Neymar fora da Copa:
torcida do 'Brasil aos cacos FC' esfrega as mãos, 'finalmente, a tragédia esperada'.
Vencerá o mau agouro conservador ou a raça dos que se superam na adversidade?
Fonte: CARTA MAIOR
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Oportunista, revista da Globo agora aposta na #CopaDasCopas
Com o Brasil nas semifinais depois de uma atuação épica de David Luiz e uma agressão covarde a Neymar, o time dos que acreditam no sucesso da Copa e da seleção brasileira passa a ter neoconvertidos; agora, é a vez das Organizações Globo, que vinham retratando um quadro bem diferente antes do Mundial; em maio de 2013, a revista Época perguntava "por que tudo atrasa no Brasil"; em janeiro deste ano, a bola era uma bomba-relógio com previsões sobre protestos e obras inacabadas; depois, na estreia da seleção um sorumbático "Não vai ser fácil" e previsão de uso político do Mundial, caso as coisas dessem certo; agora, diante do sucesso do torneio, Globo tenta sentar na janelinha da festa com uma capa dourada, seis estrelas na camisa e o slogan "Eu acredito!"; melhor bater na madeira...
247 - A revista Época, deste fim de semana, produziu uma capa que é um primor de oportunismo. Não o de craques como Romário e Ronaldo, que sempre souberam se posicionar dentro da grande área. Mas o dos caras-de-pau que parecem debochar da memória dos próprios leitores. Pintada de dourado, a capa da revista traz um bordão das torcidas nos estádios: "Eu acredito!". No subtítulo, a mensagem de que faltam apenas dois passos para a tão sonhada sexta estrela.
Se a Globo acredita no sucesso da Copa e da própria seleção, a conversão é bem recente. Nas capas anteriores sobre o Mundial, o tom foi, predominantemente, pessimista, além de contaminado pela agenda política da família Marinho.
Em junho do ano passado, jogando em tabelinha com a revista Veja, que previa estádios entregues apenas em 2038, Época retratou o País como uma tartaruga e perguntou na capa "por que tudo atrasa no Brasil?". Seis meses depois, a mesma Época parecia antever - ou torcer - para uma explosão social no País. A bola era uma bomba relógio, na capa "O risco-Copa". Dava-se razão até à impaciência de Joseph Blatter, chefão da Fifa, com a Copa no Brasil. "A impaciência parece justificada. Blatter lembrou que o Brasil foi o único a ter sete anos para organizar a Copa do Mundo. A Alemanha e a África do Sul tiveram seis. A Fifa também não queria uma Copa tão complexa como a que o Brasil decidiu organizar", dizia o texto.
Quando o torneio começou, no início de junho, outra capa de Época sobre a Copa. Tinha fundo preto e o sorumbático "Não vai ser fácil". Dizia-se ainda que o humor da nação estava por um fio, ou seja, que o Brasil, em vez de um sonho, poderia viver um pesadelo. No entanto, havia um pequeno "seguro", mas que não disfarçava a má vontade da Globo com o torneio. Se tudo desse certo, o sucesso seria explorado politicamente.
Como se sabe, a Copa deu certo dentro e fora de campo. Nas quatro linhas, o Brasil está nas semifinais, depois da vitória por 2 a 1 contra a Colômbia, marcada pela atuação épica de David Luiz e pela agressão covarde a Neymar. Enfrentará a Alemanha sem seu maior jogador e sem o capitão Thiago Silva, suspenso com dois amarelos. Ganhando ou perdendo, já terá feito um bom papel e será reconhecida pela torcida. Fora dos gramados, o Brasil também vive dias de sonho.
Uma festa que vinha sendo contida e adiada justamente pela postura de grupos de mídia, que disseminavam entre a população o medo de um vexame internacional. No entanto, a Globo agora acredita e já bordou até seis estrelas na camisa da seleção. Melhor bater na madeira.
Fonte: SQN
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Mídia não está à altura do país
Por Luis Nassif, no Jornal
GGN:
A Copa do Mundo desnudou um dos maiores e mais relevantes problemas do país: o déficit de informação.
Talvez tenha sido o maior desastre jornalístico da história, mais do que o episódio das Cartas de Bernardes, o Plano Cohen ou a manipulação inicial sobre o movimento da diretas. Isso porque revelou métodos anti-jornalísticos não apenas para o público mais politizado e bem informado, mas em cima de um tema nacional - o futebol. E no momento em que as redes sociais já haviam acabado com a exclusividade que a mídia detinha na disseminação de notícias.
O episódio abriu uma enorme brecha na credibilidade dos grupos de mídia, em cima de pontos centrais:
- A não confiabilidade das informações.
- O fato dos grupos colocarem seus objetivos políticos acima do próprio interesse do país.
A informação correta é elemento central não apenas para a democracia como para o mercado.
Milhares de comerciantes, hotéis, pontos turísticos foram prejudicados pela redução do fluxo internacional provocada pelo terrorismo praticado pelos grupos de mídia em cima de informações falsas.
*****
E, fora da Copa, quais os critérios de análise de políticas públicas?
A política econômica é a de maior visibilidade devido aos indicadores existentes: PIB, contas externas, investimentos públicos e privados, emprego, questões fiscais etc. E nesse item o governo Dilma vai mal.
*****
Mas o governo Dilma não é apenas isso.
Há uma frente social importante, com o Bolsa Família, Brasil Sem Miséria, Luz Para Todos, Brasil Sorriso, Pronatec etc. Nesse campo, as informações são escondidas.
*****
E nos investimentos públicos? Tome-se o caso do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). É um programa bem sucedido ou não?
Há duas fontes de informação: os grupos de mídia e o governo.
Do lado dos grupos de mídia, a fiscalização do PAC segue a receita padrão Copa do Mundo. Se uma obra está 90% completa, a reportagem é sobre os 10% que faltam. Como o PAC engloba centenas de obras, basta selecionar algumas que não deram certo para passar ao leitor a sensação de que nada deu certo.
Ontem caiu um viaduto em Belo Horizonte. A obra era de responsabilidade da Prefeitura. As manchetes online dos grupos de mídia debitavam a queda ao PAC. Dá para confiar?
*****
Do lado do governo, é o oposto. Basta selecionar uma dúzia de obras que deram certo, para supor que o conjunto deu certo.
Depois, esse caos de informação é potencializado pelas disputas nas redes sociais.
*****
O próprio PAC tem um balanço bem feito, financeiro e físico. Mas não há um balanço qualitativo nem o peso das obras em relação às necessidades totais do país.
Por exemplo, o PAC divulga todas as obras rodoviárias que estão sendo feito ou já foram completadas. O que significam dentro da malha total brasileira? São significativas ou atendem a apenas um percentual ínfimo das necessidades?
O mesmo em relação as obras ferroviárias, à transposição das águas do rio São Francisco, às hidrovias.
*****
Em suma, tem-se um país moderno e um país anacrônico. Gestão pública consegue avanços mas grupos de mídia, até agora, não conseguiram atravessar o Rubicão da modernidade.
A Copa do Mundo desnudou um dos maiores e mais relevantes problemas do país: o déficit de informação.
Talvez tenha sido o maior desastre jornalístico da história, mais do que o episódio das Cartas de Bernardes, o Plano Cohen ou a manipulação inicial sobre o movimento da diretas. Isso porque revelou métodos anti-jornalísticos não apenas para o público mais politizado e bem informado, mas em cima de um tema nacional - o futebol. E no momento em que as redes sociais já haviam acabado com a exclusividade que a mídia detinha na disseminação de notícias.
O episódio abriu uma enorme brecha na credibilidade dos grupos de mídia, em cima de pontos centrais:
- A não confiabilidade das informações.
- O fato dos grupos colocarem seus objetivos políticos acima do próprio interesse do país.
A informação correta é elemento central não apenas para a democracia como para o mercado.
Milhares de comerciantes, hotéis, pontos turísticos foram prejudicados pela redução do fluxo internacional provocada pelo terrorismo praticado pelos grupos de mídia em cima de informações falsas.
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E, fora da Copa, quais os critérios de análise de políticas públicas?
A política econômica é a de maior visibilidade devido aos indicadores existentes: PIB, contas externas, investimentos públicos e privados, emprego, questões fiscais etc. E nesse item o governo Dilma vai mal.
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Mas o governo Dilma não é apenas isso.
Há uma frente social importante, com o Bolsa Família, Brasil Sem Miséria, Luz Para Todos, Brasil Sorriso, Pronatec etc. Nesse campo, as informações são escondidas.
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E nos investimentos públicos? Tome-se o caso do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). É um programa bem sucedido ou não?
Há duas fontes de informação: os grupos de mídia e o governo.
Do lado dos grupos de mídia, a fiscalização do PAC segue a receita padrão Copa do Mundo. Se uma obra está 90% completa, a reportagem é sobre os 10% que faltam. Como o PAC engloba centenas de obras, basta selecionar algumas que não deram certo para passar ao leitor a sensação de que nada deu certo.
Ontem caiu um viaduto em Belo Horizonte. A obra era de responsabilidade da Prefeitura. As manchetes online dos grupos de mídia debitavam a queda ao PAC. Dá para confiar?
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Do lado do governo, é o oposto. Basta selecionar uma dúzia de obras que deram certo, para supor que o conjunto deu certo.
Depois, esse caos de informação é potencializado pelas disputas nas redes sociais.
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O próprio PAC tem um balanço bem feito, financeiro e físico. Mas não há um balanço qualitativo nem o peso das obras em relação às necessidades totais do país.
Por exemplo, o PAC divulga todas as obras rodoviárias que estão sendo feito ou já foram completadas. O que significam dentro da malha total brasileira? São significativas ou atendem a apenas um percentual ínfimo das necessidades?
O mesmo em relação as obras ferroviárias, à transposição das águas do rio São Francisco, às hidrovias.
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Em suma, tem-se um país moderno e um país anacrônico. Gestão pública consegue avanços mas grupos de mídia, até agora, não conseguiram atravessar o Rubicão da modernidade.
Fonte: Blog do MIRO
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Horrível essa velha mídia
O pouco de credibilidade que restava da velha mídia, cai por terra com essa cobertura do pré-copa.
Horrível a velha imprensa.
O viaduto caiu e globo disse, em manchete, que caía um viaduto da copa.
Horrível o jornal nacional
Com caras e bocas forçadas, a dupla de atores apresentadores higiênicos, tentar passar uma imagem de torcida pela seleção de futebol.
Horrível o comportamento das elites.
Comunicador da TV globo, em plena copa, se lança no ramo da prostituição incentivando toda forma de exploração sexual.
Horrível o atraso dos veículos de comunicação do Brasil.
Vergonhosas as mentiras da mídia brasileira para todo o mundo.
Horrível essa velha mídia
O pouco de credibilidade que restava da velha mídia, cai por terra com essa cobertura do pré-copa.
Horrível a velha imprensa.
O viaduto caiu e globo disse, em manchete, que caía um viaduto da copa.
Horrível o jornal nacional
Com caras e bocas forçadas, a dupla de atores apresentadores higiênicos, tentar passar uma imagem de torcida pela seleção de futebol.
Horrível o comportamento das elites.
Comunicador da TV globo, em plena copa, se lança no ramo da prostituição incentivando toda forma de exploração sexual.
Horrível o atraso dos veículos de comunicação do Brasil.
Vergonhosas as mentiras da mídia brasileira para todo o mundo.
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