segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

SwissLeaks - O escândalo do banco criminoso que ajuda criminosos

Filial suíça do banco britânico HSBC escondeu US$ 7 bilhões em dinheiro frio de 8,7 mil milionários brasileiros, que descarregaram ali recursos de sonegação, caixa dois e corrupção.
O valor é praticamente o dobro do que se imagina tenha sido o desvio investigado na Petrobras.

O HSBC prestou o mesmo serviço a traficantes internacionais.

Por que o ministro Joaquim Levy não divulga a lista dos 8,7 mil endinheirados brasileiros que depositaram US$ 7 bilhões em dinheiro frio no HSBC da suíça?
Se repatriado, o valor é muito próximo dos R$ 18 bi que Levy quer economizar às custas do seguro desemprego.

A cumplicidade entre o banco HSBC e a sonegação internacional foi descoberta graças ao especialista em informática, Hervé Falciani; o ítalo-francês criou um software que permite cruzar operações financeiras internacionais; chegou a uma lista de sonegadores inclui 130 mil nomes


Fonte: CARTA MAIOR
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HSBC ajudava em fraude fiscal de 'clientes vips'

Atores, atletas, reis e traficantes estão sendo investigados


Uma investigação sobre as transações bancárias da filial suíça do HSBC revelou que várias personalidades mundiais tiveram ajuda para cometer fraude fiscal. A denúncia publicada pelo jornal francês "Le Monde" afirma que esse foi um trabalho inédito e que envolve cifras milionárias.
O periódico mostrou que 180,6 bilhões de euros transitaram em Genebra nas contas de 100 mil clientes e de 20 mil empresas offshore entre os dias 9 de novembro de 2006 e 31 de março em 2007. O período corresponde àquele chamado de "lista Falcioni", o arquivo de informação francês que fornece ao Fisco os dados de milhões de evasores e que foi corrompido por hackers. Outros 5,7 milhões de euros foram dissimulados pelo HSBC em paraísos fiscais.

Os famosos que pertencem ao esquema, segunda a publicação, são o ator John Malkovich e Gad Elmaleh - marido de Charlotte, filha da princesa de Mônaco, Carolina - e o rei do Marrocos, Mohamed VI. Já o jornal italiano "La Repubblica" afirma que sete mil italianos estão envolvidos no esquema e cita outros famosos investigados: a modelo Elle MacPherson, o ator Christian Slater, o músico Phil Collins, a cantora Tina Turner, o estilista Valentino Garavani, o empresário Flávio Briatore e o piloto de Fórmula 1 Fernando Alonso.

Segundo os detalhes revelados pela imprensa internacional, a denúncia analisou dados os clientes com informações obtidas em Washington, Bruxelas, Genebra e Paris. O "Le Monde" destacou que entre os fraudadores estão também traficantes de armas e de drogas.

O HSBC Private Bank e as autoridades políticas e judiciárias suíças contestam desde o início essa investigação da Justiça francesa. De acordo com eles, esses dados estão sendo usados de maneira ilícita e são provenientes de um furto. (ANSA)


Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Moro, o HSBC é a maior lavanderia do mundo !


Nenhum jornal brasileiro co-patrocinou a investigação. Por que será ?​


De amigo navegante:

Olha isso aí! Foi o Le Monde que capit​a​n​e​ou a ​investigação.​
​ ​
A ​rede ​CBS ​de televisão ​vai dar também. Aparentemente, não tem nenhum jornal brasileiro, no consorcio da ​investigação​. Por que será?


HSBC FILES SHOW HOW SWISS BANK HELPED CLIENTS DODGE TAXES AND HIDE MILLIONS



HSBC’s Swiss banking arm helped wealthy customers dodge taxes and conceal millions of dollars of assets, doling out bundles of untraceable cash and advising clients on how to circumvent domestic tax authorities, according to a huge cache of leaked secret bank account files.

The files – obtained through an international collaboration of news outlets, including the Guardian, the French daily Le Monde, BBC Panorama and the Washington-based International Consortium of Investigative Journalists – reveal that HSBC’s Swiss private bank.

(…)


Em tempo:​

A reportagem mostra que o HSBC na Suíça:

- permitia que clientes sacassem toneladas de dinheiro em espécie, em moedas que não têm nenhuma serventia na Suíça;

- ​​era cúmplice em esconder depósitos de fontes ilícitas;

- abria conta de criminosos internacionais e empresários corruptos, no período de 2005 e 2007;

Esse é o maior vazamento da história do sistema bancário do mundo.

O hacker entrou em 30 mil contas e vasculhou o correspondente a US$ 120 bilhões.

A terra treme na Pauliceia Tucana !

Em tempo2: o Conversa Afiada recomenda também à turma do Dr Moro – aquela que toma depoimento do Barusco e divulga mais tarde, e mantém acesa a chama do jornal nacional – uma série de reportagens do New York Times.

As torres do sigilo.

O maior comprador de imóveis no mercado de Nova York, hoje, são empresas registradas em paraísos fiscais, sem identificação dos proprietários.

Quase 70% dos apartamentos no Hotel Plaza, por exemplo, na Quinta Avenida e no Central Park, depois de remodelado, pertencem a empresas com sede em paraísos fiscais.

O Dr Janot, como se sabe, mandou também uma equipe aos Estados Unidos para “apurar” os crimes da Lava Jato.

Que tal tocar umas campainhas no Plaza, Dr Janot ?

“Alô, quem fala ?” “Do you speak Portuguese ?”

Ou num outro prédio, um quarteirão acima, no Central Park South, incorporado pelo genial Donald Trump ?

Quem sabe o senhor não tem uma surpresinha ?

Fonte: CONVERSA AFIADA
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Tudo o que se comentava sobre o papel criminoso de instituições financeiras, como os bancos, agora se revela de forma clara com o vazamento da ajuda do HSBC  para fraude fiscal de seus clientes vips.

Ainda na lista de clientes que recebem ajuda estão grandes traficantes de armas e de drogas.

São os bancos, os mesmos em qualquer lugar do mundo, que também atuam aqui no Brasil e que no ano passado tiveram lucros exorbitantes.

Os bancos, que de certa forma, comandam o destino da economia no governo Dilma.

Na lista de clientes vips do HSBC existe um grande número de brasileiros, algo em torno de nove mil milionários, envolvidos em fraudes de sonegação que, por outro lado, devem estar empenhados em dar um golpe de estado no governo Dilma, e, como isso se apropriar  ainda mais das riquezas do país.

Como também já foi dito aqui no PAPIRO, por diversas vezes, o mundo é governado por organizações criminosas, terroristas, ladrões de alta periculosidade e outros delinquentes vips, todos travestidos de CEO's de grandes corporações, mesmo através de grandes corporações, conglomerados midiáticos, organizações terroristas e organizações do  crime organizado - narcotráfico, tráfico de armas, tráficos de pessoas , tráfico de órgãos e outros -

No momento em que estamos assistindo, aqui no Brasil,  os representantes do sistema financeiro mundial e da plutocracia  - toda a velha mídia brasileira e internacional, partidos de oposição à direita e setores do empresariado e do judiciário - em intensa campanha para retirar do Poder um governo legítimo e democraticamente eleito pelo voto , esse vazamento sobre o HSBC deve ser repercutido diariamente nos sites, blogues, portais e redes sociais, de maneira a ajudar a população no esclarecimento  dos interesses envolvidos e , também , para esclarecer , com fatos, quem são de fato os corruptos , sonegadores de impostos, criminosos de alta periculosidade  e ladrões, tanto pelo mundo, como, principalmente, aqui no Brasil.

A velha mídia, certamente, pode até noticiar o vazamento de clientes do HSBC, mas , com certeza, não dará o destaque ao assunto , mesmo porque , muitos  executivos da mídia nacional devem estar envolvidos  nas fraudes.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Uma ocupação permanente

Lula pede ao partido que denuncie manobras: “Critério da mídia é o da criminalização do PT”; leia a íntegra do discurso

publicado em 6 de fevereiro de 2015 às 21:34
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por Luiz Carlos Azenha
O ex-presidente Lula disse esta noite, na festa do aniversário de 35 anos do Partido dos Trabalhadores, comemorado em Belo Horizonte, que o critério da mídia para a cobertura da Operação Lava Jato é o da “criminalização do PT”.
Segundo ele, “estamos assistindo a um filme com final conhecido”: acusações sem provas, falta de contraditório e julgamento pela imprensa. O ex-presidente não fez menção ao escândalo do mensalão.
Lula disse que não existe uma única acusação provada contra o partido até agora na Operação Lava Jato. Para ele, o que se pretende é condenar o PT por doações obtidas legalmente.
Lula se disse indignado com a condução coercitiva do tesoureiro do PT para depor à Polícia Federal, afirmando que João Vaccari Neto teria comparecido se tivesse sido intimado.
Segundo Lula, a mídia está construindo uma versão, uma narrativa que criminaliza o PT, com o vazamento seletivo dos fatos.
Referindo-se à oposição como antinacional e excludente, o ex-presidente disse que “foi o governo deles que tentou destruir a Petrobras”.
Lembrou também que “eles nunca investigaram nada, varreram tudo para debaixo do tapete”.
Para Lula, foi a quarta derrota consecutiva “que despertou os mais baixos instintos dos nossos adversários”.
O ex-presidente afirmou que “eles não querem esperar por outra derrota”, por isso “investem na crise, apostam no caos”.
Para Lula, “cabe ao PT denunciar essas manobras”.

Abaixo, a íntegra do discurso, publicada no site do Instituto Lula:

Companheiros e companheiras,
No dia 10 de fevereiro de 1980, algumas centenas de brasileiros e de brasileiras começaram a escrever uma das mais belas páginas da história política do nosso País.
Naquele dia, companheiros vindos de todas as regiões, trabalhadores da cidade e do campo, intelectuais, estudantes, religiosos, militantes de esquerda, militantes sociais, nos reunimos para debater e aprovar o Manifesto de Fundação do Partido dos Trabalhadores.
Era um tempo em que lutávamos por Democracia, enfrentando uma repressão que recaía de forma especialmente dura sobre os trabalhadores e nossos aliados. Um tempo em que estávamos conquistando, na prática e no aprendizado das lutas cotidianas, o direito de livre organização sindical e política da classe trabalhadora.
Nesse ambiente de lutas, com os pés firmes no chão e grandes sonhos na cabeça, nasceu o PT.
Quero recordar as primeiras palavras do nosso Manifesto de 1980:
“O Partido dos Trabalhadores surge da necessidade sentida por milhões de brasileiros de intervir na vida social e política do país para transformá-la.
A mais importante lição que o trabalhador brasileiro aprendeu em suas lutas é a de que a democracia é uma conquista que, finalmente, ou se constrói pelas suas mãos ou não virá. (…)
As grandes maiorias que constroem a riqueza da nação querem falar por si próprias. Não esperam mais que a conquista de seus interesses econômicos, sociais e políticos venha das elites dominantes. (…)
O PT nasce da decisão dos explorados de lutar contra um sistema econômico e político que não pode resolver os seus problemas, pois só existe para beneficiar uma minoria de privilegiados.”
É importante recordar essas palavras, 35 anos e muitas lutas depois, para fixar duas características essenciais do nosso partido:
O PT nasceu para mudar.
O PT nasceu para ser diferente.
É isso que explica a nossa trajetória desde a fundação, por um punhado de idealistas comprometidos com as causas populares, até os dias de hoje, quando estamos governando este País que se tornou uma das maiores democracias e uma das maiores economias do mundo.
Quantos partidos políticos chegaram aos 35 anos de existência com uma história de lutas e conquistas tão rica como a do Partido dos Trabalhadores?
E quantos partidos no Brasil, tendo conquistado o governo, conseguiram transformar de maneira tão intensa a realidade social, econômica e política em nosso País? Certamente, nenhum como o PT.
Podemos falar com muito orgulho do nosso partido, porque fizemos e continuamos fazendo História neste País.
Companheiros e companheiras,
É muito comum hoje em dia as pessoas falarem em “nova política”, como se estivessem anunciando a invenção da roda.
Por isso, quero lembrar outra passagem do nosso Manifesto de fundação:
“O PT quer atuar não apenas nos momentos das eleições, mas, principalmente, no dia-a-dia de todos os trabalhadores, pois só assim será possível construir uma nova forma de democracia, cujas raízes estejam nas organizações de base da sociedade e cujas decisões sejam tomadas pelas maiorias.”
Quem foi capaz de construir um partido de baixo para cima, organizando núcleos nas fábricas, nos bairros e nas escolas, sabe muito bem o que foi fazer uma nova política nesse País.
Desde a primeira prefeitura que elegemos, o PT introduziu uma nova forma de governar, com a participação direta da população nas decisões.
O PT criou o Orçamento Participativo e abriu novos caminhos para a Democracia, por meio dos conselhos e das conferências para debater e efetivar políticas públicas.
A sociedade apropriou-se dessas práticas, aprendeu e cresceu com elas, qualificando sua relação com o poder público em todos os níveis.
Nova política foi combinar a atuação dos nossos deputados e vereadores com a presença nas ruas, nas greves e nas lutas populares.
O PT participou da organização de movimentos sociais autônomos, que dinamizaram a Democracia e o processo político em nosso País.
Estivemos na linha de frente do movimento pelas Diretas-Já e pela plena redemocratização do País. Levamos à Assembleia Constituinte as propostas mais avançadas do campo popular e democrático.
Elegemos prefeitos em grandes cidades, elegemos governadores, aprendemos a construir alianças, ampliando o diálogo com os diversos setores da sociedade.
Disputamos três eleições presidenciais antes de alcançar a primeira vitória, acumulando ensinamentos e ampliando nossa articulação social em cada processo eleitoral.
Foi a prática coerente dessa nova política, nas instituições e nas ruas, que consolidou o caminho para a vitória eleitoral de 2002, quando o País escolheu o PT para liderar as mudanças.
Nova política foi acabar com a fome neste País.
Foi garantir uma renda básica, um patamar de dignidade e cidadania para cada brasileiro, por meio do Bolsa Família e do Brasil Sem Miséria.
Estes poucos, mas significativos, exemplos honram a memória daqueles que viram na criação do PT a oportunidade histórica do povo brasileiro para tomar o destino em suas mãos.
Companheiros da qualidade de Sérgio Buarque de Holanda, Apolônio de Carvalho, Mário Pedrosa, Lélia Abramo, Henfil, Helena Grecco, Luiz Gushiken, Marcelo Déda e tantos outros que sonharam conosco desde o início da jornada.
O PT é motivo de orgulho para cada militante, das primeiras e das novas gerações.
Cada um de nós pode andar de cabeça erguida e afirmar: nós contribuímos para mudar este País.
Participamos diretamente da maior transformação política, social e econômica da história do Brasil.
Caminhamos junto com o povo brasileiro para uma nova era de desenvolvimento e inclusão social.
A história do PT é nosso maior patrimônio, e essa história ninguém pode nos tirar.
Companheiros e companheiras,
Há pouco mais de 12 anos o PT começou a enfrentar seu maior desafio – que era também seu destino de partido nascido para mudar.
Governar o Brasil, com as complexidades de um país historicamente marcado pela desigualdade, foi a missão que a sociedade nos confiou, em um voto carregado de esperança.
A direção a seguir estava apontada, mais uma vez, em nosso Manifesto fundador, onde ele diz:
“O PT pretende chegar ao governo e à direção do Estado para realizar uma política democrática, do ponto de vista dos trabalhadores, tanto no plano econômico quanto no plano social.”
Seguimos essa orientação desde o primeiro dia de governo. Houve medidas duras, para corrigir os muitos problemas que herdamos. Houve medidas amargas, quando foi necessário para garantir os avanços. Foi preciso reavaliar expectativas para lidar corretamente com a realidade do País e as responsabilidades de governo.
Mas nunca deixou de haver diálogo democrático com todos os setores. Nunca um governo se abriu tanto às propostas e reivindicações da sociedade.
E nunca – jamais – traímos o compromisso com as camadas mais amplas da população, as que sempre foram relegadas no curso da História.
Nesses 12 anos o povo brasileiro participou conosco do mais amplo processo de inclusão social desse País, no mais duradouro período de crescimento econômico com estabilidade.
Nós temos de nos orgulhar de um governo que tirou 36 milhões de pessoas da extrema pobreza, que criou mais de 21 milhões de empregos com carteira assinada, que conseguiu incluir mais de 40 milhões na classe média.
Temos de nos orgulhar de um governo em que o salário mínimo cresceu 74% em termos reais, em que a renda das famílias mais pobres cresceu mais de 60%.
De um governo que herdou um desemprego de 12,5% e reduziu esse índice a 4,8% em 2014, o menor desemprego de todos os tempos.
Temos de nos orgulhar de um governo em que o país dobrou a produção agrícola, garantiu comida farta na mesa do trabalhador e tornou-se um dos maiores exportadores mundiais de alimentos.
Um governo que abriu as portas da universidade para os filhos dos trabalhadores, para os negros, para os que jamais tiveram essa oportunidade.
Esses 12 anos de grandes mudanças marcarão para sempre a história do Brasil.
Mas não podemos nos acomodar. Temos de compreender que foram os primeiros passos de uma jornada que vai nos levar muito longe; que é preciso avançar para consolidar as conquistas.
Companheiros e companheiras,
O PT acaba de conquistar o quarto mandato consecutivo na Presidência da República.
Foi talvez a mais difícil campanha eleitoral que já enfrentamos. Certamente, a mais suja; aquela em que nossos adversários utilizaram as piores armas para tentar nos derrotar. Tentaram fraudar a vontade política da maioria, usando todos os seus recursos de comunicação para manipular, distorcer, falsear e até inventar episódios contra nosso partido, nosso governo e nossa candidata.
A quarta derrota eleitoral consecutiva despertou os mais baixos instintos dos nossos adversários.
Tiveram a ousadia de pedir recontagem dos votos, como se o Brasil ainda fosse aquela república das eleições a bico de pena.
Tentaram impugnar a prestação de contas da campanha e barrar a diplomação da presidenta.
Tentaram criar um ambiente de inconformismo com o resultado que se recusam a aceitar democraticamente.
Vencemos; o Brasil venceu mais uma vez, mas a luta não acabou.
Nossos adversários não podem dizer qual é o seu projeto; porque é antinacional, contrário ao desenvolvimento, é um projeto que exclui milhões de pessoas do processo econômico e social.
Eles só podem atacar o PT e o nosso governo com as armas da irracionalidade e do ódio.
Não têm, nunca tiveram, autoridade para falar em nome da ética, mas é nesse campo que tentam desesperadamente nos atingir. Eles, que jamais investigaram a fundo uma denúncia de corrupção. Eles, que varriam escândalos para debaixo do tapete. Eles, que alienaram o patrimônio da Nação “no limite da irresponsabilidade”.
Foi o governo do PT que acabou com a impunidade que eles cultivaram por tanto tempo. Nenhum outro governo fez mais para combater a corrupção nesse País, conforme a presidenta Dilma deixou claro na campanha eleitoral.
Mas vejam o que está ocorrendo em torno da Petrobrás. Desde o início da campanha eleitoral, nossos adversários manipulam uma investigação institucional, com o objetivo de criminalizar o PT.
Esta investigação, como todas as outras iniciadas em nosso governo, deve ser levada até o fim, esclarecendo os fatos, apontando os responsáveis e levando seja quem fora a julgamento. É isso que a sociedade espera e é isso que vem ocorrendo nos governos do PT – ao contrário do que ocorria no tempo deles.
Mas estamos assistindo a repetição de um filme com final conhecido. Pessoas são acusadas, por meio da imprensa, com base em vazamentos seletivos de uma investigação à qual somente alguns têm acesso. Não há contraditório, não há direito de defesa. E quando o caso chegar às instâncias finais da Justiça, o pré-julgamento já foi feito pela imprensa, os condenados já foram escolhidos e bastará apenas executar a sentença.
Nossos adversários não se incomodam que essa campanha já tenha causado enormes prejuízos à Petrobrás e ao País. O que eles querem é paralisar o governo e desgastar o PT, a qualquer custo.
Mais uma vez eles falharam na tentativa de voltar ao poder pelo voto. Ao que tudo indica, não querem mais esperar outra derrota: partem claramente para a desestabilização, investem na crise, apostam no caos. Na falta de votos, buscam atalhos para o poder, manipulando a opinião pública e constrangendo as instituições.
Eles vão prestar contas à História sobre a maneira antidemocrática como vêm agindo.
Cabe ao PT denunciar essas manobras com firmeza. Repelir a mentira, esclarecer a sociedade, agir de acordo com a gravidade da situação.
A verdade é que foi o governo deles que tentou destruir a Petrobrás. E foi o nosso governo que a resgatou, retomou os investimentos que levaram à descoberta do Pré-Sal e fizeram da Petrobrás a maior produtora mundial de petróleo entre as empresas de capital aberto.
A verdade – e isso está nos autos da investigação, mas não está nos jornais nem na TV – é que havia corrupção nos contratos que a Petrobrás assinou com empresas estrangeiras no tempo deles. E isso nunca foi investigado.
A verdade é que, apesar de todo o alarido, não há nenhuma prova contra o PT nesse processo, nenhuma doação ilegal, nenhum desvio para o partido. Nada!
E se algo de concreto vier a ser encontrado, se alguém tiver traído a nossa confiança, que seja julgado e punido, dentro da lei, porque o PT, ao contrário dos nossos adversários, não compactua com a impunidade.
Companheiros e companheiras,
O resultado eleitoral nos obriga também a uma reflexão sincera sobre as dificuldades do PT para manter sua sintonia histórica com os anseios da sociedade brasileira. Não é possível ignorar esse desgaste.
Não e verdade que o PT tenha se transformado num partido pior do que os outros, mais fisiológico ou mais sujeito aos desvios.
O verdadeiro problema do PT é que ele se tornou um partido igual aos outros.
Deixou de ser um partido das bases para se tornar um partido de gabinetes.
A estrutura à disposição de um deputado é maior do que a de um diretório estadual do partido.
A estrutura dos cargos de governo, também.
Ao longo do tempo, isso alterou a vida interna do partido. Há muito mais preocupação em vencer eleições, em manter e reproduzir mandatos, do que em vitalizar o partido.
As direções, tanto as regionais quanto a nacional, ficaram prisioneiras dessa lógica. Tornaram-se burocráticas, pouco representativas da nossa base social, ou então apresentam uma representação meramente artificial de setores sociais.
Militantes e dirigentes tornam-se profissionais da política e dos governos.
Falando francamente: muitos de nós estão mais preocupados em manter – e se manter – nessas estruturas de poder do que em fazer a militância partidária que estava na origem do PT.
Essa é a origem de vícios como a militância paga, a disputa por cargos em gabinetes, o investimento de grandes recursos em campanhas eleitorais, enfim: vícios que nós sempre criticamos na política tradicional.
É nesse ambiente que alguns, individualmente, cometem desvios que nos envergonham diante da sociedade e perante a história do PT.
É dessa forma que o exercício do poder, ao invés de fortalecer, acaba fragilizando um partido.
Não é fenômeno é inédito. Aconteceu historicamente com grandes partidos populares ao redor do mundo. Mas penso que esse processo chegou ao limite no PT.
Não podemos esquecer que o PT, como já disse, nasceu para ser diferente.
Resgatar esse espírito é o nosso grande desafio nesse momento.
Não se trata de propor, ingenuamente, a volta a um passado que não existe mais. O País mudou nesses 35 anos. Mudou graças ao PT, não aos que nos criticam de fora. Mudou porque cumprimos os objetivos que levaram à criação do partido.
Hoje o País é outro, a realidade da classe trabalhadora é outra, a juventude é outra, as reivindicações e interesses da população estão em um novo patamar, assim como as demandas para a ampliação de direitos e da Democracia.
O PT precisa responder a essa nova realidade. Articular as demandas dos milhões de brasileiros que conquistaram emprego digno, que têm novas oportunidades, que aprenderam a usar a renda e o crédito para realizar sonhos antigos – e que têm, portanto, sonhos novos.
Precisa ouvir e dialogar com toda uma geração de brasileiros que ainda era criança quando o povo nos levou à Presidência da República. Uma geração que não conhece a nossa história e não vai conhecê-la se não tivermos a inciativa de contar a eles como era este País nos tempos da ditadura, como era este País no governo neoliberal dos nossos adversários.
Precisamos dialogar com as novas demandas democráticas, no plano dos direitos das pessoas, demandas que acompanham a evolução da sociedade e que não eram tão claras há 35 anos.
É necessário ter muita clareza das mudanças que ocorreram, para elaborar um novo pacto político com a sociedade brasileira, um pacto que atenda às exigências de hoje e que aponte para o futuro.
Não há respostas fáceis para essa questão. Temos de buscá-las em nossas raízes, porque se chegamos até aqui foi pelo que fizemos desde o começo da caminhada.
Não há dirigente ou liderança individual capaz de apontar o caminho. Não em um partido democrático de massas, como o PT sempre se propôs a ser.
O PT não é o seu presidente, não é sua direção, não é tal ou qual liderança. O PT são dois milhões de filiados, centenas de milhares de militantes. São os setores da sociedade que se consideram representados pelo partido, participam do debate político e têm sido decisivos nos embates eleitorais.
É aí que vamos encontrar a energia renovadora, para recriar o sonho original do PT.
Creio que esse é o debate que devemos fazer agora, quando iniciamos o processo de renovação da direção partidária.
Temos a oportunidade histórica de elaborar um novo Manifesto do PT, capaz de traduzir nossos compromissos para os dias de hoje e para os próximos 35 anos.
Isso exige humildade e coragem de cada um. Humildade para reconhecer o que é preciso mudar, e coragem para continuar mudando.
Temos a história ao nosso lado e o futuro diante de nós. O PT precisa estar, mais uma vez, à altura de suas origens, porta-voz da esperança, da democracia, da ética e da igualdade.
Muito obrigado.

Fonte: VIOMUNDO
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É importante que se explique exatamente o que está em jogo.

Tudo o que foi construído nos últimos doze anos de governo de PT , a oposição e a velha mídia querem tomar, destruir e entregar para empresas estrangeiras.

Querem criar um clima para dar um golpe de estado , tirar Dilma do governo e  destruir  Lula e o PT. 

O estado de Direito , se ainda não foi para o espaço, está na plataforma de lançamento.

A popularidade de todos os políticos despencou, sinal que as ruas podem voltar a gritar.

Teremos uma grande gritaria, festiva,  no carnaval, claro, porém o que virá depois é uma incógnita.

É hora, e não se pode adiar mais, de uma organização, de  uma grande frente de esquerda e de movimentos sociais, tomar as ruas do país para alertar a população sobre as operações em jogo e, também, para exigir o cumprimento da agenda vitoriosa nas urnas.

Uma ocupação permanente, pró ativa, que venha a desmascarar a estratégia da velha mídia.

Os entreguistas e o "Fim do Brasil"

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Já há alguns meses, e mais especialmente na época da campanha eleitoral, grassam na internet mensagens com o título genérico de “O Fim do Brasil”, defendendo a estapafúrdia tese de que a nação vai quebrar nos próximos meses, que o desemprego vai aumentar, que o país voltou, do ponto de vista macroeconômico, a 1994 etc. etc. – em discursos irracionais, superficiais, boçais e inexatos.
Na análise econômica, mais do que a onda de terrorismo antinacional em curso, amplamente disseminada pela boataria rasteira de botequim, o que interessa são os números e os fatos. Segundo dados do Banco Mundial, o PIB do Brasil passou, em 11 anos, de US$ 504 bilhões em 2002, para US$ 2,2 trilhões em 2013. Nosso Produto Interno Bruto cresceu, portanto, em dólares, mais de 400% em dez anos, performance ultrapassada por pouquíssimas nações do mundo.
 
Para se ter ideia, o México, tão “cantado e decantado” pelos adeptos do terrorismo antinacional, não chegou a duplicar de PIB no período, passando de US$ 741 bilhões em 2002 para US$ 1,2 trilhão em 2013; os Estados Unidos o fizeram em menos de 80%, de pouco mais de US$ 10 trilhões para quase US$ 18 trilhões.

Em pouco mais de uma década, passamos de 0,5% do tamanho da economia norte-americana para quase 15%. Devíamos US$ 40 bilhões ao FMI, e hoje temos mais de US$ 370 bilhões em reservas internacionais. Nossa dívida líquida pública, que era de 60% há 12 anos, está em 33%. A externa fechou em 21% do PIB, em 2013, quando ela era de 41,8% em 2002. E não adianta falar que a dívida interna aumentou para pagar que devíamos lá fora, porque, como vimos, a dívida líquida caiu, com relação ao PIB, quase 50% nos últimos anos.

Em valores nominais, as vendas nos supermercados cresceram quase 9% no ano passado, segundo a Abras, associação do setor, e as do varejo, em 4,7%. O comércio está vendendo pouco? O eletrônico – as pessoas preferem cada vez mais pesquisar o que irão comprar e receber suas mercadorias sem sair de casa – cresceu 22% no ano passado, para quase US$ 18 bilhões, ou mais de R$ 50 bilhões, e o país entrou na lista dos dez maiores mercados do mundo em vendas pela internet.

Segundo o Perfil de Endividamento das Famílias Brasileiras divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o ano de 2014 fechou com uma redução do percentual de famílias endividadas na comparação com o ano anterior, de 62,5%, para 61,9%, e a porcentagem de famílias com dívidas ou contas em atraso, caiu de 21,2%, em 2013, para 19,4%, em 2014 (menor patamar desde 2010). A proporção de famílias sem condições de pagar dívidas em atraso também diminuiu, de 6,9% para 6,3%.

É esse país – que aumentou o tamanho de sua economia em quatro vezes, cortou suas dívidas pela metade, deixou de ser devedor para ser credor do Fundo Monetário Internacional e quarto maior credor individual externo dos Estados Unidos, que duplicou a safra agrícola e triplicou a produção de automóveis em 11 anos, que reduziu a menos de 6% o desemprego e que, segundo consultorias estrangeiras, aumentou seu número de milionários de 130 mil em 2007 para 230 mil no ano passado, principalmente nas novas fronteiras agrícolas do Norte e do Centro-Oeste – que malucos estão dizendo que irá “quebrar” em 2015.

E se o excesso de números é monótono, basta o leitor observar a movimentação nas praças de alimentação dos shoppings, nos bares, cinemas, postos de gasolina, restaurantes e supermercados; ou as praias, de norte a sul, lotadas nas férias. E este é o retrato de um país que vai quebrar nos próximos meses?

O Brasil não vai acabar em 2015.
Mas se nada for feito para desmitificar a campanha antinacional em curso, poderemos, sim, assistir ao “fim do Brasil” como o conhecemos. A queda das ações da Petrobras e de empresas como a Vale, devido à baixa do preço do petróleo e das commodities, e também de grandes empresas ligadas, direta e indiretamente, ao setor de gás e de petróleo, devido às investigações sobre corrupção na maior empresa brasileira, poderá diminuir ainda mais o valor de empresas estratégicas nacionais, levando, não à quebra dessas empresas, mas à sua compra, a preço de “bacia das almas”, por investidores e grandes grupos estrangeiros – incluídos alguns de controle estatal – que, há muito, estão esperando para aumentar sua presença no país e na área de influência de nossas grandes empresas, que se estende pela América do Sul e a América Latina.

Fosse outro o momento, e o Brasil poderia – como está fazendo a Rússia – reforçar sua presença em setores-chave da economia, como são a energia e a mineração, para comprar, com dinheiro do tesouro, a preço muito barato, ações da Petrobras e da própria Vale. Com isso, além de fazer um grande negócio, o governo brasileiro poderia, também, contribuir com a recuperação da Bolsa de Valores. Essa alternativa, no entanto, não pode sequer ser aventada, em um início de mandato em que o governo se encontra pressionado, praticamente acuado, pelas forças neoliberais que movem – aproveitando os problemas da Petrobras – cerrada campanha contra tudo que seja estatal ou de viés nacionalista.

Com isso, o país corre o risco de passar, com a entrada desenfreada de grandes grupos estrangeiros na Bolsa por meio da compra de ações de empresas brasileiras com direito a voto, e a eventual quebra ou absorção de grandes empreiteiras nacionais por concorrentes do exterior, pelo maior processo de desnacionalização de sua economia, depois da criminosa entrega de setores estratégicos a grupos de fora – alguns de capital estatal ou descaradamente financiados por seus respectivos países (como foi o caso da Espanha) nos anos 1990.

Projetos que envolvem bilhões de dólares, e mantêm os negócios de centenas de empresas e empregam milhares de brasileiros já estão sendo, também, entregues para estrangeiros, cujas grandes empresas, no quesito corrupção, como se pode ver no escândalo dos trens, em São Paulo, em nada ficam a dever às brasileiras.
Para evitar que isso aconteça, é necessário que a sociedade brasileira, por meio dos setores mais interessados – associações empresariais, pequenas empresas, sindicatos de trabalhadores, técnicos e cientistas que estão tocando grandes projetos estratégicos que poderiam cair em mãos estrangeiras –, se organize e se posicione. Grandes e pequenos investidores precisam ser estimulados a investir na Bolsa, antes que só os estrangeiros o façam.
O combate à corrupção – com a punição dos responsáveis – deve ser entendido como um meio de sanar nossas grandes empresas, e não de inviabilizá-las como instrumentos estratégicos para o desenvolvimento nacional e meio de projeção do Brasil no exterior.

É preciso que a população – especialmente os empreendedores e trabalhadores – percebam que, quanto mais se falar que o país vai mal, mais chance existe de que esse discurso antinacional e hipócrita, contamine o ambiente econômico, prejudicando os negócios e ameaçando os empregos, inclusive dos que de dizem contrários ao governo.
É legítimo que quem estiver insatisfeito combata a aliança que está no poder, mas não o destino do Brasil, e o futuro dos brasileiros.

Fonte: Blog do Miro

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Sinistro

Terrorismo “amigo”

6 de fevereiro de 2015 | 11:12 Autor: Fernando Brito
abdulah
Saddam Hussein era um monstro.
Muammar Gaddafi, outro.
Bashir al-Assad, da Síria, ainda é.
Ah, não esqueçamos do perigoso Mahmoud  Ahmadinejad, do Irã, agora aposentado.
Muçulmano “bom”, mesmo, era o Rei Abdulah, da Arábia Saudita, morto há dias e saudado por Barack Obama, em nome dos Estados Unidos, por sua “amizade sincera” com os norte-americanos.
É?
Pois ontem, sem destaque, o The New York Times, publica reportagem de Carl Hulse dizendo que um relatório, ainda secreto, do Congresso americano reforça os indícios de que o governo saudita – o governo saudita é uma família, literalmente – está envolvido até a medula no financiamento dos atentados de 11 de Setembro.
Secreto porque, em 2002, o antecessor de Obama, George W. Bush, impôs sigilo a todo um capítulo do relatório.
São ” 28 páginas se relacionam primariamente a quem financiou o 11 de setembro, e apontam fortemente para a Arábia Saudita como principal financiador (do atentado)”, diz o senador Bob Graham, que presidiu o inquérito, na época.
O episódio mais chocante da vida americana desde Pearl Harbor não causa o mínimo de indignação.
Não é nada perto dos grandes interesses americanos no Oriente Médio.
Não haverá “expedição punitiva”, algo que fica reservado para os Afeganistões e Iraques da vida.
Ao contrário, mais vendas: aviões, mísseis, tanques.
Je suis… o quê, mesmo?

Fonte: TIJOLAÇO
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Essa história do 11 de setembro é pra lá de sinistra.

De certo, concreto, sabe-se:

- no ano 2000, os EUA publicaram o seu PNAC, século XXI. O plano nacional dos EUA para o próximo século, em uma  de suas recomendações - disponível para qualquer cidadão na internete desde sua publicação - diz que somente um evento de grandes proporções mundiais, justificaria a ação militar dos EUA  em todo o mundo para impor a Pax Americana.

- que logo depois dos ataques ao World Trade Center, todo o espaço aéreo americano ficou fechado por horas, sendo que o único voo que decolou dos EUA foi de uma delegação da Arábia Saudita que, segundo os relatos, estaria em reunião com Bush pai, discutindo assuntos de petróleo.

- que seria impossível a quedas das torres mesmo depois dos ataques, sugerindo-se que a queda dos edifícios teria sido planejada anteriormente.

Se o governo saudita está envolvido nos ataques do 11 de setembro, ganha força a tese de que os ataques foram planejados pelos EUA.

Coisas de ricos, famosos e celebridades

Escritora testa dietas malucas dos famosos e conta o resultado
Por Leoleli Camargo , iG São Paulo 

Entre ovos crus no leite, algas e sopa de repolho, a americana
Rebecca Harrington comeu de tudo (ou nada) e revela que
sentiu fome, enjoo e até tremedeiras


Divulgação / Michael Lionstar


Rebecca Harrington: a melhor dieta foi a de Gwyneth Paltrow, o problema era o preço

A obsessão das revistas femininas com o tema dieta sempre intrigou a jornalista e escritora americana Rebecca Harrington, de 29 anos. Quando se deu conta do quão bizarros eram os regimes adotados por algumas celebridades, ela resolveu ir a campo e viver a rotina alimentar de famosos como Marilyn Monroe, Beyoncé, Gwyneth Paltrow e Madonna, entre outros.

O resultado dessa experiência que lhe rendeu muita fome, enjoos e até tremedeiras está no divertido I’ll have what she is having – My adventures in celebrity dieting (Quero o que ela está comendo – Minhas aventuras com as dietas das celebridades, em tradução livre), ainda sem previsão de publicação no Brasil.

Para compor o grupo de celebridades cujas dietas testaria, Rebecca começou colocando o nome do famoso e a palavra diet (dieta, em inglês) no Google. Entre tudo o que surgia na tela, ela separou então as dietas das celebridades que lhe pareceram mais divertidas ou estranhas e seguiu cada uma por uma semana.

Não foi uma tarefa propriamente fácil, explicou Rebecca em entrevista ao iG. Algumas eram tão absurdas que a jornalista não conseguiu cumprir o total de dias inicialmente proposto. Foi o caso do regime do designer de moda Karl Lagerfeld, cujo princípio de emagrecimento se baseava em consumir, entre outros alimentos de constituição ou preparo exóticos, codornas e Coca Diet. Destas últimas eram umas dez por dia. Sofrendo com tremedeiras e muita, muita fome, Rebecca decidiu encerrar o experimento no quarto dia. Outro regime que colocou a jornalista à prova foi o de Marilyn Monroe.

Mas, e quanto ao objetivo básico da grande maioria das dietas, que é perder peso? Rebecca disse ao iG que em praticamente todos os regimes conseguiu perder de gramas a quilos, mas ganhava tudo de volta depois que a dieta acabava. A mais eficaz em perda de peso, disse a jornalista, foi a dieta que a cantora Beyoncé adotou logo depois do nascimento da filha Blue Yvy. “Foi a dieta mais bizarra e a mais difícil de seguir. A mulher sobrevivia à base de ovos crus no leite, carnes, e sundaes com calda de chocolate. Era nojento. Eu mal tive estômago para fazer”, contou.
“A dieta dela me fez perder 5 quilos, mas consistia basicamente em viver de limonada. Não dá para viver assim”, disse.

No quesito melhor regime para adotar para o resto da vida, a escritora premiou a atriz Gwyneth Paltrow. Os alimentos consumidos na rotina alimentar da atriz eram frescos, gostosos e Rebecca conseguiu emagrecer 2 quilos sem passar fome. O grande problema foi o preço, um desafio enfrentado também com a dieta de Jackeline Kennedy – reza a lenda que a mulher de JKF tinha o hábito de comer apenas uma batata assada coberta com creme azedo e caviar beluga uma vez ao dia.

“É extremamente caro viver como uma celebridade”, conclui.

Fonte : IG
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Ricos, famosos e celebridades não são apenas ricos , famosos e celebridades.
Eles também são cômicos.

Quando o assunto é dieta, o delírio é total.
Não apenas dieta, como alimentos em geral.

Lembro uma ocasião em que estava comprando algumas coisas em um supermercado de ricos da zona sul do Rio de Janeiro, precisamente em Ipanema.
Estava na fila, já próximo ao caixa, e nas mãos um pão de forma e duas latas de sardinha.
Atrás de mim, uma senhora muito bem vestida e elegante, pelo menos na aparência, sem me conhecer e sem que eu falasse nada, me olhou nos olhos , e com olhar de desprezo, disse em voz um pouco alta:
-  eu compro isso - apontando para as latas de sardinhas - com frequência, mas é para dar de comida aos meus gatos.
Não deixei a agressão barata e de bate pronto perguntei para a Senhora rica:
- quer dizer, então, que a Sra. come ração ?
Minha reação, espontânea e direta, no mesmo volume de voz da abordagem feita pela Sra  rica, motivou risos em um moça que já tinha passado pelo caixa e estava ensacando seus produtos. Sorriu , de forma discreta, com a mão na boca e escondendo o rosto.
No entanto, a moça da caixa, disparou uma deliciosa e sincera gargalhada, o que deixou a Sra rica furiosa fazendo com  que me olhasse, com cara de nojo, de baixo para cima ( eu estava com minhas inseparáveis  sandálias franciscanas, bermudas e uma camiseta de estampa indiana ) e disparasse:
- gentinha .
Como já tinha passado pela caixa, ignorei a Sr.a rica que come ração para gatos e , obviamente, saí do supermercado em risos.

Ricos são assim mesmo, seja com alimentação e também como outras situações inusitadas.

Aqui no Rio de janeiro, os ricos podem ser vistos no comércio popular da rua da Alfândega, conhecido como SAARA.
No entanto, como o comércio do lugar é popular, as senhoras ricas usam disfarces para circular pelas  ruas lotadas do SAARA.
É comum vê-las com grandes óculos de sol e chapéus com abas onduladas, sendo que o chapéu é colocado na cabeça de forma estratégica, de maneira que uma ondulação que ajude a esconder o rosto, fica na parte da frente.
Essa preocupação é para que não sejam reconhecidos , o que se acontecesse seria algo como um final de carreira, um desastre, já que a maioria que circula pelo local é de classe média, ou pobretões como os ricos gostam de dizer.

Ricos, famosos e celebridades, não são apenas ricos , famosos e celebridades.
Eles também são cômicos.

Outra prática muito comum e apreciada  pelos ricos, pode ser observada nos aeroportos , pelo menos aqui no aeroporto Tom Jobim.
Quando vão viajar para o exterior, os ricos , famosos e celebridades, gostam de chegar cedo no aeroporto Tom Jobim.
Tão logo chegam ao aeroporto fazem o check in e depois ficam circulando com a bagagem de mão em um carrinho e o cartão de embarque, com o código do destino,  em lugar estratégico, a vista de todos,  para ser notado.
Caso a viagem seja para um país do hemisfério norte, como são a maioria, e por lá seja inverno, os ricos gostam de passear com um pesado casaco de frio a mostra sobre a bagagem no carrinho.
Esse passeio  costuma acontecer, de preferência, no terminal de voos domésticos do aeroporto Tom Jobim.

No exterior, principalmente na Europa, os ricos , famosos e celebridades se superam em suas esquisitices.
Atualmente é muito comum ver os selfies, que os ricos postam nas redes sociais, quando em viagens ao exterior.
Recentemente o casal do jornal nacional , da TV globo, postou fotos sentados no banco dentro de uma vagão de um metrô de Paris.
Populares, não ?
No entanto, aqui no Brasil , jamais andariam de metrô, ,mesmo sendo o metrô do Rio de Janeiro similar ao metrô de Paris, tanto na concepção como nos horário de rush .
Aliás, nos horários de grande movimento de pessoas , todos os metrôs de grandes cidades são iguais, ou seja, andam superlotados.
Viajar de metrô no Rio de janeiro é coisa de pobre , já em Paris é chic, isso segundo os ricos, famosos e celebridades.

Ainda sobre metrôs, recentemente foi inaugurada mais uma estação do metrô em Copacabana, bairro do Rio de Janeiro.
A estação fica em um local conhecido como Cantagalo, onde existe uma favela com o mesmo nome  em um morro próximo.
Os ricos do local  não gostaram que a estação fosse chamada de Cantagalo, certamente por causa do nome da comunidade pobre, e chegaram a pedir a mudança de nome .
Ocorre que alguns ricos  que residem na região, em alguns caos,  tem seus apartamentos a uma distância de no máximo 50 metros da comunidade do Cantagalo, porém  não se acham inseridos no local.

Outra esquisitice dos ricos, é quando estão de férias em alguma praia por aqui no Brasil.
É comum vê-los em fotos, postadas por eles mesmos nas redes sociais, fazendo piruetas na praia, ou dando saltos mortais, com expressões de imensa alegria.
No entanto, quando estão nas praias aqui do Rio de Janeiro, principalmente as praias da orla internacionalmente famosa, comportam-se como se estivessem em uma recepção no salão de um palácio real, já que , alegria , piruetas, saltos, gritaria, é coisa de pobre, gentinha.

Certa ocasião, uma amiga em comum, pobre,  estava fazendo um serviço de manutenção de computador na casa de uma família rica.
A amiga, como muito esforço, juntou um dinheirinho e fez uma viagem de férias , por vinte dias, na cidade de Paris.
Com pouco dinheiro, ficou hospedada em hotel simples, no centro da cidade.
Quando fazia a manutenção do computador  na casa dos ricos, no bairro do Leblon, zona sul carioca, ouvia a conversa da dona da casa com uma amiga, também rica,  que estava no local acompanhando o trabalho.
Minha amiga estava inserindo no computador , fotos da última viagem da dona da casa, que eufórica e mostrando superioridade, falava dos locais e situações de cada foto que aparecia na tela.
Ao inserir as fotos , logo percebeu que eram da cidade de Paris, e mais ainda, de locais onde estivera , poucos dias atrás.
Em uma determinada foto, a dona da casa, em total  exibição diante da colega, falou do local que aparecia na foto e que ficara hospedada ali perto.
Minha amiga, percebeu, que o local era o mesmo em que estivera , e que ali tinha somente um hotel, simples, de duas estrelas, frequentado por pessoas com pouco dinheiro, como ela mesma.
Imediatamente minha amiga interrompeu a conversa e olhando para a dona da casa disse - já perguntando pedindo confirmação -  o nome do hotel.
Imediatamente a expressão da dona da casa mudou , a boca já  não encontrava uma posição, e perguntou como a menina conhecia o lugar.
Minha amiga explicou a viagem de férias, e, logo depois, ouviu uma série interminável de justificativas, riquíssima  em detalhes, proferidas pela dona da casa, quanto a escolha de um hotel vulgar e barato na cidade luz.

Ricos, famosos e celebridades não são apenas  ricos , famosos e celebridades.
Eles também são cômicos.

Estamos hoje, próximos do carnaval e, no carnaval, os ricos não deixam por menos.
O desfile das escolas de samba é um momento onde os ricos, famosos e celebridades, adoram , pois sabem que podem aparecer ao máximo, na festa popular, ao ritmo do samba, que tem origem nos negros africanos.
Os ricos, famosos e celebridades, sempre conseguem um lugar de destaque  no desfile das escolas de samba, principalmente aqui no Rio de Janeiro.
Aqueles  ricos que não conseguem aparecer nos desfiles frequentam os camarotes da Passarela do Samba Darcy  Ribeiro, pois sabem que tais camarotes, recheados de celebridades, famosos e ricos, serão notícias  com grande destaque  nas revistas semanais após o carnaval.
Além disso, os programas de TV dedicados aos ricos , famosos e celebridades, também disponibilizam grande e generoso  tempo falando e apresentando cenas dos camarotes.
O samba propriamente dito, assim como a explosão de arte e cultura proporcionada pelas escolas de samba não tem a mesma repercussão na velha mídia  que o vai e vêm de ricos, famosos e celebridades pelos camarotes da Passarela do Samba Darcy Ribeiro, local do maior espetáculo da terra, onde o samba reina, samba que tem origem nos negros africanos, produzido por pessoas que fazem compras no comércio popular da Rua da Alfândega, que usam transporte coletivo, que vez por outra poupam um dinheirinho e viajam para o exterior, e que quando frequentam as praias produzem as mais alegres, espontâneas e sinceras piruetas.

Realmente, os ricos, famosos e celebridades não são apenas ricos.
Eles também são cômicos e pobres.


quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Doping e sonegação de impostos

Anderson Silva nocauteia Aécio


Por Altamiro Borges


Na campanha eleitoral do ano passado, o lutador Anderson Silva subiu ao famoso octógono para brigar pelo cambaleante Aécio Neves. Celebridade midiática, ele garantiu que o tucano representava uma “mudança radical, principalmente na educação”. Já nesta terça-feira (3), o ex-campeão do UFC foi denunciado pelo uso de anabolizante antes da luta do sábado passado que rendeu altos índices de audiência e muita grana para a TV Globo. A notícia bombástica, que baqueou os amantes deste “esporte” e os mercenários do setor, deve ter também nocauteado o cambaleante tucano. Ele deve estar de ressaca!

Segundo Jorge Corrêa, do blog “Na grade do MMA”, do UOL, o doping de Anderson Silva é o maior golpe já sofrido na sangrenta história deste esporte. Ele já negou que tenha usado qualquer tipo de substância proibida, mas ele foi “flagrado em um exame antidoping surpresa feito quase um mês antes de sua luta contra Nick Diaz. Na falta de um, ele caiu no teste com DOIS TIPOS de anabolizantes... Ele pode falar o que quiser, mas o gigantesco estrago já está feito”, afirma o jornalista especializado no tema. Para Jorge Corrêa, o episódio lamentável pode até representar o fim desta modalidade de “combate”.

“O doping de Anderson Silva é o maior golpe que o MMA já sofreu. Para a modalidade no Brasil, então, é imensurável. Afinal, quem caiu em um teste com anabolizantes foi aquele que era apontado, até então, como o maior de todos os tempos, o dono de todos os principais recordes no UFC e o responsável pela explosão da modalidade em terras brasileiras... Esse doping do Spider deve significar uma queda no interesse no UFC e no MMA e a saída de grandes patrocinadores... Pelo menos no Brasil, o esporte deve dar muitos passos para trás. O UFC terá de refazer seu trabalho de base e em cima de outro nome”.

O midiático Anderson Silva, sempre tão paparicado pela Rede Globo, terá muita dificuldade para enfrentar este trauma – mais dolorido do que sua recente contusão. Ele mesmo afirmou, no passado, que o uso de produtos proibidos “não é ruim para mim, é ruim para o esporte. As pessoas ao redor do mundo amam o UFC, as crianças amam o UFC e as famílias amam o UFC... Quando esses caras caem no antidoping, eles não deveriam mais poder lutar novamente. Se você usa esteroides por muito tempo, você tem um problema. É uma droga e isso não é bom para o esporte”.

Neymar e a sonegação de impostos

Outra celebridade que apoiou Aécio Neves e que recebeu péssimas notícias nesta semana foi o jogador Neymar, craque da seleção brasileira e do Barcelona. Segundo o Estadão desta terça-feira, o episódio da sonegação de impostos na compra do seu passe continua gerando trauma. “A Justiça da Espanha aceitou denúncia contra o presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, e o indiciou por crimes financeiros no caso da compra de Neymar. Grupos de sócios já pedem sua renúncia, o que seria o segundo caso da queda de um dirigente do Barcelona por conta dos contratos secretos de Neymar. No ano passado, foi Sandro Rosell quem teve de abandonar o clube depois das denúncias”, relata o correspondente Jamil Chade.


Segundo o Ministério Público da Espanha, a contratação suspeita gerou um rombo fiscal de mais de 2,8 milhões de euros. Os dirigentes do time são acusados de fraude e sonegação e podem ir para a cadeia. Novas revelações estão previstas para os próximos dias. “A investigação revelou um novo dado: o custo total de Neymar ao time foi de 95 milhões de euros, quase R$ 290 milhões. O Barcelona jamais aceitou esse valor. Primeiro, indicou que pagou cerca de 57 milhões de euros. Há uma semana, o clube admitiu que o contrato era de 86,2 milhões de euros (R$ 263 milhões). Agora, a Justiça aponta que o valor é ainda superior”.

Fonte:  Blog do Miro
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Curiosamente, Neymar e Anderson  são os top mais do esporte da globo.

Paparicados diariamente pela emissora, pois alavancam a audiência, agora aparecem  no noticiário envolvidos em escândalos de sonegação de impostos, Neymar, e uso de anabolizantes, Anderson.

A situação para os dois esportistas já foi melhor, diria o grande "filósofo" de globo, Galvão Bueno.

De certo, sabe-se  que globo não irá persegui-los e nem dará destaque aos casos. 

Aliás, sonegação de impostos é um assunto que globo evita.