Precisa avisar a escória parlamentar que o mundo mudou, será mais protecionista que nunca, preço do petróleo vai subir etc.
A aliança da mídia com a escória, o judiciário e o dinheiro grosso está estupefata: o mundo ao qual pretendia engatar o Brasil desapareceu.
Arrocho neoliberal da PEC replica as origens da tormenta que esfacelou laços sociais, gerou recorde de pobres e desempregados e elegeu Trump.
2008 foi o alarme; engrenagem neoliberal havia saturado; mercados dobraram aposta na exclusão: lá deu Trump; aqui, há tempo de barrar a PEC.
Trump é o desfecho de décadas de recuo da democracia às imposições dos mercados.
É hora de entregar?
Às 5:30 desta manhã, Trump atingiu 270 votos de delegados para ser o 45º presidente dos EUA.
Às 5:30 desta manhã, Trump atingiu 270 votos de delegados para ser o 45º presidente dos EUA.
Desde então, o golpe aqui envelheceu uns 100 anos.
Golpe levita; PSDB, atônito; colunismo, estupefato: nunca admitiram o colapso neoliberal, por isso não 'entendem' o eleitor preferir Trump.
O golpe de 31 de agosto perdeu completamente seu chão geopolítico e programático:
Golpe levita; PSDB, atônito; colunismo, estupefato: nunca admitiram o colapso neoliberal, por isso não 'entendem' o eleitor preferir Trump.
O golpe de 31 de agosto perdeu completamente seu chão geopolítico e programático:
Trump é sonho americano protecionista.
No voto direto da população, vantagem de Trump é de apenas 100 mil votos; neoliberalismo rachou a sociedade norte-americana de alto a baixo.
Um sistema que marginaliza os mais vulneráveis, retira direitos, desemprega, dissemina incerteza e medo do futuro.
No voto direto da população, vantagem de Trump é de apenas 100 mil votos; neoliberalismo rachou a sociedade norte-americana de alto a baixo.
Um sistema que marginaliza os mais vulneráveis, retira direitos, desemprega, dissemina incerteza e medo do futuro.
Trump é sua expressão mórbida.
O 'chanceler' Serra, que pretendia engatar o Brasil aos tratados de livre comércio precisa repensar sua agenda.
O 'chanceler' Serra, que pretendia engatar o Brasil aos tratados de livre comércio precisa repensar sua agenda.
Protecionismo volta com Trump.
A aliança da mídia com a escória, o judiciário e o dinheiro grosso está estupefata: o mundo ao qual pretendia engatar o Brasil desapareceu.
Arrocho neoliberal da PEC replica as origens da tormenta que esfacelou laços sociais, gerou recorde de pobres e desempregados e elegeu Trump.
2008 foi o alarme; engrenagem neoliberal havia saturado; mercados dobraram aposta na exclusão: lá deu Trump; aqui, há tempo de barrar a PEC.
Trump é o desfecho de décadas de recuo da democracia às imposições dos mercados.
Chocou um fascista que promete devolver os EUA aos americanos.
Lição do desastre ao Brasil: a democracia terá que intervir contra o despotismo do capital para devolver à sociedade o comando do seu destino.
Lição do desastre ao Brasil: a democracia terá que intervir contra o despotismo do capital para devolver à sociedade o comando do seu destino.
Fonte: CARTA MAIOR
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Donald Trump, a torcida da mídia por Hillary e os que foram deixados para trás pela globalização
![](https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQTqmCU1I_6nJRyZkIuBQy7ynDzmXvxkj6xxkakIoWLTllkAUCmZA)
A vitória de Trump sacode o mundo e deixa o golpe sem rumo, anacrônico, envelhecido, demente, descompensado.
Hoje pela manhã o golpe demonstrava preocupação, nervosismo, medo, com o resultado das eleições nos EUA, conforme a charge abaixo:
09 de novembro de 2016 às 06h24
Luiz Carlos Azenha, de Amsterdã
As pessoas, no aeroporto, se diziam incrédulas: Donald Trump se elegeu presidente dos Estados Unidos, com os republicanos em maioria na Câmara e no Senado.
Um candidato xenófobo, racista, grosseiro — como isso pode acontecer?
Frequentadores de aeroportos talvez tenham mesmo dificuldade para entender.
Eles são, em sua maioria, os beneficiários da globalização que, sob o controle do mercado financeiro, transferiu renda da base para o topo da pirâmide.
Há alguns dias, escrevi um texto sobre como a crise econômica de 2008, nunca de fato resolvida, teve impacto no que chamamos de “democracia representativa” em diferentes partes do mundo.
Tratei de questões que alinhavam a política econômica adotada pelo governo Temer com a revolta dos eleitores estadunidenses que levaram Trump ao poder.
Apesar de ser um produto acabado do establishment dos Estados Unidos, o que o milionário fez foi mobilizar em torno de si muitas das forças revoltadas com o establishment dos Estados Unidos, tão bem representado por Hillary Clinton.
Hillary é tão insider que teve apoio praticamente unânime da mídia estadunidense. Às vezes, foi torcida descarada mesmo.
Como dizia Bernie Sanders antes de aderir a ela, Hillary era a candidata de Wall Street, dos banqueiros. “Mudança na qual você pode acreditar”. Ou na qual os banqueiros podem confiar. Trump disse claramente aos eleitores: eu conheço por dentro as mutretas do “sistema” e vou atacá-las. Tudo indica que é pura demagogia eleitoral.
Trump explorou a raiva dos que foram deixados para trás, navegando na mesma onda que levou o Reino Unido a optar pelo Brexit.
Do ponto-de-vista econômico, a primeira consequência clara da vitória de Trump será a suspensão dos acordos internacionais de comércio que certamente avançariam sob Hillary Clinton. É, portanto, um golpe contra a globalização.
Do ponto-de-vista da política externa, vence a tendência isolacionista que estava submersa nos Estados Unidos. Isso é ruim para o multilateralismo, base da política externa do Itamaraty, submetido agora às intempéries da personalidade do apresentador de TV tornado ocupante da Casa Branca.
Do ponto-de-vista da política interna, trata-se de um profundo golpe contra o que os estadunidenses chamam de geografia interna da Beltway, o rodoanel que circunda a capital dos Estados Unidos. Mesmo o Partido Republicano tradicional será demolido e reconstruído à imagem e semelhança de Trump e seus seguidores, inclusive os desmiolados, xenófobos e racistas.
Depois da Segunda Guerra, o mundo criou uma arquitetura multilateral que tinha como objetivo evitar novos conflitos com a mesma escala. Especialmente depois da queda do Muro de Berlim, foi sobre ela que se assentou a globalização e o “livre mercado” que, na prática, concentrou renda e deixou milhões e milhões de desempregados e subempregados, não representados ou subrepresentados pela política local.
Brexit e Trump são duas rachaduras bem evidentes nesta arquitetura, tanto quanto, no Brasil, a falência da representatividade se expressou recentemente quando ausências, votos brancos e nulos “ganharam” eleições em várias metrópoles.
Nunca é demais lembrar que capitalismo em crise precisa de guerra e que a instabilidade política internacional convida à guerra — mas é cedo para dizer seBrexit e Trump são necessariamente passos neste sentido.
Fonte: VIOMUNDO
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A vitória de Trump sacode o mundo e deixa o golpe sem rumo, anacrônico, envelhecido, demente, descompensado.
Hoje pela manhã o golpe demonstrava preocupação, nervosismo, medo, com o resultado das eleições nos EUA, conforme a charge abaixo:
Arte PAPIRO - Velha Mídia e Golpe depois de Trump |
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