Photo2 Relatório final do IPCC não deixa dúvidas: precisamos agir agora
Kaisa Kosonen, conselheira de política climática do Greenpeace Nórdico durante coletiva de imprensa ao final do encontro do IPCC em Copenhague. Foto: © Greenpeace/Isis Wiedmann
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) lançou hoje a parte final de seu 5º Relatório de Avaliação do clima.
O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) lançou hoje a parte final de seu 5º Relatório de Avaliação do clima. Esse volume sintetiza os documentos e as descobertas do órgão do último ano e traz, pela primeira vez, a clara mensagem aos governantes de que nossa visão deve ser zerar as emissões de gases de efeito estufa.
Entre 2000 e 2010 as emissões cresceram mais rapidamente do que na década anterior, sobretudo em razão do aumento do uso de carvão para geração de energia. Hoje, a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera é a mais alta desde últimos 800 mil anos. Se nada for feito, a previsão é de que até 2100 a temperatura média global aumente 5ºC.
A maneira mais fácil de reduzir essa tendência é acelerar a adoção de energias renováveis, um processo que já tem acontecido ao redor do mundo. “Para os cientistas, não há nenhuma dúvida sobre como devemos lidar com as mudanças climáticas. Os Governos podem entender isso e começar a reduzir imediatamente o uso de carvão e óleo, ou podem ignorar essa realidade e só lidar com ela mais tarde, a um custo econômico e social muito mais elevado. Não há porque ignorar o elevado potencial das energias renováveis e atrasar nossa migração para um futuro sustentável.”, disse Martin Kaiser, diretor de política climática internacional do Greenpeace.
A eliminação do uso de combustíveis fósseis juntamente a outras medidas (como o fim do desmatamento) pode levar a que, em 2100, as emissões globais de gases de efeito estufa sejam quase zeradas. Se considerarmos somente as emissões de geração de eletricidade, contudo, esse número precisa ser alcançado ainda em 2050.
As conclusões do relatório final do IPCC não deixam dúvidas referentes ao que pode acontecer caso nada seja feito para reduzir as emissões globais de gases de efeito estufa. “Agora, é preciso que, no próximo ano, em Paris, os governantes traduzam esses fatos em um compromisso de redução de emissões que reflita a urgência e a importância do momento em que estamos.”, disse Bá
Fonte: ENVOLVERDE
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Mais um relatório do IPCC, o quinto, e a situação do planeta se agrava ainda mais.
Como já foi dito aqui  no PAPIRO em outros artigos, o petróleo é algo nobre para ser queimado em motores de automóveis. Se isso não bastasse, ainda se tem o agravamento de emissão de gases poluentes que colaboram para o aquecimento da temperatura média do planeta. Os veículos automotores, em todo o mundo, já deveriam estar circulando movidos a energia elétrica.
No entanto, não é o que desejam as petroleiras e outras corporações que em conjunto governam o mundo. 
Esse é um assunto que deveria estar sendo debatido em profundidade nos meios de comunicação dominantes em todo mundo. No entanto, não é o que acontece.
Como parte das corporações que governam o mundo, os meios de comunicação se alinham com os interesses daqueles que não desejam mudanças, e o assunto é apresentado de passagem, até mesmo colocando-se em dúvida as conclusões dos cientistas, motivo pelo qual a maioria das populações acredita que esse não é um assunto para hoje, agora.
Não se discute nas mídias dominantes as mudanças necessárias para que as mudanças de hábitos, práticas e de matrizes energéticas, venham de fato a acontecer. Não se discute  modelos de vida sustentável. Não se discute políticas em prol do meio ambiente.
Também não se discute nessas mídias o papel do capitalismo, que com seus meios e formas de produção e também formas de distribuição constitui-se como o propulsor de todas as graves crises ambientais que vivenciamos.
O caro leitor já imaginou veja, época, globo, folha, estadão, band e outras martelando diariamente a necessidade de mudanças no paradigma capitalista ?
Jamais o farão, pois o jornalismo e a notícia em tempos de neoliberalismo são  aquilo que as mídias desejam que seja, independente da relevância ou veracidade dos fatos.
Tá com sede ?