Em meio à crise migratória, Papa faz apelo a países
Francisco pediu perdão "aos que fecham a porta" aos imigrantes
O apelo do líder da Igreja Católica, feito na tradicional audiência geral no Vaticano, vem em um momento em que a Itália enfrenta uma crise imigratória que tem provocado debates na Europa.
De acordo com Francisco, é preciso "sempre respeitar a dignidade" dos que "buscam um refúgio em uma casa longe da terra natal". Relembrando o Dia Mundial do Refugiado, celebrado todo 20 de junho, o Papa pediu perdão a Deus para "as pessoas e instituições que fecham a porta aos imigrantes". Pelo quinto dia consecutivo, centenas de imigrantes estão na cidade de Ventimiglia, na fronteira entre a Itália e a França, país que tem barrado a entrada de estrangeiros ilegais. Ontem, a polícia italiana precisou organizar uma operação para desalojar os imigrantes e levá-los a centros da Cruz Vermelha.
A Itália serve como uma das principais portas de entrada para imigrantes na Europa, mas sofre diariamente com crises humanitárias e naufrágios no Mar Mediterrâneo.
Há meses, o governo do primeiro-ministro Matteo Renzi tenta fazer a União Europeia adotar medidas de responsabilidade compartilhada e ajudar o país. Uma das propostas é a redistribuição de imigrantes pelo continente, mas tem gerado críticas da França e da Alemanha.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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![](https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQTqmCU1I_6nJRyZkIuBQy7ynDzmXvxkj6xxkakIoWLTllkAUCmZA)
A crise migratória talvez esteja apenas começando, com potencial para se agravar em muito nos próximos meses e anos.
Fome, miséria, falta de trabalho e guerras formam as condições para que uma legião de pessoas fujam de seus países em busca de vida em outro lugar.
Adicione-se a tudo isso as questões climáticas , que também contribuem para o caos humanitário.
Na Europa, principal destino dos refugiados do mundo globalizado, próspero, pós moderno e civilizado, as portas sempre se fecham, tal qual um grupo de pessoas, em um barco salva vidas após um naufrágio, que se recusa a aproximar o barco de náufragos no mar com medo de superlotação e consequentemente morte de todos.
No mundo globalizado, livre e democrático, prevalece a cultura de cada um por si, tal qual a vida na selva.
Estando todos na selva, europeus e africanos se defrontam com um grupo de leões famintos. Juntos poderiam derrotar os leões, no entanto, os europeus calçam calçados especiais que permitem que corram mais e fujam das feras, deixando os africanos a mercê dos felinos.
Enquanto a Europa cria dificuldades para a entrada de refugiados, países do continente europeu e de todo o mundo continuam explorando as riquezas da África.
E a versão do capitalismo atual, do mundo globalizado e civilizado.
De acordo com Francisco, é preciso "sempre respeitar a dignidade" dos que "buscam um refúgio em uma casa longe da terra natal". Relembrando o Dia Mundial do Refugiado, celebrado todo 20 de junho, o Papa pediu perdão a Deus para "as pessoas e instituições que fecham a porta aos imigrantes". Pelo quinto dia consecutivo, centenas de imigrantes estão na cidade de Ventimiglia, na fronteira entre a Itália e a França, país que tem barrado a entrada de estrangeiros ilegais. Ontem, a polícia italiana precisou organizar uma operação para desalojar os imigrantes e levá-los a centros da Cruz Vermelha.
A Itália serve como uma das principais portas de entrada para imigrantes na Europa, mas sofre diariamente com crises humanitárias e naufrágios no Mar Mediterrâneo.
Há meses, o governo do primeiro-ministro Matteo Renzi tenta fazer a União Europeia adotar medidas de responsabilidade compartilhada e ajudar o país. Uma das propostas é a redistribuição de imigrantes pelo continente, mas tem gerado críticas da França e da Alemanha.
Fonte: JORNAL DO BRASIL
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A crise migratória talvez esteja apenas começando, com potencial para se agravar em muito nos próximos meses e anos.
Fome, miséria, falta de trabalho e guerras formam as condições para que uma legião de pessoas fujam de seus países em busca de vida em outro lugar.
Adicione-se a tudo isso as questões climáticas , que também contribuem para o caos humanitário.
Na Europa, principal destino dos refugiados do mundo globalizado, próspero, pós moderno e civilizado, as portas sempre se fecham, tal qual um grupo de pessoas, em um barco salva vidas após um naufrágio, que se recusa a aproximar o barco de náufragos no mar com medo de superlotação e consequentemente morte de todos.
No mundo globalizado, livre e democrático, prevalece a cultura de cada um por si, tal qual a vida na selva.
Estando todos na selva, europeus e africanos se defrontam com um grupo de leões famintos. Juntos poderiam derrotar os leões, no entanto, os europeus calçam calçados especiais que permitem que corram mais e fujam das feras, deixando os africanos a mercê dos felinos.
Enquanto a Europa cria dificuldades para a entrada de refugiados, países do continente europeu e de todo o mundo continuam explorando as riquezas da África.
E a versão do capitalismo atual, do mundo globalizado e civilizado.
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