segunda-feira, 5 de maio de 2014

De que lado você está ?

segunda-feira, 5 de maio de 2014


É uma cidade portuguesa, com certeza!





Plena cidade de Lisboa!
Num túnel.
Os carros deixam um rasto de fumo.
Alguns tossem à sua passagem.
Mas ali não chove.
E os motores dos carros sempre aquecem um pouco.
Medo de morrer intoxicado?
é uma opção apenas.
Podemos morrer de fome,
de doença,
de frio,
de violência,
de indiferença.
Mas morremos assim, apenas.

Os Feiticeiros que criam realidades

Luciano Martins Costa: Destaque para os indicadores negativos é para “demonizar a presidente da República”

publicado em 5 de maio de 2014 às 12:31
Na banca, os outdoors da oposição

ELEIÇÕES 2014
Deus e o diabo na política
Por Luciano Martins Costa em 05/05/2014 na edição 796

A análise das escolhas editoriais no fim de semana e na segunda-feira (5/4) traz indícios de que os três principais jornais de circulação nacional – Folha de S.PauloO Estado de S.Paulo e O Globo – estão afinando suas estratégias para a cobertura das eleições presidenciais. O cruzamento das notícias de política e economia, núcleo principal do sistema formador de opinião, aponta para um processo de isolamento do grupo que ocupa o Palácio do Planalto, mas até então não havia uma definição clara entre os dois potenciais adversários da atual presidente da República.
As editorias de economia e negócios misturam dados reais com especulações pessimistas para desenhar um cenário inquietante para a questão da energia, da capacidade futura de investimento do país e a modernização da infraestrutura. Nesse campo, predomina uma situação quase esquizofrênica, em que indicadores conflitantes são ressaltados na mesma página do jornal, sem que se esclareça o leitor sobre o significado desses números.
Por trás dessas escolhas, não há como fugir à evidência de que o destaque para números negativos, enquanto os indicadores positivos são minimizados, tem uma motivação política. Observe-se, por exemplo, o contraste demonstrado na entrevista principal da coluna Mercado Aberto, da Folha de S.Paulo, na edição de segunda-feira (5/5), e as principais notícias econômicas do jornal nos últimos dias.
Nessa entrevista, o presidente brasileiro de um banco suíço afirma que, apesar de nunca ter visto tamanho pessimismo de curto prazo entre empresários brasileiros, a realidade mostra que o sentimento entre investidores estrangeiros, em relação ao Brasil, é exatamente o inverso: nunca houve um afluxo tão grande de capital externo na economia nacional como nos primeiros meses deste ano.
A situação é a de uma esquizofrenia na qual o paciente, no caso a imprensa, escolhe sempre a alternativa mais sombria.
Esse noticiário negativo tem uma direção muito clara, que pode ser constatada a cada eco que os candidatos oposicionistas fazem às manchetes dos jornais. É como se houvesse uma sintonia muito fina entre as decisões editoriais e os planos de governo dos candidatos. O pessimismo com relação à economia nacional é um fenômeno interno, produzido pela sucessão de notícias negativas que tem como propósito claro o de demonizar a presidente da República.

Fazendo chacota
É certo que o governo federal tem sido pródigo em produzir celeumas, ao titubear na condução de um projeto econômico supostamente vinculado à redução das desigualdades e emitir sinais contraditórios sobre sua disposição de manter a melhoria das condições sociais como meta da política econômica. O sistema de alianças está claramente esgotado, e a conta da ineficiência, das trapalhadas e do atraso nas decisões vai diretamente para a Presidência da República.
Os jornais ressaltam as fissuras produzidas pelo sistema partidário, criando a pauta para os candidatos oposicionistas. Assim, o discurso eleitoral reforça o pessimismo patrocinado pela imprensa, e o governo, orientado para a campanha, permanece reativo, apenas na defensiva. O Globo e a Folha de S.Pauloparecem se definir, colocando mais fichas em Aécio Neves, candidato do PSDB, enquanto o Estado de S.Paulo ainda equilibra suas apostas entre Neves e Eduardo Campos, do PSB.
Acontece que Campos precisa do patrimônio eleitoral de sua candidata a vice-presidente, Marina Silva, apresentada como uma espécie de reserva moral do campo político. Mas também a ex-ministra tem suas fragilidades: a coluna de Monica Bergamo, na Folha, conta, por exemplo, uma deliciosa história sobre a saída de Marina Silva do governo Lula.
Diz-se que ela foi ao gabinete presidencial acompanhada de um pastor e disse a Lula que havia conversado com Deus e ele lhe havia dito que era hora de sair. O então presidente pediu um tempo e, dias depois, respondeu que também havia sonhado com Deus, e o Todo-Poderoso lhe havia afirmado que Marina deveria ficar mais um pouco no ministério. Ela só deixou o governo muito depois, em maio de 2008.
Essa historinha pode ter um efeito devastador na candidatura de Eduardo Campos. Exposta, assim, na primeira página, a fé religiosa de Marina vira motivo de chacota e mostra para onde pende a preferência do jornal.
Se, para a imprensa, Dilma Rousseff é o demônio, a proximidade de Marina com o divino pode ser o inferno para Eduardo Campos.
Fonte: VIOMUNDO
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Nassif: Aécio fecha com grupos de mídia que começam a desconstruir Eduardo

publicado em 5 de maio de 2014 às 17:09
por Luis Nassif, no Jornal GGN
Começa a ficar mais clara a articulação das forças políticas para as eleições.
Os grupos de mídia fecharam em bloco com Aécio Neves. A última conquista foi a revistaIstoÉ, com a divulgação da pesquisa do Instituto Sensus.
Em 2010, o Sensus foi massacrado pela mídia, acusado de manipulação de pesquisas – na época, supostamente em favor de Dilma. A denúncia partiu da Folha, motivou uma representação do PSDB e uma invasão dos escritórios da Sensus por policiais, acompanhados de analistas do DataFolha.
Não deu em nada, mas foi o episódio mais truculento da campanha de 2010.
Agora, com as pesquisas divulgadas pela IstoÉ, o Instituto Sensus protagoniza a primeira manipulação das eleições de 2014.
Em ambos os momentos, Sensus não espelhou interesses petistas ou tucanos, mas do grupo mineiro de Clézio de Andrade.
A pesquisa foi realizada com todas as distorções já apontadas, inclusive pelo Estadão: cartela com os nomes em ordem alfabética (beneficiando o primeiro da fila, Aécio), informações negativas sobre a economia antes das perguntas sobre o apoio à Dilma etc.
Mais. Só depois de conhecidos os resultados, foi registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e apenas em nome do Sensus, como se tivesse sido bancada pelo próprio Instituto. Dias depois foi divulgada pela IstoÉ como se fosse fruto de uma parceria.
A revista não faz parte da primeira divisão do cartel, mas deverá atuar na guerrilha, assim como as denúncias non-sense da Época.
Em sua primeira incursão nas eleições de 2014, o Instituto Sensus torna-se um rojão queimado. Mas o jogo prosseguirá com outros protagonistas.
Campos sob fogo cruzado
Aécio e Campos têm acenado para uma parceria duradoura, pós-eleições. Caso Dilma seja reeleita, é bastante provável que ambos, em parceria, assumam a liderança da nova oposição.
Por enquanto, a lógica dos dois turnos os transforma em adversários diretos no primeiro turno, para se saber quem será o campeão branco que enfrentará Dilma no segundo turno.
Fontes da campanha de Dilma Rousseff entenderam a pesquisa Sensus como parte de uma estratégia maior. Testa-se a hipótese do segundo turno em veículo e instituto de pesquisa de menor calibre, preparando o campo para as pesquisas posteriores do Ibope e do DataFolha. Ao mesmo tempo, acelera-se de imediato a campanha de desconstrução da chapa Campos-Marina, explorando suas ambiguidades, para ampliar a diferença entre ele e Aécio nas próximas pesquisas.
O objetivo atual é garantir a passagem de Aécio para o segundo turno.
Hoje a Folha trabalhou nessa direção com duas chamadas de primeira página, ambas explorando as ambiguidades da parceria Campos-Marina.
A primeira, montada em cima de um gancho artificial: uma mensagem do coordenador de campanha a Eduardo, preocupado com os princípios socialistas que constam da agenda do PSB. A segunda, explorando os anacronismos religiosos de Marina Silva.
Ao mesmo tempo, Campos é atacado pela esquerda, acusado de encampar as teses mercadistas dos economistas ligados a Marina Silva.
As novas definições programáticas
Até a semana passada, os três candidatos surfavam na ambiguidade política, sem muitas definições, todos a favor do bem e da bondade.
O discurso de Dilma na 14a Convenção do PT encerra a fase idílica e traz o jogo para o campo real das definições programáticas.
Até algum tempo atrás, a discussão econômica pautava-se exclusivamente pelos indicadores macroeconômicos, PIB, parte fiscal, contas externas etc.
Após a crise de 2008 começou a tomar corpo gradativamente, mesmo entre os economistas, o tema do bem estar social e da distribuição de renda como objetivo final da política econômica. Ou seja, a manutenção do emprego e da distribuição de renda seria mais relevante do que o mero crescimento do PIB.
É evidente que há uma correlação entre ambos.
A médio prazo, sem crescimento não há políticas sustentáveis de distribuição de renda. Por outro lado, a tese de que o crescimento sustentável prescinde da distribuição de renda foi derrubada pela explosão do mercado de consumo interno, como decorrência das políticas distributivistas.
Esses aspectos passam ao largo dos discursos de campanha.
Prevalecem apenas os slogans: Dilma é a favor da distribuição de renda; Aécio é a favor do aumento de eficiência da economia.
Com os dois campos ocupados, Campos fica com a broxa na mão, exposto a todo tipo de ataque dos dois lados até a definição do primeiro turno.
Para se mostrar supostamente racional, propõe uma meta inflacionária de 3% ao ano. Aí é acusado de defender o desemprego como estratégia econômica. De fato, a lógica das metas inflacionárias é recessiva e a medida de efeito da alta de juros é o aumento do desemprego.
Espremido, Campos enfatiza as diferenças em relação a Aécio e proclama que ambos saem de bases sociais diferentes.
No momento seguinte, a Folha vai buscar nas bases sociais de Campos os ideais socialistas. E Marina, aos poucos, deixa de ser a musa da modernidade, para retornar às origens criacionistas.
Campos terá apenas oportunidade pela frente, uma pequena brecha. A cada dia que passa Dilma e Aécio acirrarão a retórica e os ataques recíprocos. Com mais tempo de campanha, essa tática poderia cansar os eleitores abrindo espaço para um tertius.
Mas com o pouco tempo de campanha, devido à Copa do Mundo, serão pequenas as possibilidades de Campos amenizar o discurso e se colocar como o candidato ponderado contra os dois belicistas.
A ideia de apresentar o banqueiro Roberto Setubal como Ministro da Fazenda jamais foi aventada até agora na campanha de Campos. Fontes da campanha de Campos enfatizam que ele sempre foi um industrialista e desenvolvimentista e sabe que não há como o país se desenvolver com câmbio fraco. E tenta construir as condições políticas para isso.
Fonte: VIOMUNDO
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Vannuchi: Disputa é Dilma contra Aécio; Eduardo é carta fora do baralho

publicada terça-feira, 06/05/2014 às 10:42 e atualizada terça-feira, 06/05/2014 às 10:33
A pouco menos de cinco meses das eleições presidenciais, o cenário político brasileiro caminha para uma polarização entre as candidaturas de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Uma série de fatos nas últimas semanas ajuda a consolidar a ideia da repetição de uma disputa que há duas décadas opõe petistas e tucanos.
Em especial nos últimos dias, avalia o analista político da Rádio Brasil Atual, Paulo Vannuchi, criou-se um cenário de oposição entre um projeto desenvolvimentista e um neoliberal que é melhor para Dilma que o surgimento de uma campanha mais difusa, com Eduardo Campos (PSB) forte na condição de via alternativa.
As últimas pesquisas de intenção de voto têm indicado crescimento de Aécio, distanciando-se de Campos e um pouco mais próximo de Dilma, que a essa altura ainda figura como favorita, com possibilidade de vitória no primeiro turno.
Na sexta-feira (2), em São Paulo, o 14º Congresso Nacional do PT fortaleceu o nome da presidenta como candidata à reeleição, afastando os boatos sobre o “Volta, Lula”. O próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que tenham fim estes pedidos e que a sigla unifique discurso em torno de sua sucessora.
Além disso, o encontro serviu para reforçar o discurso lançado pela presidenta na antevéspera. Durante o pronunciamento em virtude do Dia do Trabalho, Dilma criticou quem tenta ampliar a sensação de inflação para fins eleitorais e afirmou que há quem deseje uma volta ao passado. Foi o mesmo tom usado pelo presidente do PT, Rui Falcão, que pediu que Aécio assuma os interesses que defende e acusou Campos de se apropriar do trabalho do governo federal para depois distorcê-lo e abrir espaço para o retrocesso.
“Esta é uma polarização muito favorável ao discurso de Dilma, que chama a esmagadora maioria de trabalhadores que o Brasil possui e defende que o social tem de estar em primeiro lugar, ao contrário do neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso, em que os direitos dos trabalhadores eram flexibilizados, terceirizados, o salário mínimo era corroído a cada ano, e a desigualdade na estrutura de renda no Brasil crescia sempre”, explica analista.
A disputa entre PT e PSDB já dura vinte anos. Desde 1994 os partidos apresentam projetos divergentes para promover o crescimento do país em um contexto pós-ditadura: Fernando Henrique Cardoso (PSDB) governou por dois mandatos (1994 – 2002) com uma agenda considerada liberal, ao passo que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adotou a estratégia desenvolvimentista e voltada aos projetos sociais, continuada por Dilma, para estruturar sua administração (2003 – 2010).
O cientista político André Singer defende que as duas forças antagônicas ainda devem governar o país pela próxima década. Para ele, durante o período do lulismo – nome dado por Singer à situação polarizada – não haverá espaço para a ascensão de outro projeto político, somente para alianças de partidos menores com os já existentes.
O baixo alcance da campanha de Eduardo Campos até em pesquisas com quadros mais otimistas, como a realizada pelo Datafolha em 2 e 3 de abril, em que o candidato aparece com 10% das intenções de votos parece confirmar a tese de Singer.
Na visão de Vannuchi, o “esvaziamento da terceira via” proposta por Campos é indício claro de que a rivalidade entre PT e PSDB continua como motor das eleições e dos projetos de crescimento para o país.
“Com a polarização vai haver um chamado aos cidadãos entre dois caminhos que ficam mais claros. Há a ideia de que o Brasil tem que seguir nessa linha de promover crescimento, mais emprego, recuperação do salário mínimo e gastos sociais em programas como o Bolsa Família, que é o projeto de Dilma”, avalia. “E há também o modelo defendido pelo bloco liderado por Aécio. Nele, o estado não pode gastar tanto na questão social e é preciso estimular a produção dos grupos empresariais, controlar os
gastos excessivos, impedir que o salário mínimo cresça criando problemas para empresas e prefeitos com defesa de que se houver um relativo aumento do desemprego, esse será o remédio amargo que o sistema capitalista requer para que a economia funcione melhor.”
Fonte : O ESCREVINHADOR
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Em uma postagem de 26 de fevereiro deste ano, 2014, com o título de È VERO. É FATO, o PAPIRO assim se posicionava sobre o cenário eleitoral:

... Já no artigo de hoje, o imortal torcedor alucinado, escala uma opção de terceira 
via para o país, referindo-se a candidatura Campos- Marina.  
No Brasil, como na América do Sul não existe terceira via. 
O que está em jogo são dois lados bem definidos, o da social democracia e os mercados. 
Talvez, Bolívia e Equador possam se situar em uma terceira via. 
No Brasil, menos ainda. 
O que existe é a social democracia do PT, com suas políticas e programas sociais de redução das desigualdades - que o imortal doidão chama de bolsas - aprovadas e citadas pela ONU. 
Do outro lado, um mercado faminto para retomar o poder e seguir no esfacelamento do estado brasileiro que se iniciou com os governos dos anos de 1990 do PSDB. 

Lendo os artigos acima de hoje em VIOMUNDO e no ESCREVINHADOR, o caro leitor pode claramente perceber que a visão do PAPIRO está de acordo com as teses do analista político Paulo Vannuchi e também do cientista político André Singer.
No artigo de fevereiro último, em que o PAPIRO tecia uma análise crítica de um artigo de colunista de o globo pode-se ainda perceber, conforme o excerto abaixo, as considerações sobre a terceira via no Brasil:

...cita ainda o PSOL, como uma candidatura interessante de extrema esquerda, tal qual o fez em 2006 incensando  a candidatura de Heloísa Helena, que na ocasião era citada como de terceira via e como o fator Heloísa nas eleições. 
Terceira via ou fator, a realidade é que ela foi pro saco e está lá até hoje.


No artigo do colunista de o globo, que motivou a análise crítica do PAPIRO, há a afirmação de que com um grande número de candidatos a presidência, nas eleições de outubro, a polarização PT -  PSDB ficaria esvaziada de sentido.
Essa afirmação foi feita há pouco mais de dois meses, no jornal o globo, que hoje, assim como toda a velha mídia, apóiam de forma alucinada a candidatura  do PSDB.
Se o caro e atento leitor tem percebido que o jornalismo da velha mídia - tanto no rádio, impressos e TV - tem se afastado ainda mais da realidade, pode esperar o pior nos próximos meses até as eleições.
Com o apoio definido a Aécio, o bombardeio no PT vai aumentar ainda mais, a manipulação não terá limites, a omissão será escandalosa, e a informação fidedigna será apenas um detalhe.
No bloco midiático de apoio ao PSDB estão:
Globo, Bandeirantes, SBT, REDE TV, Estado de SP, Folha de SP, Revista Veja, Revista Isto É, Revista Época, e outros.
Com a proximidade das eleições entrarão em cena para reforçar o apoio os programas:
Zorra Total, Esquenta, Caldeirão Do Huck, Domingão do Faustão, Fantástico, Encontros, Mais Você, Tela quente e por aí vai.
Já a candidatura de Campos-Marina não ficará assistindo passivamente este descarte que sofreu. Irá esboçar alguma reação mesmo que ainda se posicione de forma etérea, fluida e com ares messiânicos, o que a torna imprevisível em um debate de conteúdos programáticos.
Será uma candidatura útil para a velha mídia sempre que em alguma questão tenha condições de tirar votos de Dilma e não prejudicar Aécio. Um apoio pontual como ocorreu em 2006 com a candidatura de Heloísa Helena pelo Psol e em 2010 com a candidatura de Marina pelo PV.
Já a polarização com o PSDB é boa para o PT e , será melhor ainda se o PSDB lançar uma chapa puro-sangue, com o vice da chapa sendo  oriundo dos quadros do PSDB do estado de São Paulo. No pico da campanha, as comparações, assim como as realizações entre os governos do PT e do PSDB serão inevitáveis.

PSDB. Incompetência, Corrupção e Irresponsabilidade

Psicose paulista

Fonte: SQN
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Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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Publicado em 06/05/2014

A SECA SELETIVA DO PIG (*)

Fernando Brito: a imprensa brasileira tem um nível mais baixo que o do Cantareira, que já está abaixo dos 10%. 
Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, extraído do Tijolaço:

A SECA SELETIVA DA IMPRENSA BRASILEIRA



A crise da água em São Paulo não está sendo coberta pela imprensa.

Está sendo encoberta, isso sim.

Pergunto se o distinto amigo e a querida amiga viu uma reportagem sequer, acompanhada das fotos correspondentes, sobre as “obras”  que vão permitir o bombeamento da água do fundo das represas do Cantareira, viu?

Para não dizer que não houve nenhuma, houve uma, mostrando dois tratores limpando uma área junto à represa do Atibaia.

Nada mais.

Hoje, o Cantareira deve amanhecer com apenas 9,8% de sua capacidade, já que os 10% de ontem são apenas obra do “arredondamento” feito pela Sabesp. O relatório da Agência Nacional de Águas  já apontava 9,9%.

O maior reservatório, Jaguari-Jacareí, está reduzido a 2,5% de seu volume.

2,5%, isso mesmo.

Vou dar os números, que são públicos e acessíveis pela internet.

Em 31 de janeiro, o Cantareira tinha 217 bilhões de litros de água.

Ao fim de fevereiro, 160 bilhões.

Terminou março com 127 bilhões  de litros.

Hoje, tem 96 bilhões de litros, mesmo com toda a economia compulsória que descontos e multas impõem aos consumidores mais pobres.

Isto – ao lado da melhoria das chuvas em março e abril – permitiu baixar de 40 para 30 bilhões de litros a perda mensal do sistema.

Este mês a situação será pior e o esvaziamento vai superar os 40 bilhões de litros, como em fevereiro, mesmo com a vazão de saída reduzida.

Precisa de máquina de calcular?

Se tudo der certo, o bombeamento inédito leva a água até novembro. Claro, se o outro sistema que foi mobilizado para socorrer o Cantareira – o Alto Tietê – aguentar a sobrecarga.

E chega-se ao período de chuvas “devendo” nada menos que 180 bilhões de litros de água para que ela volte ao nível das comportas, sem exigir bombas.

Se as chuvas voltarem com força, o cenário em 2015 será igual ao de hoje.

Mas o distinto amigo e a lúcida leitora leem todos os dias previsões catastróficas sobre a…falta de luz iminente.

A capacidade aproveitada do armazenamento de água nas hidrelétricas é, entretanto, quatro vezes maior do que a do Cantareira.

Era, no domingo, de 42,5%, somando todo o Sistema Interligado Nacional. Angra I, parada desde fevereiro para manutenção programada, está sendo progressivamente (como é normal em geradoras) religada desde o final de semana. A pior situação, a do Sudeste, está em 38,8%.

Não é uma questão de torcer por uma “seca federal” ou uma “seca estadual”, porque as pessoas e a economia precisam de luz e água.

Nem de que haja uma seca em São Paulo e abundância de águas no resto do Sudeste.

O Brasil foi advertido em 2001 da fragilidade de seu sistema e São Paulo o foi na seca de 2004.

Não se discute a sua justeza, mas o fato é que só temos uma situação elétrica insegura porque Belo Monte foi atrasada pelas questões ambientais, do contrário estaria gerando hoje quase um quarto de nossas necessidades elétricas, com o período chuvoso do Norte do país.

Em São Paulo, nem sequer discutimos questões ambientais, pelo simples fato de que não se fez nada ou quase nada em matéria de melhoria do sistema de abastecimento.

Onde o amigo ouviu isto ser debatido na imensa “cobertura” que tem a crise na geração de energia?

A imprensa brasileira tem um nível mais baixo que o do Cantareira, já disse isso aqui.

E é tão turva quanto as águas do “volume morto”  de seus reservatórios.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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O “susto” dos paulistas: vai faltar água?

publicada domingo, 04/05/2014 às 23:39 e atualizada segunda-feira, 05/05/2014 às 10:20

Ao fundo, um eleitor paulista procura água: mas o problema não era na Petrobrax?
por Rodrigo Vianna
Depois de ver meu time chegar à liderança do Brasileirão, eu tomava aquele lanche preguiçoso com meus filhos – já quase adultos – no fim de domingo. Um deles anunciou que ia tomar banho antes de dormir. Brinquei com ele: “aproveita enquanto há água”. E ele: “pai, não exagera, situação da água não está tão grave”. O mais velho então emendou: “não está grave, então por que na casa de uma cliente onde presto serviço já falta água há quase um mês?”
Começou um debate entre eles sobre a água. Apresentei aos dois os números desesperadores do Sistema Cantareira (caiu para 10% da capacidade, isso no momento em que teremos que enfrentar 4 meses absolutamente sem chuva). Meus filhos ficaram ressabiados: “se a situação é tão grave porque ninguém fala claramente sobre isso?”
Pois é… Esperteza demais costuma liquidar o esperto. A imprensa velha brasileira fala sem parar na “crise da Petrobras”. Acontece que não há qualquer risco de faltar gasolina, ou de a Petrobras pedir concordata. Nada disso.
Sobre a falta de água, quase não há manchetes. Os repórteres até produzem seus textos. Mas a mídia velhaca acha que pode controlar a realidade. Tira a seca do Sistema Cantareira das manchetes. E quando o assunto ganha espaço, não há qualquer cobrança ao governador tucano.
A situação é desesperadora. Não para Alckmin apenas, mas para os paulistas. Sobre isso, leia o texto de Altamiro Borges.
Especialistas calculam que lá para julho ou agosto o Sistema Cantareira (que abastece 9 milhões de pessoas na Grande São Paulo, além de outros tantos no interior do Estado) vai entrar em colapso. Antes disso, já começará a se ampliar o “rodízio disfarçado” de água.
A mídia não fala no assunto. Nos questionários de pesquisas eleitorais velhacas o tema não entra em pauta. Mas a realidade é traiçoeira… E o assunto surge nas conversas informais. Nas ruas, nas casas, na mesa do lanche no domingo. Não se trata de conversa sobre política. É a realidade cotidiana. Gente que não consegue tomar banho na zona norte. Outros que já precisam programar horário de lavar a roupa na região de Cotia (Grande São Paulo).   
Quando a ficha cair, em larga escala, o susto vai ser gigantesco. Vai ser parecido com o olhar de meu filho hoje, na hora do lanche: “mas vai faltar água e ninguém nos avisa?”
O público, os cidadãos, os eleitores vão-se sentir enganados quando descobrirem que a falta de água em São Paulo não é um assunto “controlado”. E nem um “fenômeno” climático. Mas que foi provocada por falhas graves de gestão.
E aí o eleitor vai se perguntar: quem me enganou?
Se o assunto fosse tratado de forma honesta pelo governo paulista, o tombo seria muito menor. Alckmin talvez tenha sido convencido pelos auxiliares que é possível evitar o racionamento, e passar “raspando” por outubro, sobrevivendo à seca das torneiras (mais ou menos como o FHC fez em 98 – fingindo que não havia uma crise cambial gravíssima batendo à porta).
Alguém enganou o governador. E ele passou o engodo adiante – enganando o povo paulista.
Vai ter Copa.  A Petrobrás não vai quebrar. Mas as torneiras, infelizmente, vão secar em São Paulo; em algum momento, entre julho e outubro, isso vai ficar claro.
E aí Alckmin não terá defesa. Não há manchete mentirosa que explique a torneira seca. Não há mídia velhaca que salve os tucanos paulistas dessa mentira.
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Falando em mídia velhaca, o jornalista Eduardo Nunomura fez um exercício curioso – tentando mostrar como a imprensa trataria a crise de falta de água em São Paulo se o Estado fosse administrado pelo PT…


por Eduardo Nunomura, no facebook 
Maio de 2014. Alexandre Padilha é governador de São Paulo. Crise de abastecimento de água. O Estado está a poucos dias de ver o índice ficar abaixo de 10% no Cantareira.
Folha consegue vídeo exclusivo com a faxineira da casa do governador lavando a calçada. Globo usa o helicóptero para filmar a piscina cheia da “mansão”. Estadão revela uma escuta com a mulher de Padilha em que ela comenta tomar do…is banhos por dia.
O site da Veja denuncia que um caminhão-pipa teria estacionado em algum horário de alguma madrugada de algum dia qualquer na casa do líder do PT na Assembleia Legislativa. Noblat afirma que pode mostrar a fita comprovando o fato a qualquer momento.
O Congresso convoca a CPI da Água, e afirma que Dilma assinou acordos com verbas da União para beneficiar o Estado mais rico da Federação. Manchete em todos os veículos. Mas contratos lesivos de gestões anteriores que mostram que a Sabesp deixou de planejar o abastecimento são ignorados pela imprensa.
Lula teria trocado a cachaça e passou a beber altas doses de água Perrier, denuncia Larry Rohter, do NYTimes.
Essa é uma obra de ficção. Qualquer coincidência com as prioridades do jornalismo brasileiro atual é pura invencione.

Fonte: ESCREVINHADOR
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Altamiro Borges: Mídia tucana abafa a crise da água em São Paulo


Mídia tucana abafa crise da água em SP
Por Altamiro Borges, em seu blog
O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira atingiu nesta sexta-feira (2) o patamar mais baixo da sua história (10,4%). Com exceção da “área técnica” do governo tucano, os especialistas do setor garantem que será inevitável o colapso da água no estado mais rico da federação. Em vários bairros da capital e municípios da Grande São Paulo, o “rodízio” – nome fantasia do racionamento – já é uma realidade.
Mesmo assim, Geraldo Alckmin, maior responsável pela tragédia, posa de “picolé de chuchu” e a mídia amiga – que suga bilhões em anúncios publicitários dos cofres públicos – tenta abafar o caso. O assunto não é manchete dos jornalões e nem motivo de criticas hidrófobas dos comentaristas da tevê.
O Sistema Cantareira é responsável pelo abastecimento de 9 milhões de pessoas na região metropolitana de São Paulo, além de liberar água para as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que abastecem milhões de pessoas no interior paulista. Em 2 de maio de 2013, seus reservatórios tinham 62,6% de água.
Agora, eles têm somente 10,4%. Mesmo que chova muito no próximo período, os especialistas garantem que não será rápida sua recuperação e, como efeito, duras medidas deverão ser tomadas para racionar água para milhões de famílias. O PSDB, que governa o estado há duas décadas e não investiu no setor, sabe disso. Seu único esforço é para jogar a grave crise para depois das eleições de outubro.
Segundo reportagem de Flávia Albuquerque, da Agência Brasil, as medidas adotadas até agora são paliativas. “Em resolução conjunta, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo reduziram, no dia 30 de abril, o limite de captação de água do Sistema Cantareira. O volume máximo de retirada para abastecer a Grande São Paulo foi reduzido de 24,8 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 22,4 m³/s. Segundo os órgãos, o volume contempla a média de captação que está sendo feita na prática, já que, do dia 1º a 25 de abril, a média de retirada para abastecer a região metropolitana de São Paulo foi 21 m³/s (87% do autorizado). A vazão será reavaliada em 15 dias”.
Apesar desta redução, o Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Cantareira avalia que o volume útil do sistema deverá se esgotar no início de julho. Já o Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) enviou, em 29 de abril, um documento com 39 reivindicações para os órgãos ligados à gestão de recursos hídricos do governo federal e dos governos de São Paulo e Minas Gerais.
“Um dos pontos principais do texto é a redução do consumo de água dos abastecidos pelo Cantareira… A decretação de estado de calamidade pública
Fonte: Blog do Miro
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Padilha: falta de água em SP foi irresponsabilidade

O Padilha vem aí, de jaleco branco !
O candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, participou hoje (06) de sabatina na Folha (*).

Os entrevistadores – da própria Folha, do SBT, do UOL e da Jovem Pan – abordaram temas como metrô, PCC, desmilitarização da Polícia, recepção aos haitianos e Segurança Pública.

O Conversa Afiada, por sua vez, prefere enfatizar a falta de água em São Paulo:


Josias de Souza – Um leitor lembra que no plano federal a água foi um problema. Transformamos um período de estiagem em consumo. O governo federal também não se planejou?
Alexandre Padilha – A diferença é gritante. A cidade de Guarulhos tem 400 litros de recursos a menos desde fevereiro. Você não vê uma situação como essa no país. Fizeram quilômetros de linhas de transmissão. Aqui em São Paulo já tem redução. Desde dezembro, Campinas recebe menos água. Se eu fosse governador já teriam sido executadas as obras, que estão há dez anos paradas. O racionamento já existe em São Paulo. Campinas desde dezembro e Guarulhos desde fevereiro estão com redução de água. Bairros da capital paulista já sofrem com redução, além de Osasco (Grande SP). O Estado assumiu responsabilidade, mas nenhuma obra saiu do papel para reduzir a dependência de Cantareira. Desde 2004, é um tema persistente. Aloizio Mercadante, quando candidato, pautou esse tema. A ANA (Agência Nacional de Água) de SP apontou, em 2004, que precisava realizar obras para evitar a dependência do Cantareira.


Patrick Santos – Mas o sr. não acha falta de ética usar o racionamento na eleição?
Alexandre Padilha – Estou falando que o racionamento já existe. Falta de ética é cortar água de Campinas (SP), Osasco (Grande SP) e bairros da capital paulista e dizer que não há racionamento. Falta transparência. Nós paulistas, queremos ser polos dinâmicos.

(Repare, amigo navegante, como o PiG (**) tenta jogar tudo no colo do Governo Federal – nota do C Af)

Marcos Fernandes, de Taubaté – O sr. é favorável à transferência de água do rio Paraíba do Sul para o sistema Cantareira?
Alexandre Padilha – Qual é a grande precariedade dessa proposta, feita pelo governador: é tirar água de um lugar que tem o mesmo regime de águas do sistema Cantareira. É preciso fazer um regime de obras em outras áreas.


Patrick Santos Onde arrumar dinheiro para essas obras?
Alexandre Padilha – Só a Sabesp lucrou R$ 2 bilhões. Se ela tivesse investido todo esse dinheiro nas obras que precisavam ser feitas, isso não estaria acontecendo. A Sabesp foi irresponsável. Com a questão da água, com investimento em seu próprio patrimônio e com seus acionistas. 
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Trombone alvorada weril
Está claro que o racionamento de água que já existe em São Paulo é fruto de irresponsabilidade e incompetência dos governos estaduais do PSDB. 
É inadmissível que a situação tenha chegado ao ponto  em que chegou , e a culpa, como insistem em afirmar tucanos e velha mídia, não é da escassez de chuvas que assola o país.
O problema já era de conhecimento das autoridades há décadas, e nada, ou muito pouco,  foi feito para evitar o racionamento.
Aliás, São Paulo está na liderança nacional em erros  e incompetência, seja na esfera privada ou governamental.
Faltando pouco mais de um mês para a abertura da copa do mundo de futebol a cidade ainda não entregou o estádio que será palco da abertura da copa. Isso não é fruto do acaso, ou coisa de Deus ou do Diabo.
Durante mais de um ano, quase por dois anos, as autoridades de São Paulo  e a iniciativa privada travaram uma discussão estéril sobre o estádio que seria palco da abertura do mundial.
O estádio do São Paulo F.C., o Morumbi, foi e deixou de ser, por várias vezes, o palco da abertura da copa.
Essa conversa se arrastou por anos, até chegar em um ponto onde uma decisão tinha de ser tomada .
Optou-se pela construção de um estádio novo, pela iniciativa privada , mas com recursos do BNDES. 
Parece que foi uma forma de se beneficiar com recursos governamentais através de pressão sobre o governo federal, esticando a corda ao limite.
Hoje ,com  praticamente todos os estádios já  prontos para o evento, alguns entregues em novembro do ano passado, como o de Fortaleza, no Ceará,  São Paulo corre aos trancos para encerrar a obra, que não terá os devidos testes antes do evento principal.
Isso na maior, e mais rica cidade do país.
E a incompetência não fica apenas na água e na bola.
Enquanto o estado do Rio Grande do Sul, aproveitando um potencial regional, anuncia para os próximos 10 meses a inauguração de um complexo eólico para geração de energia elétrica com capacidade para gerar 583 megawatts ( a título de exemplo , a usina nuclear de Angra 1 tem uma capacidade  de 600 megaWATTS ), o estado de São Paulo não aproveita, ou pouco aproveita, o potencial da biomassa existente no estado para geração de energia elétrica.
São exemplos de que os governos de São Paulo tem deixado muito a desejar em áreas sensíveis, como abastecimento de água, geração de energia elétrica e obras relacionadas a grandes eventos, além claro , dos insuportáveis problemas com o transporte público, principalmente trens e metrôs, que pouco avançaram nos governos do PSDB. 
Não será surpresa se a cidade do Rio de janeiro, que tem uma extensão de malha  metroviária inferior a  da cidade  de São Paulo, venha, em pouco tempo, superar a capital paulista , considerando  a extensão  do  metrô com a extensão dos veículos leves sobre trilhos , como sendo uma  malha municipal de transporte de massa sobre trilhos.
Esses assuntos, inevitavelmente, irão aparecer com maior intensidade durante a campanha para a eleição de governador do estado, já que dizem respeito as necessidades básicas da população.