Prefeitura de São Paulo vai criar 120 pontos de internet gratuita
Prefeitura de São Paulo prepara edital para criar 120 pontos de acesso gratuito, como praças, terminais e parques. O Pateo do Collegio, o vale do Anhangabaú e a praça Roosevelt, no centro de São Paulo, estão entre as primeiras áreas públicas da cidade que terão internet sem fio.
O edital para contratar as empresas que vão fornecer o serviço será publicado nos próximos dias.
As áreas do centro e mais oito praças nas zonas sul e leste vão funcionar como plano piloto. A licitação será por lotes com 18 praças cada e vai contemplar também a periferia, para reproduzir "os diferentes cenários sociais e geográficos encontrados na cidade".
O wi-fi terá que funcionar 24 horas por dia com velocidade mínima de 512 Kbps (quilobytes por segundo) por usuário para download e upload. A conexão terá que garantir acesso inclusive a vídeos e VoIP (telefonia via internet).
A velocidade mínima considera uma estimativa de usuários simultâneos em cada praça --caso mais gente use ao mesmo tempo, a banda será compartilhada.
Inicialmente, o usuário não terá que fazer cadastro para acessar a internet, mas a empresa terá que prever essa possibilidade, caso solicitada.
Também deverá criar mecanismos para combater mau uso e ser "capaz de cumprir determinações judiciais de identificação de um usuário".
Qualidade
Para garantir a qualidade na prestação de serviço, as empresas terão que garantir o funcionamento do wi-fi em 95% do tempo. No pagamento haverá um indicador que levará em conta itens como a satisfação do usuário e a estabilidade da conexão.
As empresas terão liberdade para montar estratégias de implantação, inclusive com envolvimento de patrocínio.
A criação de 42 áreas de wi-fi é uma das metas da gestão Fernando Haddad (PT), que considera o serviço importante também para os turistas que visitam a capital.
A Secretaria de Serviços, responsável pelo projeto, não informou a estimativa de custo da licitação nem o cronograma de implantação. Os detalhes serão divulgados em audiência pública no dia 10.
Com Folha de S. Paulo
Uma boa notícia.
Inocular nas cidades a internete para que as informações cresçam.
Já é alguma coisa, 120, mas ainda é pouco, muito pouco para uma ferramenta que democratiza, ajuda a construir consensos e demolir monopólios.
A tv agoniza, é um deserto de idéias, um abismo intelectual, um pacote de conteúdos semi culturais idiotizantes.
A tv é a escada , a internete é o teleférico.
Os jornalões centenários são os papiros em pergaminho, a internete é a comunicação a distância.
As emissoras de rádio , um dia, em breve, serão a cybervoz do povo.
Na internete não são necessárias escaladas, já se começa pelo topo onde o papel é o que se avista passando embaralhado com a ajuda do vento.
A noticia e a informação não são mais recebidas, são construídas , em mutirão, onde a consciência sobre a realidade se impõe , independentemente das versões da cultura oficial , sempre manchadas por decibéis monocromáticos.
Não se aceita mais que a realidade seja aquilo que se informa, a realidade está alí, e do topo, cada grupo fala por si.
Os degraus da semi cultura, da semi cidadania ganham outras funções.
Encontros locais, visitas específicas, conteúdo selecionado, opções de novos passos.
O semi e o sub se transformam , a cultura floresce e a consciência explode .
Um universo de perfis esfarela antigos códigos, se move no espaço em constante equilíbrio na paisagem aglomerada.
A porta de entrada pode ser avistada ao longe, se movimentando pela nova aproximação.
No conglomerado das novas tecnologias da informação , uma liga, de relações complexas, apresenta uma nova consistência cidadã.
O teatro da semi cultura e da semi informação não mais sobrevivem, mesmo com toda a cosmética, toda maquiagem estética, toda representação patética, toda violência tétrica, toda construção mimética.
Uma boa notícia.
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