segunda-feira, 9 de junho de 2014

Referência de violência

Cinco pessoas morrem após tiroteio em Las Vegas


  • Ethan Miller/Getty Images/AFP
    Tiroteio em Las Vegas começou em uma pizzaria e se continuou em um supermercado da rede Walmart 
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  • Tiroteio em Las Vegas começou em uma pizzaria e se continuou em um supermercado da rede Walmart
Um homem e uma mulher mataram três pessoas a tiros em Las Vegas, no Estado norte-americano de Nevada, entre elas dois policias. Em seguida, a mulher matou o homem e se suicidou.
O casal entrou em uma pizzaria no leste de Las Vegas às 11:30 de domingo (15:30 em Brasília) e atirou contra dois policiais, que almoçavam no local. Um oficial morreu no local e o outro faleceu no hospital.
Em seguida, o casal foi até um supermercado Walmart, do outro lado da rua, e matou uma terceira pessoa na loja, antes de cometer suicídio.
A dupla pegou as armas dos policiais baleados na pizzaria antes de seguir para o supermercado, onde gritou "todo mundo para fora" e fez vários disparos.
A mulher atirou no seu companheiro antes de virar a arma contra si mesma, disse o xerife Doug Gillespie, do Departamento de Polícia do Metrô de Las Vegas, em uma coletiva de imprensa.
Não havia nenhum motivo claro para os tiroteios. No entanto, testemunhas disseram que os agressores gritavam "isto é uma revolução", quando entraram na Cici Pizza e atiraram nos policiais.
"Fizeram uma espécie de pacto suicida entre eles", disse um oficial da polícia citado pelo "The Review Journal".
"Nós não sabemos nada sobre os suspeitos e ainda estamos tentando descobrir", disse o porta-voz da polícia Larry Hadfield à agência de notícias Associated Press.
O governador de Nevada, Brian Sandoval, disse ter ficado "arrasado" pelos assassinatos de dois policiais - Alyn Beck, 42, e Igor Soldo, 32 - e uma terceira pessoa. Um dos policiais teria reagido na pizzaria; mais tarde houve outra troca de tiros entre a polícia e os suspeitos no Walmart.
"É um dia trágico", disse o xerife Gillespie. "Nós temos uma comunidade para proteger, vamos fazê-lo com a cabeça erguida."
A polícia diz que não há outros suspeitos do tiroteio.

Segundo caso em quatro dias

 

O incidente ocorre apenas três dias após um atirador matar uma pessoa e ferir outras três, na quinta-feira, no campus da Universidade Seattle Pacific, no estado de Washington.
O criminoso abriu fogo no saguão de um edifício da Faculdade de Ciências da Universidade, o que provocou a morte de um jovem de 19 anos e deixou três feridos, um deles em estado crítico.
O atirador, detido pela polícia, foi identificado como Aaron Ybarra, de 26 anos, que não estudava na universidade.
Há duas semanas, um jovem de 22 anos com problemas mentais matou seis pessoas, três delas nas proximidades do campus da universidade de Santa Barbara, na região de Los Angeles. (Com BBC Brasil)

Fonte: BOL
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OBS:Vira-latas pensam que morando no tal 1º mundo é o mesmo que banho/civilidade.
‘Você não está no Brasil. Aqui é primeiro mundo”, conta Marcelo.
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Um brasileiro é furtado a cada 38 horas em Miami e Orlando

Dados do Consulado mostram que, em 2013, houve 224 ocorrências nas principais cidades da Flórida; em 2012, foram 117 furtos

 

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Ingrata surpresa. Marcelo Faria Peito teve as malas roubadas de dentro do carro em um estacionamento em Miami, nos EUA

PUBLICADO EM 17/01/14
RODRIGO FREITAS

“Paramos num estacionamento e deixamos as malas dentro do carro que tínhamos alugado. Fomos lanchar. Em dez minutos, não havia mais nada dentro do veículo”. Essa história pode até parecer relato de turista que foi furtado no Brasil. Mas, o caso verídico é do administrador Marcelo Faria Peito, 49,de Belo Horizonte, e aconteceu em Miami, nos Estados Unidos. Ocorrências do tipo têm se tornado cada vez mais frequentes naquele país.

 

 

No ano passado, foram 224 ocorrências de furtos a brasileiros nas duas principais cidades da Flórida – Miami e Orlando –, segundo dados do Consulado-Geral do Brasil em Miami. É uma média de um furto a turista brasileiro a cada 38 horas. Em 2012, a média foi de um caso a cada 3,1 dias (117 ocorrências), praticamente a metade dos casos de 2013. Em 2011, foram 126 furtos a brasileiros: média de um crime a cada 2,8 dias.

O caso do administrador Marcelo Faria Peito, que viajou à Flórida com dois amigos em outubro de 2013, é emblemático e diz muito sobre as características de brasileiros que viajam aos EUA. Despreocupados por estarem no primeiro mundo, eles acham que a possibilidade de crimes ocorrerem é ínfima. “Quando olhei para as malas, falei para meu amigo: ‘Vamos deixar aqui mesmo, sem proteção?’. Ele respondeu:

‘Você não está no Brasil. Aqui é primeiro mundo”, conta Marcelo.

O grupo de amigos tomou um prejuízo de US$ 10 mil. “Só eu tinha comprado acho que uns dez pares de tênis. Eu fiquei com a roupa do corpo. Um dos meus amigos tinha comprado instrumentos musicais”, diz Marcelo, que procurou a polícia local, mas não teve o caso resolvido. “Pegaram nossos emails, mas não deu em nada. Estou esperando até hoje”.

A lição para o administrador ficou clara após o episódio. “Agora, fico mais atento. Não me preocupa se é primeiro mundo ou terceiro, o negócio é ficar atento para evitar esse tipo de situação que me ocorreu. Fiquei com a impressão de que Miami é mais perigosa do que Orlando. Miami tem gente do mundo inteiro. Orlando é mais tranquila”, avalia.

FAMÍLIA. História parecida tem a artesã Rosângela Oliveira Astone, 59, que viajou com a família por 35 dias, percorrendo diversas regiões dos EUA. No fim do périplo, a família teve as três malas que estavam no bagageiro do carro roubadas. “Foi uma decepção quando entramos no estacionamento. E olha que era estacionamento fechado, vertical. Eu nunca pensei que isso pudesse acontecer ali. E não sou preocupada com essas coisas. Nem sequer costumo trancar malas”, conta a artesã, que mora em Vila Velha (ES).

A família de Rosângela chegou a procurar a polícia local, mas a recepção não foi das melhores. “A polícia tratou a gente muito mal, como se não fôssemos ninguém. Meu marido desistiu de continuar os trâmites”, conta.
*ClaudioIlha
Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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Trombone alvorada weril 
Como seriam os programas vespertinos da TV brasileira, como o Brasil Urgente da Band, por ex., se esses assassinatos em série acontecessem por aqui ?

Nos EUA, a democracia livre e perfeita segundo Obama, semanalmente durante anos, pessoas sacam uma arma e começam a atirar para todos o lados.

Crianças também aderem ao brinquedo macabro.

Quase sempre o discurso oficial, o discurso das autoridades policiais , se refere a atos de pessoas com algum problema mental.  

Isso me parece óbvio.

Alguém que usa uma arma de fogo e sai matando pessoas que encontra pela frente, não  me parece algo saudável do ponto de vista  mental, como também  revela uma patologia social, tendo em vista o alarmante número de casos.

Considerando que essa prática é comum e corriqueira nos EUA, estamos diante de uma sociedade com sérios distúrbios mentais.

Essa  sociedade doente também prende e julga crianças menores de idade, e  ao que se revela, não contribui para a  formação de uma sociedade saudável.

Os EUA tem a maior população carcerária do mundo .

Enquanto isso, por aqui no Brasil, os programas vespertinos de TV  e toda a velha mídia, apóiam a redução da maioridade penal, citando por vezes como  "exemplo" países como os EUA.
Exemplo de quê ?
Exemplo pra quem ?
Cabe ainda lembrar que as penitenciárias nos EUA são privadas, e detidos são objeto de lucro.

A sociedade doente americana, obviamente está intimamente ligada aos valores americanos, ao estilo de vida daquele país, que em grande parte do mundo é tido como referência.

Um mundo doente, com certeza.

Já a velha mídia sempre noticia esses crimes nos EUA, mas o faz de forma discreta apenas repetindo o discurso das autoridades americanas. 

Nada de análise, nada de debate, e somente um exército de doentes mentais que insistem em cometer esses crimes contra a sociedade próspera, moderna e civilizada.

Já por aqui, qualquer roubo é motivo de estardalhaço na mídia com a culpa pelos delitos crescentes sempre por conta do governo federal.

Não é de hoje, mais precisamente vem de longas décadas, que acredito que o noticiário da velha mídia assim como as grades de programação das emissoras privadas, estimulam toda sorte de violência, crueldade e barbárie, tal qual a referência americana que escancaradamente valorizam e tentam de todas as mais idiotas formas copiar. 

Essa é a velha mídia:
Interesse e subserviência na cópia e propaganda vira-lata para a população.



Vergonha fenomenal





https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMSwehie0spcdc_SfiyeiNsqyP7R7YdDz8eB5lenb0j7er2h1IT2HQ4xPgSTO0xF5lXLXKLbf9EPu1jmu7OdKK4GJqAVAA2Fh4fM1JOlvuvogLiFDfnNwXJ5qwuU4e0jo4fYDfEDwryw0/s1600/ronaldo+vergonha.jpg
A copa do mundo de futebol na França teve a final mais misteriosa de todas as copas.

Quem não se lembra da tão falada amarelada de Ronaldo ?

Até hoje esse assunto é um tabu, que envolve FIFA, Nike, CBF, Federação Francesa de Futebol , além, claro, de Ronaldo.

A outra vergonha foi  a saída com as três "meninas", em uma história também bem sinistra, além de cômica, claro.

Depois do flagrante com seus três amores, Ronaldo, no dia seguinte, se escondeu em sua casa de Angra dos Reis, motivado por uma vergonha fenomenal.
Foi a TV globo que socorreu o garoto, montando rapidamente para poucos dias seguintes, uma entrevista com o namorado das "meninas". 

Na entrevista, o papel da TV globo foi tentar limpar a barra da suruba fenomenal, criando um história pra lá de capenga de que tudo foi apenas um engano.

Poucos meses depois, uma das meninas, a mais saliente e falante veio  a falecer.

A versão midiática foi de que Andréia  teria morrido de AIDS.

Comenta-se que Ronaldo ficou muito sentido e deprimido com a morte da menina amada.

Depois o fenômeno foi contratado por sua inseparável TV globo, para participar de um programa para perder peso, já que sua silueta  assustava os reles mortais e se assemelhava aos lutadores de sumô.

Para isso recebeu de globo uma quantia pra lá de generosa, além claro, de fazer propaganda através do programa de alimentos e medicamentos com enfoque nutricional.

Tudo isso é parte da realidade do fenômeno, que quando foi jogar no Corinthians, na cidade de São Paulo, comentou com seu amigo inseparável, Galvão Bueno, que o fato de procurar uma casa para comprar na cidade de São Paulo teria inflacionado o mercado de casas de luxo.

Ele se acha elite e também o máximo.

Faria um belo par com outra elite que atende pelo nome de Val.


sábado, 7 de junho de 2014

Compara, pensa e escolhe

                                        COMPARE E USE SUA INTELIGÊNCIA


                                          Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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É natural que depois de uma pesquisa de intenção de voto para presidência da república, um dos polos se manifeste com um viés de reação.

Sim, caro leitor, a eleição por aqui é, e ainda será por um bom tempo, uma disputa entre PT e PSDB.

Hoje, depois da pesquisa do Datafolha, sempre suspeita, que apontou uma queda de todos os candidatos, a exceção do Pastor, o que ecoou na velha mídia foi a queda de Dilma.

Aécio caiu e Campos desabou, mas para a velha mídia o que importa é queda de Dilma.

A velha mídia tem lado, tem um polo, e esse polo é o PSDB.

Isso é fato.

O contraponto para o jornalismo tucano é a blogosfera, principalmente os blogues progressistas, ou sujos,  de apoio ao PT.

Os blogues sujos , hoje , já partiram para o ataque por conta do resultado da pesquisa, sempre suspeita, do Datafolha.

Um dado porém, é de extrema importância e , pelo que vi até o momento, foi pouco explorado.

Pela última pesquisa todos os candidatos caíram e aí deve-se avaliar as razões para esse desinteresse do eleitor, que acredito ser  momentâneo e circunstancial.

Talvez a mensagem do eleitor através das pesquisas seja algo do tipo,  ..."dá um tempo, vem uma copa aí",   ..." muda o disco, ainda não estou nessa energia de eleição", ... tô de saco cheio de tanto blá, blá blá da imprensa", ... "não tô nem aí para a política" etc...

Talvez tudo isso faça sentido já que audiência da velha mídia desaba a cada segundo.

O brasileiro está sendo pressionado por todos os lados, através de uma a mídia que desde longa data abdicou de seu papel de informar para tentar conduzir a opinião pública de acordo com os interesses de um lado, um polo, um partido, o PSDB.

A ansiedade e a obsessão da velha mídia não tem eco na população, mas faz seus estragos, criando até mesmo um clima de negação da política e dos políticos, o que pode levar a desdobramentos graves.

O excesso gera a desinformação, e se a informação não é correta e limpa, esse excesso gera a pior das desinformações , a alienação.

Nós, blogueiros sujos, estamos acompanhando todo o processo eleitoral desde a eleição de Dilma, em 2010, quando teve início a campanha que agora ganha contornos até mesmo selvagens.

Faz parte do nosso dia a dia esse acompanhamento.

Já a maioria esmagadora da população não vibra nessa mesma energia, seja pelo nosso lado ou pelo lado oposto, manifestando-se eventualmente, em função do barulho, de uma suposta novidade ou mesmo por curiosidade.

A eleição pra valer, com a participação da população, se dará com o início da campanha eleitoral no rádio e na TV, onde os lados terão espaço para apresentar seus projetos, comparar anos de governos dos dois lados, suas realizações e , principalmente, poder  responder através da mídia ataques e insinuações que correm soltas nesses dias que antecedem as eleições. 
Neste último caso o PT terá espaço na mídia para se manifestar, algo que nesses dias é quase impossível. 
Se alguém deseja saber informações, opiniões, declarações, realizações dos governos do PT, isso só será possível, em completeza e credibilidade, através dos nossos blogues e portais.

Isso é fato.

Então qual o motivo dessa obsessão da velha mídia, deve estar se perguntando o caro leitor.

Primeiro, tentar levar a eleição para um segundo turno, já que Dilma tem vantagem  e é favorita para o pleito.

Aliás, em todas as eleições vencidas pelo PT, 2002, 2006 e 2010, a obsessão em criar um segundo turno tem sido a mesma, e sempre foi bem sucedida. Este ano não tem sido diferente.

Esse papel de levar a eleição para o segundo turno cabe, pode-se afirmar que exclusivamente, a velha mídia, já que os candidatos de oposição são praticamente inócuos, inertes, no tocante a apresentar algo que possa de fato trazer melhorias para o país e a maioria da população brasileira.

Alie-se a isso, o fato de que não dispõem de qualquer carisma ,  algo tão necessário para o meio político.

Dito isto, e independente do que se venha a pensar sobre o que até aqui foi mencionado, o que se vê nesse dias  que antecedem a início da campanha eleitoral para toda a população é um combinado de denúncias, críticas e ataques contra a candidatura do PT, sem menção de qualquer proposta pró ativa por parte da oposição que possa sensibilizar e tornar ainda melhor a vida do brasileiro.

Assistimos a um repertório de clichês, supostas indignações e muito , mas muito barulho desprovido de qualquer conteúdo relevante .

Esse é o papel da velha mídia neste dias, ou um dos papéis assumidos.

Nesse combinado vale de tudo, até mesmo usar a copa do mundo como parte - e parte importante na visão da oposição - da campanha eleitoral.

Isto posto, conclui-se que todo cuidado nesses dias de overdose de esporte bretão deve ser considerado. 
Greves e protestos estão sendo incentivados de todas as formas e meios pela velha mídia. 
Some-se a tudo isso o oportunismo , até mesmo com cores nítidas de chantagem,  de algumas categorias que se aproveitam do momento para pressionar governos.

Isso não significa que suas reivindicações não sejam autênticas, porém a população pode pagar, e caro, pelo viés chantagista, e isso deve ser levado em conta.

Ao invés de parar metrô, ônibus e trens, seria bem mais interessante que todos trabalhassem normalmente e liberassem  as catracas para a população, que não só não seria prejudicada com a greve e ainda daria mais apoio as categorias. 

Assim como na disputa presidencial, as categorias também tem lados, polos, partidos políticos.
O jogo está ai, em meio a muitos outros jogos, em dias de jogos mundiais.

Assim sendo, a quadro acima de JUSTICEIRA DE ESQUERDA, é a realidade que o caro leitor não lê nos jornais, não vê nos telejornais, não ouve nas emissoras de rádio, mas sente no estômago mais cheio e percebe pelo tátil do cartão de saque nas agências bancárias.

Alguns leitores desse texto, mesmo que concordem com a supremacia esmagadora dos governos do PT sobre o PSDB, jamais admitirão tal fato, seja por um ódio natural ao sucesso do povo, seja pelo deplorável e vergonhoso complexo de vira-latas, seja por inveja, seja por...

Esses acima que citei não tem nada em comum com a oposição , a velha mídia  e setores das elites que querem derrotar o PT, mesmo que não votem no PT.

Esses veem as eleições como torcedores de clubes de futebol, o que dificulta, em muito, a compreensão da realidade.

Já a velha mídia, políticos de oposição, sistema financeiro e parte do empresariado nacional, além de uma parcela da classe média delirante, querem derrotar o PT para introduzir no país o arrocho, o desemprego, o congelamento dos ganhos com salário, a distribuição das riquezas do país que eles ainda não doaram para grupos estrangeiros (o petróleo do pré-sal ), o retorno do país a condição de coadjuvante no cenário internacional, e tudo mais que eles não falam, não escrevem mas que se sabe que estão ávidos por essa oportunidade.

Isso explica, em parte, porque nenhum candidato de oposição fala abertamente para  a população sobre seus projetos para o país. 
Caso o fizessem , seria um  politicídio.

Como não fazem, deixam para seu braço midiático, o trabalho de denúncias, críticas e até mesmo a criação de climas de desânimo e pessimismo, que a bem da verdade e dos fatos , são injustificáveis para a maioria esmagadora da população brasileira.

Com base no trabalho  sujo da velha mídia ( e ainda nos chamam de blogueiros sujos ) , os candidatos de oposição ocupam o espaço midiático para reproduzir tudo que a imprensa vem criando, gerando um círculo em que  muito de fala e critica, mas nada se diz  e muito menos se apresenta para o povo
.
Ao povo, naturalmente inteligente, se percebe que não adere ao comportamento pavloviano de reflexo condicionado que a velha mídia tenta incutir na população.

Compara, pensa e escolhe.


E Fátima pulou do caminhão

POVO Poe A GLOBO PARA CORRER


GLOBO FOGE DOS PROTESTOS NA CO PA


Reprodução / Metro
Por Altamiro Borges
Na semana passada, na chegada da seleção brasileira para o amistoso contra o Panamá em Goiânia, houve um protesto contra a TV Globo, como registra o vídeo acima. Na ocasião, o blogueiro Miguel do Rosário, do sempre atento “O Cafezinho”, comentou a cena emblemática: “Parece que o feitiço está virando contra o feiticeiro. O povo já sacou que a Globo está por trás dessa campanha maldita para detonar a autoestima nacional e para fazer o brasileiro odiar a si mesmo e a seu país. Neste domingo, populares hostilizaram a TV Globo durante a chegada da seleção brasileira. Ninguém gritou ‘não vai ter Copa’ e sim: ‘PIG, fora!’ e ‘Rede Globo, vá tomar no…’ O gigante acordou”.

Já nesta sexta-feira (6), a jornalista Keila Jimenez, da coluna Outro Canal da Folha, dá outra notícia que demonstra os temores do império global. “O caminhão de Fátima Bernardes mal saiu e já teve de ser estacionado escondidinho na garagem da Rede Globo. A emissora cancelou as edições itinerantes do ‘Encontro com Fátima Bernardes’, em que a musa da Copa de 2002 visitaria as principais cidades brasileiras... A ideia era transmitir o programa de um local próximo aos estádios-sedes dos jogos do Mundial. A atração caiu na estrada em abril, com parada em Belo Horizonte. A primeira e a última, por enquanto. Demandando alto investimento, o projeto do caminhão foi cancelado durante a Copa”.

“Segundo fontes do programa, trata-se de uma medida de segurança da Globo, temendo manifestações e protestos mais violentos que podem ocorrer no período”, revela a jornalista. A emissora negou o medo e alegou que o motivo foi logístico – uma desculpa esfarrapada. Primeiro faz altos investimentos no caminhão e depois descobre falhas logísticas! O que é mais provável é que a emissora, liderada por Ali Kamel, seu diretor de jornalismo, tenha calibrado mal a cobertura da Copa. Por motivos econômicos, ela dá amplos espaços na programação ao evento – e já recebeu R$ 1,4 milhão em patrocínios. Já por razões políticas, ela joga contra a Copa no Brasil, visando desgastar a presidente Dilma Rousseff.

Em fevereiro passado, o jornalista Daniel Castro, do site “Notícias da TV”, vazou um documento da emissora recomendado a seus repórteres que evitassem “pautas positivas” do evento. No comunicado, a Globo orientava os seus profissionais, principalmente os do Jornal Nacional, que denunciassem as “irregularidades” da Copa. Isto explica porque tanto destaque aos atrasos nas obras e às denúncias sobre o aumento dos custos dos estádios. “Os jornalistas da TV Globo entenderam a mensagem da seguinte forma: não se deve enaltecer a Copa para não passar a mensagem de que a emissora é aliada da Fifa, organizadora do evento”, comentou, na ocasião, Daniel Castro.

Pelo jeito, a TV Globo exagerou na “pauta negativa” e agora teme os protestos de rua. Nem o caminhão da Fátima Bernardes resistiu ao medo!
Fonte: BLOG do MIRO

sexta-feira, 6 de junho de 2014

As pesquisas que validam o processo nazista

Datafalha inventa votação para pastor para criar segundo turno

Segundo nova pesquisa sobre sucessão presidencial do Instituto Datafolha, presidente perdeu três pontos nas intenções de voto, caiu de 37% a 34%; desde fevereiro, queda foi de dez pontos percentuais; em contrapartida, seus principais adversários não cresceram: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) tiveram variação negativa, o mineiro foi de 20% a 19%, enquanto o pernambucano oscilou de 11% a 7%; quem avançou, foi o Pastor Everaldo, do PSC, que chegou a 4%; taxa de eleitores sem candidato bateu recorde que vinha desde 1989, com 30%; aprovação ao governo Dilma também caiu para 33% e se aproximou do auge dos protestos de 2013.

Nas simulações de segundo turno, Dilma venceria Aécio por 46% a 38%. Se a disputa fosse contra Campos, a vantagem seria maior: 47% a 32%.

Fonte: SQN
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Imprensa e jornalismo: nada a ver

A desinformação como tática

Por Luciano Martins Costa em 06/06/2014 no programa nº 2337
Imprensa e jornalismo: nada a ver
Por mais arriscado que seja fazer diagnósticos em situações de alta complexidade, pode-se afirmar que o motor da sucessão de tumultos que assola o Brasil desde o ano passado é a desinformação.
Já se afirmou aqui que pior do que a mentira é a meia-verdade, e pode-se comprovar essa assertiva com a observação do processo pelo qual a imprensa brasileira tem contribuído para a construção do mau humor coletivo que vai se espalhando de forma avassaladora pela sociedade.
O processo é clássico e seu exemplo maior continua sendo a estratégia de comunicação que Joseph Goebbels desenvolveu na Alemanha nos anos 1930 e que em uma década fez com que a insanidade de um pequeno grupo de ativistas contaminasse o país onde a modernidade havia plantado suas raízes no século anterior.
No entanto, é preciso fazer uma retificação importante no paradigma central da propaganda nazista: a frase segundo a qual "uma mentira contada mil vezes torna-se verdade" ganha certa contemporaneidade se dissermos que "uma meia-verdade repetida duas vezes torna-se verdade".
Se o leitor ou leitora afeto à visão crítica dos acontecimentos fizer uma visita ao noticiário dos últimos doze meses, vai observar que o estado de espírito negativo que contamina o Brasil não decorre de um efeito colateral do noticiário: é o propósito central da atividade da imprensa hegemônica.
Certamente, há espaço suficiente nessa afirmação para a suspeita de que o observador pode estar sob influência de teorias conspiratórias, mas a leitura dos jornais nesse período indica claramente o desenvolvimento de uma campanha com objetivo de destruir a autoestima dos brasileiros.
Este observador foi conferir essa hipótese com uma fonte qualificada de um dos maiores jornais brasileiros, assentada em posição de mando na área comercial, e ouviu uma queixa surpreendente: disse o informante que a agenda negativa está prejudicando o próprio jornal, ao produzir um estado de pessimismo que desestimula os anunciantes.
O jornalismo praticado nas redações é nocivo ao negócio jornal.
Não seria a primeira vez que a imprensa, como sistema corporativo, estaria agindo contra seus próprios interesses de longo prazo.
A desinformação como tática
Se a direção dos jornais considera apropriado cultivar uma crise social, com grandes riscos de detonar no rastro dela uma crise econômica, é porque entende que, se a tática for bem sucedida, haverá um ganho para o negócio no futuro próximo, com uma mudança radical no modelo econômico.
Fora dessa possibilidade, resta a alternativa de pensar que a imprensa enlouqueceu.
Ora, atuar de forma nociva contra o modelo que ampliou o mercado interno e deu alento ao mercado publicitário só pode ser entendido como uma forma de suicídio, como apontou o executivo citado acima.
A disputa eleitoral em curso é considerada pela imprensa hegemônica do Brasil como "a mãe de todas as batalhas", porque dela pode brotar o presidente ideal para os padrões das grandes empresas de comunicação.
Mesmo que isso signifique reverter o avanço das conquistas sociais que se iniciaram com a estabilização da moeda, em 1994, e se consolidaram com as políticas oficias de distribuição de renda, os jornais insistem nesse processo.
Ainda no perigoso atalho que corta as complexidades envolvidas nessa questão, pode-se afirmar que a imprensa, como sistema corporativo, já não faz jornalismo.
Faz uma política menor, característica dos lobbies, exatamente igual à prática do "é dando que se recebe", celebrizada pelo falecido deputado Roberto Cardoso Alves e formalmente condenada pela própria imprensa.
Portanto, toda análise que se fizer daqui para a frente precisa deixar claro que, ao se observar a imprensa, não se está necessariamente analisando o jornalismo.
Quando o sistema da comunicação abandona o pressuposto da objetividade para atuar como lobby, mesmo às custas de suas necessidades e interesses de longo prazo, pode-se dizer que houve uma ruptura entre jornalismo e imprensa.
O núcleo tático desse procedimento é a imposição de meias-verdades, que produzem a desinformação geral; a desinformação estimula protestos, crises, decisões equivocadas de investidores, e − o mais grave − descrença no sistema democrático, como aconteceu na Alemanha nazista.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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E eis que surge das profundezas periféricas do processo eleitoral, ele, o pastor Everaldo.

Impressionante e contraditório é o que se assiste no processo eleitoral em curso, onde a velha mídia cria realidades paralelas.

Como relatado no artigo do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, a campanha que a velha mídia encampou, por mais ou menos um ano, tem por objetivos a total desinformação sobre a realidade do país, a criação de um clima de negação da política, um ataque a auto estima do povo brasileiro, a criação de um clima de pessimismo onde tudo não funciona e o incentivo a todo tipo de manifestações e protestos de rua.

Em paralelo a essa campanha, pesquisas sobre intenções de voto para presidente proliferam, em momentos cuidadosamente escolhidos, assim como o noticiário que antecede a coleta de dados pelos institutos de pesquisa se altera em função dos resultados vindouros e principalmente desejados.

Ou seja, se a velha mídia coloca no ar , e nas páginas, uma campanha intensa, por duas semanas , de negação do governo , ao final da campanha determinados  institutos de pesquisa, sempre os mesmos, saem em campo, sempre contratados por "grupos interessados em avaliar as tendências do eleitor" para coletar os dados  e trazer novas  "informações" sobre o processo eleitoral.

Também sempre acontece um "determinado vazamento dos dados" , na véspera, ou anti-véspera, de apresentação dos resultados que , em todas as ocasiões, acarretou  oscilações no pregão da bolsa de valores.

Hoje,tão logo foi apresentado o resultado de mais uma pesquisa do assumido partido de oposição, o grupo Folha de SP, tem-se a notícia que "grupos interessados" contrataram mais uma pesquisa para ser coletada no final de semana e os resultados apresentados na próxima terça-feira, a dois dias do início da copa.

Impressionante o interesse deses grupos com o processo eleitoral, considerando-se que faltam 2  meses para o início da campanha eleitoral pelo rádio e pela TV e 4 meses para as eleições. 

Entretanto, nesta semana pipocaram, e ainda pipocam, greves de diversas categorias e manifestações em várias cidades do país, principalmente a cidade de São Paulo, palco de abertura da copa. 

Considere-se também que "tais grupos de grande interesse" veem um grande potencial  para seus objetivos nas greves e manifestações em curso, o que se deduz, com precisão e exatidão, que o clima de terror , o incentivo a baderna urbana e um clima de pessimismo, serão predominantes na velha mídia neste fim de semana, isso em todos os programas das grades das emissoras. de maneira que os dados  a serem coletados para a nova e importantíssima pesquisa de terça-feira, sofram as influências desejadas pelos "grupos de interesse".

Cria-se,  desta forma, as condições desejadas, a coleta dos dados em campo e  apresentação dos resultados.

 Neste processo, que é um processo de construção planejado, o governo federal, e a candidata do PT, são os alvos dos ataques, de maneira que seus índices apresentem sempre uma estagnação ou uma queda.

De pesquisa em pesquisa, ao longo de um período de tempo, meses por exemplo,  a velha mídia, com base nos resultados das pesquisas contratadas por "grupos interessados", apresenta uma estagnação ou mesmo queda das intenções de voto da candidata do governo, conduzindo a opinião pública à uma percepção da realidade que não é condizente com a realidade do país.

Some-se a esse processo, que se bem avaliado a luz do tribunal superior eleitoral pode ser considerado como criminoso, os desdobramentos da campanha midiática  na população, como por exemplo  um elevado percentual de eleitores que nega a política e os políticos, o que acarreta um índice  também elevado de abstenção e de votos em branco ou nulo.

Se tudo isso não fosse alarmante, no tocante a agressão violenta por que passa a própria democracia do país, tem-se uma sopa de números e dados, oriundos das pesquisas de opinião, que sempre são apresentados levando-se em consideração os interesse da velha mídia, independente da veracidade dos números.

Desta forma, em meio a um assustador e crescente índice de rejeição da política e políticos, surge em crescimento nas pesquisas a figura de um político que praticamente ninguém conhece e que ainda faz questão de se apresentar como pastor, ou seja, de uma específica corrente religiosa.

Curiosamente, também, o crescimento dos índices do pastor  colaboram para  que a eleição se encaminhe para um segundo turno, o que impede a vitória do governo em primeiro turno.

Segundo a pesquisa atual do datafolha, todos os candidatos caíram, porém, curiosamente o pastor desconhecido subiu e encostou no candidato Campos, candidato de visibilidade  que governou o estado de Pernambuco por dois mandatos.

Uma análise mesmo que superficial sobre os números desta pesquisa revela algo de errado e contraditório, podendo-se mesmo afirmar que os números foram manipulados.

Os partidos políticos tem seus institutos de pesquisa próprios e sabem, corretamente os números verdadeiros, porém não tem a visibilidade da velha mídia para divulgar seus dados.

O processo eleitoral atual está contaminado e a situação é grave.

Se fosse apenas uma pesquisa isolada não teria problema, porém, todas as pesquisas de opinião em conjunto, são produzidas com um noticiário antes das pesquisas previamente estudado e colocado em prática para favorecer os candidatos de oposição e a velha mídia.

O caro leitor já percebeu que quando  o cenário nacional é favorável ao governo e a candidata Dilma, não aparecem  resultados  de pesquisas   na mídia, mesmo que o cenário perdure por meses.

O PAPIRO já vem alertando por outras postagens, sobre o processo nazista que a velha mídia implantou com o objetivo de obter vantagens nas eleições de outubro próximo.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Vanguarda da democracia

Decreto sobre democracia participativa marca fim de ciclo ditatorial


A edição do decreto 8.243, no último dia 23 de Maio, marca o fim de um ciclo ditatorial no país. Assinada pela presidenta Dilma Rousseff, a medida espana a poeira que resta do período em que o Brasil passou soterrado pela violência dos atos cometidos pela ditadura iniciada em 1964 e que, até hoje, mantêm-se ativa em setores como a mídia, o Judiciário e uma grande fatia do Parlamento.


A população tem direito a decidir seu próprio destino de forma direta, na democracia participativaA população tem direito a decidir seu próprio destino de forma direta, na democracia participativa
A professora Conceição Oliveira, editora do blog Maria Frô – um dos mais influentes, hoje, na blogosfera brasileira – adianta que o país tem um “Congresso formado em sua maioria por representantes que querem tirar direitos adquiridos a duras penas”.

“Dois exemplos recentes de como nosso Congresso pode ser chamado de tudo menos de Casa do Povo: População LGBT conseguiu a duras penas no STF reconhecimento da união civil e adoção. Pois há pastores fundamentalistas no Congresso que elaboram um projeto reacionário, inspirado nos tempos inquisitoriais que quer caçar direitos às famílias homoafetivas. Às duras penas os trabalhadores conquistaram a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT); há deputados no

Congresso que querem aprovar a lei da Tercerização precarizando as relações de trabalho e retirando direitos garantidos na CLT”, escreveu, nesta quarta-feira.

“Agora a presidenta Dilma atendendo a voz das ruas e abraçando princípios constitucionais que preveem conselhos em diferentes instâncias (alguns já em vigor como Conselho consultor da EBC, Conselho Nacional de Saúde, alguns poucos conselhos estaduais e municipais de comunicação devido à resistência e boicote de uma mídia monopolizada que chantageia os legislativos em suas diferenças instâncias e fazem acordos com executivos em diferentes instâncias federativas) está sendo atacada diuturnamente na mídia velha e claro só a oposição tem voz. O Estadão chegou a fazer editorial contra”, acrescentou.

E questiona: “Alguém me explique como ampliar as formas de democracia direta com consultas populares pode ser uma medida anti-democrática? Alguém ainda tem dúvida sobre a necessidade de Reforma Política para termos de fato um Congresso representativo que ao invés de barrar a participação do povo brasileiro, nos represente de fato e de direito? Vocês viram esse golpe da oposição sem votos ser denunciado na tevê? Alguém ainda tem dúvida sobre a importância de democratizar as comunicações para que os brasileiros tenham acesso a informação e possam discutir francamente um assunto tão importante como esse?”.

Conheça o Decreto Nº 8.243, de 23 de Maio de 2014


Institui a Política Nacional de Participação Social – PNPS e o Sistema Nacional de Participação Social – SNPS, e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, caput, incisos IV e VI, alínea “a”, da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 3º, caput, inciso I, e no art. 17 da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003,

DECRETA:

Art. 1º Fica instituída a Política Nacional de Participação Social – PNPS, com o objetivo de fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas de diálogo e a atuação conjunta entre a administração pública federal e a sociedade civil.

Parágrafo único. Na formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de programas e políticas públicas e no aprimoramento da gestão pública serão considerados os objetivos e as diretrizes da PNPS.

Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se:
I – sociedade civil – o cidadão, os coletivos, os movimentos sociais institucionalizados ou não institucionalizados, suas redes e suas organizações;
II – conselho de políticas públicas – instância colegiada temática permanente, instituída por ato normativo, de diálogo entre a sociedade civil e o governo para promover a participação no processo decisório e na gestão de políticas públicas;
III – comissão de políticas públicas – instância colegiada temática, instituída por ato normativo, criada para o diálogo entre a sociedade civil e o governo em torno de objetivo específico, com prazo de funcionamento vinculado ao cumprimento de suas finalidades;
IV – conferência nacional – instância periódica de debate, de formulação e de avaliação sobre temas específicos e de interesse público, com a participação de representantes do governo e da sociedade civil, podendo contemplar etapas estaduais, distrital, municipais ou regionais, para propor
diretrizes e ações acerca do tema tratado;
V – ouvidoria pública federal – instância de controle e participação social responsável pelo tratamento das reclamações, solicitações, denúncias, sugestões e elogios relativos às políticas e aos serviços públicos, prestados sob qualquer forma ou regime, com vistas ao aprimoramento da gestão pública;
VI – mesa de diálogo – mecanismo de debate e de negociação com a participação dos setores da sociedade civil e do governo diretamente envolvidos no intuito de prevenir, mediar e solucionar conflitos sociais;
VII – fórum interconselhos – mecanismo para o diálogo entre representantes dos conselhos e comissões de políticas públicas, no intuito de acompanhar as políticas públicas e os programas governamentais, formulando recomendações para aprimorar sua intersetorialidade e transversalidade;
VIII – audiência pública – mecanismo participativo de caráter presencial, consultivo, aberto a qualquer interessado, com a possibilidade de manifestação oral dos participantes, cujo objetivo é subsidiar decisões governamentais;
IX – consulta pública – mecanismo participativo, a se realizar em prazo definido, de caráter consultivo, aberto a qualquer interessado, que visa a receber contribuições por escrito da sociedade civil sobre determinado assunto, na forma definida no seu ato de convocação; e
X – ambiente virtual de participação social – mecanismo de interação social que utiliza tecnologias de informação e de comunicação, em especial a internet, para promover o diálogo entre administração pública federal e sociedade civil.

Parágrafo único. As definições previstas neste Decreto não implicam na desconstituição ou alteração de conselhos, comissões e demais instâncias de participação social já instituídos no âmbito do governo federal.

Art. 3º São diretrizes gerais da PNPS:
I – reconhecimento da participação social como direito do cidadão e expressão de sua autonomia;
II – complementariedade, transversalidade e integração entre mecanismos e instâncias da democracia representativa, participativa e direta;
III – solidariedade, cooperação e respeito à diversidade de etnia, raça, cultura, geração, origem, sexo, orientação sexual, religião e condição social, econômica ou de deficiência, para a construção de valores de cidadania e de inclusão social;
IV – direito à informação, à transparência e ao controle social nas ações públicas, com uso de linguagem simples e objetiva, consideradas as características e o idioma da população a que se dirige;
V – valorização da educação para a cidadania ativa;
VI – autonomia, livre funcionamento e independência das organizações da sociedade civil; e
VII – ampliação dos mecanismos de controle social.
Art. 4º São objetivos da PNPS, entre outros:
I – consolidar a participação social como método de governo;
II – promover a articulação das instâncias e dos mecanismos de participação social;
III – aprimorar a relação do governo federal com a sociedade civil, respeitando a autonomia das partes;
IV – promover e consolidar a adoção de mecanismos de participação social nas políticas e programas de governo federal;
V – desenvolver mecanismos de participação social nas etapas do ciclo de planejamento e orçamento;
VI – incentivar o uso e o desenvolvimento de metodologias que incorporem múltiplas formas de expressão e linguagens de participação social, por meio da internet, com a adoção de tecnologias livres de comunicação e informação, especialmente, softwares e aplicações, tais como códigos fonte livres e auditáveis, ou os disponíveis no Portal do Software Público Brasileiro;
VII – desenvolver mecanismos de participação social acessíveis aos grupos sociais historicamente excluídos e aos vulneráveis;
VIII – incentivar e promover ações e programas de apoio institucional, formação e qualificação em participação social para agentes públicos e sociedade civil; e
IX – incentivar a participação social nos entes federados.
Art. 5º Os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta deverão, respeitadas as especificidades de cada caso, considerar as instâncias e os mecanismos de participação social, previstos neste Decreto, para a formulação, a execução, o monitoramento e a avaliação de seus programas e políticas públicas.
§ 1º Os órgãos e entidades referidos no caput elaborarão, anualmente, relatório de implementação da PNPS no âmbito de seus programas e políticas setoriais, observadas as orientações da Secretaria-Geral da Presidência da República.
§ 2º A Secretaria-Geral da Presidência da República elaborará e publicará anualmente relatório de avaliação da implementação da PNPS no âmbito da administração pública federal.
Art. 6º São instâncias e mecanismos de participação social, sem prejuízo da criação e do reconhecimento de outras formas de diálogo entre administração pública federal e sociedade civil:
I – conselho de políticas públicas;
II – comissão de políticas públicas;
III – conferência nacional;
IV – ouvidoria pública federal;
V – mesa de diálogo;
VI – fórum interconselhos;
VII – audiência pública;
VIII – consulta pública; e
IX – ambiente virtual de participação social.

Art. 7º O Sistema Nacional de Participação Social – SNPS, coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, será integrado pelas instâncias de participação social previstas nos incisos I a IV do art. 6º deste Decreto, sem prejuízo da integração de outras formas de diálogo entre a administração pública federal e a sociedade civil.
Parágrafo único. A Secretaria-Geral da Presidência da República publicará a relação e a respectiva composição das instâncias integrantes do SNPS.
Art. 8º Compete à Secretaria-Geral da Presidência da República:
I – acompanhar a implementação da PNPS nos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta;
II – orientar a implementação da PNPS e do SNPS nos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta;
III – realizar estudos técnicos e promover avaliações e sistematizações das instâncias e dos mecanismos de participação social definidos neste Decreto;
IV – realizar audiências e consultas públicas sobre aspectos relevantes para a gestão da PNPS e do SNPS; e
V – propor pactos para o fortalecimento da participação social aos demais entes da federação.
Art. 9º Fica instituído o Comitê Governamental de Participação Social – CGPS, para assessorar a Secretaria-Geral da Presidência da República no monitoramento e na implementação da PNPS e na coordenação do SNPS.
§ 1º O CGPS será coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, que dará o suporte técnico-administrativo para seu funcionamento.
§ 2º Ato do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República disporá sobre seu funcionamento.
Art.10. Ressalvado o disposto em lei, na constituição de novos conselhos de políticas públicas e na reorganização dos já constituídos devem ser observadas, no mínimo, as seguintes diretrizes:
I – presença de representantes eleitos ou indicados pela sociedade civil, preferencialmente de forma paritária em relação aos representantes governamentais, quando a natureza da representação o recomendar;
II – definição, com consulta prévia à sociedade civil, de suas atribuições, competências e natureza;
III – garantia da diversidade entre os representantes da sociedade civil;
IV – estabelecimento de critérios transparentes de escolha de seus membros;
V – rotatividade dos representantes da sociedade civil;
VI – compromisso com o acompanhamento dos processos conferenciais relativos ao tema de sua competência; e
VII – publicidade de seus atos.
§ 1º A participação dos membros no conselho é considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.
§ 2º A publicação das resoluções de caráter normativo dos conselhos de natureza deliberativa vincula-se à análise de legalidade do ato pelo órgão jurídico competente, em acordo com o disposto na Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993.
§ 3º A rotatividade das entidades e de seus representantes nos conselhos de políticas públicas deve ser assegurada mediante a recondução limitada a lapso temporal determinado na forma dos seus regimentos internos, sendo vedadas três reconduções consecutivas.
§ 4º A participação de dirigente ou membro de organização da sociedade civil que atue em conselho de política pública não configura impedimento à celebração de parceria com a administração pública.
§ 5º Na hipótese de parceira que envolva transferência de recursos financeiros de dotações consignadas no fundo do respectivo conselho, o conselheiro ligado à organização que pleiteia o acesso ao recurso fica impedido de votar nos itens de pauta que tenham referência com o processo de seleção, monitoramento e avaliação da parceria.
Art. 11. Nas comissões de políticas públicas devem ser observadas, no mínimo, as seguintes diretrizes:
I – presença de representantes eleitos ou indicados pela sociedade civil;
II – definição de prazo, tema e objetivo a ser atingido;
III – garantia da diversidade entre os representantes da sociedade civil;
IV – estabelecimento de critérios transparentes de escolha de seus membros; e
V – publicidade de seus atos.
Art. 12. As conferências nacionais devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes:
I – divulgação ampla e prévia do documento convocatório, especificando seus objetivos e etapas;
II – garantia da diversidade dos sujeitos participantes;
III – estabelecimento de critérios e procedimentos para a designação dos delegados governamentais e para a escolha dos delegados da sociedade civil;
IV – integração entre etapas municipais, estaduais, regionais, distrital e nacional, quando houver;
V – disponibilização prévia dos documentos de referência e materiais a serem apreciados na etapa nacional;
VI – definição dos procedimentos metodológicos e pedagógicos a serem adotados nas diferentes etapas;
VII – publicidade de seus resultados;
VIII – determinação do modelo de acompanhamento de suas resoluções; e
IX – indicação da periodicidade de sua realização, considerando o calendário de outros processos conferenciais.
Parágrafo único. As conferências nacionais serão convocadas por ato normativo específico, ouvido o CGPS sobre a pertinência de sua realização.
Art. 13. As ouvidorias devem observar as diretrizes da Ouvidoria-Geral da União da Controladoria-Geral da União nos termos do art. 14, caput, inciso I, do Anexo I ao Decreto nº 8.109, de 17 de setembro de 2013.
Art. 14. As mesas de diálogo devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes:
I – participação das partes afetadas;
II – envolvimento dos representantes da sociedade civil na construção da solução do conflito;
III – prazo definido de funcionamento; e
IV – acompanhamento da implementação das soluções pactuadas e obrigações voluntariamente assumidas pelas partes envolvidas.
Parágrafo único. As mesas de diálogo criadas para o aperfeiçoamento das condições e relações de trabalho deverão, preferencialmente, ter natureza tripartite, de maneira a envolver representantes dos empregados, dos empregadores e do governo.
Art. 15. Os fóruns interconselhos devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes:
I – definição da política ou programa a ser objeto de debate, formulação e acompanhamento;
II – definição dos conselhos e organizações da sociedade civil a serem convidados pela sua vinculação ao tema;
III – produção de recomendações para as políticas e programas em questão; e
IV – publicidade das conclusões.
Art. 16. As audiências públicas devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes:
I – divulgação ampla e prévia do documento convocatório, especificado seu objeto, metodologia e o momento de realização;
II – livre acesso aos sujeitos afetados e interessados;
III – sistematização das contribuições recebidas;
IV – publicidade, com ampla divulgação de seus resultados, e a disponibilização do conteúdo dos debates; e
V – compromisso de resposta às propostas recebidas.
Art. 17. As consultas públicas devem observar, no mínimo, as seguintes diretrizes:
I – divulgação ampla e prévia do documento convocatório, especificando seu objeto, metodologia e o momento de realização;
II – disponibilização prévia e em tempo hábil dos documentos que serão objeto da consulta em linguagem simples e objetiva, e dos estudos e do material técnico utilizado como fundamento para a proposta colocada em consulta pública e a análise de impacto regulatório, quando houver;
III – utilização da internet e de tecnologias de comunicação e informação;
IV – sistematização das contribuições recebidas;
V – publicidade de seus resultados; e
VI – compromisso de resposta às propostas recebidas.
Art. 18. Na criação de ambientes virtuais de participação social devem ser observadas, no mínimo, as seguintes diretrizes:
I – promoção da participação de forma direta da sociedade civil nos debates e decisões do governo;
II – fornecimento às pessoas com deficiência de todas as informações destinadas ao público em geral em formatos acessíveis e tecnologias apropriadas aos diferentes tipos de deficiência;
III – disponibilização de acesso aos termos de uso do ambiente no momento do cadastro;
IV – explicitação de objetivos, metodologias e produtos esperados;
V – garantia da diversidade dos sujeitos participantes;
VI – definição de estratégias de comunicação e mobilização, e disponibilização de subsídios para o diálogo;
VII – utilização de ambientes e ferramentas de redes sociais, quando for o caso;
VIII – priorização da exportação de dados em formatos abertos e legíveis por máquinas;
IX – sistematização e publicidade das contribuições recebidas;
X – utilização prioritária de softwares e licenças livres como estratégia de estímulo à participação na construção das ferramentas tecnológicas de participação social; e
XI – fomento à integração com instâncias e mecanismos presenciais, como transmissão de debates e oferta de oportunidade para participação remota.
Art. 19. Fica instituída a Mesa de Monitoramento das Demandas Sociais, instância colegiada interministerial responsável pela coordenação e encaminhamento de pautas dos movimentos sociais e pelo monitoramento de suas respostas.
§ 1º As reuniões da Mesa de Monitoramento serão convocadas pela Secretaria-Geral da Presidência da República, sendo convidados os Secretários-Executivos dos ministérios relacionados aos temas a serem debatidos na ocasião.
§ 2º Ato do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República disporá sobre as competências específicas, o funcionamento e a criação de subgrupos da instância prevista no caput.
Art. 20. As agências reguladoras observarão, na realização de audiências e consultas públicas, o disposto neste Decreto, no que couber.
Art. 21. Compete à Casa Civil da Presidência da República decidir sobre a ampla divulgação de projeto de ato normativo de especial significado político ou social nos termos do art. 34, caput, inciso II, do Decreto nº 4.176, de 28 de março de 2002.
Art. 22. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 23 de maio de 2014; 193º da Independência e 126º da República.

Fonte: VERMELHO
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Um avanço extraordinário na democracia que pode colocar o Brasil na vanguarda do processo democrático.