A SOMBRA E A PEÇONHA
(Do blog e equipe) - O último resultado do Datafolha, em que Lula continua liderando, olimpicamente, todos os cenários, desmoraliza a indecente Lawfare - verdadeira guerra judicial - movida por setores carimbados da “justissa” brasileira contra o ex-presidente da República.
Caso continuem cercando-o de acusações - como o implacável lupino ao ovino de La Fontaine - e o mantenham impedido de disputar a presidência, os inquisidores lavajatistas da República de Curitiba, secundados pelo TRF-4 e eventualmente por certos ministros da Suprema Corte, intervirão, pornograficamente, diante dos vigilantes olhos da História, com a vontade da maioria da população brasileira e com o rumo das eleições de 2018, entregando de mão beijada o poder a Bolsonaro no final do ano, a não ser que ele também seja eventualmente “cassado”, pela descarada campanha antecipada - com direito a mais de 100 páginas no Facebook, “adesivaços“ públicos, outdoors, etc - que tem feito há anos.
Ódio demais emburrece.
Limites estratégicos existem, até mesmo para a infâmia.
O veneno, quando é muito, acaba dando fim, como uma septicemia, ao repulsivo peçonhento, irracional e baboso.
Preso, Lula vira farol, até a sua saída da cadeia, como um Martin Luther King, um Mandela ou um Gandhi - caso não o assassinem, uma situação nada incomum em um país como o nosso.
Morto, enquanto estiver lá dentro, ele se transforma em mártir.
Em uma espécie de Perón, com a sua sombra inequívoca influenciando de forma decisiva a política nacional nos próximos anos.
Fonte: MAURO SANTAYANA
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O que fazer ?
É a dúvida do golpe em relação a Lula.
A única saída da direita para derrotar Lula, por incrível que possa parecer, é o caminho da Democracia, do justo, do debate das idéias.
Algo que a direita não gosta, pois significa se expor, apresentar ideias e conteúdos programáticos. No entanto, ao fazê-lo estará longe, ou ao menos levemente distanciada, do rótulo de golpista e anti-democráticos. Em se mantendo a perseguição, como bem descrito no artigo de Santayana, Lula sempre se fará presente no imaginário , influenciando a política do país, vivo, preso, ou morto.
Se as políticas de austeridade e de estado mínimo são de fato relevantes que sejam debatidas e apresentadas de forma clara com a população. Nada melhor que visões opostas em um debate democrático e transparente.