segunda-feira, 26 de junho de 2017

Globo. Uma ameaça à soberania nacional

Globo tornou-se ameaça à soberania nacional

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

A título de introdução – o que estava em jogo

Como abordamos em vários Xadrez, havia um mundo em transformação, a China e os BRICs irrompendo como poderes alternativos, a crise de 2008 comprometendo o modelo neoliberal. Ao mesmo tempo, uma acomodação da socialdemocracia nos anos de liberalismo, queimando-a como alternativa econômica.

Por seu lado, os Estados Unidos garantiam seu papel hegemônico no campo financeiro e nas novas tecnologias de informação, já que a manufatura se mudou para a Ásia.

É nesse contexto que, a partir de 2002, monta-se uma nova estratégia geopolítica fundada no combate à corrupção. Envolvem-se nela o Departamento de Estado, as instituições de espionagem (CIA e NSA), os órgãos policiais (FBI e Departamento de Justiça) e as ONGs ambientais e anticorrupção.

Para consumo externo, a intenção meritória de melhorar o mundo. No plano estratégico, a tentativa de impedir as potências emergentes de percorrer o caminho trilhado pelas potências atuais: no campo político, a promiscuidade inevitável entre campeões nacionais e partidos políticos; na expansão externa, o uso inevitável do suborno para penetrar em nações menores.

Por outro lado, o avanço da espionagem eletrônica conferiu um poder imbatível aos órgãos norte-americanos. A pretexto de combater o crime organizado, amplia-se a cooperação internacional, entre MPs e policias federais dos diversos países. Através desse duto, os EUA passam a levantar seletivamente informações contra políticos não-alinhados em diversos países, como Brasil, Portugal, Alemanha, França, Espanha, Coreia do Sul.

O impeachment de Dilma Roussef teve três personagens centrais com laços estreitos com os Estados Unidos:

· Juiz Sérgio Moro

· A Globo

· Movimentos de rua.

Na última 5a, publiquei o post “Xadrez de como a Globo caiu nas mãos do FBI”.

Vamos avançar com mais informações que surgiram nos últimos dias.


Peça 1 – Sérgio Moro e o FBI

No GGN há um amplo levantamento sobre a cooperação internacional, o sistema de cooperação penal entre países, dos quais o Brasil é signatário. A cooperação deve ser formalizada através do Ministério da Justiça, Itamaraty ou Procuradoria Geral da República.

No caso Banestado, houve uma aproximação informal entre o juiz Sérgio Moro, procuradores e delegados da PF com o FBI, NSA e Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Havia vários indícios dessa ligação e da maneira como Moro foi abastecido por informações das autoridades norte-americanas, para, mais tarde, conseguir transformar um processo contra uma lavadora de carros em um escândalo nacional.

Na semana passada, o Jornalistas Livres apresentou a evidência mais forte dessa cumplicidade, um caso de 2007, no qual Moro autorizou um agente do FBI criasse um CNPJ falso para uma ação controlada contra um falsário. Não informou sequer o Ministério Público, denotando uma cumplicidade muito mais ampla e mais antiga do que até então se imaginava.

O fato revelado reforça as suspeitas sobre a ação deliberada de Moro e dos procuradores de Curitiba de destruição de empresas brasileiras que competiam globalmente com multinacionais norte-americanas e de imposição da agenda liberal da Ponte para o Futuro.

Peça 2 – a Globo e o FBI

Por volta de 2014, o patriarca da Odebrecht, Emilio, indicava a impossibilidade de qualquer forma de negociação com a Globo: ela estaria refém do FBI. À medida que foram revelados detalhes da Operação Rimet - conduzida pelo Ministério Público espanhol e pelo FBI - sua previsão fez sentido.

Há vários anos, os escândalos da FIFA eram tratados por um grupo restrito de jornalistas, correspondentes internacionais, entre os quais o britânico Andrew Jennings e o correspondente do Estadão em Genebra, Jamil Chade.

Em 2014, o jornalista-empresário brasileiro J. Hawilla foi preso nos Estados Unidos e negociou um acordo de delação. Era o principal contato da Globo com a CBF.

Uma pequena cronologia para se entender o quadro atual:

18 de setembro de 2014 – entrevistado pelo GGN, o jornalista Andrew Jennings desafiava: brasileiros, cadê vocês? Forcem a CBF a abrir as contas”. Crítico da copa do Mundo no Brasil, Jennings afirmou que “há muito o que a democracia brasileira poderia ter feito que não fez. Legalmente, cuidar dos interesses do próprio país e do interesse no futebol. O governo falhou, foram covardes contra um exército desarmado”.

12 de dezembro de 2014 – J.Hawila acerta o acordo de delação com o FBI.

No acordo, devolveu US$ 151 milhões de dólares, sendo US$ 25 milhões foram pagos no momento do acordo, segundo o documento divulgado pela Justiça dos Estados Unidos. Segundo a Justiça americana, Hawilla foi indiciado e culpado por extorsão, conspiração por fraude eletrônica, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.

O teor da delação tornado público não mencionava a Globo e pouco se referia aos contratos da CBF. Concentrava-se mais nas operações com a FIFA e nos Estados Unidos.

27 de maio de 2015 – o FBI cerca um hotel em Zurique e prende vários executivos da FIFA. Explode o escândalo tendo como epicentro da brasileira Traffic, de J. Hawilla, principal instrumento da Globo para garantir a primazia nas transmissões de futebol no país, além de dono de várias afiliadas da rede.

Globo Esporte noticia as investigações do FBI sobre a CBD (Justiça dos EUA: contrato da CBF com fornecedora é investigado por propina). Mas se refere exclusivamente aos contratos de fornecedores.

2 de julho de 2015 –Segundo informou o colunista Ricardo Feltrin, da UOL, a pedido do FBI, a Polícia Federal passou a investigar os contratos da Globo com a CBF.

“A reportagem do UOL apurou que contratos assinados entre a TV e a entidade em anos passados serão submetidos ao escrutínio de especialistas da PF. Trata-se, inclusive, de parte da colaboração que o país vem fazendo com as investigações do FBI (...) A PF quer entender como funcionou a relação entre a gestão do ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira e o Departamento de Esportes da Globo. Na TV aberta a Globo detém o monopólio de transmissão dos principais torneios de futebol há quase 40 anos”.

10 de fevereiro de 2016 – em entrevista ao GGN, Jamil Chade traz duas informações relevantes. A primeira, a de que o FBI se deu conta de que o Brasil já estaria preparado para encarar seus grandes escândalos a partir das manifestações de junho de 2013. Um deles, foi o que resultou na Lava Jato. O segundo, o da FIFA. Mas as autoridades norte-americanas não entendiam a razão do Ministério Público brasileiro ser o mais refratário a colaborar com as investigações.

Durante as próprias manifestações de 2013, a Globo fechara o acordo tácito com o MPF (Ministério Público Federal), transformando em tema nacional o veto à PEC 37 (que reduzia os poderes de iinvestigação do MPF) passando a partir de então a avalizar todas suas ações, incentivando o jogo político. Dessa parceria, monta-se a divulgação maciça de escândalos, com o MPF e a PF alimentando a mídia com vazamentos diários, gerando o clima de catarse que leva multidões às ruas pedindo o impeachment de Dilma Rousseff.

Peça 3 – a mão estrangeira nos movimentos de rua

O aparecimento de organizações como o Movimento Brasil Livre (MBL) colocou no foco os irmãos Kock, bilionários norte-americanos que resolveram investir na mobilização política nos Estados Unidos e em outros países, como templários do livre mercado. Seguem uma antiga tradição de grupos empresariais fundamentalistas, como o W.R.Grace, católicos de origem irlandesa que, nos anos 60, bancavam o padre Peyton e sua cruzada pelo “rearmamento moral”. No Brasil, também surgiram organizações bancadas com recursos de grandes grupos.

Hoje em dia, com os avanços do big data, tornou-se relativamente simples viralizar bandeiras, protestos, principalmente quando se cria o caldo de cultura adequado, através dos grandes veículos de comunicação.

Conclusão

Até agora, a concentração de mídia era vista como instrumento que desequilibrava o jogo político e social, impedindo as manifestações plurais, especialmente das faixas de menor renda.

A crise que culminou no impeachment de Dilma - e que poderá levar ao impeachment de Temer - tem desdobramentos muitos mais sérios: a destruição da engenharia nacional, os acordos de mercado com uma quadrilha que assume o poder, atacando as reservas de pré-sal, promovendo vendas de empresas estatais na bacia das almas, se propondo a autorizar a venda maciça de terras para estrangeiros.

Claramente o monopólio de mídia torna-se uma ameaça real à soberania nacional.

Nesses tempos de redes sociais, big datas e cooperação internacional, bastou a cumplicidade de um juiz de 1a instância junto com procuradores e delegados de um estado interiorano – , a cooptação do maior grupo de mídia do país, e a organização, via redes sociais, de movimentos de rua, para implodir o sistema político, proceder a uma queima irresponsável de ativos nacionais e impor uma agenda econômica sem negociação e sem aprovação da opinião pública.

A partir da reorganização política brasileira, em que base se der, a questão da regulação da mídia e das concessões, assim como o enquadramento do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, ao lado de formas modernas de combate à corrupção, terão que se converter em bandeiras prioritárias para a consolidação da democracia.

Postado por Altamiro Borges às 13:38

Fonte: Blog do Miro
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Presidente anacrônico

Temer chama empresários russos de "soviéticos"

A gafe cometida pelo Palácio do Planalto na semana passada, às vésperas da viagem de Michel Temer à Rússia, se refletiu nesta segunda-feira (26) em um discurso do presidente, que voltou pelo menos ao ano de 1991, ao chamar os empresários russos de "soviéticos".

"Estive agora recentemente em Moscou, na Rússia, e depois na Noruega, e verifiquei o interesse extraordinário dos empreendimentos soviéticos, o deputado Perondi lá esteve em nossa comitiva, e nós pudemos verificar o interesse extraordinário de empresários soviéticos e noruegueses no nosso país", disse Temer, que não corrigiu a denominação.

No último dia 19, o governo federal divulgou, no site do Palácio do Planalto, a agenda de Michel Temer com a divulgação da viagem para a "República Socialista Federativa Soviética da Rússia", nome que foi abolido há 25 anos, com a queda do campo socialista.

"Temer é uma catástrofe diplomática", diz professor de relações internacionais
Temer: "Pudemos verificar o interesse extraordinário de empresários soviéticos no nosso país"

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Gafes acontecem, são normais. Temer, no entanto, já esgotou sua cota. Já foram tantas em tão pouco tempo. Ao que se revela, os soviéticos não saem de sua cabeça talvez por influência americana do período da guerra fria. A União Soviética não mais existe, desde 1991, quando no Brasil ainda nem existia a internete e os telefones celulares apareciam em forma e tamanho de tijolos. Hoje os russos são russos, de etnia eslava, e os soviéticos ficaram no passado, assim como Temer. Temer se reuniu com empresários russos, e não com um grupo de russos, uzbeques, bielorrussos, ucranianos, letões e outros, que caso fosse verdade, ainda poderia chamá-los de ex-soviéticos, mas, jamais de soviéticos. Recentemente, em entrevista com o jornalista Boris Casoy, José Serra, ex- aliado do governo Temer e paulista como o presidente se referiu ao Brasil como Estados Unidos do Brasil, algo que também faz parte de um passado distante. De alguma forma, o atraso tomou de assalto o poder do país. Em 1991 Collor era o presidente do Brasil, os Estados Unidos atacaram o Iraque no que ficou conhecido como Guerra do Golfo ,grande parte dos brasileiros assistia novelas da TV Globo, o gênero musical sertanejo conquistava os grandes centros urbanos, Silvio Santos distribuía dinheiro em seus programas de TV, Francis Fukuyama um ano antes declarava o fim da História e ainda no mesmo ano foi criada no lugar da URSS a CEI - Comunidade dos Estados Independentes.

De alguma forma, diante dos fatos históricos, o passado de Temer ainda vive, ainda que anacrônico, ultrapassado, cansativo e necessitando com urgência de uma grande revolução inovadora e criativa.

O golpe morreu

Um ano de golpe: Temer e Aécio mortos, Lula e PT crescendo e Janaína Paschoal limpando banheiro

Por Kiko Nogueira
- 25 de junho de 2017

Ele

Um ano depois do golpe, o cenário para seus artífices é de terra arrasada e falta de perspectiva.

Para resumir: Temer e Aécio destroçados, Lula favorito para 2018 e a popularidade do PT crescendo juntamente com ele.

Segundo todas as pesquisas, Lula lidera isolado nas intenções de voto para presidente. A mais recente, encomendada pelo Poder360, traz o petista em primeiro com 27% nos 2 cenários testados.

O desempenho, diz o site, é “estável, com ligeira tendência de alta – ele teve pontuações positivas em relação a estudos anteriores, mas sempre dentro da margem de erro”.

Em abril, Lula amealhou 24% e 25% da preferência do eleitorado, sendo que, em maio, o número era também 25%.

O Datafolha de domingo, 25, crava que o PT atingiu a maior popularidade desde a segunda posse de Dilma. É o partido preferido de 18% das pessoas ouvidas.

Voltou a crescer em maio, quando alcançou 15%, de acordo com o instituto. Em segundo lugar, empatados com 5%, estão o PSDB e o PMDB.

Fica patente também o fracasso da dobradinha de Sergio Moro com a mídia. Três anos de perseguição a Lula e o que temos? Procuradores viciados em aparecer a qualquer custo enquanto sua nêmesis cresce na foto.

A fraude da derrubada de Dilma foi um péssimo negócio para os sócios.

Há um recado esperançoso da democracia para essa canalha: você consegue enganar alguns parte do tempo, mas não todo mundo o tempo todo.

Talvez nada represente melhor esse fiasco do que Janaína Paschoal, a pomba gira que ainda vive de seus 15 minutos de fama do pedido de impeachment: tuiteira e fiscal de banheiro.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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O golpe fracassou. Um ano depois, o fracasso é notório.

No entanto, os golpistas, articuladores e apoiadores do golpe controlam o Poder.

Não será surpresa a saída de Temer e alguém indicado pelo golpe assumir o posto de presidente.

Se faz necessário derrotar todos aqueles que controlam o Poder, e , a partir de então, realizar eleições livres e diretas para presidente.


Compaixão

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Sobre a compaixão



Minha formação é cristã, mas eu, ao longo do caminho fui desbravando outros caminhos da fé. Ainda assim, algumas coisas ficam impregnadas na alma. Minha mãe tinha por prática ir, todos os sábados, à missa das sete na igreja matriz de São Borja. Ele entrava, e nós ficávamos com o pai, passeando na praça, ou dando uma volta pelo Passo. Mãe nunca obrigou a seguirmos sua fé, daí essa opção pagã enquanto ela rezava. Mas, havia também a missa na capelinha do hospital, próximo à nossa casa, no sábado à tarde. A gente ia e curtia, porque era uma missa diferente. O padre instigava as pessoas a falar e fazia interpretações bem diferentes dos textos dos evangelistas. Era criativo e prazeroso.

Uma das interpretações que mais me marcou ao longo da vida era a do bom samaritano. O cara que levanta o homem caído na estrada para Jericó, e o leva a uma estalagem para que seja cuidado. Varias pessoas haviam passado, mas só aquele homem da Samaria teve compaixão. A estrada, uma das mais perigosas da região, era cheia de ladrões e as pessoas temiam umas às outras. Mas o samaritano não temeu. Enquanto as pessoas pensavam “O que poderá me acontecer?”, aquele homem pensou: “o que poderá lhe acontecer?” Então, generoso, o transportou até um lugar seguro.

Essa é a postura que persigo desde então. O sentimento sobre o outro, caído. O que poderá lhe acontecer? E nessa aflição, estender a mão, cuidar, acolher, independentemente dos riscos.

Não vi os vídeos sobre o tal ator que teve uma recaída e foi filmado na queda. Mas acabei lendo alguns comentários na rede. De doer. Há os que comparam os caídos da cracolândia com o atorzinho branco e rico, tripudiando do segundo. Há os que condenam. Há os que fazem chacota. Há de tudo. Desde a maldade mais pura até a hipocrisia mais fecunda. O ser humano na sua face mais vil. De fato, ali estava um ser humano em escombros, tenha ele a cor que for. Assim como estão em escombros os negros pobres da cracolândia. Unificados na dor e na condição de ser um ser perdido nesse doloroso mundo capitalista.

“O ser humano é a pior pessoa que existe”, dizia, brincando um amigo meu. E outro amigo, o Danilo, é o primeiro a bramir o dedo, negando isso. Não. Não é que o humano é ruim. São as condições históricas que o fazem assim. É o modo capitalista de produção que torna o humano egoísta, insensível, competitivo, invejoso, desprovido de compaixão. Afinal, nesse sistema, para que um viva, outro precisa morrer. Então, o pensamento da maioria é simplista: se um tem que morrer, que seja o outro. E aí, vale tudo.

E essa máxima é bombardeada o tempo todo pela indústria cultural. No cinema, na televisão, nos livros, em tudo. Basta pensar que um programa como o Big Brother está no ar há quase 20 anos. E que sua lição fundamental é basicamente a possibilidade de eliminar o outro. Ah, não gostei da risada dela: elimina. Não gostei do cabelo: elimina. Não gostei que ele disse: elimina. E as pessoas, milhões e milhões – já houve pico de 35 milhões – gastam dinheiro para eliminar o outro. É chocante. Mas, ainda que chocante, é a realidade cotidiana. Assim o sistema capitalista nos ensina fazer. Sempre eliminando o outro, o diferente, o desigual, o que nos ameaça, o que nos obscurece.

Eu prefiro seguir como o homem da Samaria ou mesmo como El Che, que dizia que enquanto houver uma pessoa injustiçada no mundo, temos de ser companheiros. Pois é. Pode ser branco, pode ser preto, azul, vermelho, amarelo. Pode ser rico ou pobre. Mas se tiver caído, fragilizado, oprimido, o melhor a fazer é levantá-lo, levar à estalagem e deixar protegido. Mesmo que seja um inimigo.

Lembro Fidel Castro que criticou as secretárias que vibravam com o atentado contra Ronald Reagan. Ele as chamou e disse: “Não façam isso. Aos inimigos, temos de enfrentar de frente. Não podemos nos regozijar porque ele está caído. Essa não é uma conduta ética”.

Então, Fidel faria o mesmo que o samaritano na estrada para Jericó. E eu também prefiro fazer. Compaixão, empatia, o coração leve.

Postado por elaine tavares às 09:14

Fonte: PALAVRAS INSURGENTES
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Lendo seu belo texto lembrei de uma passagem da canção Vincent, de Don McLean, que fala sobre a vida de Vincent Van Gogh:

This world was never meant for one as beautiful as you - esse mundo nunca foi desenvolvido para pessoas tão bonitas quanto você -

Dia de greve

#OBrasilVaiParar

26 DE JUNHO DE 2017 POR LUCIANA OLIVEIRA



O que desejo para essa semana é união. 
Que dia 30, sexta-feira, os brasileiros se juntem pra despejar Michel Temer e os golpistas corruptos do poder.
#oBrasilVaiParar pra que volte aos trilhos.
A ‘Ponte Pro Futuro’ erguida sem democracia, nos levou ao inferno.
Atenda ao chamado à mobilização na sua cidade.
São dezenas de sindicatos unidos em defesa dos direitos dos brasileiros. As reformas dos golpistas não passarão!
Todos nas ruas, pelos direitos de todos

Fonte: Blog da Luciana Oliveira
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Trinta anos atrás, junho de 1987.
Um governo detestado pelo povo resolveu aumentar as passagens de ônibus.
Av. Rio Branco, centro do Rio de janeiro, dezenas de ônibus incendiados.
Estava lá, com a antiga CS, coquetel molotov nas mãos vivendo toda a adrenalina daquele dia.
Depois daquele dia fantástico, o governo recuou e os trabalhadores venceram aquela batalha.


Ônibus foram incendiados durante protesto contra aumento da passagem em junho de 1987 no Rio | Arquivo O Globo
Junho de 2017, a história se repete, trinta anos depois, e coloca em cena os mesmos personagens, um governo detestado pelo povo e os trabalhadores em luta.
Participe, lute.


Reis e rainhas

Lula e Mariza sendo recebidos pela Rainha e pelo Rei da Noruega. E não da Suécia, viu Temer? Quanta diferença!



Fonte: CARTA MAIOR
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Somente pouquíssimos brasileiros tem esse privilégio, viu Globo ?


O analfabeto político

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“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que  o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais”.

Bertold Bretch


Fonte: CARTA MAIOR