dele, quem se apresenta como adversário político e ideológico, é capeta.

Crivella venceu e Freixo perdeu. De alguma forma uma corrente radical venceria. Talvez Crivella não seja radical em questões sociais, mas certamente, pelo que se conhece do novo prefeito do Rio, Crivella é radical e anacrônico em questões relativas aos costumes. O mesmo pode se dizer de uma corrente considerável dos Evangélicos.

Isso não é preconceito, é fato.

Quanto ao fato da TV Globo ter sido derrotada em seu quintal, não deixa de ser uma boa notícia.

Por outro lado, a TV Record, sabidamente com ligações com o novo prefeito, não significa, na opinião deste blogue, uma renovação na televisão brasileira. A TV Record, assim como Globo e demais emissoras de televisão no Brasil, é um deserto de ideias, um abismo cultural, uma mediocridade voltada para o sub-popular desgraçado. Copiando a grade de programação da TV Globo, até mesmo na proximidade com os nomes dos programas ( Fantástico e Domingo Espetacular, Esporte Espetacular e Esporte Fantástico, por exemplo ), a Tv Record é a mesmice caduca que se diferencia das demais apenas por não se interessar em cobrir o carnaval, talvez por entender ser coisa do capeta.

A TV Record, infelizmente, deseja ser amanhã, o que a TV Globo é hoje.

De fato, as sujeiras de Globo na campanha foram deploráveis, no entanto, quem é sujo não pode agir de outra maneira.

A preocupação que fica, é se um dia a TV Record ocupar o lugar que Globo ocupa hoje, não irá se utilizar dos mesmo métodos para preservar seu Poder. Como se sabe, disputas de Poder quase sempre se dão em subterrâneos repletos de matéria sólida e de odor insuportável.

Aliás, sem a intenção de esgotar o assunto, o Grupo Record é parte da cadeia de mídias organizada por Globo para ocultar, mentir, roubar e perseguir pessoas com opiniões divergentes.


As mídias no Brasil, principalmente os grandes grupos, representam o que existe de mais atrasado no país e, em sua maioria, com total desprezo pela Democracia.

De acordo  com o 'Velho', os processos revolucionários acontecem com avanços e retrocessos. Assim também acontece com a História e o processo evolutivo. O Brasil, como a grande maioria dos países pelo mundo, mergulha na nova fase de retrocesso.

Como estamos vivendo um momento onde as religiões se manifestam, termino com uma frase de Dom Paulo Evaristo Arns:
" Não se pode, jamais, perder a esperança"

'Clarín': A direita religiosa chega ao poder no Rio de Janeiro


Le Monde': Rio elege candidato evangélico para prefeitura


Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Ungida seja a ‘Folha de São Salmo’
31 DE OUTUBRO DE 2016 POR LUCIANA OLIVEIRA



Por Gregorio Duvivier
Também no Almanaqueiras

Em 2011, o iPhone ainda era redondinho. Escapuliu das mãos de Fernando e foi parar debaixo do banco exíguo do seu Palio Weekend. Sua mãe não parava de falar do outro lado da linha. “Calma, mãe! Tô procurando o celular” foram as últimas palavras de Fernando antes do coma. Entrou com tudo num poste da avenida Nossa Senhora de Copacabana e só acordou em 2020.

Quando abriu os olhos, a primeira coisa que viu foi um sujeito de camisa branca e gravata lilás. “Olá, eu sou seu médico, Zaqueu”. “Essa é a Clínica São Vicente?”, Fernando perguntou. “Antiga São Vicente, hoje Clínica Vitória em Cristo.” “Mas isso é no Rio de Janeiro?” “Antigo Rio de Janeiro, hoje Novo Rio Jordão. Muita coisa mudou desde a revolução, Ezequiel.” “Meu nome é Fernando.” “Desculpa, Fernando não existe mais. Seu equivalente bíblico é Ezequiel.”

Fernando desceu a rua Marquês do Sétimo Dia até chegar no Jardim Messiânico, onde, olhando pro alto, se deparou com uma enorme pomba no alto do Corcovado. Na avenida Nosso Senhor de Copacabana sentiu falta dos botecos. Entrou numa padaria, a televisão passava um jogo de futebol: FluCristense jogava contra o Coríntios. No lugar da bola, uma santa. Abdias, zagueiro corintiano, chuta a santa pro gol. Na trave. “Tá amarrado em nome de Jesus!”, grita o garçom.

No intervalo, Fernando comprou uma “Folha de São Salmo” e percebeu que se aproximava o Carnaval. “Certas coisas não mudam”, pensou Fernando, ao ver o concurso de Mulata da Record. Logo percebeu que todas vestiam saia até o tornozelo. O samba-enredo da Ungidos da Tijuca versava sobre o perigo da maconha: “Desde a Galileia, os fariseus só querem te drogar/ é coisa do tinhoso/ sete-pele escabroso/ vai te enfeitiçar”.

Pagou com o cartão. Não esqueceu a senha, mas esqueceu dos 10%, lembrou o garçom. “Achei que o serviço tava incluído”, explicou Fernando. “O serviço tá incluído. Tô falando do dízimo.”

Arrasado, Fernando procurou os amigos. “Como é que vocês deixaram o Rio chegar nesse estado?”, Zebedeu, antigo Duda, não entendeu a revolta. “De vez em quando um amigo some, toma uma surra, mas em geral é porque se desviou do caminho. Se você tem Jesus no coração e vive na paz do Senhor, seu caminho tá iluminado.” O amigo sorri pra câmera. Fernando não acredita. Sussurra entre os dentes: “A gente precisa fazer alguma coisa”.

“Calma, Ezequiel”, o amigo sussurra de volta. “Pode até estar ruim, mas qualquer coisa é melhor que a roubalheira do PT.”

Fonte: Blog da Luciana Oliveira

sábado, 29 de outubro de 2016

Golpe acaba com alimentação saudável

Temer extingue programa de agricultura familiar












Por decreto, o presidente usurpador e atual ocupante do Palácio do Planalto, Michel Temer (PMDB), extinguiu o Departamento de Geração de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar. Mais um golpe nos trabalhadores e trabalhadoras do campo.

Por Deputado Paulão*

Publicado no último dia 26 de outubro, por meio do Decreto 8889, Temer extinguiu o Departamento que foi fundamental na criação e implementação do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA) no governo legítimo do presidente Lula.

O PAA foi criado pelo governo Lula com duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. As secretarias municipais de agricultura compram os alimentos produzidos pelos produtores do município com recursos do Governo Federal e a Secretaria de Assistência Social do Município faz a distribuição dos alimentos para órgãos públicos e famílias carentes.

Lula e depois a presidenta Dilma Rousseff tornaram o programa fundamental para a criação e implantação das compras da agricultura familiar, para a alimentação escolar e o Programa de Biodiesel brasileiro.

Ainda nos governos petistas, esse programa impulsionou a criação do Selo da Agricultura Familiar e a organização da famosa Feira Nacional da Agricultura Familiar. Isso sem falar na valorização dos produtos da sociobiodiversidade, na construção da política de agroecologia e produção orgânica.

Foi criado também o programa Mais Gestão, que leva assistência técnica para cooperativas da agricultura familiar e ajuda a colocar os produtos da agricultura familiar nos supermercados e no exterior.

Para os governos petistas e democráticos, esse programa teve papel fundamental na criação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA, assegurando que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotassem medidas necessárias para garantir inspeções e fiscalizações dos produtos de origem animal e vegetal, e dos insumos, de maneira uniforme, harmônica e equivalente.

Pois é, minhas amigas e meus amigos, ao mesmo tempo em que esse governo ilegítimo aprova no Câmara Federal o AI-5 de Temer, a PEC 241 – que rasga a constituição brasileira –, sorrateiramente baixa decretos como esse, que penalizam os trabalhadores campesinos.

*Deputado federal pelo PT de Alagoas
Fonte: Brasil 247

Fonte: VERMELHO
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