quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O Jornalismo Que Agoniza

  O Jornalismo Que Agoniza

 

Folha coíbe cópia indevida de seu conteúdo exclusivo


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DE BRASÍLIA



O título acima é de uma matéria  da Folha de SP, também conhecida como Falha de SP, publicado , hoje, 19.12.12 em seu sítio na internete.  
O conteúdo trata da proibição de qualquer sítio, blogue, portais e outros  de reproduzirem os conteúdos do jornal   paulistano . 
Na internete, o que se vê, é o caminho inverso adotado pelo jornal, que em um passado não muito distante, colaborou com a ditadura militar no Brasil. Alega o jornal que a reprodução integral de suas matérias pode acarretar perda de receita.  Indica , ainda, que aqueles que queiram reproduzir seus textos, o façam , apenas em alguns poucos parágrafos e em seguida disponibilizem um link para a matéria do jornal.  Acredito que estou dentro das normas da Falha, ops!!! Folha de SP.  Reproduzi, apenas o título da matéria e, em meu brioso blogue, caminho pelo conteúdo, que li gratuitamente disponibilizado pelo jornal,  de acordo com a realidade da rede.  
Revendo meus arquivos, lembro-me da ficha falsa sobre a então candidata a presidência, e hoje Presidenta Dilma, que foi estampada na primeira página do jornal paulistano   por ocasião da campanha para presidente da república. Além da famosa ficha, também uma fotografia da Presidenta depondo diante de um tribunal militar, onde os membros escondiam os rostos. 
É exclusividade da Folha de SP a foto da ex-presidenta em depoimento ? 
O que se percebe, nos dias atuais,  é o crescimento do número de sites informativos, blogues e outros espaços, que comentam, diariamente, e com  análises e criticas interessantes, o comportamento da grande imprensa, onde Folha de SP  se situa, no tocante aos assuntos de interesse para a correta compreensão da realidade nacional e internacional em um mundo em profunda transformação. 
Diante dessa nova realidade de se produzir conteúdos, a grande imprensa vem perdendo o monopólio da verdade, que aliás , nunca teve. São inúmeras  as matéria em sites e blogues da rede confrontando notícias veiculadas por jornais de tv, impressos e radiofônicos, apresentando, principalmente, novas versões e até mesmo a verdade sobre tais fatos. Por outro lado, e sempre existem vários lados da notícia, notícias relevantes, interessantes e precisas, quando veiculadas pela grande imprensa, e reproduzidas em grande número pelos sítios da internte, valorizam o veículo de mídia consolidando um de seus principais, talvez o principal, pilares  que é a credibilidade. Reproduzir uma matéria precisa e exata, em sua totalidade, informando a origem da matéria, é ponto positivo para o emissor original. 
Entretanto a realidade desejada fica muito distante da realidade do dia-a dia. A grande imprensa, como já declarado pela então presidente da Associação Nacional de Jornais - ANJ- Judith Brito,  na época funcionária da Folha de SP, deve assumir seu papel de partido político de oposição ao governo federal, uma vez que os partidos políticos, de direito, existentes , não teriam peso político para competir com o governo. Assim sendo, entrava em cena, assumidamente,  a grande imprensa como partido político de oposição, não de direito, mas de fato. 
De direito e de fato variam de acordo com as conveniências, os exemplos estão aí, hoje, apesar da grande imprensa não esclarecê-los corretamente para o público. 
Seria esse o verdadeiro receio da Folha de SP, ver suas matérias contestadas, corretamente descontruídas e a verdade sobre o fato analisado restabelecida ?  Em um ambiente onde o compartilhamento é uma regra que facilita a divulgação de conteúdos e incensa aqueles com credibilidade, parece que Folha de SP  não percebeu, ou não quer perceber,  que a divulgação de suas matérias  pode ser algo positivo para o jornal e seus negócios.  
O momento na realidade midiática  e de produção de conteúdos é de transformação, isso é fato. Assim como também é fato que a grande imprensa no Brasil não se sente a vontade com as tranformações e vê, seu suposto poder de influenciar a opinião pública se diluir no espaço da internete. 
Mais uma vez, fica claro a necessidade de um novo marco regulatório para as comunicações no Brasil .
 Enquanto produtor de conteúdos, mesmo que opinativos e com base em matérias extraídas muitas vezes de veículos da grande imprensa, autorizo a reprodução , desde que creditada a fonte.  
Um SIM para a liberdade expressão , por todos os meios, na produção de conteúdos sobre quaisquer temas. 
Um  NÃO para a suposta liberdade de expressão que apenas visa garantir direitos, em nome de um jornalismo da cor destas letras, que  não aprendeu , ainda, a conviver com críticas. 

O Aleitamento Mental de Globo Pelas Tetas de Fausto

O ALEITAMENTO MENTAL DE GLOBO PELAS TETAS DE FAUSTO

O QUE SE LÊ, O QUE SE VÊ

Imprensa, crise e sociedade

Por Luciano Martins Costa em 18/12/2012 na edição 725
Comentário para o programa radiofônico do OI, 18/12/2012
Nos três principais jornais brasileiros, o tema de manchetes de terça-feira (18/12) é a decisão do Supremo Tribunal Federal de mandar a Câmara dos Deputados cassar imediatamente os mandatos de parlamentares condenados na Ação Penal 470.
O noticiário e as opiniões escolhidas pelos editores indicam que está em curso uma crise institucional que poderá ter dois resultados: o Congresso Nacional se rebela e provoca um impasse de proporções imprevisíveis, ou aceita a decisão judicial e se submete a outro poder da República, assumindo um papel secundário no conjunto das instituições que são a base do regime.
A esse tema principal se agregam declarações de alguns dos condenados, que ensaiam uma série de protestos públicos que podem levar militantes a conturbar o ambiente das grandes cidades do país em véspera de Natal. Um período de instabilidade política pode brotar desse movimento, pela transferência, para as ruas, de incompatibilidades que recrudescem há tempos nas redes sociais digitais.
Esse é um risco que se depreende facilmente da leitura das edições dos jornais de terça-feira (18), mas é muito provável que nada disso venha a acontecer. Entre outras razões, pelo fato de que há muito tempo aquilo que sai na imprensa não guarda relação de causa e efeito com o que ocorre nas ruas.
É difícil questionar que, havendo perturbações da ordem pública, a imprensa teria tanta responsabilidade quanto os organizadores de protestos, pelo papel que vem cumprindo na disputa política que se configurou por trás da recente decisão do STF. No entanto, o mais provável é que nada aconteça de extraordinário, ou nada mais retumbante do que as manifestações sindicais que eventualmente tomam algumas ruas e praças. No contexto social, que inclui mas não se esgota no campo político, os fatos relatados com grande ênfase pelos jornais não parecem ter grandes efeitos.
Parte da ideia segundo a qual a imprensa tradicional vem perdendo relevância deriva da constatação de que há uma vida pública cotidiana, que reflete os desejos, temores e preocupações dos cidadãos, e uma vida institucional, que parece se desenrolar em outra esfera.
Embora os campos sociais sejam intercorrentes, a imprensa claramente se deslocou quase completamente para o ambiente institucional, onde o discurso vale mais que a realidade.
Absurdos na TV
Nas edições da mesma terça-feira, outro assunto que move os jornais é o processo de fragmentação do grupo Clarín, na Argentina, pelo qual se realiza na prática a exigência legal, ignorada no Brasil, que determina a desconcentração dos meios de comunicação.
Também há notícias sobre a volta da equipe do Corinthians, que conquistou o bicampeonato mundial de clubes no Japão, e sobre os funerais de crianças mortas por um atirador em uma escola na cidade americana de Newtown.
O caso do Clarín, que mereceu grande engajamento da imprensa nacional, contra a ação do governo argentino, termina laconicamente, com o cumprimento da lei. Sobre o triunfo corintiano, a unanimidade dos méritos pela conquista transforma o noticiário em uma festa contínua. Quanto à tragédia na escola americana, a imprensa nacional discutiu apenas superficialmente a questão da liberdade para a posse de armas, que já foi tema de referendo no Brasil há apenas sete anos.
Também não há referência ao quadro levado ao ar no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo, no domingo, 16/12 (ver aqui). A propósito de analisar o perfil do assassino de Newtown, a psicóloga Elizabeth Monteiro misturou psicopatas com autistas e produziu um verdadeiro “samba do afrodescendente em situação de desordem mental”. Algumas coisas que ela disse: “Pelo que eu li, ele (o assassino) era um asperger. Asperger é um tipo de autismo e às vezes é considerado uma pessoa inteligente”, explicou.
A entrevista, feita no tom de vaudeville que caracteriza o programa, provocou uma onda de protestos na internet, por parte de familiares e associações de profissionais que lidam com o autismo.
A psicóloga deu dicas a pais e mães sobre como identificar certas disfunções mentais, misturando irresponsavelmente psicopatas com autistas e aspergers, o que pode agravar o preconceito contra portadores de certas dificuldades sociais, que já são comumente vítimas de bullying.
Essa era uma oportunidade para os jornais darem voz aos descontentes e colocarem em debate as responsabilidades de programas televisivos que misturam teatro de revista com pretensões jornalísticas.
Mas a imprensa prefere ignorar o assunto, numa espécie de autismo.

Globo e Sua Fossa Abissal

A grande imprensa continua célere em seu processo irracional de discutir realidades invisíveis.
Tudo bem que a tese do multiverso é aceita por correntes do pensamento científico, mas daí misturar a  realidade com o desejo existe um abismo enorme.
Das fossas abissais gigantescas do Pacífico, brota a inspiração para a total escuridão do notíciário da grande imprensa. Das mesmas fossas , os feiticeiros da escuridão tecem cuidadosas tramas para compor os assuntos que a sociedade, felizmente, ignora. O brasileiro nunca foi tão distante em relação ao noticiário da  grande imprensa, ainda bem. Hoje ele vive sua fase autista.
Como bem descreve o autor, os assuntos do dia orbitam os mesmos temas, com exceção da conquista do Corinthians.
A tese de que manifestações de rua, contrárias a atuação do STF  e da imprensa, poderão perturbar a ordem social não procede. Se tais manifestações de fato acontecerem, elas serão oriundas do campo popular e democrático, de apoio ao governo federal, que assim como os manifestantes não tem o menor interesse em desestabilizar a ordem social, mas sim chamar a atenção das pessoas para o processo, aí sim, de desestabilização da ordem democrática em curso no país. Cabe ressaltar que tal processo tem na grande imprensa um dos principais pilares.  Assim sendo fica fácil perceber apreensão da grande imprensa através de seus editoriais e colunistas. Não se trata de uma   manifestação do movimento " Cansei " que teve amplo apoio da imprensa e se revelou uma comédia.
Ainda no tocante ao noticiário do dia, um assunto sumiu da imprensa. Trata-se das eleições na Venezuela, que antes do pleito naquele país,  mereceu amplo destaque nos jornais por conta de uma possível derrota do partido do Presidente Hugo Chavez, que se encontra recuperando de uma cirurgia. Confirmada a vitória, esmagadora , do partido de Hugo Chavez, inclusive em locais reduto da oposição, a nossa grande imprensa se calou e mudou o foco para o atentado , mais um, que aconteceu nos EUA.
Mais uma vez os especialistas, psicólogos e entendidos, foram chamados nas mídias para opinar e analisar o massacre. Sempre os mesmos, quando não, clones ideológicos desses mesmos, deitaram falação sobre o assunto ,enfocando a questão da venda de armas, muito comum na terra que tem no dna de seu povo massacres históricos, começando pelas populações indígenas.
Envergonhados, em sua maioria, mas não todos, vide programa de faustão, as análises fugiram um pouco do já batido perfil do atirador, de ser uma pessoa com problemas mentais, vítima de assédio, e outras considerações mais, todas reducionistas que não refletem uma situação sistêmica onde uma ideologia e uma cultura de violência se impõem claramente diante dos olhos de todos. A facilidade em obter armas potencializa os ataques, mas não é a questão de fundo que na imprensa abissal passa batida, obscura, imersa na escuridão dos  feiticeiros da notícia, tão preocupados em defender sua ideologia  decadente , obsoleta e anacrônica. A confusa mente dos assassinos não é muito diferente da escuridão existente na imprensa. Os abismos se equivalem. As fossas são profundas. A sociedade perdeu. Mesmo assim, alguns programas de TV, sempre eles, e da tv globo, sempre ela, insistem nas teses superficiais, de desinformação, ocultando os reais problemas de uma sociedade violenta, quando não fazem propaganda de seus patrocinadores. A tv globo, como uma organização com vida, habita as fossas abissais, com um metabolismo próprio, exclusivo, ainda remanescente do caldo primordial.
Recentemente, o programa da tv globo de Ana Maria Braga,foi obrigado a se retratar, por exigência do Ministério Público Federal, por conta de informações equivocadas sobre o aleitamento materno. Logo em seguida, ao estilo domingão oba oba, alienado, a tv glogo saca mais um de seus supostos especialistas, psicólogos e  educadores, assim como o que "orientou " os telespectadores no programa de Ana Maria Braga, para defender teses de único interesse da emissora, valorizando sua ideologia e aspectos mercantis. A especialista, como declara o autor do texto, misturou patologias e desinformou os telespectadores em temas sensíveis,claro, propositalmente  como faz a tv globo em suas inúmeras reportagens casadas, pois sempre existe uma outra agenda, oculta,  sendo induzida para o telespectador.
No samba da psicóloga doida não havia espaço para se virar nos trinta, e Freud chorou, Jung perpelexo ficou, Reich se suicidou e assim Lacan falou.
Os familiares das pessoas portadoras das doenças citadas não devem apenas manifestar suas indignações pela rede, ainda que válidas, mas também, e principalmebnte, exigir uma ação do Ministério Público federal como ocorreu com o educador doido do programa de Ana Maria Braga .
Para terminar, sem pensar jamais em esgotar o assunto, pois ele é farto, que venham as manifestações em defesa da democracia, da liberdade de expressão  e de um novo marco regulatório para os meios de comunicação.
Mesmo que o fim do mundo aconteça.

Grande Imprensa. Os Salafrários Que Exigem Ética

Grande Imprensa.  O Salafrários Que Exigem Ética

 

Imprensa e eleições, nada a ver

Por Luciano Martins Costa em 17/12/2012 na edição 724
Comentário para o programa radiofônico do OI, 17/12/201
A pesquisa da Folha de S. Paulo sobre perspectivas para as eleições presidenciais de 2014 teve pouca repercussão na imprensa. Curiosamente, após fazer do assunto sua manchete no domingo (16/17), o próprio jornal paulista que o gerou o abandonou em seguida em sua edição digital.
Os leitores seguiram a apatia dos editores e também se abstiveram de fazer comentários sobre o tema, o que causa estranheza, uma vez que, pela própria ação da imprensa, o assunto deveria suscitar mais controvérsias.
Os números captados pelo Datafolha confirmam o que qualquer pessoa mais ou menos informada pode adivinhar: a popularidade e o alto índice de aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff a credenciam como favorita para sua própria sucessão. De certa maneira, porém, não seria surpresa se as chances de eleição do ex-presidente Lula da Silva se apresentassem reduzidas a esta altura do tempo, em função do incessante bombardeio que lhe faz a imprensa, por conta de denúncias sem trégua.
Espaços fartos
“Se eleição fosse hoje, Dilma ou Lula venceriam”, disse a manchete da Folha no domingo (16). No mesmo subtítulo, o jornal junta o tema predileto da mídia nacional, acrescentando que “aumenta a percepção de corrupção no governo”.
No texto principal, estão agrupados os dados sobre a grande dianteira de Dilma e Lula na preferência dos eleitores, os indicadores de desempenho do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e, pela primeira vez numa pesquisa eleitoral, o nome do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa.
Não poderia haver maneira mais explícita de apresentar a própria opinião do jornal: a Folha, como toda a chamada grande imprensa nacional, acreditava que ela própria, por meio do noticiário intenso sobre escândalos de corrupção, estaria construindo os fatores de escolha do eleitor para a próxima sucessão presidencial.
A inclusão do nome de Joaquim Barbosa só se explica pela exposição que lhe tem dado a mídia no julgamento da Ação Penal 470: ele seria, na análise da mídia, o ator a personificar a moralidade pública, diante do aparente desmoronamento de toda decência na política.
No entanto, as lições que a pesquisa Datafolha nos traz são que, ou a sociedade brasileira não se importa com a corrupção – o que é desmentido pela própria imprensa em reiteradas pesquisas – ou a sociedade brasileira não se importa com o que diz a imprensa.
O fato apresentado pela pesquisa é que, com Dilma ou Lula candidatos, o Partido dos Trabalhadores venceria a eleição em primeiro turno e que os partidos de oposição não têm grandes perspectivas com Aécio Neves, que foi lançado como alternativa pela imprensa quando governava Minas Gerais e costuma ganhar espaços generosos na mídia toda vez que se manifesta em público.
Os votos de Marina 
Os baixos índices de voto atribuídos ao presidente do STF também reforçam a percepção de que, embora ungido herói da moralidade e paladino da Justiça, Joaquim Barbosa não é visto como possuidor dos atributos adequados para dar continuidade às políticas que fazem de Lula e Dilma campeões de aprovação e popularidade.
Não é que a sociedade brasileira não concorde com o combate à corrupção: o que aparece claramente na pesquisa é que a população não concorda com a versão escandalosa que lhe apresenta a imprensa.
Uma clara demonstração dessa possibilidade é o fato de que, entre os candidatos que podem ser vistos como alternativa ao modelo de governo do PT, apenas a ex-ministra Marina Silva, ex-petista, aparece com chances de vitória. Se Joaquim Barbosa, pela ordem, e Aécio Neves, que são presenteados com grandes porcentagens de referências positivas pela imprensa – com imenso destaque para o presidente do Supremo – não sensibilizam o eleitor, o que explicaria o aparecimento da senadora acriana, que não conta com visibilidade sequer aproximada, como a maior preferência do eleitor depois de Dilma e Lula?
Claramente, a imagem de Marina Silva corresponde à da personagem política da mudança. Marina representa a ética, não a moralidade apresentada pelos jornais. Mulher, pobre, parda, vinda de uma região remota, para os padrões da imprensa nacional, militante de direitos humanos e ambientais, ela não se enquadra em nenhuma das métricas de uma imprensa que privilegia a economia de mercado, contempla exclusivamente o sudeste industrializado e mal consegue dissimular certos preconceitos sociais.
Em resumo: a pesquisa Datafolha revela que a imprensa não faz a menor diferença na hora da escolha do eleitor.
Notícia do globo: Lula foi visto em Marte

A grande imprensa brasileira vive seus dias de apocalipse maia.
Com um calendário de notícias defasadas, talvez esteja realmente próximo do fim, assim como o mítico gorila assustado causando problemas pelas ruas de Nova York antes do desfecho inevitável.
A pesquisa do Data Folha, do jornal Folha de SP, Folha ou Falha ?, deve ter enlouquecido, ainda mais, os feiticeiros das redações.
A grande imprensa pode ser comparda a um vendedor de jornais de rua, em um local onde a pessoa mais próxima está a mil quilômetros. Ou ainda a um fanático pregador religioso, que durante vinte anos prega sua doutrina no mesmo lugar sem que ninguém preste atenção nele.
A grande imprensa não sabe, ou não quer saber, ou não pode saber, que os anos da década de 1950 e Lacerda hoje são imediatamente diluídos nas tecnologias de informação e comunicação.
Até mesmo comunicadores de emissoras de rádio, como Antonio Carlos da rádio globo, que tanto sucesso fez com domésticas, donas de casa,  porteiros de edifício,trocadores de ônibus, oficinas mecânicas, vendedores ambulantes, balconistas de lanchonetes, etc... hoje vê seu público migrar para computadores e outros aparelhos. No programa do brioso comunicador, que já foi enredo de escola de samba já que ele pagou prá isso, mesmo que diga o contrário, as dicas de possibilidades astrais se resumem as  informações, nem sempre precisas e muito menos exatas, da folclórica Zora Yonara. Seu público sabe que na internet existem milhares de Zoras e  que ele pode escolher a previsão que mais lhe interessar. Assim como receitas de quitutes, quase sempre vulgares, insalubres e nada saudáveis, podem ser encontrados em grande quantidade na rede. Até mesmo para os fiés ortodoxos da classe de porteiros de edifícios, bíblias digitais já estão disponíveis.
Isso é fato. Alie-se a esta realidade o fato de que a grande imprensa mente, omite, distorce e manipula as informações. O resultado não poderia ser outro. Uma queda ampla, gradual e irreversível na audiência e na credibilidade dos grande veículos de mídia, apesar dos esforços, sempre aplaudidos, de Fátimas Bernardes e outros profissionais de mídia em manter as aparências.
Durante os últimos vintes anos a grande imprensa realizou uma proeza fantástica, que certamente , hoje, cobra-lhe um preço alto por conta de suas travessuras e estripulias midiáticas informativas.
Durante os anos de governo dos tucanos, precisamente de 1995 a 2002, essa imprensa blindou o governo federal de qualquer notícia ruim ou comprometora para o governo. Ao mesmo tempo, passava para a população a idéia de que o país seguia firme, próspero e seguro no rumo do crescimento e do desenvolvimento. Não era verdade. Durante esse período o país quebrou três vezes, assim como Pedro que negou Cristo por três vezes, e os fatos foram minimizados enquanto informação para a população. Também durante esse período, o governo federal adoçou inúmeros parlamentares para que a emenda de releição presidencial fosse aprovada, como foi, e favorecesse o então presedidente em suas releição.
E quem não se lembra, ainda no governo dos tucanos da famosa frase do presdidente FHC:
" é preciso ser complacente com a corrupção  caso contrário não dá para governar" .
Durante esses anos a imprensa também quebrou, e foi com ajuda de dinheiro destinado a programas sociais, que a imprensa conseguiu financiamento para se equilibrar. Deve até hoje, e não se sabe se pagará.
Com a chegada dos governos populares e democráticos do PT, a partir de 2003 e até os dias atuais, a situação se inverteu completamente, tanto na realidade vivida pelo povo, quanto nas informações disponibilizadas pela grande imprensa.
Declaradamente de oposição e até mesmo hostil, violenta e agressiva, com os governos do PT a imprensa passou a omitir , sistematicamente, os avanços e ganhos do país e também empreendeu uma campanha obsessiva para destruir, ou destituir todo e qualquer governante do PT. O processo encontra-se , hoje, na fase de denúncias de corrupção, isso já depois de a imprensa e a oposição terem sofridos várias derrotas em eleições.
Martelando diarimente notícias, opiniões e suposições que visem enfraquecer o governo e ao mesmo tempo omitindo a real situação do país e do povo, a imprensa acreditou que poderria mudar o jogo. Errou.
Nas pesquisas de opinião pós-obsessão moralista e ética proferida diariamente pela imprensa, o resultado foi o crescimento da popularidade da presidenta Dilma e os mesmos índices de popularidade e aceitação do ex-presidente Lula. Ou seja a realidade apresentada pela imprensa não é a a realidade que o povo vivencia diariamente.
Com um discurso retrógrado, falso moralista  em que pede a ética , a imprensa se comporta como aquilo que ela acusa levianamente.
O povo brasileiro, sábio em suas escolhas, rejeitou o discurso midiático. Aliás , o brasileiro nunca foi tão ético como agora, e supostos caso de corrupção não são importantes para consolidar suas escolhas.  O que ele também deixa claro, é que não tolera nem aceita são salafrários e  ladrões da grande imprensa falando em moral e ética, e ainda para governantes que trabalham em benefício do povo.
A credibilidade não é uma imposição, ou menos ainda hipócritas expressões  de insatisfação.
O Brasil hoje  é a imagem do PT, que com o povo  rima em tudo a ver. A grande imprensa é a imagem do Lacerda, que rima perfeitamente com merda.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Lula lá, Dilma cá

Lula lá, Dilma cá

 

Datafolha: Dilma e Lula lideram intenção de voto presidencial


Portal Terra

Tanto nas pesquisas estimuladas como na espontânea (na qual nenhum nome é sugerido ao entrevistado), os dois nomes do Partido dos Trabalhadores levam grande vantagem sobre a oposição. Nas estimuladas, Dilma consegue entre 53% e 57% dos votos, enquanto que Lula, no único cenário em que aparece, atinge os 56%. Em todos os casos, a oposicionista mais bem colocada é Marina Silva (13-18%). Joaquim Barbosa, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) flutuam entre últimos lugares entre (4-14%). Na espontânea, o PT lidera (Dilma com 26% e Lula com 12%), enquanto que a oposição obtém números modestos: Aécio, 3%; José Serra (PSDB), 2%; Marina, 1%; PT (voto na legenda), 1%; e Geraldo Alckmin (PSDB), 1%. A margem de erro é de 2 pontos percentuais (pp), para mais ou para menos.

Midia  perdeu mais uma

Esse resultado de pesquisa acontece depois de quatro meses de intenso bombardeio de toda a mídia alucinada contra Dilma, Lula e os governos populares e democráticos do PT. É mais uma prova inequívoca, e já aconteceram muitas, de que a grande mídia é irrelevante. A verborragia vomitada diariamente pela grande mídia, seja impressa ou falada, independente do assunto ou personagens envolvidos, é inócua. A população já amadureceu e sabe que a imprensa brasileira produz conteúdos que não são confiáveis, que somente podem ter sucesso em conversas de pescadores. Ou quem sabe, em novelas de Odorico Paraguaçu. A mídia sangra e revela sua dor pelos sucessivos insucessos em suas ações , já por mais de uma década. Certamente, apesar de toda a verborragia que ainda virá até as eleições de 2014, o PT mais uma vez sairá vencedor e com isso terá mais anos para consolidar seu projeto de transformação positiva e evolutiva do país. Perdeu, globo.

Xô Coca-cola ! Xô Mac donald's !

Xô Coca-cola !   Xô Mac donald's


Bolívia não terá Coca-Cola e McDonald's a partir de dezembro
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DE SÃO PAULO

O governo da Bolívia anunciou no último fim de semana que a filial da Coca-Cola no país será retirada em 21 de dezembro. No mesmo dia, o McDonald's deixará de operar após 14 anos de tentativas fracassadas de entrar na cultura boliviana.
O chanceler David Choquehuanca afirmou que a decisão "estará em sintonia com o fim do calendário maia e será parte da festa para celebrar o fim do capitalismo e o começo da cultura da vida".
"O 21 de dezembro é o fim do egoísmo, da divisão. Esse dia tem que ser o fim da Coca-Cola e o começo do mocochinche [suco de pêssego]. Os planetas se alinham depois de 26 mil anos. É o fim do capitalismo e o começo da vida comunitária", disse, em ato com o presidente Evo Morales.
A decisão é argumentada pelo governo pelos males provocados pelo refrigerante à saúde dos consumidores, incluindo associação a infartos, derrames e câncer caso haja consumo diário.
No dia 13, Morales já havia prometido o fim da bebida ao anunciar uma festa em uma ilha no lago Titicaca, na fronteira entre a Bolívia e o Peru, no dia 21 de dezembro, que celebra o fim do calendário maia.
CULTURA
Ao contrário da Coca-Cola, o McDonald's decidiu sair por não conseguir se incorporar aos hábitos alimentares bolivianos, após 14 anos de tentativas. A empresa fechará seus oito restaurantes após ter prejuízos em suas operações em mais de uma década, caso único entre as filiais da rede de lanchonetes.
O país andino ainda conserva a culinária tradicional e dá valor ao rito de preparo da comida, que inclui a compra dos alimentos, a decisão de comer, a convivência durante o preparo, a forma em que se apresentam e a maneira que são servidos.
O prato é avaliado por aspectos como gosto, preparo, higiene e sabor adquirido com tempo de preparação, este último fundamental para o fracasso do McDonald's.

Bem Viver

Boa notícia vem da Bolívia.
A força da cultura boliviana foi maior que a pressão capitalista para introduzir hábitos alimentares nocivos a saúde humana.
Foram 14 anos de tentativas do mac donald's em implantar seus hábitos alimentares, pobres e associados a um estilo de vida nada saudável.
Venceu o povo boliviano. Venceu o bem viver. 
Quanto a coca-cola, é um outro veneno apoiado em uma imensa propaganda, principalmente para crianças.
Os bolivianos, sabiamente preferem o suco de frutas, no caso pêsego, saudável e nutritivo.
O povo brasileiro deveria seguir esses exemplos e valorizar mais sua cultura , no tocante aos seus hábitos alimentares.
Em um país rico em frutas, durante todo o ano, é inadimissível, em qualque hipótese, ingerir bebidas como coca-cola. Pior ainda, é deixar de preparar seus prórpios alimentos, escolhendo os ingredientes, confeccionando os pratos e se alimentado de forma saudável e tranquila.
O estilo de vida americano, associado a coca-cola e mac donald's é um cancer para a humanidade, tanto no aspecto nutricional, quanto no estilo de vida agregado. 
Os "alimentos do mac donald"s não deveriam ser fornecidos nem para pessoas famintas, e a coca-cola deveria desaparecer das prateleiras dos mercados.
Parabéns, bravo povo boliviano!
Que de fato a tão falada profecia Maia seja o início de uma nova era, saudável e de bem viver para todos.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Vamos Descartar Essa Caretice

Vamos Descartar Essa Caretice


Uma nova Tropicália contra a caretice

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A crise mostra que dez anos depois uma nova globalização não apenas é possível como necessária e os novos heróis do imaginário popular estão mais no Youtube que na televisão
Por Aline Carvalho, do Canal Ibase
Muito se fala da Tropicália. Muito já se falou, e muito ainda se vai falar. Parece que o projeto de Caetano de trazer o Brasil para a Segunda Revolução Industrial, segundo Tom Zé, foi alcançado. Há os que gostem menos, há os que gostem mais, mas uma coisa não se pode negar: A Tropicália marcou o imaginário popular do país.
Naquele momento, a ditadura militar buscava assolar uma criação artística da qual muito pouco ou nada compreendia, sob a forma da censura. Em resposta – e em convergência – a televisão em expansão canalizava as inquietudes de toda uma geração, que se reconhecia em figuras populares quase que eleitas para representá-las na telinha. Uma narrativa de país era construída no eixo Rio-São Paulo e se propagava por satélite com mais velocidade do que se poderiam construir rodovias. Não é à toa que o sistema brasileiro de televisão e publicidade nos anos 60 e 70 foi em grande parte financiado por recursos governamentais, estes, por sua vez, apoiados pelos vizinhos do andar de cima e seu projeto capitalista em plena Guerra Fria.
Ao mesmo tempo, no mundo inteiro, uma juventude começava a questionar valores morais da sociedade, cada qual em seu contexto particular: contra a guerra, contra o consumo, contra o sistema educativo, contra o regime militar. Naturalmente, os ventos revolucionários não demoraram a chegar ao país, desflorando também suas contradições internas. E como nem a sociedade, nem a juventude – e nem a arte – são tão simples a ponto de se limitarem a uma rivalidade entre engajados e alienados, foram estes encontros e desencontros territoriais e afetivos que construíram a narrativa deste período da nossa história. Mas todo conto fica mais atraente com mocinhos e vilões. Assim, passeatas, festivais e ismos foram registrados num imaginário coletivo, que embora já tantas vezes re-contado, sempre tem algo novo a revelar.
Mas e aí, a História parou?
Se a Tropicália foi, naquele momento, um grande catalisador de subjetividades em torno de uma recusa ao dualismo que colocava a MPB versus o iêiêiê, ela também contribuiu para a construção deste mesmo cenário. A televisão popular, que permitia o diálogo com um público mais amplo, centrava seus holofotes mais no “ismo”do que no “ália”. O tropical visto apenas como uma alternativa mais criativa e impactante, ofusca – até hoje – um questionamento mais profundo: como “desenquadrar” as formas de pensamento e compreensão da realidade, ontem, hoje e sempre, em, seus contextos culturais, políticos e econômicos específicos?
Aquele país que se dizia do futuro já chegou no presente, e está construindo a pleno vapor o futuro, que está batendo à porta. Mas hoje a ditadura mudou de ditador, a crise mostra que dez anos depois uma nova globalização não apenas é possível como necessária e os novos heróis do imaginário popular estão mais no Youtube que na televisão.
E se a Tropicália já ganhou estantes da mesma elite que ela criticava, é preciso ressignificá-la. Isso não significa de alguma maneira buscar novos heróis tropicalistas para nos salvar da caretice habitual. Muito pelo contrário. Se bem entendemos as entrelinhas, a questão é: quais são as margarinas, Carolinas e gasolinas das quais precisamos saber, e quais prateleiras, estantes e vidraças devemos derrubar hoje?
Aline Carvalho é ativista da cultura digital brasileira e pesquisadora na Universidade Paris 8 na França. Outros ensaios em www.tropicaline.wordpress.com.
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Uma Nova Globalização



A caretice é assustadora.
Na grande imprensa, colunistas destilam conceitos e apelam para uma moral medieval, em que o sofrimento e dor se fazem necessário para a evolução das consciências. As pernas sangram e quanto mais sangram, mais se congratulam com deus pela dor da salvação. A obra de deus não permite vacilos e o caminho deve ser de espinhos, ou melhor, de ferro ponteagudo cravado na carne. Jesus vive no sangue dos medievais, cravado nas mídas anacronicas e servis. Bota cartetice nisso.
Nas tv's a moda é ser idiota, ignorante, vulgar. sarado, peituda e bunduda .O sucesso pede volume, mesmo que químico. 
Na época da tropicália, ou um pouco antes, os cabelos grandes mudavam nossa cara, o que foi motivo de muitas críticas como por ex. cabelos longos e idéias curtas.
Não foi bem assim , as idéias foram tão longas e férteis como os cabelos e produziram conteúdos que até hoje são reverenciados pelas novas gerações.
Infelizmente, hoje, na era dos grandes volumes, são peitos e bundas grandes com corpos sarados que se incluem perfeitamente no perfil das idéias curtas, o vazio é gigantesco. 
E que vazio. A forma tomou lugar do conteúdo, do mérito.
Você precisa saber da Banda Mais Bonita da Cidade, do Brasil de Fato, de Carta Maior, do blogue do Ricardo. Você precisa saber da pirâmide de Saqqara, da \procissão do Samba se arrastando como cobra pelo chão. Você precisa saber sobre os seus alimentos, tomar uma açaí na esquina, ouvir a nova canção do Gil. Você precisa saber da polítca, da democracia sequestrada, da linguagem hipnótica. Uma nova tropicália certamente não levará em conta os mesmos movimentos da primeira. Quando antes se misturavam para evoluir, hoje, devidamente enquadrados se mistura para reduzir. A nova globalização pede o  regional, o original  para que seja global  transformador. São nas características específicas de cada manisfestação, artistica, jornalista, polítca, social, inseridas em um contexto global que a nova tropicálica pode e deve florescer. É na experiência polítca boliviana, no índice de felicidade bruta do Butão, nos ritmos africanos e caribenhos que uma nova globalização se manifesta. A homogeinização é burra e limitante. A mistura necessariamente deve produzir algo novo e chicletes estão fora de moda.

Recorde: 100% dos Brasileiros Ignoram a Grande Imprensa

Recorde: 100% dos Brasileiros Ignoram a Grande Imprensa


Recorde: 78% dos brasileiros aprovam o governo Dilma Rousseff


A aprovação do governo Dilma Rousseff ficou estável em dezembro. No total, 62% da população avaliaram a gestão como boa ou ótima – mesmo índice registrado em setembro pela pesquisa encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, que teve o último levantamento de 2012 divulgado nesta sexta-feira (14).


A estabilidade na avaliação se manteve também no que se refere ao percentual de pessoas que consideram o governo regular (29%) e ruim/péssimo (7%).

Apenas o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no segundo mandato, obteve avaliação mais alta no mesmo período: 73%. Em dezembro de seu segundo mandato, o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi avaliado como bom ou ótimo por 25% da população. Para 59% dos entrevistados, o governo Dilma é igual ao governo Lula, enquanto 29% o considera pior, e 19%, melhor.

Já a aprovação do modo de governar da presidenta subiu um ponto percentual, passando dos 77% registrados em março, junho e setembro, para 78% em dezembro. Estável e em patamar elevado ficou também a confiança da população em Dilma, com 73% em dezembro (mesmo índice registrado em setembro).

Houve estabilidade também na expectativa positiva das pessoas em relação ao restante de governo, com 62% (ótimo/bom) – mesmo índice da pesquisa anterior. Em relação às áreas de atuação, o combate à fome e à pobreza registrou recorde de aprovação (62%), bem como as medidas para conter o desemprego (56%). A área da saúde foi a pior avaliada, com apenas 25% de aprovação. Impostos e segurança pública registraram 30% de aprovação; taxa de juros, 41%.

O índice de pessoas que consideram as notícias recentes mais favoráveis ao governo registrou queda de 29%, em setembro, para 24% em dezembro, enquanto 18% consideram as notícias foram desfavoráveis.

A Pesquisa CNI/Ibope fez 2.002 entrevistas em 142 municípios entre os dias 6 e 9 de dezembro. A margem de erro é 2 pontos percentuais, e o grau de confiança, 95%.

Fonte: Agência


Uma Grande Imprensa Irrelevante

Definitivamente a grande imprensa brasileira é irrelevante
Obcecada e alucinada em destruir o PT e seus quadros, principalmente o ex-presidente Lula, a grande imprensa vem martelando  diariamente, desde junho deste ano, notícias ruins sobre o governo popular e democrático do PT.
Apostou que o chamado mensalão seria suficiente para impor uma gigantesca derrota ao PT nas eleições de outubro. Errou feio. O PT saiu vitorioso das eleições e ainda fez a prefeitura de São Paulo, a maior do país.
Descontrolados com uma fera faminta e raivosa, a grande imprensa partiu para uma sérier de supostos escandalos envolvendo o PT e a figura do ex-presidente Lula, que atualmente na Europa acaba de receber mais um prêmio, para a sua coleção de dezenas de honrarias e prêmios.
A imprensa daqui não gosta de prêmios. A grande imprensa, atualmente, gosta de escandalos, verdadeiros ou não.
 Apésar da imprensa , a popularidade da presidenta Dilma disparou, alcançando índices nunca dantes observados. Mais uma prova que a grande imprensa é irrelevante, não sabe nada de opinião pública, não conhece o novo mundo das mídias digitas, não conhece o povo brasileiro, e ainda se encontra no tempo dos programas de calouros.
Um instante, maestro. Hoje qualquer garoto organiza uma banda , ou ele mesmo produz seu conteúdo e disponibiliza na internete. Se for de agrado é garantia de sucesso, sem a necessidade de padronização e homogeinização das gravadoras associadas as emissoras de tv.
Um instante, maestro, seu tempo passou. A voz , pode ser encontrada em qualquer site, sem a necessidade de tutores que apenas visam o lucro fácil e o descarte. 
Um instante, maestro, seu tempo passou.
O maior escandalo do momento  é a anacrocidade da grande imprensa.