Nos últimos quinze meses, pouco mais de um ano, o Fluminense teve cinco treinadores:
Abel Braga, Vanderlei Luxemburgo, Dorival Junior, Renato Gaúcho e o atual, Cristóvão Borges.
Em hipótese alguma se pode dizer que são treinadores incompetentes, ao contrário, são todos treinadores de ponta , experientes e vitoriosos.
No mesmo período o elenco de jogadores do clube é praticamente o mesmo.
Já o futebol apresentado pelo time, no mesmo período, também é o mesmo.
A irregularidade é a mesma.
A falta de vontade de vencer as competições também é a mesma.
Os salários de um bom número de jogadores também é o mesmo, ou seja, bem generoso.
A diretoria também é a mesma, assim como os problemas de definição de interfaces no relacionamento com a patrocinadora do clube
.
Diante dos fatos, pode-se concluir com uma boa margem de acerto, que a incapacidade do time em lutar por títulos não passa pela competência dos treinadores, mesmo que alguns ainda façam algumas bobagens.
Uma boa parte do elenco tricolor , ao que emerge de forma clara e transparente, ficou broxa, tornando-se um alvo fácil para os adversários, até mesmo por equipes humildes e de pouco investimento.
O elenco , ou uma parte do elenco tricolor, não pode mais continuar como titular absoluto e incontestável no time.
Uma renovação se faz necessário, aliás já deveria ter ocorrido desde julho de 2013.
Por outro lado, sem possibilidade de investimentos para contratação de talentos, o clube deve priorizar a renovação com jogadores da base.
Esse é um trabalho que deve ser feito de forma criteriosa e, em especial, com o time vencendo e bem posicionado nas competições.
Em momento algum os jogadores da base devem ser colocados no time como sendo a salvação para o estado broxante da equipe atual.
Aliás , quanto a impotência do time, a patrocinadora por ser do área médica poderia ajudar a solucionar o problema de parte do elenco.
Quanto aos talentos da base, é sabido que jogadores como Nogueira, Marlon, Marlon Freitas, Gustavo Scarpa, Robert, Gérson além de outros, tem grande potencial.
Um outro problema que o clube vem demonstrando ao longo dos últimos anos, diz respeito a dificuldade, ou incapacidade, de fazer a transição dos jogadores da base para os profissionais de forma que as grandes promessas de fato vinguem.
Foram muitas as promessas que não vingaram e estão espalhadas pelo Brasil e pelo mundo como forma de "empréstimo para alcançar experiência".
A base do clube tem sido vencedora nos últimos cinco ou seis anos em competições de todas as categorias, porém , no momento da subida para os profissionais a coisa desanda.
Estaria sendo o trabalho da base mais avançado do que o trabalho na categoria profissional, já que quando os jogadores da base chegam ao profissional, muitos regridem ? Ou o contrário ?
Acredito que a primeira opção seja mais realista, já que na base todos se destacam em todas as categorias e vencem a maioria das competições.
Uma análise critica no futebol profissional do Fluminense, por parte de todos os profissionais envolvidos com o clube, se faz necessária.
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