Arco Metropolitano tem 4 mil postes de iluminação sem necessidade, segundo Dnit![](https://lh3.googleusercontent.com/blogger_img_proxy/AEn0k_sH-0XV7FCzwlYzqFvtejRF2inSK7nJB0UIbMa-YdOof1ormsSGIhr3DXKqfmHuk1RVWgCpXmlj1AZqShMaqFOUCR8ic3Gih29BODDlEV3ssOvs1ganrQFGINJLI9bvMuTXGNxAh34GsqgvKAWd7Ns5hmo7TLe0AVn0_JVHwg=s0-d)
Postes com placas de energia solar no Arco Metropolitano Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Marina Navarro Lins
Para instalar os 4.310 postes com placas de energia solar ao longo dos 72 quilômetros do Arco Metropolitano, o governo do estado desembolsou R$ 96,7 milhões, mais de R$ 22 mil por unidade. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), porém, as rodovias federais — como é o caso do Arco — não precisam de iluminação. Como o EXTRA mostrou nesta quarta-feira, a empresa contratada para fornecer as estruturas foi o consórcio Kyocera-Soter, cujo sócio Sérgio Benincá é um dos donos do helicóptero usado pelo ex-secretário estadual de Obras Hudson Braga, preso pela Operação Calicute.
De acordo com o Dnit, as sinalizações das rodovias federais usam uma técnica específica para serem vistas apenas com a luz dos faróis. Em nota, o departamento deixa claro que, quando a via tem um “grande desenvolvimento urbano e populacional” em suas margens, a responsabilidade de iluminar o local é da prefeitura, que pode cobrar uma contribuição dos moradores.
A proximidade dos postes de luz também chama a atenção de quem cruza o Arco. Em média, a rodovia tem uma unidade a cada 16,7 metros. A título de comparação, as vias de grande circulação do Rio, como a Avenida Brasil, têm um poste a cada 40 ou 50 metros, segundo a prefeitura.
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Marina Navarro Lins
Para instalar os 4.310 postes com placas de energia solar ao longo dos 72 quilômetros do Arco Metropolitano, o governo do estado desembolsou R$ 96,7 milhões, mais de R$ 22 mil por unidade. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), porém, as rodovias federais — como é o caso do Arco — não precisam de iluminação. Como o EXTRA mostrou nesta quarta-feira, a empresa contratada para fornecer as estruturas foi o consórcio Kyocera-Soter, cujo sócio Sérgio Benincá é um dos donos do helicóptero usado pelo ex-secretário estadual de Obras Hudson Braga, preso pela Operação Calicute.
De acordo com o Dnit, as sinalizações das rodovias federais usam uma técnica específica para serem vistas apenas com a luz dos faróis. Em nota, o departamento deixa claro que, quando a via tem um “grande desenvolvimento urbano e populacional” em suas margens, a responsabilidade de iluminar o local é da prefeitura, que pode cobrar uma contribuição dos moradores.
A proximidade dos postes de luz também chama a atenção de quem cruza o Arco. Em média, a rodovia tem uma unidade a cada 16,7 metros. A título de comparação, as vias de grande circulação do Rio, como a Avenida Brasil, têm um poste a cada 40 ou 50 metros, segundo a prefeitura.
Arco Metropolitano., na altura de Nova Iguaçu Foto: Thiago Freitas / Extra
A escolha da Kyocera-Soter foi publicada no Diário Oficial do estado em junho de 2014, um mês antes de Braga deixar o comando da secretaria. Segundo o portal da própria pasta, cinco empresas pediram a impugnação do pregão de licitação por acharem que as exigências restringiam a concorrência e que o prazo de três meses para a execução era curto.
O preço dos postes com placas fotovoltaicas (que funcionam com energia solar) varia de R$ 6 mil a R$ 23 mil no site da Neosolar Energia, de São Paulo. A diferença está na altura do poste e na potência da lâmpada.
A Secretaria estadual de Obras não respondeu por que os postes foram instalados se o Dnit afirma que rodovias federais não têm iluminação. A pasta também não comentou o fato de Hudson Braga ser considerado o verdadeiro dono do helicóptero registrado no nome da empresa B&A Participações, Projetos e Consultoria, de Sérgio Benincá. O empresário também é sócio da Kyocera-Soter.
A escolha da Kyocera-Soter foi publicada no Diário Oficial do estado em junho de 2014, um mês antes de Braga deixar o comando da secretaria. Segundo o portal da própria pasta, cinco empresas pediram a impugnação do pregão de licitação por acharem que as exigências restringiam a concorrência e que o prazo de três meses para a execução era curto.
O preço dos postes com placas fotovoltaicas (que funcionam com energia solar) varia de R$ 6 mil a R$ 23 mil no site da Neosolar Energia, de São Paulo. A diferença está na altura do poste e na potência da lâmpada.
A Secretaria estadual de Obras não respondeu por que os postes foram instalados se o Dnit afirma que rodovias federais não têm iluminação. A pasta também não comentou o fato de Hudson Braga ser considerado o verdadeiro dono do helicóptero registrado no nome da empresa B&A Participações, Projetos e Consultoria, de Sérgio Benincá. O empresário também é sócio da Kyocera-Soter.
Fonte: EXTRA
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O artigo acima é do jornal Extra, do grupo Globo, velha mídia.
Assim sendo se faz necessário ressignificar e recontextualizar o conteúdo.
A manchete de capa diz que 'obra da propina teve 4 mil postes sem necessidade' e em letras pequenas, a necessidade é definida pelo DNIT.
Em primeiro a questão da propina envolvendo o governo de Sergio Cabral, depois a discussão sobre iluminação das rodovias e e em terceiro a distância ideal entre os postes de iluminação.
Quanto a corrupção no governo Cabral, poderia ser em qualquer empreendimento, logo não cabe obra da propina.
Quanto a iluminação de rodovias federais, não questionar a norma absurda do DNIT. de que rodovias federais não necessitam de iluminação é corroborar para o atraso. É sabido que rodovias com boa manutenção e iluminação reduzem o número de acidentes, o tempo para percorrer a distância e o roubo de cargas. Logo, os benefícios , a princípio, devem superar os custos da iluminação e manutenção.
A iluminação com postes equipados com luminárias solares não requer cabos de energia e a manutenção é bem simples. Como o sol é constante no país, pouquíssimos serão os dias do ano em que a rodovia não terá iluminação.
Quanto a distância adequada entre os postes a questão é técnica e de conhecimento. Se não foi atendida a norma, favorecendo a instalação de mais postes e luminárias, é porque rolou propina, um qualquer para as partes.
Dito isto, a questão em debate deve ser a polêmica norma do DNIT que recomenda que rodovias não sejam iluminadas. A propina em obras não é novidade e serve para que aliados, quando necessário, denunciem o outro, claro, sempre quando for conveniente, não é, Extra ?
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O artigo acima é do jornal Extra, do grupo Globo, velha mídia.
Assim sendo se faz necessário ressignificar e recontextualizar o conteúdo.
A manchete de capa diz que 'obra da propina teve 4 mil postes sem necessidade' e em letras pequenas, a necessidade é definida pelo DNIT.
Em primeiro a questão da propina envolvendo o governo de Sergio Cabral, depois a discussão sobre iluminação das rodovias e e em terceiro a distância ideal entre os postes de iluminação.
Quanto a corrupção no governo Cabral, poderia ser em qualquer empreendimento, logo não cabe obra da propina.
Quanto a iluminação de rodovias federais, não questionar a norma absurda do DNIT. de que rodovias federais não necessitam de iluminação é corroborar para o atraso. É sabido que rodovias com boa manutenção e iluminação reduzem o número de acidentes, o tempo para percorrer a distância e o roubo de cargas. Logo, os benefícios , a princípio, devem superar os custos da iluminação e manutenção.
A iluminação com postes equipados com luminárias solares não requer cabos de energia e a manutenção é bem simples. Como o sol é constante no país, pouquíssimos serão os dias do ano em que a rodovia não terá iluminação.
Quanto a distância adequada entre os postes a questão é técnica e de conhecimento. Se não foi atendida a norma, favorecendo a instalação de mais postes e luminárias, é porque rolou propina, um qualquer para as partes.
Dito isto, a questão em debate deve ser a polêmica norma do DNIT que recomenda que rodovias não sejam iluminadas. A propina em obras não é novidade e serve para que aliados, quando necessário, denunciem o outro, claro, sempre quando for conveniente, não é, Extra ?
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