sexta-feira, 9 de junho de 2017

E tem gente que se encanta com Globo

Alessandra Vieira: A grande massa só recebe informação de seus próprios algozes

08 de junho de 2017 às 16h45



UM BALDE DE ÁGUA FRIA

Por Alessandra Vieira, reproduzido no blog do Dimas Roque

Os nazistas mantinham os judeus em fome constante. Assim, os judeus se ocupavam apenas de uma única tarefa durante o dia todo: procurar alimento, sobreviver, matar a fome imediata e urgente.

Não tinham tempo e nem energia para organizar conspirações, rebeliões e planos de fuga. A vida se resumia a uma luta individualista, egoísta e solitária pela mera subsistência.

De modo análogo, a maioria dos brasileiros se ocupa apenas da sobrevivência e da dura conquista do básico: moradia, comida, escola e saúde. E mesmo os poucos que conseguem manter esse básico (especialmente a classe média) não têm tempo para se preocupar com mais nada: acordam muito cedo, trabalham mais de 8 horas, retornam exaustos, assistem o Jornal Nacional e vão dormir para reiniciar a labuta no dia seguinte.

A vida se resume a uma luta individualista, egoísta e solitária pela manutenção do básico.

E as TVs, os jornais e revistas reforçam e martelam diariamente essa ideologia do individualismo e do trabalho maquinal: pense apenas em você; invista apenas em você; é cada um por si; não reclame, trabalhe; não seja vagabundo, trabalhe até o fim da vida; sempre foi e sempre será assim; com esforço você conseguirá vencer; a meritocracia fará você vencer; os sindicatos não servem pra nada; a política não presta; o coletivismo é um sonho; o socialismo morreu; os empresários vão melhorar sua vida; o capitalismo selvagem e sem grilhões é o futuro.

E tudo isso é mostrado ao público através de um lustro acadêmico e profissional. A propaganda é tão intensa e tão bem feita que poucos conseguem perceber a grande farsa que existe por trás dessa forma de pensar.

Diante desse cenário, a grande maioria dos brasileiros pouco se importa se o país está passando por um golpe de estado, se os direitos humanos já foram pro vinagre, se não existe mais democracia, se a constituição foi rasgada, se existe prisão política, se haverá uma ditadura militar, se os pobres da cracolândia estão sendo tratados como lixo.

Para quem a sobrevivência é a única preocupação, essas questões parecem supérfluas, um luxo desnecessário que só se justifica em países ricos.

Tudo isso se apresenta como uma névoa de acontecimentos, um falatório confuso, um ruído de fundo na vida cinzenta e maquinal dos trabalhadores.

Querer que essa multidão de autômatos se levante para lutar pela democracia é ser totalmente irrealista, romântico e ingênuo.

A grande massa de trabalhadores sem sindicatos, desorganizados e desinformados, apenas perceberão que algo mudou no país quando forem terceirizados, quando não mais tiverem direito a férias e décimo terceiro, quando a carga de trabalho aumentar e o salário diminuir, quando descobrirem que não irão mais se aposentar.

A grande massa de trabalhadores não aprende pela informação (pois a única informação que possui vem de seus algozes), aprende pela prática do dia-a-dia. Quando a grande massa de trabalhadores descobrir que tudo mudou, já será tarde demais para mudar.

PS do Viomundo: É por isso que, no primeiro Encontro de Blogueiros, em 2010, o discurso do criador deste espaço focou na necessidade de produção de conteúdo próprio, para o qual seria necessário financiamento através de uma política pública e/ou formação de uma cooperativa de blogueiros, que iria em grupo e diretamente ao mercado publicitário. Sem depender de governos de turno.

Em vez disso, vimos a SECOM dos governos Lula e Dilma pulverizar a publicidade oficial, beneficiando os parceiros locais e regionais dos grandes grupos de mídia, que seguem a mesma linha política de O Globo ou do Estadão, republicam os mesmos colunistas e servem aos coronéis regionais.

Vimos a “mídia técnica”, que significa basicamente manter os gigantes bem nutridos para esmagar os fracotes. Vimos omelete na Ana Maria Braga e um prefeito petista achincalhado por um “historiador” chinfrim da Jovem Pan. Vimos o senador Humberto Costa nas Páginas Amarelas da Veja. Ou seja, muito pouco mudou em 12, eu disse DOZE anos do PT no poder.

Fonte: VIOMUNDO
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Ainda acrescentaria ao discurso que a mídia martela diariamente o seguinte:
- aproveite todas as oportunidades;
- passe por cima das pessoas , se necessário for,
- use-as, se necessário for.
- o dinheiro deve ser seu único objetivo.
O povo não é bobo e sabe bem de que lado está a rede globo.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Milicos também se vendem

Corrupção com prova na ditadura militar
Escrito por Luis Edmundo, Postado em Redação


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O então presidente Emílio Garrastazu Médici vistoria as obras da Ponte Rio-Niterói

Foto: Arquivo Nacional

fascista”. O comentário é do jornalista Leandro Fortes em seu twitter, onde compartilhou o tweet de

“‘Ah, na ditadura não tinha corrupção’. Tem que ser muito babaca para acreditar nesse lengalenga Matias Sepktor com a prova cabal de corrupção na ditadura, no governo Médici.

“Chefe militar no governo Médici pedia propina a empresários americanos (nem sempre por intermédio da Fiesp). Primoroso documento recém-aberto”, diz Spektor, professor de Relações Internacionais na Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em sua coluna de hoje na Folha de São Paulo, Spektor detalha mais o caso e questiona: se nossa podridão é de longa data, qual a diferença entre o esquema dos homens de farda e a mala de Rocha Loures, o infame assessor presidencial?

Fonte: O CAFEZINHO
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Todos sabem, até os inocentes e deslumbrados artistas da novela malhação de Globo, que os colonizadores portugueses levaram muito ouro de terras brasileiras para a terrinha. Na trilha, ou caminho, que levava o ouro das Minas Gerais até o porto no litoral do Rio de Janeiro,existiam vários fiscais, portugueses naturalmente, que pesavam o ouro que era carregado por pessoas e retiravam o percentual relativo ao imposto que ia para a coroa portuguesa. Consta na história que muitos fiscais, talvez a maioria, teriam adquirido fortunas, pois negociavam com os carregadores propinas em benefício de ambos, fiscais e carregadores. Assim sendo, não é de se estranhar que durante os governos dos milicos a propina tenha rolado solta e direto. Militares brasileiros também gostam muito de dinheiro fácil, e ainda cabe lembrar que logo depois do golpe militar de 1964, os milicos ficaram eufóricos pois poderiam ter cartões de crédito e levar suas esposas para compras em shoppings centers, e ainda comprar os carros do ano.



Vagabundo na reforma

Relator da reforma trabalhista no Senado nunca trabalhou

Fonte: O CAFEZINHO
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Legal, né ? O cara que é o relator da reforma que quer trucidar com os seus direitos de trabalhador, nunca trabalhou. Não sabe o que é pegar no pesado, trabalhar duro todos os dias, ouvir a música do Fantástico no domingo a noite e cair em depressão pela proximidade da segunda-feira de trabalho duro e pesado, ser perseguido e demitido por ter opiniões próprias, ganhar a vida para ter o pão, ganhar o sal, o salário, pra mulher poder se vestir e ficar bonita e o filho ir para a escola estudar.

Trabalhando o sal
É amor, o suor que me sai
Vou viver cantando
O dia tão quente que faz
Homem ver criança
Buscando conchinhas no mar
Trabalho o dia inteiro
Pra vida de gente levar
Água vira sal lá na salina
Quem diminuiu água do mar
Água enfrenta o sol lá na salina
Sol que vai queimando até queimar
Trabalhando o sal
Pra ver a mulher se vestir
E ao chegar em casa
Encontrar a família a sorrir
Filho vir da escola
Problema maior de estudar
Que é pra não ter meu trabalho
E vida de gente levar


(canção do sal - milton nascimento)

Solte a voz

O que quer a Rede Globo?

Por Guilherme Boulos, na revista CartaCapital:

A delação dos donos da JBS precipitou o declínio do governo Temer. Poucos na bolsa de apostas de Brasília acreditam na possibilidade de mantê-lo até 2018, apesar dos esforços desesperados de salvação. Temer perdeu as condições políticas para governar o País. Pesam contra ele não apenas denúncias, mas provas, vistas e escutadas amplamente.

O peemedebista aposta na tática de arrastar a crise, ao rechaçar a opção de renúncia e criar um falso ambiente de normalidade. Não tem outra saída. Mesmo se decidir renunciar, não poderá fazê-lo sem a busca de um acordo que salve seu pescoço. Caso contrário, corre o risco de sair do Palácio do Planalto direto para a prisão, dado que perderia o foro especial.

Convenhamos, não há surpresa no conteúdo da denúncia. Que o governo Temer depende do silêncio de Eduardo Cunha até mesmo a crédula Velhinha de Taubaté desconfiava. Que Cunha não daria o silêncio em troca de nada é quase uma obviedade. Portanto, embora gravíssimos, os fatos não geraram perplexidade nacional.

O que surpreendeu foi a postura da Rede Globo no episódio, partindo para o ataque decidido e rápido contra Temer, exigindo sua queda. Essa guinada criou uma divisão na mídia e no campo que apoiou o golpe. Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo não seguiram a toada dos Marinho e relativizaram o teor das denúncias.

É preciso compreender o que está em jogo na decisão política da Globo neste momento e em sua aliança com setores do Ministério Público. Existem hipóteses.

Há quem sugira que a Globo e os setores político-econômicos que ela vocaliza tenham chegado a uma avaliação de que Temer não conseguiria entregar as reformas. Improvável, pois o governo caminhava para aprovar a reforma trabalhista no Senado e, possivelmente, a da Previdência na Câmara, após algumas concessões e um jogo pesado de compra de apoio.

Outra possibilidade na mesa é o fator Lula. Sua força eleitoral cresceu muito nos últimos meses, em paralelo à perda de apoio social de Temer. O interrogatório de Curitiba, que visava constrangê-lo, teve efeito inverso. Lula saiu fortalecido de lá, ampliando a visão geral de falta de provas para condená-lo. Sergio Moro e a Globo, nesse sentido, ficaram num impasse. Agora, com o nível de repercussão das acusações contra Temer e, em especial, contra Aécio Neves, cria-se um clima mais favorável à condenação e, quiçá, à prisão de Lula. É evidente que enfraquecem a percepção de seletividade e perseguição política contra ele. E, como confessou um delegado da Lava Jato, o que vale é o timing.

Esse fator, embora relevante, não explica por si só que a aliança Globo/Ministério Público derrube o governo Temer e coloque em risco a aprovação das reformas. Creio ser possível supor uma aposta mais estratégica, pensando na hegemonia política de longo prazo.

O sistema político da Nova República está em ruínas. Crivado por denúncias, desmoralizado, esse modelo perdeu a capacidade de levar à coesão a sociedade brasileira. Perdeu hegemonia, embora ainda represente o poder de fato. Cabe uma analogia com a crise da ditadura sob o comando do general João Figueiredo. A ditadura ainda tinha o comando, mas havia perdido completamente a capacidade de criar maioria social. Em situações como essa, sempre há o risco de soluções por baixo, expressas na revolta popular contra um regime sem representatividade. A casa-grande tem verdadeiro pavor de alternativas como esta e, historicamente, antecipou-se para construir acordos de transição seguros e conservadores.

Foi assim no fim da ditadura, pode ser assim agora. Não é de hoje que a Globo aposta na narrativa do Judiciário como salvador nacional. Criaram heróis do combate à corrupção, que podem representar a opção a um sistema que perdeu a credibilidade. Uma forma de “limpar” o Estado brasileiro, manter a agenda dominante e recobrar a hegemonia social pode ser com protagonismo do Judiciário. Não por acaso constrói-se a figura de Cármen Lúcia como possível saída em caso de eleições indiretas. Seria uma nova Operação Golbery, com juízes e procuradores à frente.

Embora somente uma hipótese, é preciso muita atenção em relação aos interesses dessa coalizão. Se a crise da Nova República for canalizada nessa direção, isso pode significar o fechamento democrático, com institucionalização de medidas de exceção aplicadas. Não se deve descartar inclusive que se apropriem da bandeira de uma nova Constituinte.

De todo modo, a desconfiança ante os interesses dessa coalizão não pode legitimar o envolvimento de setores da esquerda em arranjos de salvação. Nem para a manutenção de Temer, tampouco por eleições indiretas. Quaisquer que sejam os nomes, devem ser prontamente rechaçados pela ilegitimidade do processo.

A única saída possível é engrossar o caldo pela saída de Temer e por eleições diretas, construindo uma frente ampla e fortalecendo as mobilizações populares. A rua é o melhor desinfetante contra soluções antidemocráticas.

Fonte: Blog do Miro
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Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Que estão falando alto pelos botecos
Que gritam nos mercados, que com certeza
( trecho da música O que será de Chico Buarque)

A pergunta que toma conta do país.

O que quer a Rede Globo ?


Poder, lucros, perseguições, ou, mais uma vez golpear a democracia e o povo brasileiro.

O que é bom para a Rede Globo não serve, não é bom , para o povo.

Demonstrar poder pela força pode ter um resultado inimaginável, surpreendente, caso o povo perca o medo e resolva partir para a luta apontando a verdade.

As delações e escutas judiciais vem à tona,brotando tal qual gás metano na podridão de pântanos a espera de uma centelha que fará com que tudo vá pelos ares. Quem irá delatar a Rede Globo ?Certamente se tornará uma das pessoas mais influentes e respeitadas da vida política do país.

Compra-se o silêncio de alguns, mas não se compra a luta do povo. A solução está nas ruas, nos becos, nas bocas e nos botecos; becos, bocas e botecos, bbb, o anti bbb da rede globo, o vendaval da legalidade democrática e civilizada.

Em hipótese alguma o povo deve aceitar uma solução para crise que não seja a saída imediata do usurpador Temer e convocação de eleições diretas já.

Solte a voz, solte o verbo.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

O capataz e o mordomo


ACM, 1999: "coisas morais nunca foram o forte do sr. Temer"

"Se abrirem inquérito sobre o porto de Santos, Temer ficará péssimo"

publicado 07/06/2017

Em 10/12/1998, Michel Temer e ACM participam de homenagem aos 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (Créditos: Alan Marques/Folhapress)
Fonte - CONVERSA AFIADA
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É provável, talvez correto, que ACM estivesse certo quando da declaração sobre as coisas morais do Sr. Temer. No entanto, quem foi ACM para falar de moral. Conhecido capataz das Organizações Globo, que por influência da famiglia Marinho ocupou o Ministério das Telecomunicações.

Talvez, o que de mais relevante tenha dito sobre o Sr, Temer, foi que o mesmo se parece com mordomo de filme de terror
Resultado de imagem para dança dos vampiros - imagensTemer deve sair, já, por ser golpista e não se precisa da lembrança de ACM. Ao coronel das antigas o melhor é o esquecimento.

A sabedoria indígena e o relator


O som dos pássaros brasileiros e a sabedoria indígena
Mouzar Benedito07 de Junho de 2017 às 11:17



Pássaro curió (Oryzoborus angolensis) / Robson Czaban e Diogo Faria, do Nufas/Ibama/AM

Muitos desses nomes são de origem tupi. Mas poucos sabem o que significam

Vocês já pensaram nos nomes dos passarinhos que temos aqui no Brasil?

Muitos desses nomes são de origem tupi. Mas poucos sabem o que significam. Por exemplo: sabiá. O que significa essa palavra? É cantador. E acho que esse nome se justifica, porque ele canta bastante, até de madrugada.

E o tangará? Quando um bando de tangarás encontra uma fêmea, disputam qual deles vai ser seu namorado. Eles fazem uma fila num galho de árvore e um a um se apresenta cantando e dançando, dando pulos bonitos. A fêmea escolhe o seu preferido.

Sabem o que significa tangará? É saltador.

Mas alguns passarinhos que já existiam no Brasil antes da chegada dos europeus têm nomes em português. Por exemplo: bem-te-vi, joão-de-barro, beija-flor, pica-pau, canarinho…

Fiquei curioso e procurei saber os nomes deles em tupi. Fui pesquisar e achei.

Os portugueses, ao ouvirem um passarinho cantar achavam que ele dizia “bem-te-vi”. E deram esse nome a ele. Então, é um nome “onomatopaico”, quer dizer, que imita o som que ele emite. Em tupi, o nome do bem-te-vi é pitanguá, que significa comedor de pitanga.

João-de-barro, que, como arquiteto e pedreiro competente, faz sua casinha protegida contra o vento e a chuva, em tupi tem o nome de ogaraiti, palavra que significa casa-ninho.

Beija-flor, muita gente pensa que em tupi tenha o nome de colibri. Não é. Colibri é o nome dele na língua galibi. Em tupi, o nome do beija-flor é guainumbi, palavra que significa “passa depressa”. Pois é, além de conseguir ficar parado no ar, o beija-flor voa rápido, “passa depressa”.

Pica-pau, passarinho que faz furos em árvores para pegar larvas de brocas que se criam dentro delas, em tupi chama-se ipecó, palavra que significa fura-árvore.

O canarinho tem um nome comprido em tupi. É guiranhengatu ou uiranhengatu, palavras que significam pássaro que canta bonito.

Por falar em canto bonito, do que é esse que estão ouvindo?

Não sabem? É o passo-preto, ou pássaro-preto, que em tupi chama-se graúna, palavra que significa justamente ave preta.

Bom… seja em tupi ou em português, é bom ver e ouvir essas aves todas, não é? Cantando bonito pra gente ouvir. Mas livres. Não em gaiolas!

Fonte: BRASIL DE FATO
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Bem-te-vi
Renato Terra

Ai de ti, oh meu amor,
Se entre as notas da canção
Bem-te-vi, ah meu bem-te-vi,
Brilho frágil de emoção.

Na alegria das manhãs,
No começo de estação
Bem-te-vi, ah meu bem-te-vi,
Brilho frágil de ilusão.

Bem-te-vi, bem-te-vi,
Bem-te-vi como o verão
Voa livre por entre os jasmins
E pousa no meu coração.

Inspire-se nos índios, relator

Relator: Só índios isolados da Amazônia não souberam da delação da Odebrecht

Herman Benjamin defende uso de delações como prova e refuta tese dos advogados de defesa de Temer e de Dilma sobre cerceamento de defesa. Acompanhe aqui tudo do julgamento no TSE que pode afastar o presidente da República

Fonte: O GLOBO
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De fato, algumas tribos indígenas ainda não tiveram contato com o homem branco. Talvez seja melhor, para eles, os indígenas, que assim permaneçam. Eles, os indígenas, não sabem e não querem saber da delação da Odebretch, do relator, da mídia, dos políticos, do judiciário, ou seja, do mundo dito civilizado, moderno e próspero. No entanto, os não índios não isolados sabem da delação da Odebretch, mas nada ou pouco sabem sobre os reais motivos da operação Lava Jato. Acreditam que o país estará se livrando da corrupção, que a política será moralizada, e que o Judiciário não será seletivo em seus julgamentos. Acreditam que a grande mídia produz a verdade sobre os fatos e que o julgamento em curso trará justiça, sem saber, no entanto, que está em curso um processo para eleger por via indireta um não político, inimigo dos isolados da Amazônia e dos não isolados de todo o país. O índios isolados da Amazônia, no estado do Acre em região fronteiriça, não dependem e não querem saber se o senhor relator está vivo ou morto, podre ou saudável, alinhado ou não com um judiciário seletivo refém dos mercados. Os índios isolados da Amazônia são índios, não tem nada em comum com a podridão que o senhor relator representa, sob a luz de holofotes momentâneos para seus poucos momentos de visibilidade. Quem sabe, relator, que inspirando-se na cultura indígena, os julgamentos no judiciário passem , de fato, a produzir justiça.