Folha confessa:
'Copa melhora humor do país e Dilma cresce'.
Talvez fosse mais honesto dizer:
'Era o bombardeio do 'Brasil aos cacos' que fazia Dilma cair e a autoestima nacional afundar'
Datafolha: 60% afirmam que a organização do mundial orgulha o Brasil; 72% desaprovam os palavrões contra Dilma puxados do camarote do banco Itau, na abertura da Copa
Neymar recomenda terapia ao jornalismo da 'seleção aos cacos':
'Estou gostando desse trabalho com psicóloga ;acho que não é só para o futebol, para disputar uma Copa; vocês mesmo deveriam fazer [falou para os jornalistas]'
Preço dos alimentos registra deflação em São Paulo em junho: Índice da Fipe de preços ao consumidor sobe apenas 0,04% no mês e variação dos alimentos é negativa, menos 0,37%
Fonte: CARTA MAIOR
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Por Altamiro Borges
A própria Folha confessa, amargurada, na sua manchete desta quinta-feira (3): “Copa melhora o humor do país, e Dilma cresce”. O jornal tucano foi um dos principais veículos do viralatismo nativo. Criou até um “protestômetro” para incentivar manifestações contra o evento. Na retranca “A Copa como ela é”, o diário abusou das notícias negativas – num “azedume” criticado até por sua ombudswoman. Agora, porém, a Folha admite a surra – dentro e fora dos campos. “A Copa do Mundo mudou o humor geral dos brasileiros e parece estar influenciando a avaliação do governo, as expectativas econômicas e até a eleição presidencial. No plano político, a presidente Dilma Rousseff (PT) é a maior beneficiada”.
Segundo o Datafolha, a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. Já o orgulho com a realização dos jogos saltou de 45% para 60%. “De carona nisso, as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% - a maior variação entre todos os concorrentes - e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%. No mesmo período, o senador Aécio Neves (PSDB) oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%”. Já na pesquisa espontânea, que é mais segura, Dilma subiu de 19% para 25% das intenções de voto.
Todo o pessimismo destilado pela mídia tucana nos últimos meses sofreu um momentâneo revés nestes dias dos jogos da Copa. “Na economia, a reversão do humor aparece em relação à expectativa de inflação (recuo de 64% para 58%), desemprego (de 48% para 43%) e poder de compra do salário (avanço de 27% para 32% dos que esperam melhoria). Agora, 30% acham que a economia do país irá melhorar. Eram 26% em julho. E 48% estão otimistas com a própria situação econômica. Eram 42% há um mês. O Datafolha mostrou também que, para 76%, os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, agiram mal”, relata a incrédula e desesperada Folha.
A pesquisa, porém, não deve gerar ilusões. A Copa do Mundo termina no próximo dia 13 e o Brasil volta à normalidade. A campanha eleitoral começa de fato em agosto, com o início do horário eleitoral “gratuito” de rádio e televisão. O jogo será pesado, o mais sujo da história recente do país. A mídia tucana foi goleada na Copa, mas não desistiu da guerra. A própria pesquisa aponta para a maior probabilidade do segundo turno. Até os que xingaram e atacaram o evento, apostando num desastre do governo, agora se travestem de torcedores – é risível a foto de Aécio Neves com a camisa da seleção no aeroporto do Rio de Janeiro. Eles perderam esta partida, mas não desistiram do “futebol”.
Nessa copa, a velha mídia é o Taiti da Copa das Confederações do ano passado. Apanha de todo mundo.
Até o Neymar andou sugerindo que os jornalistas frequentassem divãs.
O assunto do emocional dos jogadores ainda se estende , de maneira que fique para a população a idéia de uma seleção aos cacos, assim como o país.
Na esteira de mais uma manipulação, a mídia esportiva, principalmente das empresas globo, já começam a desenhar, através das inúmeras e "profundas análises" de seus especialistas, um discurso para uma possível eliminação da seleção brasileira.
Na rádio CBN, a rádio que troca a notícia, os comentaristas e especialistas, na noite de ontem, dedicaram a maior parte do tempo destinado aos assuntos do time brasileiro para demonizar o treinador.
Um jornalista, chegou ao ponto de afirmar que Felipão passa a maior parte do tempo nos treinamentos sem orientar os jogadores.
Nos jornais de globo, o que se percebe é uma campanha para chamar os jogadores brasileiros de medrosos e até mesmo expressões como cagões, surgiram hoje em primeira página. Tudo isso por conta do choro de alguns atletas.
Esse tipo de jornalismo, se é que é possível chamar isso de jornalismo, é péssimo para os jogadores.
A título de exemplo, guardando as devidas proporções e épocas, algo similar aconteceu com a seleção brasileira na Copa do mundo de 1954.
Na ocasião, ainda próximo da perda do título de 1950, a seleção , que foi acusada também de medrosa na fatídica decisão contra o Uruguai, entrou na Copa de 1954 totalmente abalada, chegando ao ponto de distribuir pontapés e voadoras nos jogos , não só pelos jogadores como até mesmo por membros da comissão técnica.
No momento de apoio aos jogadores , inclusive solicitado pelo treinador da seleção, um colunista de globo, ontem, escreveu claramente:
- de minha parte não tem nenhum apoio.
O Taiti, pelo visto, ainda quer disputar mais algumas partidas.
'Copa melhora humor do país e Dilma cresce'.
Talvez fosse mais honesto dizer:
'Era o bombardeio do 'Brasil aos cacos' que fazia Dilma cair e a autoestima nacional afundar'
Datafolha: 60% afirmam que a organização do mundial orgulha o Brasil; 72% desaprovam os palavrões contra Dilma puxados do camarote do banco Itau, na abertura da Copa
Neymar recomenda terapia ao jornalismo da 'seleção aos cacos':
'Estou gostando desse trabalho com psicóloga ;acho que não é só para o futebol, para disputar uma Copa; vocês mesmo deveriam fazer [falou para os jornalistas]'
Preço dos alimentos registra deflação em São Paulo em junho: Índice da Fipe de preços ao consumidor sobe apenas 0,04% no mês e variação dos alimentos é negativa, menos 0,37%
Fonte: CARTA MAIOR
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Datafolha: mídia sofre goleada na Copa
A pesquisa Datafolha, que aponta o crescimento de Dilma Rousseff de 34% para 38% das intenções de voto, confirma que a mídia tucana apanhou de goleada na Copa do Mundo. Com seu complexo de vira-lata e sua visão neoliberal de negação do Estado, ela fez baita terrorismo contra o megaevento com o nítido propósito de desgastar a imagem da atual presidenta. Não deu certo! Até a Fifa, outra tranqueira elitista e corrupta, já afirma que esta é a “Copa das Copas”. O sucesso parece que teve reflexos imediatos na pesquisa, que deve ser encarada como uma simples fotografia do momento, evitando-se qualquer salto alto – um desastre nos jogos e, mais ainda, numa eleição tão disputada!
A própria Folha confessa, amargurada, na sua manchete desta quinta-feira (3): “Copa melhora o humor do país, e Dilma cresce”. O jornal tucano foi um dos principais veículos do viralatismo nativo. Criou até um “protestômetro” para incentivar manifestações contra o evento. Na retranca “A Copa como ela é”, o diário abusou das notícias negativas – num “azedume” criticado até por sua ombudswoman. Agora, porém, a Folha admite a surra – dentro e fora dos campos. “A Copa do Mundo mudou o humor geral dos brasileiros e parece estar influenciando a avaliação do governo, as expectativas econômicas e até a eleição presidencial. No plano político, a presidente Dilma Rousseff (PT) é a maior beneficiada”.
Segundo o Datafolha, a proporção de eleitores favoráveis à Copa no Brasil subiu de 51% para 63% em um mês. Já o orgulho com a realização dos jogos saltou de 45% para 60%. “De carona nisso, as intenções de voto em Dilma avançaram de 34% para 38% - a maior variação entre todos os concorrentes - e a aprovação do governo variou positivamente, de 33% para 35%. No mesmo período, o senador Aécio Neves (PSDB) oscilou de 19% para 20%. E Eduardo Campos (PSB) foi de 7% para 9%, deixando assim a posição de empate técnico com Pastor Everaldo (PSC), estacionado em 4%”. Já na pesquisa espontânea, que é mais segura, Dilma subiu de 19% para 25% das intenções de voto.
Todo o pessimismo destilado pela mídia tucana nos últimos meses sofreu um momentâneo revés nestes dias dos jogos da Copa. “Na economia, a reversão do humor aparece em relação à expectativa de inflação (recuo de 64% para 58%), desemprego (de 48% para 43%) e poder de compra do salário (avanço de 27% para 32% dos que esperam melhoria). Agora, 30% acham que a economia do país irá melhorar. Eram 26% em julho. E 48% estão otimistas com a própria situação econômica. Eram 42% há um mês. O Datafolha mostrou também que, para 76%, os torcedores que xingaram a presidente no jogo de estreia da Copa, em São Paulo, agiram mal”, relata a incrédula e desesperada Folha.
A pesquisa, porém, não deve gerar ilusões. A Copa do Mundo termina no próximo dia 13 e o Brasil volta à normalidade. A campanha eleitoral começa de fato em agosto, com o início do horário eleitoral “gratuito” de rádio e televisão. O jogo será pesado, o mais sujo da história recente do país. A mídia tucana foi goleada na Copa, mas não desistiu da guerra. A própria pesquisa aponta para a maior probabilidade do segundo turno. Até os que xingaram e atacaram o evento, apostando num desastre do governo, agora se travestem de torcedores – é risível a foto de Aécio Neves com a camisa da seleção no aeroporto do Rio de Janeiro. Eles perderam esta partida, mas não desistiram do “futebol”.
Fonte: Blog do MIRO
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Até o Neymar andou sugerindo que os jornalistas frequentassem divãs.
O assunto do emocional dos jogadores ainda se estende , de maneira que fique para a população a idéia de uma seleção aos cacos, assim como o país.
Na esteira de mais uma manipulação, a mídia esportiva, principalmente das empresas globo, já começam a desenhar, através das inúmeras e "profundas análises" de seus especialistas, um discurso para uma possível eliminação da seleção brasileira.
Na rádio CBN, a rádio que troca a notícia, os comentaristas e especialistas, na noite de ontem, dedicaram a maior parte do tempo destinado aos assuntos do time brasileiro para demonizar o treinador.
Um jornalista, chegou ao ponto de afirmar que Felipão passa a maior parte do tempo nos treinamentos sem orientar os jogadores.
Nos jornais de globo, o que se percebe é uma campanha para chamar os jogadores brasileiros de medrosos e até mesmo expressões como cagões, surgiram hoje em primeira página. Tudo isso por conta do choro de alguns atletas.
Esse tipo de jornalismo, se é que é possível chamar isso de jornalismo, é péssimo para os jogadores.
A título de exemplo, guardando as devidas proporções e épocas, algo similar aconteceu com a seleção brasileira na Copa do mundo de 1954.
Na ocasião, ainda próximo da perda do título de 1950, a seleção , que foi acusada também de medrosa na fatídica decisão contra o Uruguai, entrou na Copa de 1954 totalmente abalada, chegando ao ponto de distribuir pontapés e voadoras nos jogos , não só pelos jogadores como até mesmo por membros da comissão técnica.
No momento de apoio aos jogadores , inclusive solicitado pelo treinador da seleção, um colunista de globo, ontem, escreveu claramente:
- de minha parte não tem nenhum apoio.
O Taiti, pelo visto, ainda quer disputar mais algumas partidas.
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