sexta-feira, 5 de agosto de 2016

O golpe está sendo derrotado nas ruas


Reprodução: Twitter Rose Freitas
  1. August 05, 2016 at 02:18PM Ñ SEJAMOS OTÁRIOS, ESQUECIDOS e MANIPULADOS. A ELITE NOS QR DEPRIMIDOS e ODIANDO oBRASIL.
  2. É hoje! Cante o interHino Nacional! Aprenda no Conversa Afiada:
  3. Greenwald: Temer não tem legitimidade no mundo! Leia no Conversa Afiada:
  4. RT MidiaNINJA: Antes do jogo na seleção brasileira no estádio Mané Garrincha, primeiramente...

  5. Servidores públicos pobres pagam a conta do ajuste nos Estados -votação sera terça na Câmara
  6. Não deixe essa chama apagar
  7. Papa a Dilma: é Golpe! Leia no CAf:
  8. como é isso que é proibido gritar 👇
  9. A gente vê por aqui !!
  10. RT MidiaNINJA: COPACABANA OCUPADA Milhares de pessoas participam agora da Caminhada de Lutas em Copacabana.

  11. RT j_livres: Rio de Janeiro - Manifestantes denunciam o Golpe no Bbrasil.
  12. COPACABANA OCUPADA Milhares de pessoas participam agora da Caminhada de Lutas em Copacabana.

  13. Torcer pelo Brasil é denunciar o golpe! Cante o hino e depois .... bem, depois encha o peito e vaie o interino !!
  14. Chico Buarque agora no Ocupa MinC RJ no Abre Canecão!!! Foto: Bruno Bou /CUCA da UNE

  15. Jards Macalé, Zélia Duncan e Chico Buarque dão o ponta pé inicial da abertura do Canecão

  16. Mané Garrincha
  17. >>>> <<<< ACORDA BRASIL ! Cristo redentor esta dando a dica....

  1. Midia NINJA ‏@MidiaNINJA  Há 4 minutos
    Modalidade nova no : Golpe Sincronizado!
  2. Concerto pela Democracia em Copa Pelo , pela calamidade olímpica e por nenhum direito a menos!

  3. E a frente do hotel Copacabana Palace ta LOTADA! Fotos: Delegação NINJA / Luciano da Luz

  4. Get Out TEMER! Foto: Delegação NINJA / Tuane Fernandes
  5. Na abertura dos Jogos Olímpicos o povo manda o recado:na calamidade olímpica, por nenhum direito a menos:

  6. Será que a EBC fez a sincerona?
  7. Está valendo inbox, coment, mention, estamos atentos a tudo! Contribua com a medalha de ouro nas novas narrativas!
  8. ✊🏿 Milhares de pessoas em Copacabana agora no ato ! Nenhum direito a menos! Contra a calamidade.
  9. Milhares de pessoas gritam FORA TEMER em Copacabana!
  10. : Símbolo da ditadura não né !!! Vamos lá, é símbolo da RESISTÊNCIA à ditadura!
  11. como é isso que é proibido gritar 👇
  12. COPACABANA OCUPADA Milhares de pessoas participam agora da Caminhada de Lutas em Copacabana.

  13. Ao vivo ato dos movimentos sociais em Copacabana. Acompanhe agora:
  14. Hj, o RJ denuncia o projeto de cidade excludente Rio - Olimpíada 2016: os Jogos da Exclusão!
  15. em frente o copacabana palace no ato Fora Temer -
  16. Quando o tenta ser proibido nas arquibancadas das Olimpíadas!
  17. "Apesar de você", TEMER, amanhã há de ser outro dia.
  18. Jards Macalé, Zélia Duncan e Chico Buarque dão o ponta pé inicial da abertura do Canecão

  19. Chico Buarque ❤️❤️❤️ marcando um verdadeiro gol de placa durante o do Ocupa MinC RJ! Fotos: Mídia NINJA

  20. 🎶 Apesar de você amanhã há de ser um novo dia 🎶 Chico Buarque, agora, no Ocupa MinC RJ!!
  21. Chico Buarque agora no Ocupa MinC RJ no Abre Canecão!!! Foto: Bruno Bou /CUCA da UNE

  22. Lula fala na Convenção do lançamento da candidatura de Carina Vitral à prefeitura de Santos - SP
  23. En la 9 de Julio ya comenzó a sumarse gente y taxistas independientes al reclamando por la suba del GNC.

  24. E se tentar golpear vai ter mais!
Contrastes...


  1. Uma imagem vale mais do que mil palavras!

Fonte: MÍDIA NINJA
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Declaro aberto o Fora Temer

É hoje! Cante o interHino Nacional!
Quando Temer falar, todos de costas!

publicado 05/08/2016

O Conversa Afiada atende a sugestão de Manuella Perdigão, no nosso Facebook:
PHA, temos que viralizar o InterHino Nacional!!! Ajuda ai!!
Quando Temer falar: #TODOSDECOSTAS
E quando cartarmos o hino que seja o interHino nacional! Aprende ai!


Em tempo:

Aviso Importante:

Tendo em vista a necessidade de garantir a balneabilidade das águas da Baía da Guanabara para o sucesso das Provas Olímpicas de Vela, a Prefeitura do Rio de Janeiro vem por meio desta solicitar aos moradores que evitem de ir ao banheiro entre os dias 5 e 21 de agosto.

Caso não seja possível segurar por tanto tempo, o Prefeito Eduardo Paes recomenda que vá cagar em Maricá.

Fonte: CONVERSA AFIADA
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O protesto contra o golpe que a Globo escondeu durante a partida de Brasil e África do Sul

No jogo entre Brasil e África do Sul, no estádio Mané Garrincha, em Brasília, um grupo de torcedores conseguiu furar o bloqueio da segurança e entrar no estádio com faixas denunciando o golpe e cartazes com os dizeres 'Fora, Temer'.

Nada disso apareceu na Globo, é claro, e se você acha que ainda vivemos numa democracia, com livre liberdade de expressão, no mesmo jogo uma torcedora teve seu cartaz apreendido por um policial com o seguinte argumento: "a palavra 'Fora', seguida de 'Temer', é ofensiva".

Ofensiva pra quem cara pálida?


Fonte: O CAFEZINHO
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Temer abre a Olimpíada
Primeiramente...

publicado 04/08/2016

No jogo (lamentável) Brasil X África do Sul.

Em tempo: não se entende o Neymar estar fora de forma. Para quem malha tanto em balada ele deveria estar óóótimo!

Em tempo 2: alguém viu o Cristóvam Buarque na torcida da África do Sul?

Fonte: CONVERSA AFIADA
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O Brasil já vive uma ditadura com o governo golpista de Temer.

A velha mídia, em bloco anacrônico, apoia a ditadura e omite informações da população.

O estado de exceção já é uma realidade no país.

A desinformação proporcionada pela velha mídia contribui para o clima de violência e ódio existente nos dias atuais, principalmente pelos grupos que apoiam o golpe de estado.

Abertos os jogos, também se inicia uma nova temporada de caça aos dissidentes.

Os protestos e manifestações contra o golpe crescem em todo o país, no entanto, são omitidos olimpicamente pelos grandes meios de comunicação.

Certamente, durante o período de realização dos jogos, o mundo conhecerá o Brasil real que rejeita o golpe contra a democracia.

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Assim nos EUA como no Brasil

12 coisas banais que podem fazer você levar um tiro se for negro nos EUA
negra

1. Carregar um caminhão de brinquedo

Charles Kinsey, um terapeuta que estava tentando ajudar seu paciente autista, foi baleado pela polícia na quarta-feira 20. O paciente dele estava segurando um caminhão de brinquedo que a polícia confundiu com uma arma. Kinsey felizmente sobreviveu e denunciou o caso no hospital.

2. Brincar com uma arma de brinquedo

A polícia foi chamada em um parque por pessoas que não tinham certeza se a arma com a qual Tamir Rice, de 12 anos, estava brincando, era real ou não. Os policiais pediram para ele colocar as mãos para cima e quando elas passavam na altura da cintura, atiraram duas vezes. O menino não ameaçou o policial nem apontou a “arma” para ele.

3. Segurar cigarros na rua

Eric Garner foi imobilizado no chão por dois policiais que se aproximaram dele com a suspeita de que estivesse vendendo cigarros ilegalmente. Garner negou, mas a polícia tentou prendê-lo de qualquer jeito. Garner morreu após receber uma gravata -o que é proibido pela polícia de Nova York. Suas últimas palavras, “Não posso respirar”, junto com #BlackLivesMatter (Vidas Negras Importam), viraram símbolo dos protestos anti-armas em todo o país.

4. Andar por uma área residencial

Em 2012, Trayvon Martin foi baleado e morto pelo segurança voluntário George Zimmerman. Martin estava caminhando ao telefone numa rua residencial junto com sua namorada quando Zimmerman se aproximou dele, perguntando por que estava lá. Após uma discussão, Zimmerman atirou e o matou. Ele foi absolvido por assassinato em segundo grau. Em maio, a arma que matou o adolescente de 17 anos de idade foi leiloada por mais de 100 mil dólares.

5. Segurar um celular

Em 2015, Keith Childress, de 23 anos, foi baleado e morto pela polícia após elesconfundirem o telefone celular em sua mão com uma arma.

6. Abrir uma porta

Em Chicago, Bettie Jones, de 55 anos, estava desarmada quando abriu a porta da frente após denúncias de violência doméstica. A polícia atirou e matou-a “acidentalmente”.

7. Ter problemas mentais

Em 2014, o policial Christopher Manney atirou em Dontre Hamilton 14 vezes após uma chamada sobre seu comportamento. Apesar de ele não estar fazendo nada ilegal nem sendo violento, resistiu no momento de ser revistado e isso o levou a ser morto. Sua família disse que ele sofria de esquizofrenia, mas não era violento.

8. Usar a escada

Akay Gurley, de 28 anos, estava descendo a escada com a namorada no edifício onde morava quando foi baleado e morto pelo policial de Nova York Peter Liang.

9. Tomar analgésico

Rumain Brisbom foi baleado e morto após um policial se aproximar de seu carro suspeitando que estivesse envolvido em tráfico de drogas. O policial disse a ele para sair e apontou a arma em sua direção. Quando aproximou a mão da cintura, e após uma breve luta, Brisbon foi fatalmente baleado. Depois se descobriu que ele estava procurando por um frasco de oxycodone -um analgésico.

10. Correr

Freddie Gray, de 25 anos, foi parado porque correu após ver a polícia nas proximidades. Eles o pegaram e o prenderam por alegadamente possuir um canivete ilegal. Ele morreu morreu uma semana depois, sob custódia da polícia, de uma lesão na medula.

11. Andar de bicicleta

Em agosto de 2015, Dante Parker andava de bicicleta em seu bairro. A polícia, respondendo a uma denúncia de roubo, usou uma taser (arma de choque) 25 vezes nele e é acusada de negar ajuda médica. Aparentemente a aparência dele era similar à descrição do acusado de roubo.

12. Pedir socorro

Em 2013, Johathan Ferrell bateu seu carro e tentou conseguir socorro. Uma mulher chamou a polícia e quando o policial chegou não se identificou nem deu nenhum comando, apenas atirou nele 12 vezes.
Este artigo foi inspirado no vídeo abaixo: 23 formas de ser morto se você for negro nos EUA


Fonte: SOCIALISTA MORENA
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Semi nuas

Ativistas semi-nuas fazem protesto no Centro do Rio

Ação causou 'furor' e teve quem não atentasse muito para o motivo da manifestação dentro de banheira de espuma
04/08/2016 14:57:03

Rio - Ativistas norte-americanas do grupo Peta (People for the Ethical Treatment of Animals) fizeram um protesto um tanto diferente nesta quinta-feira no Relógio do Largo da Carioca, no Centro do Rio. Ashley e Emily ficaram semi-nuas em uma banheira de espuma para chamar atenção da população para a necessidade do consumo consciente de água. A manifestação pediu também pelo fim da alimentação com proteína animal.

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Ativistas em banheira de espuma no Largo da CariocaFoto: EFE

A ação causou "furor" na população e teve quem não atentasse muito ao motivo do protesto. "1 bife é igual a 50 banhos", dizia o cartaz empunhado por uma das mulheres. "Economize água! Vire vegano!", diziam outros.

Segundo a organização, as indústrias que mais desperdiçam água no mundo são as de carne e leite. Seriam necessários 683 litros d'água para produzir 1 litro de leite, de acordo com o Peta. Para 907 Kg de carne, são 15 milhões de litros d'água.

Fonte: O DIA
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Esporte ou mercado ?

Marcha dos Atletas denuncia violação do direito ao esporte no Rio de Janeiro

Ato destacou que valores que envolvem a prática esportiva foram violados na preparação para as olimpíadas

Gilka Resende e Thiago Mendes, do Coletivo de Comunicação da Jornada de Lutas Rio 2016 - Os Jogos da Exclusão
Rio de Janeiro (RJ), 03 de Agosto de 2016 às 18:04

Eneida Freire e dois jovens atletas que não têm onde treinar na “cidade olímpica”. / Rosilene Miliotti / FASE

Entre os que se abrigavam da chuva em uma marquise no Centro do Rio de Janeiro, estava Eneida Freire, mulher que dedica sua vida, desde os 14 anos, ao atletismo. Ela, assim como as cerca de 50 pessoas que participaram da Marcha dos Atletas pelo Direito ao Esporte e à Cidade, na noite dessa terça-feira (2), estavam encharcados. Nem por isso deixaram de caminhar do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), no Largo de São Francisco, costurando ruas até chegarem às escadarias da Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, no Centro do Rio. Questionada sobre o que a cidade tem de olímpica, Edeida é direta: “Nada! Atletas levaram 10 anos para conseguir índices olímpicos. Mas não foram premiados, foram punidos. Conheço pelo menos cinco que tinham condição de estar nos jogos porque foram obrigados a deixaram de onde treinar”, conta Eneida sem conter o choro.

Com apitos e faixas, os manifestantes da atividade, que integra a Jornada de Lutas Rio 2016 — Os Jogos da Exclusão, chamaram atenção para violações de direitos com gritos como “não vai ter tocha” e “olimpíada”, denunciando a “privatização da cidade” e o o fato de “equipamentos públicos esportivos estarem fechados ou sucateados”. O estádio a que Eneida se refere, por exemplo, não funciona desde a Copa das Confederações, em 2013. Por lá, passavam cerca de 800 pessoas todos os dias, entre crianças de programas sociais, atletas olímpicos, paralímpicos e amadores, que dividiam em oito raias. Somente Edneida treinava cerca de 80 crianças. “Ele era o único equipamento social e público e, nesse momento, poderia ajudar nas olimpíadas. Mas estamos na rua. Sem o Estádio, as equipes internacionais estão treinando em outros estados, como São Paulo e Minas Gerais”, relata ela, que diz se sentir uma “atleta sem-teto”.

“Esses meninos amam o atletismo. Sabe qual é o sonho deles? É o mesmo da maioria dos atletas no Brasil. Serem atletas olímpicos! Mas essa situação de abandno do esporte prejudica. O estádio era a primeira ou mesmo a última porta de entrada para muitas crianças. Agora, elas têm apenas praças e parques para treinarem, onde faltam até banheiros. É mais complicado treinar na rua. Você lança um dardo e ele fica preso na árvore. Certa vez um peso foi arremessado e entrou num buraco com lama, nunca mais saiu de lá”, detalha a educadora, que já foi campeã brasileira de pentatlo, modalidade desportiva composta por cinco provas, no próprio Célio de Barros.

Atualmente, o local serve de depósito de material e estacionamento. O Estádio Olímpico poderia ser uma opção para o atletismo, mas também teve que ser fechado sob o risco de desabar. Nenhuma empresa foi responsabilizada pelo erro na estrutura. Questionada sobre o que o Rio teria de olímpico, Edeida é direta: “Nada! Atletas que passaram pela minha mão levaram 10 anos para conseguir índices olímpicos. Mas não foram premiados por isso, foram punidos. Conheço pelo menos cinco que tinham condição de estar nos jogos, mas não conseguiram índices olímpicos porque deixaram de onde treinar”, reclama.

Esporte ou mercado?

Atletas de outras modalidades também participaram da marcha. Acompanhados de militantes de organizações e movimentos sociais, destacaram que na “cidade olímpica” nem mesmo o esporte teve vez. Assim o Célio de Barros, o Parque Aquático Júlio Delamare ficou fora dos jogos. Protestos impediram sua demolição, porém o equipamento permanece fechado e vai se deteriorando aos poucos. Ambos fazem parte do Complexo Esportivo do Maracanã. Palco da abertura e do encerramento, o “templo mundial do futebol” foi entregue em às empresas Odebrecht, IMX e AEG. A reforma do estádio custou R$1,34 bilhões aos cofres públicos e o equipamento foi entregue à iniciativa privada por R$ 181 milhões, a serem pagos em 30 anos.

Durante a preparação para as olimpíadas, o Comitê Popular da Copa e Olimpíadas no Rio de Janeiro recebeu diversas denúncias sobre a perda de espaços de treinamento e competição, algo que foi registrado no Dossiê “Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro. “Essa é uma grande contradição. Atletas olímpicos tiveram que deixa o país, como, por exemplo, o Cesar Castro, que treinava no Julio Delamare. Mas para as olimpíadas anteriores, ele treinou justo nesse parque aquático. O que está realmente em jogo não é o esporte, não é a ideia de melhorar a vida das pessoas por meio da prática esportiva. É o lucro!”, critica Renato Consentino, que integra o Comitê.



Marcelo Deodoro, treinador de boxe olímpico, também acredita que no pódio das olimpíadas, o primeiro lugar vai para o “dinheiro”. “É uma vergonha! Fico contente pelo Rio ter sido escolhido. Nós, atletas, vamos torcer por quem vai competir. Mas não fico feliz com as famílias removidas de suas casas, com a situação dos atletas que ficaram sem financiamento e com as obras superfaturadas. O estado está em crise. Não tem verba para o esporte, para os professores e para a saúde”, afirma o integrante da Federação de Boxe do Estado do Rio de Janeiro. Aos 46 anos, 32 anos dedicados ao esporte, Marcelo se diz indignado com constrangimentos vividos por atletas da “cidade olímpica”. “Recentemente, tivemos que ficar pedindo esmola para levar um ônibus para uma competição. Levamos um dia e meio de viagem. Perdemos chances de voltar com troféus por conta de situações como essa”, avalia.

Renato caracteriza a situação do Rio, às vésperas dos Jogos, como caótica. A cidade fecha neste ano um ciclo de quase 10 anos recebendo megaeventos esportivos. Começou com os Jogos Panamericanos, em 2007, passando pela Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e, agora, as Olimpíadas. No caso do Parque Olímpico, construído para as olimpíadas, há estruturas que serão desmontadas depois do megaevento. Outras poderão passar para o controle de iniciativas privadas, deixando de serem espaços para a prática de esportes. “Acabarão servindo para divulgar marcas de grandes empresas”, analisa Renato.

Águas olímpicas?

A volta do Estádio de Remo da Lagoa como local de prática esportiva também esteve entre as reivindicações na marcha. Atletas veteranos, que lutam pela recuperação do espaço desde os anos 1990, tiveram esperança de que isso ocorresse com o anúncio dos Jogos, em 2009. “A gente esperava todo um trabalho de base, de reestruturação do esporte. O Brasil não tem nenhum centro olímpico de treinamento de remo. O Estádio da Lagoa era o local ideal para isso, mas a seleção brasileira de remo não tem seu centro de treinamento. É uma grande hipocrisia falar em ‘cidade olímpica’, protesta Alessandro Zelesco, de 59 anos, que já chegou a competir pelo Flamengo e pelo Vasco.

Ele destaca, ainda, que se trata de mais uma área pública que não é voltada para o esporte. “Não tem muito espaço para o remo no estádio de remo. Lá 80% da área não está sendo usada para o esporte. Então, não se pode mais atender a garotada da Rocinha, do Vidigal, de outras comunidades. É um empreendimento privado ligado à família Marinho [Roberto, das organizações Globo]. Tem espaço para shopping, restaurante, mas não é um local que prioriza o esporte”, reclama Alessandro.



Já na Baía de Guanabara, a Marina da Glória também foi privatizada em um processo em que se esqueceu de sua finalidade esportiva. Nem mesmo a rampa pública de acesso à água foi aberta ao público pela dona do espaço, a BR Marinas. Além disso, uma das promessas em meio aos Jogos era a de atingir 80% da despoluição da Baía, algo esperado por décadas. No entanto, suas águas seguem recebendo esgoto e lixo, sendo impactadas por empreendimento do ramo do petróleo, dentre outros.

Aercio de Oliveira, coordenador do programa da FASE no Rio de Janeiro, destaca que essa realidade tem a ver com a falta de investimento em saneamento ambiental. Os casos da Lagoa e da Baía da Guanabara dão dimensão do problema, porém existem espaços, como favelas e periferias, que ficam excluídos nesse contexto. “Boa parte da bacia hidrográfica da Baixada Fluminense, por exemplo, desagua na Baía de Guanabara. Para enfrentar seriamente o problema da despoluição de suas águas, não basta simplesmente recolher resíduos sólidos [das superfícies]. Tem que ter tratamento de fato. Porém, o que temos na Baixada são municípios com indicadores de no máximo 5% de esgoto tratado. Essa é uma questão muito séria! Muitos acreditavam que a despoluição das águas iria se efetivar com as olimpíadas. Mas foi conversa fiada”, aponta.

A Marcha dos Atletas foi também um convite para que a população vá protestar na próxima sexta-feira (5), a partir das 14h, na praça Sans Peña, Tijuca, zona norte da cidade. “Vamos estar nas ruas no dia da abertura das Olimpíadas para contrapor o discurso de que os jogos trazem ‘desenvolvimento’ e ‘redução da desigualdade social’. Trouxe violações, mercantilizou a cidade. Não é à toa que estamos chamando esse megaevento de Jogos da Exclusão”, concluiu Renato.

Fonte: BRASIL DE FATO
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Olimpíada prepara 'abafa-vaia' para Temer

Da revista Fórum:

A Organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro planeja fazer uma operação “abafa vaia” durante a abertura dos Jogos Olímpicos que vai acontecer na próxima sexta-feira (5) no estádio do Maracanã.

Logo após Temer falar, a organização vai aumentar o som de uma música ou efeito sonoro de fundo em alto volume no estádio para que as emissoras de televisão não captem um momento constrangedor com vaias e xingamentos ao presidente interino. A informação foi apurada pelo jornal Folha de S.Paulo.

A aparição de Temer será breve, não deve durar mais do que dez segundos e deve se restringir à frase: “Declaro abertos os Jogos do Rio, celebrando a 31ª Olimpíada da era moderna”. O pronunciamento de chefes de Estado é uma tradição das Olimpíadas

Fonte: Blog do Miro
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Ar poluído e tempo fechado

Os argentinos e o banho de desinfetante no Brasil

Quem desmoraliza o Brasil somos nós mesmos. O presidente do Comitê Olímpico Argentino (COA), Gerardo Werthein, que é tratado com o maior respeito e dignidade, faltando três dias para o início da Olimpíada, diz que atletas argentinos se banham com desinfetante depois de treinarem nas águas do Rio de Janeiro. Agressão como esta só desrespeita a dignidade do nosso povo.

Um presidente de um comitê de um país que vive à beira da ruína deveria ser tratado hoje no Brasil da mesma maneira como ele nos agrediu. Mas, ao contrário, se dá manchete e tranquilidade para o agressor.

Como falta autoridade ao governo brasileiro, não se responde nem se repreende da forma que o agressor merece. Se os atletas argentinos precisam de desinfetante, não se sabe se, na verdade, é para eliminar a infecção que trouxeram para o país e, com isto, não contaminarem nosso povo.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Esgoto, lama e até móveis degradam águas vizinhas a coração da Rio-2016

Promessa de despoluir a Lagoa de Jacarepaguá a tempo da Olimpíada ficou pelo caminho. Responsável por resgatar áreas na região, biólogo Mario Moscatelli diz que luta foi perdida

Móvel descartado flutua na Lagoa Jacarepaguá. Ao fundo, a Arena do Futuro e as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, no Parque Olímpico
(Foto: Mario Moscatelli)

Lagoa de Jacarepaguá borbulha com metano e gás sulfídrico, a três dias da abertura da Olimpíada​
(Foto: Mario Moscatelli)​

Lagoa de Jacarepaguá é exemplo do legado ambiental não alcançado com os Jogos​
(Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)​

Lagoa de Jacarepaguá é exemplo do legado ambiental não alcançado com os Jogos​
(Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)​

Lagoa de Jacarepaguá é exemplo do legado ambiental não alcançado com os Jogos​
(Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)​

Lagoa de Jacarepaguá é exemplo do legado ambiental não alcançado com os Jogos​
(Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)​

Lagoa de Jacarepaguá é exemplo do legado ambiental não alcançado com os Jogos​
(Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)​

Lagoa de Jacarepaguá é exemplo do legado ambiental não alcançado com os Jogos​
(Foto: Paulo Sergio/LANCE!Press)​


– É como se tivessem nos prometido um Porsche última geração e nos entregassem um Fusquinha 1964.

A analogia é do biólogo Mario Moscatelli, responsável pela recuperação dos manguezais do entorno do Parque Olímpico da Barra da Tijuca, ao comparar a Lagoa de Jacarepaguá a apenas dois dias dos Jogos Rio-2016 com a promessa de despoluição que constava no Dossiê de Candidatura do Rio de Janeiro para receber o evento, em 2009.

Com 7,5 milhões de metros cúbicos de lama e lixo acumulados, a lagoa cerca a maior zona de competições olímpicas e paralímpicas. Os trabalhos de limpeza se encontram estagnados após uma série de atrasos, devido a intervenções do Ministério Público Federal e Estadual, e em meio à crise econômica que o estado enfrenta. Nesta semana, um móvel abandonado flutuava na água.

Em abril deste ano, atletas e profissionais sofreram com o mau cheiro no evento-teste de handebol, na Arena do Futuro. Uma ressaca e ventos fortes deslocaram sedimentos, o que resultou na liberação de gases tóxicos. O temor dos organizadores é que o mesmo aconteça na Rio-2016. A cerimônia de abertura acontece na sexta-feira.

– O que eu poderia ter feito como cidadão e biólogo, fiz. Denunciei os problemas ao Ministério Público Federal e à imprensa durante 20 anos. Sou péssimo perdedor, mas admito: eu perdi – afirmou Moscatelli, ao LANCE!.

A despoluição de todo o complexo lagunar da Baixada de Jacarepaguá foi orçada no Plano de Políticas Públicas, que engloba obras de legado dos Jogos, em R$ 673 milhões. Isto incluiria as obras de dragagem (retirada de sedimentos) das águas vizinhas ao Parque Olímpico. A responsabilidade era do governo estadual, que não informou quanto já foi gasto.

Em 2014, uma denúncia de formação de cartel travou a licitação para as obras. Meses depois, discordâncias técnicas entre o Ministério Público Federal e o Estadual emperraram o andamento. No período, o Rio decretou estado de calamidade pública e reconfigurou seus gastos. As metas ambientais saíram de cena. Não há mais peixes na Lagoa de Jacarepaguá.

“As legítimas intervenções do Ministério Público acabaram por atrasar, em um ano e meio, o início das obras e, assim, com o passar do tempo, o orçamento previsto para o projeto foi impactado. No período, adveio a crise econômica, agravando a situação”, informou a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

A prefeitura ficou encarregada de recuperar, dentre outros, os rios Arroio Pavuna e Pavuninha, que cercam a região, mas também abandonou os trabalhos. O município diz que só terá resultados efetivos quando o estado fizer sua parte na Lagoa.

– Minhas expectativas são as piores. As autoridades brasileiras nos fizeram de trouxas no quesito meio ambiente. Se nada foi feito com 5 bilhões de pessoas olhando, agora está na mão da natureza – diz Moscatelli.

O tratamento de 80% do esgoto despejado na Baía de Guanabara, palco das provas de vela na Olimpíada, foi outro legado não cumprido. O estado diz ter alcançado 50%.

Governo diz que aguarda mais verbas

A Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) diz que aguarda a viabilização de recursos para dar continuidade às intervenções na região da Barra.

O órgão informou ter concluído os serviços de limpeza pesada (resíduos sólidos de grande porte), manguezais, batimetria (medição da profundidade) e sondagem (medição da capacidade de resistência do solo) das lagoas.

Mencionou ainda o plantio de 30 mil mudas de mangue e a instalação de sete quilômetros de cercas de proteção na faixa das lagoas Camorim e Tijuca.

Fonte: LANCE
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Movimentos sociais organizam atos para o dia da abertura das Olimpíadas

Manifestações vão ocorrer em Copacabana e próximo ao Maracanã

O dia da abertura das Olimpíadas promete ser marcado por atos pela cidade. As organizações Frente Povo Sem Medo, Frente Brasil Popular, Frente de Esquerda Socialista, Plenária dos Trabalhadores em Luta e a CSP-Conlutas planejam um ato para a próxima sexta-feira (5), às 11h, em frente ao Copacabana Palace, na zona sul.

O objetivo é protestar contra o presidente interino Michel Temer, a retirada de direitos e as mudanças 
nas regras da aposentadoria e na legislação trabalhista.Protesto está sendo divulgado pelas redes sociais

"O Rio de Janeiro, que está sob holofotes do mundo todo, vive uma verdadeira Calamidade Olímpica. Obras absurdas feitas por empreiteiras como as da Vila Olímpica. Caos na educação e na saúde pública, com diversas mobilizações dos estudantes e professores, intencionalmente ignoradas pela imprensa. Mais violência contra a população, com Exército e Força Nacional nas ruas. E a especulação imobiliária, que produz aumento dos aluguéis e remoções contra os mais pobres, como no caso da Vila Autódromo. Esse é o Rio de Janeiro dos Jogos Olímpicos!", escreveram os movimentos sociais em convocatória.

Ato no Maracanã

Ainda na sexta-feira (5), às 14h, diversos movimentos sociais, sindicais e estudantis vão compor o ato 'Rio 2016, os Jogos da Exclusão'. A concentração vai ocorrer na Praça Saens Peña, bem perto do Maracanã, onde, mais tarde, vai ocorrer a abertura oficial das Olimpíadas.

De acordo com a convocação, o objetivo do protesto é denunciar as "violações de direitos, as ilegalidades cometidas em nome de interesses privados e contra a população".

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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Filhos e netos de vítimas da ditadura denunciam terrorismo de Estado

02 de agosto de 2016 às 23h14

“SOMOS OS FILHOS E AS FILHAS DA RESISTÊNCIA”

do Grupo Filhos e Netos por Memória, Verdade e Justiça, enviado por Aton Fon Filho

Um grupo de filhos e netos de pessoas atingidas pela ditadura brasileira (1964-1985) esteve na manhã desta terça-feira, 2 de agosto, no aeroporto Galeão para dar as boas vindas às delegações e turistas que chegam ao Rio de Janeiro para as Olimpíadas.

Infelizmente, neste país, os crimes de lesa-humanidade cometidos durante a ditadura civil-militar não apenas foram perdoados pelo próprio Estado que os cometeu, como os executores e mandantes destes crimes gozam de total liberdade ainda hoje.

Esta vergonhosa realidade corrobora e autoriza a perpetuação da prática de tais crimes pelo Estado brasileiro. Sabemos que as pessoas que vivem em áreas de baixa renda sofrem com perseguições, torturas e desaparecimento quando se posicionam contra as injustiças sociais das quais são reféns.

Com o objetivo de denunciar um Estado que violou direitos humanos no passado e continua a violá-los no presente, munidos de faixas e cartazes, o grupo Filhos e Netos por Memória, Verdade e Justiça, recepcionou os visitantes para mostrar aquilo que os Jogos Olímpicos pretendem ocultar. O terrorismo no Brasil sempre existiu e continua existindo, praticado pelo próprio Estado.

Entendemos e assumimos a história da ditadura militar como herança do povo, constituída na memória coletiva da sociedade e não apenas uma herança familiar isolada.

Isto se reflete na imagem e na voz de todos os filhos da história que se assumem no exercício de sua militância política e reconhecem, nos dias de hoje, os efeitos da ditadura em diferentes níveis.

Nós, herdeiros da resistência, desejamos construir um movimento social comprometido com a transformação social.

Nossa herança se materializa através de um presente de luta coletiva, orientada por uma perspectiva afetiva, tendo como princípios norteadores a

Memória, a Verdade e a Justiça.

Fonte: VIOMUNDO
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Polícia dispara contra a população na passagem da tocha olímpica no Rio


Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Nossos hermanos não perdem uma oportunidade para provocar.

Faz parte, a gente faz o mesmo com eles.

Como carioca que vive por décadas e décadas na cidade maravilha olímpica, jamais usei desinfetante para um banho.

Por outro lado não me banho nas águas da baia da guanabara e muito menos nas águas da lagoa Rodrigo de Freitas.

Caso em um dia, somente um dia, mergulhasse nas águas da baia, não me preocuparia com possíveis doenças. Se me banhasse por lá todos os dias, ou com frequência, certamente algum tipo de doença poderia surgir, como micoses, por exemplo.

Já na lagoa Rodrigo de Freitas, local das competições do remo, caso caísse naquelas águas, daria uma de hermanos e tomava logo um banho com desinfetante.

Inadmissível que os governos do PMDB local de Cabral, Pezão e Paes, o mesmo PMDB do presidente golpista em exercício,Temer, não acabassem com a poluição na Lagoa Rodrigo de Freitas, principalmente. A recuperação da Baia da Guanabara, caso fosse levado a sério um projeto de recuperação levaria ainda mais tempo, porém, certamente, hoje, nas franjas das olimpíadas, o nível de poluição seria bem menor.

A despoluição da baia - em níveis de 90% - significaria, praticamente, uma revolução no saneamento básico de todos os municípios banhados pela baia. Um salto de qualidade de vida para algo em torno de 10 milhões de fluminenses. Isso, sim, seria um grande legado dos jogos. No entanto, nada disso aconteceu e, nem mesmo o sistema lagunar de Jacarepaguá e da Barra da Tijuca, vizinhos da vila olímpica e de locais onde serão realizados alumas competições, foi recuperado. No quesito meio ambiente, o legado dos jogos é praticamente zero. Quanto ao desinfetante, isso é provocação de argentino. Aliás, brasileiros e argentinos, atualmente, necessitam de desinfetantes não para limpar os corpos, mas sim para limpar os ares de seus países que estão impregnados de projetos políticos anacrônicos e retrógrados.


Anacrônico: o projeto que une a escória, a mídia e o dinheiro grosso, ademais da ganância de classe, irradia ignorância sobre os ares do mundo.
Fonte: CARTA MAIOR
Panelaços em Buenos Aires e protestos pelas cidades brasileiras, revelam o descontentamento com os governos jurássicos de Macri e Temer, sendo que no caso brasileiro um golpe de estado está em curso, violentando a Democracia e os direitos humanos.

O brasileiro, hoje, está sendo vítima de um terrorismo de estado com perseguições à imprensa alternativa e à blogues e sites não alinhados com o projeto do governo golpista de Michael Temer.

Aliado do projeto golpista, a grande mídia brasileira distrai a população com os jogos olímpicos, apresentando um Brasil e um Rio de Janeiro de Alice, no pais das maravilhas.

Movimentos sociais estão programando protestos nas ruas do Rio de Janeiro durante os jogos, como forma de chamar a atenção do mundo para o gravíssimo momento do país, onde a Democracia está sendo jogada no lixo, ou, como queiram alguns, nas águas tristes e poluídas das lagoas da cidade.


"atordoado eu permaneço atento
na arquibancada a qualquer momento
ver emergir o monstro da lagoa"
Fonte: Chico Buarque e Gilberto Gil