segunda-feira, 25 de julho de 2016

E o esporte como via pública de inclusão social ?

Manifestantes foram as ruas protestar contra os Jogos Olímpicos na passagem da tocha por São Paulo, na Av. Paulista



Fonte: CARTA MAIOR
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Tentativas de apagar a tocha olímpica refletem cansaço com evento das corporações

24 de julho de 2016 às 15h03

Em Cascavel foi com extintor; em Jundiaí com Coca-Cola litro


Sem Clima para os Jogos: a Pálida Chama Olímpica da Rio 2016

Adriano de Freixo e Thiago Rodrigues*

Nas últimas semanas, a tocha olímpica tem percorrido inúmeras cidades brasileiras sob o patrocínio do principal grupo de mídia do país, do maior banco privado nacional, de uma montadora de automóveis japonesa e da mais famosa multinacional de refrigerantes.

Neste percurso por terras brasileiras do símbolo que pretensamente representaria o espírito olímpico, o que tem chamado atenção – mais até do que própria tocha – são as inúmeras tentativas de apagá-lo em diversos pontos do Brasil.

Longe de ser algo inédito – pois atos similares já ocorreram anteriormente em outros países-sede – ou de ser uma demonstração da proverbial iconoclastia brasileira, tais protestos têm que ser entendidos no contexto da crescente reação global à forma como os megaventos esportivos são organizados, assim como às entidades que os organizam, como o COI e a FIFA.

Esses organismos esportivos traduzem seu imenso poderio econômico – visto que o esporte é um negócio cada vez mais lucrativo que se configura em milionárias verbas publicitárias e/ou decorrentes das vendas dos direitos de transmissão dos eventos – em grande influência política, possibilitando, inclusive, sua ingerência em questões internas dos países e/ou cidades que sediam os eventos por eles organizados, conseguindo, por exemplo, alterar legislações nacionais para remover entraves legais à realização dessas competições.

Em 2013 e 2014, tal reação já se manifestou como um dos pontos da agenda dos diversos protestos de rua ocorridos no Brasil, em que apareceram com destaque as críticas aos altos gastos para a realização dos grandes eventos esportivos (Copa do Mundo e Olimpíadas) e o descontentamento com a ingerência da FIFA e do COI visando o atendimento de suas exigências pelo governo brasileiro.

Questionamentos similares também aconteceram em outras partes do mundo. Recentemente, os cidadãos de Viena, na Áustria, se opuseram através de um referendo a que a cidade se candidatasse a sediar os jogos olímpicos de 2028, por avaliarem que os altos custos do evento, por conta das exigências do COI, não compensariam os eventuais benefícios gerados por ele.

Na mesma direção, o parlamento sueco recusou a possibilidade de que Estocolmo se candidatasse a sediar os jogos de 2022, por avaliar que a cidade tem questões mais importantes a cuidar, uma vez que eventuais prejuízos teriam que ser cobertos com dinheiro público.

Tais reações negativas da cidadania dos países democráticos têm levado as duas grandes organizações esportivas internacionais a preferirem que seus grandes eventos aconteçam em países com regimes mais fechados, como a China, a Rússia ou Catar, onde o controle estatal restringe as manifestações contrárias por parte da opinião pública, e as mudanças legais enfrentam menos resistência parlamentar; ou em países chamados “emergentes” como o Brasil, ansiosos por maior projeção internacional e com instituições “democráticas” significativamente permissíveis ao poder corruptor dos interesses econômicos mobilizados pelos “megaeventos”.

No Brasil de 2016, as Olimpíadas, até agora, parecem ter empolgado somente os jornalistas e comentaristas esportivos dos canais abertos e fechados pertencentes ao principal oligopólio midiático nacional. Em meio a uma intensa crise política e econômica, a população, de modo geral, não tem demonstrado muito entusiasmo pelos jogos, apesar dos esforços de seus patrocinadores em promovê-los.

No Rio de Janeiro, a cidade-sede, a crise nacional se mistura com a crise local e o prometido “legado olímpico” é questionado e visto com desconfiança por amplos setores da sociedade. Anos de obras públicas, transtornos no já caótico trânsito carioca e promessas de novas alternativas no transporte público, redundaram em construções mal-acabadas ou entregues parcialmente.

Além disso, a edificação de unidades desportivas e da infraestrutura para as delegações esportivas levou ao truculento despejo de centenas de famílias vivendo no entorno do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca e à gentrificação do centro do Rio de Janeiro travestida de “revitalização urbana”.

As denúncias de superfaturamento e do envolvimento entre empreiteiras e políticos, soma-se à insatisfação geral causada pela falência financeira do estado do Rio de Janeiro. A ajuda financeira emergencial enviada pelo governo interino federal foi condicionada às obras tidas como “fundamentais” para a realização das Olimpíadas – e não aos projetos completos – e à segurança dos Jogos, enquanto os serviços fundamentais aos cidadãos estão comprometidos – a agonia de uma das maiores e mais tradicionais universidades públicas do país, a UERJ, é um bom exemplo disto – e os salários dos servidores estaduais atrasados.

No campo da segurança pública, a chegada de tropas da Força Nacional, do Exército da Marinha mudou a rotina da Zona Oeste, cercou favelas e expôs exercícios militares voltados à contenção de manifestações e eventuais “ataques terroristas”.

A Lei sobre Terrorismo, aprovada em tempo recorde em dezembro de 2015, e sancionada em março de 2016, é ambígua o suficiente para afirmar que não visa criminalizar movimentos sociais enquanto define como “atos de terrorismo”, além das ações contra infraestrutura estatal, “sabotar o funcionamento (…) de instituições bancárias e sua rede de atendimento” (Lei 13.260/16, Art. 2, § 2º, IV).

Lembrando das Jornadas de Junho de 2013, e de como bancos foram alvo das manifestações, fica aberto o espaço nebuloso para que protestos possam ser, não apenas “criminalizados”, mas efetivamente securitizados em tempos de golpe conservador.

Além disso, a penúria estadual somada às reiteradas denúncias do fracasso do programa das UPPs, num contexto de volta dos confrontos entre traficantes e policiais nas “comunidades pacificadas”, pode deixar uma brecha para que o “estado de calamidade” de hoje no Rio, se transforme, em “estado de emergência” e as tropas fiquem.

Assim, nesse quadro, a tocha, longe de representar o espírito olímpico, passou a ser vista, por parte de setores expressivos da nossa sociedade, de forma explícita ou não, como o símbolo de um conjunto de frustrações e de expectativas não atendidas. Ela parece muito mais associada aos interesses das grandes corporações e a uma entidade perdulária, invasiva e envolvida em transações nebulosas, do que aos chamados “ideais olímpicos” preconizados pelo Barão de Coubertin.

Desse modo, a personagem principal que prepara o clima para cada Olimpíada percorre o Brasil sem clima nenhum para recebê-la. A alegria forçada dos apresentadores de TV não é suficiente para dar fôlego à brasa morna dos Jogos no Rio de Janeiro. E coroando tudo isso, segue o odor fétido e o lixo flutuante de uma Baía de Guanabara que seria despoluída para a Olimpíada, mas não foi.


*Professores do Departamento de Estudos Estratégicos e Relações Internacionais da Universidade Federal Fluminense – UFF e Coordenadores do Laboratório de Estudos sobre a Política Externa Brasileira – LEPEB/UFF.


Fonte: VIOMUNDO
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A Vila Olímpica está um lixo, mas para a Globo o que vale são seus funcionários levando a tocha. 
Postado em 24 Jul 2016
por : Kiko Nogueira


Sandra Annenberg não gostou de ser chamada de “fofa” por Bonner

No domingo, 24, correu o mundo a notícia de que a delegação australiana se recusou a se hospedar na Vila Olímpica.

Os atletas chegaram no sábado e encontraram um pequeno Vietnã. O site The Age deu o comunicado dos australianos ao COI, em que as queixas vão de fios elétricos descobertos a banheiros bloqueados e escadarias sem luz.

Torneiras foram abertas e descargas foram dadas simultaneamente, à guisa de “teste de stress”. Água escorreu das paredes acompanhada de um forte odor de gás.

A resposta de Eduardo Paes foi 100% brasileira. A nossa vila, garante ele, “é mais bonita que a de Sydney”. Que beleza, temos Carnaval, temos um Fusca e um violão, sou Flamengo, tenho uma nega chamada Teresa etc etc.

Naquele mesmo domingo, uma outra Olimpíada, impecavelmente organizada, estava sendo desenhada na Globo.

O Esporte Espetacular, principal programa da área na emissora, não deu absolutamente nada sobre o vexame. Jornalistas e apresentadores se dedicaram a cantar as maravilhas da passagem da tocha olímpica pela cidade cenográfica.

Regis Rösing, Cleyton Conservani e mais uma uma moça que berra muito narravam como 2 500 manés eram privilegiados de arrastar seus corpinhos suados naquele território mágico.

Foram 5 quilômetros em que não faltaram efeitos especiais, como um carro atirado para o alto, pegando “de surpresa” o coitado do repórter que fingia estar trabalhando a sério.

Haverá duas versões da Rio 2016: a da Globo e a real. O grupo se apropria dos Jogos como faz com o futebol, a Fórmula 1, o cinema ou a política. Não há grande negócio que não passe pela Globo. O que você pensa que é público, na verdade, tem dono.

Acabam acontecendo situações surreais e a ridícula prova no Projac não é a única delas.

Funcionários globais foram escalados para carregar a tocha. Sandra Annenberg foi apenas a mais patética. Também fizeram parte da festa Glenda Kozlowski, Isabela Scalabrini, Marcos Uchoa, elencos inteiros de novelas. Galvão Bueno, se não foi ainda, irá.

O colunista de TV Flávio Ricco estranhou em sua coluna no Uol: “entende-se que os [contratados] da Band e Record, que também têm os direitos de transmissão, não estão bem preparados fisicamente”.

Recentemente, o ator Henri Castelli esteve no programa de Fátima Bernardes. O assistente de Fátima, um humorista sem graça chamado Felipe Andreoli, apareceu carregando o fogo olímpico com a mulher dele, Rafa Brites.

Fátima falava da cena animadíssima, até que Henri lhe chamou a atenção.

— Mas ele é de Barretos?, perguntou Henri.

— Acredito que não, respondeu ela.

— Por que ele está conduzindo a tocha, então?

— Eu vou conduzir na sexta-feira da próxima semana, dia 29, falou Fátima, desconcertada. Eu escolhi uma cidade próxima do Rio muito por conta das gravações. Mas ele… Eu vou ficar devendo pra você, mas tenho certeza que alguém da produção já deve estar ligando. A gente vai ter a informação. Se não for hoje, mando a resposta amanhã.

Desnecessário dizer que a explicação nunca viu a luz do sol. Fátima e os demais paus mandados não têm ideia clara de por que estão fazendo essa palhaçada.

Que tipo de acerto é esse com o Comitê Olímpico? Qual o protocolo? Qual o critério? Há cachê para os corredores da Globo? O lutador de MMA Lyoto Machida, por exemplo, ganhou 21 mil reais do governo do Pará. O sujeito que apresenta o Jornal Hoje pagou mico de graça? É medo de perder o emprego? É pela pátria? É pela tartaruga do Doutor Roberto Marinho?

Jamais saberemos. A Rio 2016 já está mergulhada na confusão entre jornalismo e entretenimento em que a Globo é especialista. O duro é que nem obrigando os empregados mais ou menos famosos a atuar nesse teatro a coisa empolga.

Metade dos brasileiros não concorda com a realização e 63% acham que haverá mais prejuízos que benefícios com os Jogos, segundo o Datafolha.

E ninguém contava com o auxílio luxuoso do ministro Alexandre de Moraes, uma das cabeças mais brilhantes de sua geração, e sua engenhosa guerra ao terror.


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      A tocha olímpica deveria ser levada por cidadãos locais comprometidos com o desenvolvimento do esporte como via pública de inclusão, só que não, fizeram a desonra da chama olímpica grandes empresários e pseudo jornalistas/celebridades.


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      Funcionários da Globo vivendo numa bolha, que patético. Que esteja aí a oportunidade de bilhões de seres humanos verem o golpe que está em curso no Brasil.


      Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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      Encontros Cariocas - 6 Domingo


      Encontros Cariocas - 6   Domingo


      Era Apenas mais um Domingo

      Era um dia de domingo, como um domingo qualquer, repetitivo, sem novidade, com uma certa atmosfera melancólica comum aos domingos.

      O silêncio no prédio onde morava, também indicava que era um dia de domingo. Um prédio de oito andares, um apartamento por andar, tranquilo, com moradores educados, cultos, que mantinham uma excelente convivência. Algo raro, mas real. Morava no primeiro andar.

      Na sexta-feira que antecedeu o domingo comum, repetitivo, com atmosfera melancólica, aconteceu uma reunião de condomínio onde todos os moradores participaram. Como sempre acontece nas reuniões , o clima foi excelente, repetitivo, sem novidades, onde o respeito a opinião balizava o encontro. Nada de novo em um condomínio bem administrado, habitado por pessoas cultas, elegantes, e bem educadas. Também, como sempre acontecia ao final das reuniões de condomínio, um clima de descontração tomava conta do lugar, com conversas amenas, sem polêmicas, temas leves, lúdicos e que sempre, como em todas as vezes no repetitivo e previsível condomínio, terminava o encontro falando-se sobre comida, receitas, pratos especiais, onde era permitido um mínimo de indiscrição, como por exemplo referências ao aroma agradável que as cozinhas de alguns apartamentos exalavam por todo o condomínio. Em um momento máximo de indiscrição, que para aquelas pessoas seria uma deselegância impensável, foi dito por um dos presentes que os aromas das cozinhas eram um convite, mais do que um convite, uma sedução dos sentidos, para que pelo menos todos os moradores pudessem se dirigir ao local. Como todos os moradores eram pessoas finas e muito educadas, houve um consenso de que ninguém se importaria caso os demais desejassem conhecer as delícias forjadas em um processo que para todos flertava com a magia, a alquimia dos alimentos. Com esse consenso determinando o final da reunião, todos se retiraram para suas casas, e como sempre acontecia ao final, cumprimentos, sorrisos e votos de felicidade.

      Ao chegar em casa, depois de mais uma reunião repetitiva, algo chamou pela minha atenção, já que por morar no primeiro andar e fazer minhas refeições em casa, diariamente, forjando meus alimentos ao fogo, a probabilidade de que meus alimentos fossem os responsáveis pelos comentários, era alta.

      Foi então que naquele domingo, igual a todos os domingos, tive um ideia para atiçar os sentidos de meus educados e previsíveis vizinhos. Resolvi que faria, como de fato fiz, um prato que produzisse um forte e irresistível aroma.

      Fui ao mercado e fiz as compras para, o que de fato foi, o grande prato do domingo. Uma bela peça de maminha de alcatra, batatas inglesas, sal grosso, brócolis e orégano.

      Já em casa temperei lavando a maminha com sal grosso, deixando pedaços de sal envoltos na peça. Em seguida salpiquei bastante orégano, coloquei em bandeja e levei ao forno já aquecido. Em paralelo cozinhei as batatas e o brócolis.

      A medida que a carne cozinhava, um aroma intenso de churrasco e orégano impregnava todo o condomínio. Nesse momento, ao me debruçar na área de serviço de minha casa, ouvi um chamado do vizinho do segundo andar, pedindo mil desculpas pela indiscrição e perguntando se aquele cheirinho fantástico e irresistível vinha de minha casa. Disse que sim e o vizinho logo lembrou do consenso da reunião de dois dias atrás, dizendo que convocaria todos os moradores para comparecer, em conjunto, em minha casa para conhecer o prato.

      Respondi que ficassem a vontade, que viessem imediatamente e que até mesmo pudessem degustar .

      Passados alguns minutos, estavam todos lá, na sala de minha casa.

      Preparei o prato em uma grande baixela de porcelana, colocando a peça de maminha ao centro e o brócolis e as batatas em posições opostas, próximo das extremidades. Reguei as batatas e o brócolis com azeite extra virgem.

      Levei a baixela para a mesa de jantar, bem próxima de um grande janela que dava vista para a rua. Pedi, educadamente, para que todos se aproximassem da mesa, enquanto fatiava a carne. Era apenas mais um domingo, igual a todos os monótonos domingos, no condomínio repetitivo e previsível da classe média burguesa.

      Fatiei a carne e ofereci aos presentes. Como eram pessoas muito educadas, todos disseram que não iriam aceitar, pois estavam apenas ali para conhecer minha cozinha. Já sabia, de antemão, que meus educadíssimos e elegantes vizinhos não estavam ali para fazer uma boquinha, Insisti mais uma vez que aceitassem, mas como previsto e previsível, todos agradeceram e não provaram. Por outro lado, percebi que alguns estavam com suas bocas cheias d'água.

      Foi então que comecei a arremessar a carne. as batatas e o brócolis pela janela, jogando na rua e, ao mesmo tempo dizendo para os meus previsíveis vizinhos que fazia aquilo já que ninguém queria comer.

      Era apenas mais um domingo.

      sexta-feira, 22 de julho de 2016

      114 anos do descobrimento



      Campeão Mundial de Clubes  - 1952

      Tetra Campeão Brasileiro  - 1970, 1984, 2010, 2012

      Campeão da Copa do Brasil - 2007

      Campeão da Primeira Liga  - 2016

      Bicampeão do Rio-São Paulo - 1957 e 1960

      31 vezes campeão carioca  -  1906, 07, 08, 09, 11, 17, 18, 19, 24, 36, 37, 38, 40, 41, 46, 51, 59, 64, 69, 71, 73, 75, 76, 80, 83, 84, 85, 95, 2002, 05, 12

      Muito prazer ! 

      Sou o Fluminense Football Club, mas pode me chamar de Fluminense, Tricolor, Fluzão, Nense, Guerreiro.

      Fui descoberto na cidade do Rio de Janeiro em 21 de julho de 1902.








      Carioca proibido de ficar doente durante os jogos olímpicos

      Pacientes são dispensados de hospitais federais por reserva para Olimpíada

      Pacientes estão sendo dispensados e cirurgias foram desmarcadas em hospitais federais, para dar conta de uma reserva de leitos para a Olimpíada 2016 no Rio de Janeiro.Novos pacientes também não estão sendo atendidos. Vinte leitos foram bloqueados, nas especialidades de ortopedia, cirurgia geral, ginecologia e pediatria.

      Foram contabilizados cerca de 21,5 mil pacientes aguardando cirurgia. As informações são de reportagem daGlobo News.

      Fonte: JORNAL DO BRASIL
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      Povo que "pensa que está doente"



      Fonte: BRASIL DE FATO
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      Tá feia a coisa pro carioca.

      Em tempos de olimpíada do terror, o carioca nem doente pode ficar.

      Nos hospitais federais da cidade maravilha, leitos que antes eram usados para a população, agora estão reservados para vítimas da olimpíada.

      Com o bloqueio dos leitos hospitalares, o carioca, que sempre encontra uma solução para os inúmeros problemas que aparecem, naturalmente se deslocará para as rezadeiras, mães de santo, cirurgias espirituais, raizeiros, pajelanças e outras modalidades não menos relevantes.

      Enquanto isso, na vila olímpica foi inaugurada uma clínica exclusiva para atletas. A clínica oferece o que existe de mais moderno e avançado em equipamentos para exames de raio X, imagens e similares. Algo inédito em jogos olímpicos. A alegação para a estrutura médica é que os atletas sofrem muitas contusões em pés, pernas, joelhos e toda parte de locomoção.

      O carioca, por outro lado, sofre as mesmas contusões diariamente, e em grande quantidade de pessoas, caminhando pelas ruas e calçadas da cidade repletas de obstáculos, buracos, depressões e tudo que se possa imaginar para dificultar a mobilidade das pessoas e, no entanto, as autoridades não estão nem aí para as contusões graves que as pessoas sofrem na selva urbana maravilha.

      Não são apenas os leitos hospitalares. A cidade está bloqueada à população nativa.

      Que passem logo esses jogos e devolvam a cidade para o povo.



      Golpe desmoralizado

      Cunha vai derrubar dois presidentes!

      Quando o Cunha falar não sobra nada no Jaburu - PHA

      publicado 23/07/2016


      Como diz o Mauricio Dias, se o Cunha falar o Temer dança.

      Extraído do DCM:
      Uma nota publicada na coluna Radar deste fim de semana, assinada pelo jornalista Maurício Lima, informa que o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), estaria se preparando para detonar o aliado Michel Temer, que exerce a presidência da República provisoriamente.

      Eis o que diz o texto:

      Ameaça retumbante

      Um interlocutor de Eduardo Cunha saiu apavorado de uma conversa recente com o político. Bem ao seu estilo, em que recobre a megalomania com tonitruâncias, o ex-presidente da Câmara soltou uma ameaça retumbante: “Ficarei conhecido por derrubar dois presidentes do Brasil”.

      Neste fim de semana, a revista Carta Capital publica reportagem sobre suposto grampo que Cunha teria feito no interino Michel Temer, sobre parcerias dos dois no setor portuário. Ambos teriam atuado para mudar a Lei dos Portos e favorecer o grupo Libra, que, em seguida, teria feito uma doação de R$ 1 milhão a Temer.

      Neste sábado, a colunista Natuza Nery sugere que Cunha faça uma delação premiada para se redimir de seus pecados – mas a delação deve ser para cima, adverte.

      33 deputados americanos dizem não ao Golpe!
      Embaixador brasileiro (Cerra) dá resposta patética!

      publicado 22/07/2016


      Reprodução: Agenor Bevilacqua Sobrinho

      O Conversa Afiada republica da Carta Capital reportagem de Miguel Martins:
      Congressistas dos EUA denunciam a ilegalidade do impeachment
      Em carta a John Kerry, 33 parlamentares pedem ao secretário de Estado que se abstenha de declarações favoráveis a Temer

      Nos Estados Unidos, a denúncia sobre a farsa do impeachment de Dilma Rousseff, encampada por grandes jornais como o The New York Times, ganha força agora entre parlamentares norte-americanos.

      Em uma carta enviada na sexta-feira 22 a John Kerry, secretário de Estado, 33 congressistas do Partido Democrata e diversas entidades sociais e sindicatos, entre eles a influente Federação Americana do Trabalho e Congresso de Organizações Industriais, pediram ao integrante do governo de Barack Obama e provável representante norte-americano nas Olimpíadas do Rio de Janeiro para lidar de forma cautelosa com as “autoridades interinas” brasileiras e de se abster de declarações ou ações passíveis de serem vistas como um apoio dos Estados Unidos à campanha contra a presidenta eleita.

      “Nosso governo deve expressar sua forte preocupação com as circunstâncias que envolvem o processo de impeachment e exigir a proteção da Constituição democrática no Brasil”, afirmam os signatários do documento ao qual CartaCapital teve acesso.

      A carta seria endereçada a Kerry na segunda-feira 25, mas teve o envio antecipado após seu vazamento para a embaixada do Brasil em Washington. Ao receber a missiva, o Luiz Alberto Figueiredo Machado, embaixador do Brasil nos EUA, encaminhou uma réplica aos signatários na quarta-feira 20, na qual defende a legalidade do processo de impeachment.

      O esforço de Machado em convencer os congressistas a rever sua posição mostra como a carta é incômoda para o governo interino. A estratégia não deu certo. Em tréplica, o deputado democrata Alan Grayson afirmou esperar que a correspondência dos parlamentares “ajude a Administração a rever sua posição política em relação ao que aconteceu no Brasil”.

      “Este não é um julgamento legal, mas político, onde dois terços de um Senado tomado pela corrupção podem dar fim ao mandato de Dilma”, afirmam os parlamentares e entidades na correspondência a Kerry. “O processo de impeachment está sob críticas de irregularidades de procedimentos, corrupção e motivações políticas desde seu início. O governo dos EUA deveria expressar sua preocupação sobre a ameaça às instituições democráticas que se desdobra em um dos nossos mais importantes aliados econômicos e políticos da região.”

      A carta tece duras críticas ao presidente interino: “Michel Temer chegou ao poder e imediatamente substituiu uma administração progressista, diversa e representativa por outra que inclui apenas homens brancos a anunciar planos de impor a austeridade, a privatização e uma agenda de extrema-direita”. O documento lista ainda o pacote de maldades prometido pelo governo interino e a “divisão profunda” da sociedade brasileira.

      A carta relata também a queda do ex-ministro Romero Jucá por causa da divulgação de sua conversa com Sérgio Machado, operador do PMDB na Lava Jato e um dos delatores da operação, e registra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo que considerou Temer ficha-suja e o tornou inelegível, “incluindo para o cargo que atualmente ocupa”, por oito anos.

      Os congressistas e entidades alertam Kerry do fato de Dilma Rousseff jamais ter sido acusada de corrupção e que as pedaladas fiscais, motivo alegado para seu afastamento, são “práticas utilizadas largamente em todos os níveis de governo no Brasil, incluindo seus dois antecessores”.

      Em conclusão, os congressistas e entidades se dizem preocupados com os sinais emitidos pelo governo americano que “podem ser interpretados como um apoio” ao afastamento de Dilma. “Pelo fato de muitos brasileiros terem rotulado o processo de impeachment como um ‘golpe’ contra a presidenta brasileira eleita, é especialmente importante que as ações dos EUA não sejam interpretadas como favoráveis ao impeachment.”

      Eles lembram ainda que, em 19 de abril, dois dias após a Câmara dos Deputados ter votado o afastamento de Dilma, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) reuniu-se com Thomas Shannon, subsecretário de Estado para Assuntos Políticos. “Essa medida foi interpretada como um gesto de apoio ao afastamento de Dilma do cargo.”

      Ao saber do conteúdo da carta, o embaixador Figueiredo enviou a réplica a cada um dos congressistas afirmando estar “surpreso”. “Permita-me esclarecer que o processo de impeachment de Dilma Rousseff está sendo realizado de acordo com as exigências da lei brasileira”, afirma o diplomata. “A Constituição brasileira está sendo respeitada de forma rigorosa pelas três esferas de governo, um fato que pode ser corroborado a partir de uma análise cuidadosa e imparcial.”

      "Eu sublinho que a firme batalha contra a corrupção tem o apoio da grande maioria da população brasileira e tem gerado demonstrações de admiração e apreciação da comunidade internacional", emenda o embaixador, para então defender o interino. "Temer expressou publica e repetidamente seu comprometimento na luta contra a corrupção e em manter o ritmo das investigações em curso no Brasil livres de qualquer tipo de viés político ou partidário".

      Em uma linha semelhante à desqualificação do New York Times por seus editoriais críticos ao impeachment, o embaixador afirma que considerar o processo manchado por “irregularidades, corrupção e motivações políticas” revela “desconhecimento do sistema jurídico brasileiro”. A carta segue o discurso falacioso. “O respeito às regras orçamentárias esteve presente no Brasil em cada Constituição brasileira como um dever que um dirigente público não pode negligenciar.” O festival de enganação não arrefece até o último alento.

      “O embaixador não reconhece problema algum com o processo, apesar de diversas organizações internacionais, veículos de mídia, intelectuais, acadêmicos, organizações da sociedade civil, artistas, mulheres e grupos de direitos humanos terem manifestado uma séria preocupação com a falta de transparência do processo”, diz Maria Luísa Mendonça, coordenadora da rede Social Justiça e Direitos Humanos.

      Resta saber se Kerry, também democrata, se sensibilizará com a denúncia de seus correligionários quando vier ao Brasil para os Jogos Olímpicos.

      Fonte: CONVERSA AFIADA
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      “Lei valerá alguma coisa no Brasil?”, pergunta pesquisador dos EUA em artigo publicado no “The Huffington Post”, Mark Weisbrot compara processos de Dilma e Clinton e aponta para o mais importante: "falta um crime"


      POLÍTICA#ForaTemer, #NãoAoGolpe

      Postado por Agência PT, em 22 de julho de 2016 às 11:34:09

      A validade das leis brasileiras estão em sério risco por conta do atual processo de impeachment contra a presidenta eleita, Dilma Rousseff. A avaliação é de Mark Weisbrot, diretor do Centro de Pesquisa Econômica e Política de Washington (EUA).

      Weisbrot publicou artigo portal “The Huffington Post”, intitulado “A lei valerá para alguma coisa no Brasil?”, em que compara o processo contra Dilma com o vivenciado nos EUA no período do ex-presidente Bill Clinton.

      De acordo com o pesquisador, há “muitas semelhanças” nos dois casos, especialmente no que se refere aos grupos defensores do impeachment.

      “[O impeachment é] liderado por um grupo de políticos que buscam derrubar o resultado das eleições nacionais e guiar a nação numa direção diferente [daquela escolhida pelo povo], de direita. E a presidenta eleita não cometeu nenhuma ofensa para impeachment”, escreveu Weisbrot.

      Na avaliação do estudioso em Ciência Política, a diferença crucial é que, com Clinton, ainda havia alguma tentativa de afirmar que os crimes cometidos foram perjúrio (mentir sob juramento) e obstrução da Justiça.

      “Mesmo os inimigos de Bill Clinton poderiam ao menos alegar crimes de perjúrio ou obstrução da Justiça. Mas os que pedem o impeachment de Dilma não têm esse tipo de violação criminal para alegar”, escreveu o pesquisador. “O mais importante, falta um crime.”

      Além disso, Weisbrot citou a falta de destaque na imprensa brasileira para a manifestação do procurador da República no Distrito Federal Ivan Marx, uma das razões mais fortes para o Senado arquivar o impeachment de Dilma.

      O integrante do Ministério Público arquivou processo contra Dilma após atestar que não há crime nos atrasos de repasses ao Banco do Brasil para o Plano Safra —pilar da acusação presente no pedido de impeachment— e também para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As pedaladas não são crime, portanto.

      O artigo cita também os áudios em que o ex-ministro do Planejamento do golpe, Romero Jucá, aparece articulando para “estancar a sangria” da Operação Lava Jato como elemento que releva o interesse em paralisar o combate à corrupção.

      “Sabemos agora, a partir das transcrições de conversas telefônicas, que alguns dos líderes do impeachment estão fazendo isso para evitar mais investigações sobre seus próprios casos de corrupção”, conclui Weisbrot.

      Fonte: PT
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      Foi a prèça

      Prefeitura escorrega na ortografia em placa



      Fonte: O DIA
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      Tudo bem.

      Em tempos de olimpíada tudo tem que ser inaugurado antes do início dos jogos.

      Só que por vezes, e não são poucas, a prèça atrapalha.

      Célula golpista

      O golpe anuncia que descobriu 'uma célula terrorista amadora'. Por falar em amador, só mesmo uma mídia profissional para dourar esse fake
      O que faltava para desqualificada mídia nacional era ter uns terroristas "para chamar de seu". Agora se lambuzam em seu jornalismo simplório.
      A célula golpista esta praticando atentados à democracia, aos direitos trabalhistas e previdenciários. Pretende vender nosso pré-sal em breve

      Fonte: CARTA MAIOR
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      Slate' diz que ameça terrorista no Brasil despista problemas reais da Rio 2016

      Jornal de NY ridiculariza homens presos com possível envolvimento com EI


      Matéria publicada nesta sexta-feira (22) no jornal norte-americano Slate conta que as autoridades brasileiras prenderam 10 membros de uma organização islamita na quinta-feira (21) que estariam supostamente tramando um ataque terrorista durante os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Os suspeitos são todos brasileiros e fazem parte de um grupo chamado Os defensores da Sharia. O ministro da Justiça brasileiro descreveu o grupo como "absolutamente amador" e mal organizado.

      > > Slate Cartoonish Olympic Terror Plot Involving Martial Arts Thwarted in Brazil

      Slate diz que os homens parecem completamente inaptos de cometer qualquer tipo de crime

      Segundo a reportagem do jornal de NovaIorque os preparativos para os Jogos foram cheios de controvérsias, como a queda da ciclovia com mortes, obras atrasadas e superfaturadas, mas de repente o terrorismo pode ter sido uma grande forma de despistar os olhares do mundo e da própria população. O terrorismo virou a grande preocupação do evento e serviram para tirar o foco do que realmente está acontecendo, inclusive com a falta de infra-estrutura na parte de saúde e segurança na cidade do Rio de Janeiro.

      O Slate finaliza o texto ironizando a prisão dos dez homens, dizendo inclusive que parecem ser quase comicamente inaptos a praticar qualquer tipo de crime. Nenhum dos homens se conheciam e cada um assumiu sua identidade com código árabe, apesar de pouca conexão com o mundo árabe. O plano geral do grupo, de acordo com o ministro da Justiça, foi: "Vamos começar o treinamento em artes marciais, vamos começar a aprender a atirar." Eles estariam tentandocomprar armas do Paraguai, mas não está claro o progresso deste processo, ou seja, não se sabe se ele conseguiria comprar os tais rifles AK-47.

      "É difícil chamá-los de terroristas", disse o juiz federal responsável pelo caso. "Mas mesmo que eles não tenham uma organização muito sólida, as prisões estão garantidos pelo ponto de vista legal".

      Fonte: JORNAL DO BRASIL
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      O físico nuclear e o criador de galinhas. Se a paranóia impera, o terror vence

      POR FERNANDO BRITO · 22/07/2016

      Em questões de segurança pública, as referências mundiais sempre foram para as estruturas discretas e eficientes.

      Ou este “e” esteja errado: eficientes porque discretas.

      Scotland Yard, FBI, Sureté, as polícias nacionais do Reino Unido, EUA e França, são absolutamente discretas nas investigações.

      Até os “heróis” da literatura policial eram assim: Holmes, Simenon, Poirot.

      Parece que agora resolvemos entrar em outra era: a do espetáculo.

      Certo que o mar não está para peixe e o risco de atentados terroristas – mais “lá” do que cá – é grande.

      Óbvio que não se poderia apenas ignorar um grupo que, por menos fatos reais que houvesse, fazia apologia de ações violentas.

      Mesmo que – usando as palavras de nossas autoridades – fossem apenas amadores, ou “porraloucas”, poderiam ter contato com alguém que não fosse amador ou “porralouca” e oferecesse, da fato, perigo.

      Mas não será isso mesmo que se deixará descobrir prendendo os sujeitos irrelevantes?

      O “terrorista criador de galinhas “do lugarejo de Açoita Cavalo, interior de Morro Redondo, por sua vez no interior do Rio Grande do Sul, ia, de lá, mandar uma “galinha-bomba” para algum lugar?

      Não era mais fácil e produtivo vigiar o cidadão?

      E o professor de física nuclear da UFRJ, já mais que exposto e sob óbvia vigilância, desde que a revista Época o quis mostrar como terrorista, meses atrás, deportado à revelia de qualquer lei e mandado para a França, apesar do seu passaporte argelino para ser colocado lá sob leis de exceção? Será que oferecia perigo alguém tão “manjado” assim, depois de ter saído nas páginas da imprensa nacional e, certamente, estar grampeado até a medula óssea?

      Sobre isto, aliás, leia a ótima reportagem de Florencia Costa, no site Colabora. Lá na França, aliás, ele não está preso, apesar do clima de medo em que vivem: tem apenas de apresentar-se à delegacia, dando conta de seus movimentos.

      Aqui, mandam-se os caras para um presídio de segurança máxima. Pior, reunindo todos num só lugar.

      Nem sequer estou discutindo sob o aspecto da lei e dos direitos. Apenas o “prático”, a 15 dias dos Jogos.

      Tem milhares de fuzis e outros armamentos pesados com dezenas de grupos criminosos no Rio – é o próprio ministro que admite que a violência é perigo maior que o terrorismo – não se viu nada semelhante.

      Viu-se, é verdade, muito teatro para as câmaras de TV, como o “desembarque anfíbio” na Praia do Flamengo, uma espécie de Normandia carioca, absolutamente publicitária.

      Como parece, cada vez mais, ser publicitária esta operação de prisão, vazada antes para os jornais pela própria polícia – ou por quem nela manda – o Ministro da Polícia Federal Alexandre de Moraes.

      Mas, no fim das contas, a publicidade serve mais a quem quer criar um clima de terror do que àqueles que deveriam criar um clima de segurança.

      Por isso, neste episódio, fico com a análise do jornalista Wilson Tosta, hoje, no Estadão, que reproduzo lá no alto do post, escaneada.

      O espalhafato irresponsável – ouso dizer, politiqueiro, marqueteiro – faz o jogo do terrorismo que, diz o nome, é espalhar o terror.

      As nossas autoridades estão arranjado é meio de, em vez de dar proteção eficiente (porque discreta), verificando se os “porraloucas” têm ligações com alguém que de fato ofereça perigo, estimular o medo.

      Ou, como dizem os cariocas, “estão batendo palmas pra maluco dançar”.

      Fonte: TIJOLAÇO
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      Terrorismo de baixa intensidade. E alta dependência
      Isso foi coisa da NSA, viu Cerra?

      publicado 22/07/2016

      Ministro (sic) da Defesa Interna põe os terroristas para correr! (Reprodução: Reuters)

      A propósito da rocambolesca operação para prender os perigosíssimos terroristas que iam dinamitar as Olimpíadas, o Conversa Afiada recebeu análise de uma autoridade em Polícia Federal (brasileira):
      Para mim, esse "estouro" na "base terrorista" de trapalhões se deu a partir de dados do Tio Sam.

      Explico: só o NSA - National Security Agency, aquela que o Cerra não conhece - tem potencial de fazer rastreio em conversas de redes sociais por busca de palavras.

      Eles deram um relatório à PF, com certeza, e o Ministrim Interim fez logo festim para mostrar um servicim.

      Só que esse evento - para a a NSA - deveria ser classificado de baixíssimo risco.

      Mas os golpistas precisavam de algo para mostrar musculatura.

      Mistura-se a isso um juiz assustado que, mesmo sabendo improvável qualquer risco terrorista, prerferiu não enfrentar o PiG e o ministrim interim.

      O Patriot Act 2 do Bush permite devassar tudo, na marra. Aqui no Brasil só com autorização judicial.

      Fonte: CONVERSA AFIADA
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