terça-feira, 21 de junho de 2016

Solstício e mudanças

A humanidade como um fio da teia da vida

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Jovem índia aprende a identificar plantas medicinais da floresta
A política como subjetivação: seminário debate transição a outro desenvolvimento e aponta para feminismo, direitos da natureza e espiritualidade 
Por Inês Castilho -  jornalista, integra o corpo editorial de Outras Palavras. Foi editora do jornal Mulherio, realizadora dos filmes de curta-metragem Mulheres da Boca e Histerias e cofundadora do Nós Mulheres, primeiro jornal feminista de São Paulo.

Primeiramente, fora temer em nós. Pois a barbárie exterior se alimenta da nossa barbárie interior.
Desde que bandeiras partidárias foram expulsas, há exatos 3 anos, nas Jornadas de Junho de 2013, só aumenta a desconstrução da farsa política que não nos representa. Do espetáculo de horror da votação do impeachment, no 17 de abril, quando fomos instadas a ver nossos destinos cidadãos nas mãos daqueles homens brancos, ricos e corruptos; e depois a barbárie do estupro coletivo, evidencia-se a busca necessária e urgente de novos caminhos, formas de (in)ação política e convivência planetária, de subjetivação coletiva na tolerância e no amor. Pois, é preciso repetir, a raiz da barbárie está no coração do homem.
É dessa perspectiva que a Abong – Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais e o Iser Assessoria – Religião, Cidadania e Democracia realizaram o seminário “Novos Paradigmas: Rumo ao Bem Viver”, nestes dias 13 e 14 de junho, na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). Os debatesforam em torno da necessidade de transformar o modelo de desenvolvimento dominante, baseado numa concepção produtivista-consumista que desconsidera os limites da natureza e aprofunda as desigualdades sociais.
A transformação pessoal seria o fundamento da transição, desta mu-dança que, como diz Immanuel Wallerstein, depende de nossas infinitas pequenas ações, a micropolítica, para se realizar no campo progressista. E norteia-se por valores, novos paradigmas como a diversidade que se espelha e honra a lógica da vida, o conflito como riqueza, o autoconhecimento como mobilizador.
Intuição, silêncio, meditar junto, tudo isso é parte do desenvolvimento. Desenvolvimento individual também é política, e é preciso ser incorporado como politica – afinal, seria o mundo da política só o da ação, não o da subjetivação? Passar da lógica mais egoica, afirmativa, para uma lógica integrativa, de ser parte. Rompendo com nós somos os bons, os outros não – a lógica da esquerda.
Trata-se de e, não de ou, incorporando a complexidade de Edgar Morin. Ver a diferença como complementaridade, a sombra e a luz em si, inclusive – a rigor único espaço sobre o qual se tem alguma soberania. Meditar coletivamente em busca de cidadania planetária, Nacion Pachamama. Desilusão do controle.
O eixo da mudança seria deixarmos de achar que somos o centro do mundo e focar excessivamente em nosso ponto de vista. Enfrentar o desafio da conversão, converter-se em outro, no Outro. Ao mesmo tempo aceitar o erro, a incoerência, pois a amizade implica o perdão prévio. Reorientar com amor, de modo a reenamorar-nos. Ouvir sua voz entre as outras – it1s a long way. Ter na arte uma alegria, um norte, uma cura.
“Um ponto crucial da transformação do mundo é a coerência entre o que se diz e o que se faz, o envolvimento na transformação pessoal de cada um dos membros do coletivo. O que faço aqui-agora tem interferência no mundo. A ideia da interdependência, do salto quântico, da não-localidade quântica, essas ideias não são em geral validadas, mas particularmente as mulheres sabem que são verdade. Sair do mundo patriarcal para um mundo equilibrado. E por estar no patriarcado valorizar as práticas femininas do cuidado, da conservação, a lógica feminina de manutenção do cotidiano” – palavras de Débora Nunes, arquiteta e urbanista.
Outra política
Não o poder sobre o outro, mas com o outro. O poder não controlador, mas libertador. Novos coletivos praticando poder como serviço, não como instrumento de dominação. Avançar os novos paradigmas nas categorias feministas, dos direitos da natureza (assegurados na Constituição do Equador e da Bolívia). Circular a liderança, dividir tanto o poder quanto a responsabilidade. E ao descentralizar ganhar tempo de ser, de cuidar de si, de contemplar, empoderar outros, outras.
“Por isso os bastidores das organizações são tão importantes. Quem limpa, cozinha, organiza, trazer para o palco. Com alegria, uma política da amizade que é inspiração maior, inclusive da política. A amizade é cúmplice e também exigente, exige a coerência que evita sermos cooptados. O ego é muito sedutor, então um controla os excessos do ego do outro. Romper com a lógica de identificar diferenças como superiores ou inferiores. Um coletivo cúmplice da nossa palavra inconsciente.”
Daí para as instituições, pro instituinte. Por exemplo, o exercício do mandato político não será uma profissão, mas um serviço. Não um privilégio, mas uma honra, mandatários e mandatárias encarnando seus representados e como tal ganhando a média do salário da população, usando o SUS, a escola pública, o transporte coletivo. Candidatos também por sorteio, numa lógica plural de interesses territoriais, profissionais. Além de um direito, o controle do poder considerado uma obrigação da cidadania. Abrir nosso imaginário.
Com uma circularidade que não cabe no Estado nacional, mas na governança de territórios. O conceito de cidadania planetária significando a participação em espaços da comunidade, da cidade, do bioma, país, planeta. Avançar na visão da transformação a partir dos biomas , a convivência na caatinga, no semiárido.
Com a presença da voz e do calor, na troca e no diálogo presencial da educação popular, mas também nas relações mediadas por novas tecnologias, com educação à distância.
Belas ideias podem contudo tornar-se autoritárias, se não forem coconstruídas. Por isso falamos em transição. A solução pronta, o modelo, é completamente contrário à lógica orgânica dos novos coletivos cidadãos, dos novos paradigmas científicos (que pleiteiam a incorporação da incerteza como fato incontornável da Vida) e dos novos modelos de vida, que inspiram novos modelos políticos.
A mudança não será feita pela governança mundial. Mas poderá ser feita sem ela? A pergunta fica no ar. Fundamental agora é pensar a visão estratégica, a transição do modelo produtivista-consumista para outro modelo, o pós-capitalismo.
Experiências vivas
Diante de crises permanentes como mudanças climáticas e aquecimento global, da lógica cumulativa como estratégia de desenvolvimento, um desenvolvimento para poucos que transforma a humanidade em “inquilina no planeta”, o imaginário político precisa abrir-se e se reinventar. Uma inspiração são as formas práticas que a sociedade civil já usa para organizar suas intervenções no espaço público.
“Mudanças profundas vêm de baixo, dos pequenos. Falo de um desenvolvimento para a vida, de experiências do viver local que dão pequenas lições, por exemplo, de consumo responsável, economia colaborativa, territórios solidários, resistência propositiva. Práticas sustentáveis ou inovadoras são trilhas que podem mostrar esse novo paradigma de desenvolvimento ou sociedade”, diz Jorge Krekeler, que recolhe experiências inovadoras na Bolívia, Peru, Equador e Colômbia no projeto Almanaque do Futuro.
Consumo consciente, comércio justo, administração autogestionária. O desafio da comunicação. “Na América Latina a cultura é oral, por isso falamos em blog presencial – se as pessoas não se conhecem, não adianta. A quantas pessoas se pode chegar com essa sobredose constante de informação?, pergunta Jorge, que fala de um mundo plano, de movimentos em que não há hierarquias, intergeneracionais. Que venham a formar massas criticas para promover a transformação.
Também no Brasil um mapa de iniciativas com gestão democrática, energia renovável, cultivo agroecológico, produção e comercialização que valorizam o local começa a ser desenhado no Observatório da Sociedade Civil, projeto da Abong que reúne e divulga experiências “que apontam para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento que conjugue justiça social, radicalização da democracia e a convivência harmoniosa com o meio ambiente”.
Agroecologia
Nos últimos 15 nos, o uso de agrotóxico no Brasil foi de 7kg a 15k por hectare e as monoculturas, voltadas principalmente para exportação – de soja, milho e algodão – cresceram assustadoramente. A agricultura que vem da chamada revolução verde, baseada no uso de insumos químicos e maquinário pesado, tem nesses venenos 20% do seu custo de produção. Não se trata de defensivo agrícola ou remédio, como querem seus fabricantes, mas venenos que têm grande impacto no meio ambiente, e – pasmem! – embora sejam tão nefastos à saúde como o cigarro, recebem subsídios por meio de isenção de impostos.
“A agroecologia é uma ciência e uma prática com um manejo melhor da natureza. Tem dimensão social e política, porque é um processo de construção social de mercados, de aproximar produtores e consumidores e valorizar a semente crioula, a semente da paixão, semente da fartura no Nordeste – e que são adaptadas ao clima, às condições do solo”, ensina Maria Emilia Lisboa Pacheco, presidente do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar).
Hoje em risco de desmonte pela extinção do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), a agroecologia segue lógica distinta da chamada agricultura convencional. Pensa no conjunto, não mede produtividade por hectare; não busca difundir, mas trocar conhecimentos. A diversidade é seu princípio-chave, por inspiração no conhecimento tradicional, na contramão de análise de espécies em separado.
É uma ciência cidadã, que dialoga com o movimentos sociais, lembrando a importância das mulheres, desde a publicação do livro deAna PrimavesiManejo Ecológico do Solo, ainda hoje bíblia dos agroecologistas, até a militância das camponesas da Marcha das Margaridas e das feministas da Marcha Mundial das Mulheres.
Está associada à economia solidária – outro tema em debate no seminário. Deve ter um circuito curto de mercado, para evitar o “passeio de alimentos”, que chega a milhares de quilômetros, e descentralizar o sistema de distribuição e abastecimento alimentar no Brasil.
“Isso se faz apoiando feiras, principalmente agroecológicas, sistemas de rede da economia solidária, e existem muitos no Brasil, garantindo que o pequeno varejo não seja tragado pelos grandes monopólios. Valorizar experiências como a Rede Ecovida, caminhões que saem do Rio Grande do Sul com a maçã e vão até o Vale do Ribeira, em São Paulo, trocando produtos, compondo feiras. São iniciativas que precisam ser transformadas em políticas públicas. Usam menos energia e promovem a aproximação entre quem produz e quem consome, e maior diversidade, em respeito inclusive ao tempo de safra dos vários alimentos.”
Outra inteligência
Nas palavras de Kaká Werá, escritor e ambientalista, e do teólogo Marcelo Arruda, o seminário foi buscar os valores norteadores dessa transição ali onde é mais profunda a visão sobre a natureza humana – os caminhos espirituais. Na ideia de unidade e interconexão com a Vida em todas as suas expressões, com o Cosmos, a humanidade em todas as suas gerações e com as outras espécies, outra visão sobre a natureza humana. A importância da sutileza, da energia sutil. Buscar pautas comuns na meditação conjunta.
Aprender com os índios, povos muito antigos cuja sabedoria em medicina, convivência, arquitetura, nasce de um diálogo com o ecossistema. Diálogo que nasce de outro lugar, dos sonhos, do coração, e não passa por uma observação somente exterior. Cultivar uma inteligência diferente da racional, perceber a interdependência entre os reinos mineral, animal, humano. “Que a sociedade desenvolva essa outra inteligência”, deseja Kaká Werá.
Um senso profundo de pertencimento – pertencemos à terra, não a terra pertence a nós. O lugar onde se habita é um templo vivo. Uma espiritualidade fundamental, em que os ecossistemas são os ancestrais. Árvores, cachoeiras da Mata Atlântica são ancestrais, o que dá pertencimento, relações de sustentação, de ali se alimentar e morar.
“Deixar-se guiar pelo Espírito. O Espirito como a Pachamama, o ecossistema, a energia universal. A Terra é um ser, uma inteligência viva. A espiritualidade, esse modo olhar, o Despertar“, diz Marcelo Arruda.
Ubuntu: Sou porque Você é. Namastê: o Ser em mim saúda o Ser em você. Amar ao Próximo como a Si mesma. Tudo está conectado, nada separado. Yin e Yang. Somos filhos das estrelas e irmãs da pedras, compostos dos mesmos materiais, sofrendo as mesmas forças (da gravidade, força fraca, força forte…).
Espantar o medo, povo sem medo, trazer à luz o inconsciente coletivo. O caminho do coração indígena (outras linguagens), o caminho da compaixão budista, o caminho de Jesus, nem a saída nem a chegada – o caminho, o Tao. Antes da Queda do Céut
Fonte: OUTRAS  PALAVRAS
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Não há noite longa que não encontre um dia


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Fonte: Apollo11.com
Exatamente às 19h34 desta segunda-feira, o Sol estará acima do trópico de Capricórnio, dando início ao inverno no hemisfério Sul. Algumas horas antes, porém, a Lua chega à fase cheia, uma coincidência que ocorreu a última vez em 1967.
Se aqui no hemisfério sul o solstício de junho marca o início da estação mais fria do ano, no hemisfério norte ocorre exatamente o contrário e o verão promete ser bem quente.
Diferentemente de outros anos, entretanto, o início do Solstício de junho de 2016 será marcado por uma interessante coincidência astronômica, pois no mesmo dia a Lua se tornará cheia. Essa repetição não acontecia há 49 anos.
Em 1967, no auge do movimento Hippie, o solstício de junho junto à mudança para Lua Cheia deu início ao que ficou conhecido como o “Verão do Amor”, um período amplamente celebrado em diversas partes do mundo, principalmente em São Francisco, nos EUA e Londres, na Inglaterra.
Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Les célébrations du solstice d’été
dans le monde

Le plus long jour de l’année. Le solstice d’été est célébré partout dans le monde depuis
des années. Mais depuis 2015, le 21 juin est aussi la journée internationale du yoga.
L’occasion pour les amateurs de cette discipline de faire d’une pierre deux coups.
De Stonehenge à Time Square, en passant par les «Fremont Solstice Parade de
la côte Ouest, tour d’horizon des célébrations de ce premier jour d’été.

O dia mais longo do ano. O solstício de verão é comemorado em todo o mundo há anos.
Mas, desde 2015, 21 de junho é o Dia Internacional de Yoga. A oportunidade para os
amantes desta disciplina para fazer uma pedra. Stonehenge Times Square, através do
"Fremont Solstice Parade West Coast, visão geral das celebrações deste
primeiro dia do verão.

Fonte: LIBÉRATION 
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TV BRASIL na mira do golpe

TV Brasil tem audiência medida só em 6 cidades; nelas é assistida por 32 milhões de pessoas: 6 vezes mais que a Veja

Fonte: CARTA MAIOR
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Uma TV Brasil para os brasileiros

Por Alberto Perdigão, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

A TV Brasil foi a única emissora que acolheu, também, a perspectiva de um possível golpe, na cobertura das votações do acolhimento do processo de impeachment e do consequente afastamento da presidente Dilma. Colocou no ar o debate com defensores das duas versões, representantes de um governo sob suspeita e de uma oposição em vias de assumir interinamente a Presidência.

Cumpriu o seu papel como emissora pública, conforme previsto na Lei 11.652/2008 que criou a Empresa Brasil de Comunicação-EBC e a TV Brasil (artigos 2º I, II e III e 3º I, II e III), e de acordo com o Manual de Jornalismo da empresa (capítulo 1). Mas a emissora foi acusada de estar a serviço do governo que viria a ser afastado, em outras palavras, do PT.

O governo interino agiu de imediato. Destitui o presidente da EBC aos primeiros dias de um mandato que deveria ser de quatro anos, encerrou programas e o contrato com apresentadores, chegou a proibir a veiculação de uma entrevista com a presidente afastada. Fez o que fazem governos não republicanos e não democráticos, que se apropriam de emissoras estatais.

Ao desrespeitar a Lei da EBC, o governo da vez dá sinais de que rejeita um sistema público de comunicação que se paute pelo interesse coletivo. Ao atropelar decisões do Conselho Curador, instância decisória representativa da sociedade e do Estado, afirma seu descompromisso com a diversidade de temas e a pluralidade de vozes, que não se encontram na televisão privada.

Para o Conselho Curador e a Ouvidoria da EBC, e para o movimento pela democratização da comunicação, os novos sinais transmitem a intenção de enfraquecer o sistema público de radiodifusão e, neste projeto, acabar com a TV Brasil como emissora pública.

Entendem que, ao contrário, a EBC já estava a precisar de mais independência financeira e de mais autonomia que a fortaleça diante de ameaças de quaisquer governos. E, penso eu, de uma mobilização social que a faça ser mais conhecida e desejada pelos seus verdadeiros donos, os brasileiros

Fonte: Blog do Miro
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Não vejo a hora dos zumbis chegarem

2016-04-17 13:19:04
Hernani Dimantas



Este é um momento de reflexão. Essa crise politica no br é um retrocesso muito grande para quem imaginou que a internet com suas redes sociais podia realmente mudar a trajetória da humanidade.

Em primeiro lugar, acho que estamos em perigo. Além das possibilidades reais de uma censura na Internet que acontece em dois flancos, ou seja, pela criminalização das ações dos internautas e pela supertarifação da banda larga. Com essa perspectiva é provável que a luz no final do túnel fique bem tênue.

O marketing na internet virou um jogo chato. Posts diários para manter uma conversa forçada com seus iguais. A Camêra de Eco é o efeito que melhor se reproduz em rede. Falamos com pessoas que são iguais e não experimentamos a multiplicidade de vozes. O facebook não deixa que a conversa role solta. Eles querem é vender o impulsionamento fake das mensagens. E, isso faz da rede um simulacro capenga do massmedia. Para que a conversa entre as pessoas aconteça há de ampliar as trocas, os compartilhamentos da diversidade. A teoria do agendamento ainda perpetua nas camadas retrógradas da comunicação. Estamos numa pescaria em águas sem peixes.

Não existem pontes. Existe um firewall corporativo, institucional e partidarizado que expande as mentes suspeitas. É uma espécie de 'no pasaran' as avessas. É uma destruição de possibilidades de futuro. Pois, a única solução viável que se apresenta para a continuidade do ser humano na terra seria a ruptura por completo do sistema. Um sistema corrupto e corruptível que só vai piorar a condição humana.

Eu ainda creio que a jornada hacker, uma nova ética em andamento poderia colocar em pratos limpos a sociedade como um todo. Estamos abrindo os espaços de transparência. Não haveria essa crise moral no br (e no mundo) se não fosse a esperança das pessoas em buscar os vazamentos de informações fraudulentas. Wikileaks, Panama Papers são apenas ponta de iceberg. O grosso ainda está para ser revelado. E, sempre haverá alguém pra fuçar os dados. Não é a toa que no congresso de ladrões está querendo fechar a internet para garantir o silêncio dos inocentes.

Sei lá, não vejo a hora dos zumbis chegarem.


Fonte: NOVA ERA
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segunda-feira, 20 de junho de 2016

Vem aí a Fat Olimpíada

Caneta Desmanipuladora


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Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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RJ: servidores criticam calamidade pública. "Três bilhões para Olimpíada e nada para o trabalhador?"

Assembleia unificada nesta tarde define medidas contra decreto. Polícia Civil ameaça greve

O estado de calamidade pública decretado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro na última sexta-feira (17), a pouco mais de 40 dias da Olimpíada na cidade, recebeu críticas dos servidores públicos do estado, que estão com salários atrasados e enfrentando graves dificuldades com condições precárias de trabalho já há alguns meses. Os servidores vão se reunir nesta segunda-feira (20) à tarde, em assembléia do Movimento Unificado dos Servidores Públicos do Estado (Muspe), para definir medidas contra o decreto, que tem sua constitucionalidade e intenções questionadas. O decreto destaca que "a crise vem impedindo o Estado do Rio de Janeiro de honrar com seus compromissos para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016." Com este decreto, o Rio poderá receber cerca de R$ 3 bilhões da União.

“A constitucionalidade está sendo questionada por juristas. É um absurdo esse decreto quando não há nenhum desastre natural ocorrendo”, disse Marta Moraes, coordenadora geral do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ (Sepe). Além disso, Marta reforça a questão das reivindicações dos professores, que só receberam metade do salário neste mês e trabalham em escolas em péssimas condições. "Enquanto isso, há secretários ganhando fortunas e os poderes legislativo e judiciário, com mordomias. Se essa verba vier em função do decreto e da Olimpíada, tem que ser usada para pagar funcionários e aposentados”, reforçou Marta.

Da mesma forma, Alzimar Andrade, coordenador geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do RJ (SindJustiça), reage negativamente a esse pacote: “Ele é contra os servidores e contra os funcionários do estado. O objetivo disso é mais dinheiro para as Olimpíadas. Três bilhões e nada para servidor, só para linha 4 do metrô. Totalmente irregular”, disparou.









Jorge Darze, presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, reforça as críticas ao decreto e à destinação da verba: “O empréstimo que o governo federal está fazendo para o Rio está sendo feito para as olimpíadas. O decreto do governador deixa certo que a prioridade é a Olimpíada, não o povo”, queixou-se.

Darze enfatiza a questão da real necessidade dessa medida, uma vez que, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, o governo do estado não poderia pedir mais um empréstimo, a não ser com um decreto de estado de calamidade pública: “Esse empréstimo é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas o decreto de calamidade publica passa a permiti-lo. Além do que, quando você declara calamidade, você autoriza o poder público a comprar e contratar em caráter emergencial. E essa possibilidade de contratação abre brechas para irregularidades. Isso tudo é para proteger o governo, e não a população. Não estamos vivendo calamidade que possa justificar essas medidas extremas.”

No setor da segurança pública, já há indícios de greve. Em nota enviada ao Jornal do Brasil,o Sindicato da Polícia Civil do RJ anuncia que fará uma assembléia no dia 12 de julho com indicativo de greve pelo pagamento integral e respeito ao calendário de pagamento combinado.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Deus e o Diabo na terra da manipulação

Quase 1000 capas, 30 anos perseguindo e difamando, e não conseguiram provar o quê Lula roubou. 

Fonte: CARTA  MAIOR
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Delegado que processou Auler usou truques para enganar juízes

moscardi
Desde o início a gente avisou aqui que era “furada” tentar intimidar o repórter Marcelo Auler.
E pior, intimidar com truques que a um consagrado repórter como ele jamais vão enganar é mais que correr o risco: é a certeza de que sera acabará ficando nu na praça.
Foi o que aconteceu com o delegado Maurício Moscardi, da Polícia Federal, que acionou o repórter por supostos “danos morais” e levou a justiça a decretar a censura a seu blog.
Moscardi, com intervalo de poucas horas, entrou com a mesma ação em dois juizados.
No dia 13 de abril, às às 21h08min., entrou com a ação de indenização por danos morais contra Auler no 11° Juizado Especial Cível de Curitiba, fórum central. No dia seguinte, fez o mesmo no Juizado Especial Cível de Santa Felicidade (bairro de Curitiba). E pediu em ambas sigilo de Justiça, alegando risco de vida – sabe-se lá porque.
Uma das juízas caiu na lábia do delegado e concedeu. A outra, recusou, por óbvio.
No dia 3 de maio, a juíza que ainda dava seguimento ao processo indeferiu o pedido liminar de Moscardi para censurar o blog.
O que fez ele? No mesmo dia 3, entrou com uma terceira ação, no fórum central, onde, finalmente, conseguiu a decisão absurda que, quase um mês depois, foi derrubada por um erro material: o comprovante de endereço juntado não correspondia ao declarado na petição.
O delegado talvez não saiba que Marcelo Auler já desmontou tramas muito, mas muito mais complexas que esta.
Expôs a justiça paranaense a uma onda de protestos pela restauração da censur a levando a erro três juízes.
Agora, será processado  por litigância de má-fé, algo que infelizmente deveria ser mais comum na Justiça brasileira.
Leia toda a história no blog do Auler e vejam como armaram em cima do cara errado.
 Fonte: TIJOLAÇO
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O ateísmo de Jesus na vida política brasileira


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Por Eder Casagrande, colunista de religião do Cafezinho
É próprio do discurso conservador recorrer a Deus com o intuito de validar suas ideias diante do eleitorado.
Supostamente contra o poder celestial sobra pouco espaço pra contestação, e é aí que mora a artimanha. Essa tentativa de sugestionar ao eleitor a que se aceite propostas de ordem duvidosa sem nenhum questionamento, às vezes claramente insanas na perspectiva de quem olha de fora, muito se aproxima da técnica usada por pastores neopentecostais quando querem “ofertas” gordas, no dinheiro ou no cartão!
Os pastores e suas coletas. Os políticos e seus votos. Os pastores-políticos e seus dinheiros e poderes.
Lideranças evangélicas agem com carisma nas comunidades onde pastoreiam, o que viabiliza a construção de relacionamentos baseados no afeto e confiança e que são sedimentados através das ações sociais para com os mais pobres. Adicione a essa receita o conforto psicológico e emocional proporcionado pelo acolhimento e pela noção de pertencimento que uma organização (religiosa ou não) é capaz de promover. Também, é claro, o alívio espiritual para os gemidos da existência, renovado a cada culto. E pra coroar esse processo de construção psicossocial, há o reconhecimento da figura do pastor como uma referência ética ante os diferentes aspectos da vida.
Acontece que o tipo de subjetividade que esse arranjo constrói pode acomodar perfeitamente o discurso conservador. Não apenas pelos elementos citados, mas sobretudo pela disseminação do medo – respaldado pela ignorância – na mentalidade dos fiéis e seu uso frequente como moeda de troca, numa relação de poder que o induz a barganhar os favores de Deus abrindo mão de sua identidade e dinheiro. Quanto maior o medo, maior a submissão. Quanto mais submissão, maior aceitação a figuras que se colocam como paladinos da moral e dos bons costumes. Um dos motivos que explicam a simpatia por malafaias e bolsonaros. Não à toa se assemelharem na forma odiosa, taxativa, retrógrada e preconceituosa em seus discursos.
Por outro lado, basta adotar uma postura crítica em relação ao arranjo conservador pra ser taxado de “satanista devorador de criancinhas”, “petralha”, “comunista”, “bolivariano”, “esquerdista”, e ter seu pensamento deslegitimado imediatamente. Rótulo nem um pouco sofisticado, mas que se mostrou vivificado desde que a direita soltou a franga.
Vale dizer, que do ponto de vista da conscientização política visando transformação social, as ações sociais das organizações evangélicas têm muitas limitações, mas se mostram inteiramente capazes de disputar o coração e mente do eleitor-fiel diante da assistência oferecida pelo Estado ou aquela feita pela esquerda organizada. Resta à Dona Maria, com sua solidão e velhice, recorrer a quem está perto pra atender suas necessidades corriqueiras, seja a cesta básica do mês ou a companhia pra ir ao médico. O Estado e os movimentos sociais parecem não conhecê-la pelo nome, assim como não são conhecidos, mas o pastor sim.
Assim, a simbiose entre eleitor-fiel e seu líder espiritual aspirante a sumo sacerdote, e o acúmulo de capital proveniente do dízimo e da isenção fiscal das igrejas, além do financiamento empresarial de campanha, vigente até as eleições passadas, chocou o ovo da serpente. A numerosa bancada evangélica, escancaradamente conservadora, é autora de propostas como o Estatuto da Família (PL 6.583/2013) que define como família apenas “entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher, por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes”, em outras palavras, implica na proibição da união estável entre pessoas do mesmo sexo e os direitos adquiridos daí, como a adoção, por exemplo. São contra a legalização do aborto (mesmo nos casos de estupro comprovado), a favor da redução da maioridade penal e contra a regulação da mídia. E a lista segue…
As inclinações dos evangélicos na política brasileira estão bem claras. Ninguém desconfia de seu amor por dinheiro, controle e poder. Mas eles são cínicos. Em nome de “deus” e da “família tradicional brasileira”, 93% da bancada votaram a favor do impeachment. O circo da votação na Câmara foi acompanhado de referências bíblicas como “feliz é a nação cujo deus é o senhor”, “ao reino de Israel”, e a que mais sintetiza o momento, “que deus tenha misericórdia dessa nação”, dita por Eduardo Cunha. Todas acompanhadas de um efusivo SIM favorável ao impedimento.
Para esse deus-mercado, em que a Frente Parlamentar Evangélica ergue altares nas igrejas e no congresso, o Jesus dos Evangelhos – aquele que chicoteou mercadores no templo e que criticou duramente às elites políticas do Estado teocrático israelense – é completamente ateu!
Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Truques, má fé, mentiras, manipulação, omissão, distorção, perseguição, diabo e deus.

Assim caminha o golpe; nas instituições, na velha mídia.

Em nome de Deus, da família e dos bons e recatados costumes do lar.

A obsessão da vez , para os golpistas, é impor censura aos blogues e sites independentes, que os golpistas chamam de petistas ou ateus.

Nada de jornalismo crítico. Opiniões e conteúdos divergentes ao pensamento único golpista, são imediatamente desqualificados pois tratam-se de ofensas ao Deus Mercado, essa entidade extracorpórea, que deve ser sempre adorada e que está presente na vida de todos os seres mortais.

Brasil e o golpe Fat Family

Souza Aguiar: é a medellinização do Brasil!

Para os americanos consumirem cocaína, numa boa
publicado 20/06/2016
fat family
Vamos nessa, Cerra! Rumo ao Norte!
É uma notícia espantosa:

Troca de tiros deixa dois mortos no Complexo do Alemão

Vinte e cinco homens armados de fuzis e granadas invadiram o maior hospital de emergência da América do Sul, no centro do Rio, e resgataram o traficante Fat Family que, ferido, algemado a uma cama, tratava-se em enfermaria do sexto andar.

No mesmo hospital que servirá de apoio ao Maracanã, nas Olimpíadas.

Um morto e dois feridos.

E o Governador Dornelles, do PP, ambos incursos na Lava Jato, decreta “estado de calamidade”do Rio, para salvar as Olimpíadas!

Num bairro de Salvador, amiga navegante recebeu essa mensagem desesperada:

- Um tiroteio aqui na frente de casa. Um monte de polícia...

Tratava-se de uma disputa entre grupos rivais no tráfico da droga.

Com a incorporação do Brasil ao território do interesse nacional americano – como quer o preferido da OAS, o Padim Pade Cerra - o Brasil, como toda a América do Sul, se tornará pouco a pouco, uma vasta Colômbia.

Será ocupada pelos Estados Unidos, como foi a Colômbia, para “erradicar” a cocaína.

E incorporada ao Grande Império.

Como o México, ponto de passagem obrigatória da droga, e Porto Rico, que os fundos de investimento americanos levaram à falência.

Exatamente na hora em que o Grande Império se torna um Médio Império, em decadência suave e irreversível.

O Cerra quer tomar o bonde da História… da História Antiga!

E à América do Sul caberá produzir a cocaína que os americanos consomem – irrestritamente, numa boa!

Com um presidente propineiro, um “Governo” corrupto e uma Polícia Federal (sic) desmoralizada, a medellinização do Brasil caminha aceleradamente.

Como diz delegada amiga navegante: o Brasil não tem Polícia nem Judiciário para combater o tráfico.

E não tem polícia estadual nem federal…

Nem Judiciário em qualquer instância.

E viva os Estados Unidos do Brasil!
Fonte: CONVERSA AFIADA
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'TeleSur': novo secretário de futebol do Brasil é envolvido no maior escândalo de cocaína do país
O ex-deputado tem nome ligado a apreensão de 445kg de cocaína no ano de 2013

Matéria publicada neste domingo pela TeleSur fala sobre o ex-deputado estadual Gustavo Perrella, que foi nomeado neste final de semana como novo Secretário Nacional deFutebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério dos Esportes. A escolha foi anunciada por Leonardo Picciani, atual ministro da pasta.

Segundo a reportagem, Perrella é conhecido em todo o país por ser filho do ex-presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, e também por ter seu nome ligado a apreensão de 445kg de cocaína no ano de 2013.

Telesur Brazil's New Soccer Chief Linked to Major Cocaine Scandal

Na ocasião, um piloto de helicóptero foi detido em flagrante. A aeronave estava no nome da família Perrella, e o homem detido trabalhava no gabinete do novo secretário.
A escolha foi anunciada por Leonardo Picciani, atual ministro da pasta, causou polêmica.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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É chocante e impressiona.

Vinte e cinco homens fortemente armados invadem um hospital público, na região central da cidade olímpica do Rio de Janeiro, e resgatam um traficante ferido que atende pelo nome de Fat Family.

Uma operação ousada e gorda que demonstra a falência de nossas instituições.

E o cidadão comum, de bem, honesto, como é que fica ?

Quem irá protegê-lo de todas as formas e modalidades de arbítrio e violência, que hoje marcam a imagem do Brasil ?

O resgate de Fat Family e o golpe de estado em curso no país, são duas faces de uma mesma moeda. Violência explícita, absurda, e desprezo total pelos valores democráticos e civilizatórios. Bandidos, apesar das aparências, que se retroalimentam na hierarquia do crime.

Tudo a ver. Tudo em nome dos ideais plutocráticos.

O Brasil do golpe é uma grande família, com várias ramificações, ao estilo de grandes e poderosas organizações criminosas

sábado, 18 de junho de 2016

Semiótica


A semiótica do golpe


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Análise Diária de Conjuntura - 17/06/2016
Hoje foi um dia de manchetes demolidoras para o governo Temer, mas não se iludam. A mídia brasileira voltou a ser profundamente chapa-branca e saberá dosar de maneira muito inteligente os escândalos, de maneira a não matar o paciente. A mídia morde fundo, até porque ela sabe que seu poder de arrancar dinheiro dos governos deriva de seu poder de letalidade. No caso do governo Temer, ela morde mas não tira pedaço. No máximo, derruba um ministro, outro aqui, mas não há aquele clima de guerra de fim de mundo. Seus colunistas não repetem, como fizeram com Lula e Dilma durante quase todo o tempo, que "o governo acabou".
Um dos fatores mais importantes dessa derrota política diária que os governos do PT experimentavam na mídia era a total falta de compreensão sobre o que seja semiótica.
Um exemplo. A página Caneta Desmanipuladora, que faz análises desenhadas, comentou uma manchete no site do Jornal Nacional sobre as delações de Sergio Machado.
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Comentário da Caneta:
Que? Qual o objetivo dessa manchete? Estamos incrédulos aqui... isso é inacreditável!
Nesta delação:
Renan Calheiros foi citado 106 vezes,
Sarney 52 vezes,
Aécio 40 vezes,
Temer 24 vezes
Nenhum desses nomes foi citado na manchete. Nem na chamada, nem no lead!
E a Dilma, o que tem a ver com isso?
Isso é semiótica! Você dá a informação, efetivamente, sobre a denúncia, mas a quantidade de mensagens subliminares enviadas faz com que, na mente do leitor, os efeitos sejam... especiais.
A semiótica se popularizou relativamente com Umberto Eco, mas a esquerda brasileira parece nunca ter se interessado pelo único assunto que poderia ter lhe salvado.
Sim, porque semiótica, em política, é uma arma, a principal arma, a única arma. Semiótica embute o uso de todos os signos: escrita, som, imagem, etc.
A semiótica de Lula era melhor do que Dilma por vários fatos: em primeiro lugar, o próprio Lula. Um político moderno precisa ser um ator. Há inclusive um livrinho do Arthur Miller, o famoso escritor e dramaturgo americano, publicado em 2001, intitulado On Politics and the Art of Acting, A Política e a Arte de Atuar.
Lula foi um ator. Dilma, não.
Por outro lado, após o golpe, Dilma passou a encarnar um conjunto de signos positivos, de resistência democrática, de vítima de uma conspiração que, efetivamente, aconteceu. A semiótica da presidenta melhorou muito, após o golpe, mas não sei se isso será suficiente para revertê-lo.
A principal dificuldade de se fazer uma análise está no fato de que raramente as forças políticas em disputa podem se dar ao luxo de planejar o passo seguinte. E isso porque há um elemento fundamental para se entender a dinâmica de qualquer processo político: os pequenos incidente e o acaso . Tocqueville, em Souvenirs, aborda a importância dos "acidentes secundários" que agem, contudo, sobre uma atmosfera fecundada pelas grandes causas.
É assim, creio eu, que se desenvolvem todas as crises políticas, inclusive a que estamos vivendo. Há conspirações, efetivamente, há interesses poderosos em jogo, inclusive geopolíticos, mas há também o caos, a sucessão de pequenos incidentes, provocados por um ambiente fortemente instável.
Fonte: O CAFEZINHO
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Forza Azzurra


Papa confessa torcida pela Itália na Eurocopa

Francisco disse esperar que os azzurri não voltem "derrotado

Admirador confesso de futebol, o papa Francisco expressou neste sábado (18) sua torcida pela Itália na Eurocopa de 2016, que acontece na França.

Após uma audiência no Vaticano, o Pontífice argentino cumprimentou alguns peregrinos de Florença, incluindo dom Massimiliano Gabbricci, assistente espiritual da Fiorentina e da seleção italiana, cujo centro de treinamento fica na capital toscana.

Ao religioso, Jorge Bergoglio reafirmou sua bênção aos atletas da Azzurra, depois voltou atrás e disse: "Agora para que não voltem derrotados". O diálogo foi presenciado por membros da Diocese de Florença, que relataram o episódio à ANSA.

"Telefonei aos azzurri e contei que viria a Roma ver o Papa.

Hoje levei ao Pontífice os seus cumprimentos. O Papa devolveu as saudações, assegurou sua bênção e fez algumas brincadeiras", declarou Gabbricci. O assessor espiritual não está acompanhando a seleção na França devido a compromissos pastorais, mas deve se juntar à delegação para as oitavas de final.

A Itália já está classificada para a próxima fase da Euro, após ter vencido suas duas partidas na competição, primeiro contra a Bélgica por 2 a 0 e depois contra a Suécia por 1 a 0. Por sua vez, o Pontífice é torcedor do San Lorenzo de Almagro, um dos clubes mais tradicionais da Argentina.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Também estou na torcida.
Espero que a Squadra Azzurra conquiste o título da Euro 2016.

Forza Azzurra