Espelhos são inaugurados e cidade na Noruega vibra com luz solar no inverno
A estação ainda não começou no hemisfério norte, mas a população de Rjukan, cidade encravada nas montanhas, comemora a novidade.
Fonte: TERRA
Lá pela década de 1980 ou 1990, não me recordo exatamente, a Rússia fez um teste enviando um gigantesco espelho ao espaço com o objetivo de direcionar a luz solar para determinadas regiões do país no período de inverno.
A experiência foi bem sucedida mas recebeu uma enxurrada de críticas da comunidade científica.
Alterar os ciclos da natureza, com mais ou menos incidência de luz solar, significa alterar todo o equilíbrio das formas de vida nas regiões. A título de exemplo, um fenômeno natural como o eclipse do sol faz com que as aves de vida diurna se recolham no momento do eclipse acreditando que a noite chega.
A fauna e a flora sofreriam grandes mudanças, com interferência na vida de animais e vegetais, alterando o período de reprodução e mesmo de migração de animais.
Estranho que a Noruega, um país pioneiro nas questões ambientais comemore tal feito.
Cabe ainda lembrar que se grandes áreas próximas dos pólos tivessem seu equilíbrio modificado com mais ou menos luz solar, também o ciclo de águas poderia sofrer com as repentinas alterações.
O aprovietamento da luz solar no espaço, poderia ser útil para produzir energia elétrica e enviá-la, através de sinais, para determinadas regiões onde as fontes de produção de energia são mínimas.
Enquanto a ciência avança para uma compreensão da realidade que compreenda a totalidade, iniciativas de cunho fragmentado ainda são comemoradas.
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