quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Abrigo

Por Ed Pilkington - Cerca de 70 sem-teto dormiam nos bancos de trás de uma igreja em San Francisco, como fazem todas as manhãs, com os fiéis rezando em harmonia na parte da frente. A igreja os acolhe dentro do conceito católico de caridade, uma rara gota de altruísmo na costa oeste, dentro de um mar de hostilidade. Mais de 500 leis anti população de rua foram aprovadas nas cidades californianas nos últimos anos. No nível federal, Ben Carson, secretário de habitação do governo de Trump, está dizimando os gastos do governo com moradia social. Fora das igrejas católicas nenhum outro lugar de culto na cidade acolhe os sem-teto. Mesmo na temporada das festas de fim de ano, muitos começaram a trancar as portas apenas para excluí-los. Como descreve Tiny Gray-García, também moradora de rua, há uma atitude corriqueira que pessoas como ela enfrentam todos os dias: "a violência de virar a cara".



Fonte: CARTA MAIOR
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Ponto para os franceses

Catherine Deneuve e outras 99 mulheres culpam #MeToo por clima "totalitário"

 10/01/2018 09:25

Além da atriz francesa, outras 99 mulheres assinaram uma carta se manifestando contra o movimento, criado após séries de assédio

A atriz francesa Catherine Deneuve é uma das 100 mulheres que assinaram uma carta se manifestando contra o #MeToo . Para elas, o movimento é culpado por criar um clima "totalitário", que pune injustamente homens por flertarem "insistentemente ou desajeitadamente", além de minar a liberdade sexual.

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Catherine Deneuve e outras 99 mulheres culpam #MeToo por criar um clima "totalitário"

Publicada no jornal francês "Le Monde" , a carta de Catherine Deneuve e outras mulheres gerou manifestações de algumas das vítimas que vieram a público denunciar o comportamento inapropriado de produtores, atores e diretores. "Deneuve e outras mulheres mostram ao mundo como sua misoginia interiorizada as lobotomizou para um ponto que não tem volta", escreveu Asia Argento , uma das mulheres que denunciaram o produtor Harvey Weinstein .

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Carta

O manifesto afirma que homens devem ser "livres para abordar mulheres", é assinado por escritas, atrizes e acadêmicas francesas e ainda diz que a "caça às bruxas" ameaça a liberdade sexual. Em um dos trechos, a carta diz que estupro é crime, mas que seduzir alguém, ainda que de forma insistente, não é.

Casos de assédio

As acusações contra artistas de Hollywood ganharam forças depois do escândalo envolvendo o produtor e magnata dos estúdios, Harvey Weinstein. Cerca de 80 mulheres que trabalham ou trabalharam na indústria confessaram ter sofrido algum tipo de assédio de Weisntein.

Já Kevin Spacey foi acusado por também ator, Anthony Rapp , de tê-lo assediado quando tinha apenas 14 anos, enquanto atuavam na Broadway . Depois do episódio, Spacey desculpou-se e aproveitou a ocasião para assumir sua homossexualidade nas redes sociais - o que foi visto por muitos como uma tentativa do protagonista de "House of Cards" , da Netflix , de tirar o foco das denúncia que havia sofrido.

Como se não bastasse, além dos nomes citados, também foram acusados de assédio os atores Jeremy Piven e Ben Affleck , além do diretor e produtor Brett Ratner .

Fonte: IG
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Deneuve e 90 mulheres criticam campanha contra assédio

Artistas francesas alegam que homens "têm direito" a paquerarem


Um grupo de quase 100 mulheres, dentre elas a atriz Catherine Deneuve, de 74 anos, assinou uma carta que critica as campanhas mundiais contra o assédio sexual. O texto publicado no jornal francês "Le Monde" na terça-feira (9) diz que "os homens têm sido punidos sumariamente, quando tudo o que fizeram foi tocar o joelho de alguém ou roubar um beijo".

Além disso, aponta que, mesmo que o estupro seja crime, "tentar seduzir alguém, não é." Para ela os homens devem ser"livres para a bordar as mulheres"


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Atriz criticou campanha contra assédio

As autoras, dentre elas a escritora Catherine Millet e a atriz Ingrid Caven, ainda acreditam que há um novo "puritanismo" no mundo, pois, mesmo que exista abuso de poder masculino no trabalho, as denúncias "perderam o controle" e reforçam a condição das mulheres de "vítimas". De acordo com a carta, elas não se sentem representadas pelo feminismo atual, pois o movimento "adquiriu uma face de ódio aos homens e à sua sexualidade".

O manifesto foi publicado dois dias após a premiação do Globo de Ouro, em que vários artistas se vestiram de preto como forma de protesto contra o abuso. Na festa do cinema, a apresentadora de televisão Oprah Winfrey fez um discurso inflamado criticando o racismo e o assédio.

As ondas de denúncia de abuso sexual tiveram início no ano passado, quando o produtor cinematográfico Harvey Weinstein foi acusado por dezenas de mulheres de assédio. Após a divulgação dos casos, o movimento #MeToo, que incentiva vítimas a relatarem abusos, ganhou força pelas redes sociais

fonte: JornaldoBrasil
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Fonte: Jornal do Brasil
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Ainda bem que mulheres lúcidas e inteligentes resolvem vir a público para se manifestar contra toda essa onda careta, totalitária e conservadora que assola o mundo. O flerte, na visão dos conservadores e caretas, passa a ser algo indesejável.  Ponto para os franceses.

Tudo a ver

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Tudo a ver

Análise do INEA constatou que o Rio dos Macacos nasce limpo e cristalino no alto da Floresta da Tijuca. Depois de passar pelo Jardim Botânico a podridão do rio torna-se insuportável. São 60 mil coliformes fecais por decilitro lançados nas águas ao longo do percurso do rio, que deságua na Lagoa Rodrigo de Freitas.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

1968 - 2018

Protestos de 1968 completam 50 anos

9 DE JANEIRO DE 2018 POR LUCIANA OLIVEIRA

Da França ao Brasil, juventude questionou tradições e saiu às ruas contra o autoritarismo e as desigualdades sociais

Rute Pina
Brasil de Fato

Revolta, levante ou revolução? Passadas cinco décadas de 1968, historiadores ainda dimensionam a amplitude dos acontecimentos daquele ano no mundo.

Para o jornalista José Arbex Jr., doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), 1968 foi um ano atípico que desencadeou uma explosão em escala global.

“Maio de 1968 tem uma alta dose de ilusão, achando que uma revolução na cultura iria resolver o problema. Por outro lado, as questões que são postas hoje na mesa — de gênero, de libertação do corpo, o fim do patriarcalismo, o fim do machismo e da violência contra as mulheres — foram todas questões abertas em 1968 e que não foram resolvidas. Por isso, eu acho que maio de 1968 está mais atual que nunca”, pontuou.

O pano de fundo na época era a Guerra Fria, que aconteceu entre 1945 e 1991, e que colocou em oposição os países de regime capitalista, liderados pelos Estados Unidos, e o sistema socialista da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Mas a crise política e o clima de insatisfação se espalhava pelos dois lados, lembra Arbex. “Nos dois sistemas a promessa era de futuro. O capitalismo te prometia um futuro de felicidade se você trabalhasse, fizesse economia, poupança, aplicasse seu dinheiro e dizia que algum dia isso te daria felicidade; e no socialismo também, mas a felicidade era para amanhã, explicou.

A possibilidade de um conflito nuclear, em que todos os lados sairiam derrotados, fez com que a juventude se rebelasse contra o autoritarismo, as desigualdades sociais e passasse a questionar profundamente tradições e costumes. No movimento hippie, a palavra de ordem era “sexo, drogas e rock n’ roll”. Nas barricadas franceses, ouvia-se que era “proibido proibir”.

A imaginação no poder

O que começou com uma ocupação de estudantes da Universidade de Sorbonne e da Nanterre contra a burocracia educacional em maio daquele ano, se transformou, em poucos dias, em uma greve geral que uniu estudantes e operários e paralisou milhões de franceses contra o governo do general Charles de Gaulle.

“Esse movimento se espraia de Paris, onde começa com o questionamento na Sorbonne sobre a universidade conservadora e de pensamento disciplinar, para uma emergência de quantidade imensa de expressões da cultura e da liberdade que começam a eclodir de uma maneira muito efetiva”, pontuou a historiadora Zilda Iokoi, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

No segundo semestre, os protestos chegam a Itália e Alemanha; na então Tchecoslováquia, jovens lutam pela liberdade de expressão e por um socialismo mais humano, na chamada Primavera de Praga.

Arbex explica que, aliado à insatisfação generalizada em todo o mundo, os acontecimentos de 1968 também tiveram nuances nacionais. “Essa revolta atingiu vários graus de importância e várias formas dependendo do país em que ela se expressou. No Brasil, por exemplo, isso acabou assumindo a forma de uma luta contra a ditadura militar, que era a expressão da guerra fria no país”, disse.

Na América Latina, as manifestações se deram contra governos repressores. No México, estudantes protestam e são vítimas de um massacre dez dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos. O corpo e a sexualidade ganham centralidade na política e movimentos feministas pautam direitos reprodutivos e uma sociedade mais igualitária.

Nos Estados Unidos também cresciam as tensões raciais após o assassinato do ativista Martin Luther King e as lutas pelos direitos da população LGBT e contra a Guerra do Vietnã.

Para a professora de história Joana Monteleone, do programa de Pós-Doutorado da Universidade Federal de São Paulo, 1968 foi o ano que redefiniu a sociedade, a política, o comportamento e a juventude. Ela afirma ainda que a reação conservadora no Brasil e no mundo faz com que o legado daqueles protestos precise ser revisitado 50 anos depois.

“Os problemas, as ideias e transformações que se pediam em 1968 ainda são mais atuais e se tornaram mais atuais com esse avanço do conservadorismo que avança por várias partes, como no comportamento, igualdades, favor da desigualdade extrema e contra os direitos humanos”, disse.

Para Arbex, no entanto, o movimento falhou ao não traçar em seu horizonte a perspectiva da luta de classes. “É por isso que não podemos idealizar o que houve em 1968. Houve, por um lado, uma revolução dos costumes, é verdade; mas, por outro lado, como ela não conseguiu derrotar o capitalismo, que é a base de tudo, o capitalismo conseguiu transformar essa energia em mercadoria”, opinou.

Edição: Nina Fideles

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Leitores. telespectadores e ouvintes na caverna

A manchete da Folha de São Paulo traz a tentativa de persuadir o leitor a acreditar que está havendo uma retomada do emprego, com aumento dos postos de trabalho e mais renda para os brasileiros. Mas será que isso é verdade?

Em primeiro lugar, é necessário enfatizar que o trabalho informal NÃO PODE SER CONSIDERADO emprego, pois não se obtem vínculo empregatício e nem se assegura direitos trabalhistas, como o 13º, salário e contribuição previdenciária.

Além disso, a matéria “parece” desconsiderar o efeito sazonal dessas atividades. Ou seja: em determinadas regiões, a venda de alimentos a beira-mar terá aumento somente no verão, quando a população se desloca dos grandes centros no período de férias. Isso já indica outro fator: a instabilidade salarial que é produzida por conta do fluxo de consumidores.

Na reportagem ainda é possível identificar uma tentativa de maquiar os números do desemprego, que ainda continuam altos. Em 2017, aproximadamente 13 milhões de brasileiros estavam sem posto de trabalho, representando uma taxa de 12.4% da população total do país.

Já que a reforma trabalhista não vem dando resultado, a recuperação do emprego tem que ser apresentada de outra forma: O Ministro da Fazenda prometeu uma produção de aproximadamente 2 milhões de empregos em dois anos, mas a tendência é que se produzirá achatamento dos salários e mais incertezas para o trabalhador. O medo não deixa de ser uma ferramenta de dominação, e por conta das necessidades de se sustentarem, os trabalhadores se submetem a condições de trabalho mais precárias.

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Fonte: CANETA DESMANIPULADORA
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Para os leitores dos grandes jornais e revistas, para os ouvintes da maioria das emissoras de rádio e para os telespectadores das emissoras de televisão a realidade é algo desconhecido. Assim como o mito da caverna, de Platão, a população recebe impressões, sombras da realidade. No entanto, com o passar do tempo, os dias, os meses, e mesmo anos, a realidade se impõe na vida das pessoas, muitas das vezes de forma trágica, com desdobramentos inimagináveis para o equilíbrio social.

O mundo quer saber









Palhaçada

LATUFF: 
GLOBO PERDE A VERGONHA E TENTA EMPLACAR SEU CANDIDATO


O cartunista Latuff retrata como a Globo, concessão pública, corrói a democracia brasileira e tenta, por meio de seus programas demagógicos e populistas, emplacar um de seus funcionários – o apresentador Luciano Huck – na presidência da República. Inacreditável a destruição em massa que a Globo promove no Brasil há mais de 50 anos

9 DE JANEIRO DE 2018 ÀS 12:12

247 – O cartunista Latuff retrata como a Globo, concessão pública, corrói a democracia brasileira e tenta, por meio de seus programas demagógicos e populistas, emplacar um de seus funcionários – o apresentador Luciano Huck – na presidência da República. Inacreditável a destruição em massa que a Globo promove no Brasil há mais de 50 anos.

Depois de ajudar Aécio a promover um golpe contra a democracia brasileira, derrubando a presidente honesta Dilma Rousseff, a Globo agora tenta emplacar seu funcionário como presidente da República, para um governo sem intermediários.

Por isso, mesmo o PT foi ao TSE para questionar a campanha antecipada que a Globo – uma concessão pública de viés golpista – tem feito para Huck, como ocorreu no mais recente Domingão do Faustão.

Fonte: 247
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