E lá se vão os verdes.
Verdes de que ?
De dólares, com certeza.
Marina, a verde da floresta, é bancada pelo dinheiro grosso do Itaú e de ONG's ligadas ao sistema financeiro.
O Partido Verde, que se auto denomina diagonal, ou seja, não é de esquerda e nem de direita, e quando governo no Brasil esteve sempre ao lado da direita e do....dinheiro grosso.
O candidato do PV teve seu jingle de campanha patrocinado pelo PSDB.
As grandes ONG' s internacionais ambientalistas são financiadas até mesmo por ...petroleiras.
É o dinheiro, a financeirização do meio ambiente, não existe outra alternativa, repetem os "ecologistas" ao melhor estilo Margareth Tatcher.
Justo o dinheiro, o capitalismo , que é responsável pela destruição do meio ambiente e da vida, com grande e expressiva participação de gigantescas corporações que financiam... os políticos verdes, as ONG' ambientalistas, cientistas, institutos de pesquisa.
Não se pode esperar nada dos grandes fóruns internacionais sobre mudanças climáticas e questões ambientais.
São grandes circos, reproduzidos como "avanços civilizatórios " pelos palhaços da grande mídia ocidental comprometida com o ... dinheiro pesado.
Não se pode esperar algo transformador de grandes ONG' ambientalistas financiadas por grandes corporações que não tem o menor interesse em mudar o sistema atual.
Não se pode esperar nada de Partidos Verdes, alinhados sempre com partidos da direita até mesmo radical, onde se situa o...dinheiro.
É duro para os "renomadíssimos e premiadíssimos" ecologistas do Brasil e de todo mundo constatar essas verdades.
É de enlouquecer, eclipsar a razão, mudar a todo instante até mesmo de opinião, sem que antes destilem críticas sobre a verdade inexorável , clara, translúcida, como a luz que dá mais vida ao
arvoredo nas florestas de pé, sustentáveis, que motivaram uma vida de luta daqueles que perderam a vida na luta, sem se curvar ao destino tathcheriano.
E esse é o único caminho para salvar a vida; a luta dos povos, das comunidades, de movimentos sociais que até mesmo de forma pro ativa, tentam impedir a destruição de seus habitats.
Habitats, aliás, sempre defendidos "energicamente" pelos ecologistas de partidos políticos, grandes ONG's, em seus escritórios nos grandes centros urbanos em prédios verdes e bem próximos de instalações de seus aliados, a turma do dinheiro pesado.
Em seu mais novo livro, a jornalista e ativista canadense, Naomi Klein, aborda o capitalismo e as mudanças climáticas e, assim como vem alertando o PAPIRO, faz críticas a ineficácia dos fóruns internacionais,como as COP's e também ao papel duplo de partidos verdes, organizações não governamentais, cientistas e institutos que se apresentam em defesa do meio ambiente.
Também afirma, que os verdadeiros defensores e ativistas da vida e do meio ambiente, se situam nas comunidades, em movimentos sociais e mesmo em pequenas organizações que atuam de forma direta na defesa de seus ecossistemas.
O livro, Isso muda tudo: capitalismo vs clima, teve uma pequena resenha que o caro leitor pode ler em www.cartamaior.com.br.
É provável que nas próximas reuniões das COP's, quem sabe até mesmo em Paris no próximo ano, os locais das reuniões passem para lugares isolados , com forte aparato de segurança contra a presença de manifestações, como ocorre nas reuniões da OMC, FMI, Banco Mundial, G-8 e outros.
Assim como aconteceu no final da década de 1990, na reunião da OMC em Seattle, quando milhares de manifestantes protestaram nas ruas próximas ao local da reunião.
Como foi a primeira grande manifestação, foi comum ouvir dos executivos, banqueiros e empresários presentes na reunião as seguintes questões:
- quem são eles ?
- porque protestam ?
- será que são hippies deslocados no tempo ?
- a que organização pertencem ?
- são de esquerda ?
Agora, em 2015, na reunião da COP, os ecologistas, políticos e membros de ONG', devem se surpreender também com os manifestantes e , certamente , não faltarão perguntas do tipo :
- quem são eles ?
- porque protestam ?
- será que são ecologistas tardios ?
- serão neo hippies deslocados no tempo ?
Não, eles não são nada disso, mas isso muda tudo, já que as verdadeiras mudanças necessárias para preservação e regeneração da vida no planeta tem que partir da iniciativa dos povos.
Dos políticos, das corporações, das ONG's, dos "ecologistas premiadíssimos , nada se deve esperar, uma vez que a ideologia verde ambientalista foi capturada pelo capital e hoje é um anexo dos programas dos partidos de direita, ou até mesmo , são a nova direita disfarçada de defesa do meio ambiente.
A campanha eleitoral no Brasil, em curso, é esclarecedora no tocante ao papel desempenhado pela nova direita, aqui em em outros países.
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