terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O Barco Voador

Nilo Batista: coxinhas não deixam Lula ter trípleeeex

Queriam que ele botasse o barco aonde? Na sala de jantar
publicado 02/02/2016
bessinha coxinhas
Na qualidade de cripto-brizolista, o ansioso blogueiro celebrou quando Lula escolheu Nilo Batista para advogado!

Ah, se o  tivesse 1/100 do talento e 1/1000 do destemor do Nilo!


Lula é achincalhado por coxinhas, diz advogado do petista

Responsável pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o advogado Nilo Batista disse, nesta segunda-feira (1º), que o petista é vítima da maledicência de "coxinhas" –termo associado a opositores do PT.

Em entrevista à Folha, o advogado refuta a tese de que Lula tenha mudado de versões acerca do processo para a compra de um tríplex no Guarujá, que não se concretizou. Ele terá de depor como investigado no inquérito conduzido pelo Ministério Público de São Paulo que investiga lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio.

Batista –que se reuniu com Lula na sexta-feira (29)– afirmou que o "combustível nesse processo de achincalhamento é os coxinhas não admitirem que o um operário possa comprar um tríplex".

"Que nem é um trípleeeex", emendou Nilo, marcando a palavra tríplex na tentativa de mostrar que o apartamento –de 215 m², segundo o Instituto Lula – não é tão grande assim.

Nilo alfinetou: "tem gente que concorreu à Presidência e tem apartamento de frente para o mar na Vieira Souto e não falam nada". Durante a campanha de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), adversário derrotado pela presidente Dilma Rousseff, morou em Ipanema, no Rio.

(...)

Segundo revelou a Folha, um barco de pesca foi comprado por Marisa, mulher de Lula, e entregue no sítio, provando o elo da família com a propriedade.

O advogado ironizou o fato: "Iria colocar o barco onde? Dentro do apartamento, como uma jardineira, colocar o bote na sala?".
Fonte: CONVERSA AFIADA
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O “Escândalo do Barco” é o episódio mais ridículo da história da mídia.

O barquinho de Lula ganhouna mídia  proporções do iate Eclypse, de Abramovic
O barquinho de Lula ganhou na mídia proporções do iate Eclypse, de Abramovic

Há uma cena particularmente engraçada no filme Butch Cassidy. No final, Butch e seu companheiro Sundance Kid estão encurralados num canto na Bolívia.
A polícia local pede reforços para o exército nacional. Vão chegando soldados às dezenas, centenas.
O comandante da tropa pergunta num certo momento ao chefe da polícia. “Quantos são?”
A resposta vem seca: “Dois.”
O comandante faz uma careta de espanto. Imaginava um número considerável de bandidos.
“Dois???”
“Dois.”
Lembrei desta cena com o episódio do barco de Lula.
Imagino dois leitores da Folha, que deu o furo como se fosse um novo Watergate, num diálogo assim.
Leitor 1: “Viu essa? Descobriram um barco do Molusco. Pegaram até a nota fiscal. Não tem como negar e dizer que não é dele.”
Leitor 2: “Esse Molusco tinha mesmo que se ferrar. Nove Dedos. Brahma. Deve custar uma fortuna o barco.”
O Leitor 2 mentaliza um iate igual ao de Roman Abramovic, o dono do Chelsea. O nome é Eclypse, e é conhecido como o Iate de 1,5 bilhão de dólares.
Leitor 2: “Quanto custa o barco do Brahma?”
O Leitor 1 mostra quatro dedos.
Leitor 2: “4 milhões de dólares?”
Ele ficou até decepcionado. Que são 4 milhões de dólares diante de 1,5 bilhão?
Leitor 1: “Não. 4 mil reais.”
Leitor 2: “O que??? 4 mil reais???”
Ele estaria menos inconformado se o preço fosse pelo menos em dólar. Numa rápida conta, ele percebeu que poderia comprar uma frota de barcos como os do Brahma.
Leitor 2: “Você tem certeza de que não errou? Não são 4 milhões de dólares? Dá uma conferida no site da Folha.”
O Leitor 1 começa a desconfiar da sua informação. Pensa que deve ter visto errado. O Moro não faria estardalhaço por uma ninharia. Começa a se condenar por passar adiante uma quantia sem sentido. Seu interlocutor vai achar que ele é uma besta, um cara capaz de falar num homem de 8 metros. Pega seu celular e vai checar.
4 mil reais.
Leitor 1: “Tou com um problema de conexão. Não tá dando pra checar. O importante, aliás, não é o preço. É o barco em si. Molusco ladrão!”
E assim se despedem os dois leitores da Folha, rumo ao planeta paralelo em que vivem sob o noticiário do jornal.
Penso neles e penso na mídia.
Os jornais já tinham perdido o pudor em relação ao jornalismo tão desiquilibrado e parcial que praticam.
Agora perderam também o senso do ridículo.
Em minha carreira de 35 anos, vi muitas coisas cômicas, ou tragicômicas, em jornais e revistas. Estava na Veja, por exemplo, quando saiu o “Boimate”, a combinação de boi com tomate, piada de uma publicação científica americana que a revista levou a sério.
Vi a Folha publicar, depois de uma decisão de Fórmula 1 no horário brasileiro da madrugada, um texto com a vitória de Senna e outro com a vitória de Prost, tudo isso numa só página para o leitor ler como lhe conviesse.
Mas nada, rigorosamente nada, se compara em estupidez à tentativa de transformar um barquinho mixuruca num escândalo nacional.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Gerson Carneiro: Nota fiscal de caixa de isopor reforça o elo de Lula com o sítio em Atibaia

publicado em 30 de janeiro de 2016 às 16:59
lula9 (1)
Fonte: VIOMUNDO
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Existe limite para a atuação da mídia?


Fonte: CARTA  MAIOR
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Justiça acata ação em que Lula acusa O Globo de fazer jornalismo “baseado em fofocas de corredor de prédio”

publicado em 01 de fevereiro de 2016 às 20:21
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Justiça acata ação de Lula contra família Marinho por mentir sobre triplex
Apesar da ação em curso, o diário carioca seguiu na publicação de outras matérias sobre o imóvel de Guarujá, o que valeu um novo desmentido, no último sábado
A Justiça do Estado de São Paulo acatou o processo proposto por advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra os proprietários do diário conservador carioca O Globo. Os irmãos Marinho, filhos do falecido empresário Roberto Marinho, respondem agora à ação civil por danos morais, após publicar matéria no jornal, intitulada Dinheiro liga doleiro da Lava-Jato à obra de prédio de Lula.
Nos autos do processo, agora registrado em cartório na capital paulista, os advogados de Lula anexaram a matéria publicada no dia 12 de agosto do ano passado, na qual o diário que apoiava a ditadura militar afirma que o ex-presidente seria dono de um apartamento triplex no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e que o empreendimento estaria ligado, de alguma forma, ao doleiro Alberto Youssef.
Antes da publicação do artigo, o Instituto Lula esclareceu ao jornalista que Marisa Letícia, mulher do ex-presidente, adquiriu a prestações, uma cota no empreendimento e que a família do ex-presidente não tem nenhum apartamento, quanto menos um tríplex. “Não foi a primeira vez que isso foi esclarecido a este repórter e o jornal carioca optou por dar continuidade à mentira que vem repetindo desde dezembro do ano passado”, disse o Instituto Lula, em nota.
Resposta de Lula
“O autor da matéria insistiu na versão mentirosa, com amplo destaque tanto na versão impressa do jornal, quanto na internet. O Instituto Lula respondeu ao Globo, em nota, no dia 14: ‘Lula não tem apartamento no Guarujá. E se tivesse?’ Em sua edição de sábado (15 de agosto), o jornal tentou justificar a atribuição da propriedade do imóvel pelo ex-presidente por informações passadas pela ‘vizinhança’, ou seja, fez um jornalismo baseado em fofocas de corredor de prédio”, acrescenta a nota do Instituto.
Ainda no documento, Lula afirma, por meio de sua assessoria, que “a ação demonstra que a matéria teve claro caráter difamatório e o mero registro burocrático do outro lado não compensa os danos morais causados pela veiculação de graves mentiras. Que foram criadas relações que não existem entre uma cota de empreendimento adquirida a prestações pela família do ex-presidente e Alberto Youssef, criminoso reincidente”.
Apesar da ação em curso, o diário carioca seguiu na publicação de outras matérias sobre o imóvel de Guarujá, o que valeu um novo desmentido, no último sábado que, segundo advogados do ex-presidente, será anexado ao processo contra a família Marinho, como demonstração do caráter persecutório dos meios de comunicação de propriedade das Organizações Globo.
Na nota da semana passada, o Instituto Lula demonstra, com uma série de documentos, “como os adversários de Lula e sua imprensa tentam criar um escândalo a partir de invencionices”.
Fonte: VIOMUNDO
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O iate, o triplex e o sítio.

Essa é a agenda tripla da velha mídia, mídia três vezes ridícula.

Com a apresentação de rendimentos de Lula, a velha mídia caiu em mais um ridículo, já que  o caso do triplex está devidamente esclarecido.

Sem o apartamento triplex, que tem na realidade 215 m², a velha mídia lançou-se ao mar e encontrou o iate do Lula, que na realidade é um barco de alumínio, sem motor, no valor de 4 mil reais.

Como o iate se  transformou em barco, a mídia ridícula meteu o pé na estrada e descobriu um sítio que Lula frequentava, e, "gravíssimo",  Lula teria ido ao sítio várias vezes.

Descobriu, ainda, através de seus briosos repórteres e de suas  excelentes e bem sucedidas técnicas de investigação, que o  tal iate, ou melhor, o barco de alumínio, estaria no sítio, o que pode configurar em algo "gravíssimo"

Em um apartamento é que o barco não poderia estar, como bem disse o advogado de Lula.

No entanto, o PAPIRO sugere que Lula use o barco para decorar a varanda do apezão no Guarujá, utilizando-o como um cachepot para plantar algumas plantas decorativas, como na imagem do exemplo abaixo:
Resultado de imagem para cachepot em forma de barco - imagens
Pode ainda, se assim desejar, pintar o iate, ou melhor, o barco, de vermelho e nas bordas colocar uma luz neon com desenhos de estrelas.

Não se esqueça, caro Lula, de guardar a nota fiscal da luminária de neon.

Coloque a decoração na varanda, para que a velha e ridícula imprensa tire fotos e mais fotos e depois ainda tente acusa-lo de tentar fazer um barco voar.

Quem foi, quem foi
Que falou no boi voador
Manda prender esse boi
Seja esse boi o que for

O boi ainda dá bode
Qual é a do boi que revoa
Boi realmente não pode
Voar à toa

É fora, é fora, é fora
É fora da lei, é fora do ar
É fora, é fora, é fora
Segura esse boi
Proibido voar



Antena fora de foco

Programa da Globo convida visitação a museu que já fechou

02/02/201607h00

Carlos Tramontina é o apresentador do "Antena Paulista"
Carlos Tramontina é o apresentador do "Antena Paulista"

O programa "Antena Paulista", da Globo, no último domingo (31), acompanhado de matéria a respeito, convidou seus telespectadores a visitarem o Museu da TAM, em São Carlos.
O convite chegou tarde. O museu, culpando a crise e alegando falta de interesse das autoridades, fechou suas portas na sexta-feira.
Provavelmente, quando foi gravada a reportagem, a informação do fechamento ainda não existia.
Inaugurado em 2010, o museu contava com um acervo de 90 aeronaves, além de outros itens que retratam a história da aviação no Brasil e no mundo.
*Colaborou José Carlos Nery

Reinaldo Canato/UOL
Museu da TAM em São Carlos (SP)

Fonte: BOL
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Filho de Bonner e Fátima consegue estágio na Globo

Vinícius, de 18 anos, é um dos funcionários do programa "Amor & Sexo"; ele trabalha no Projac
Por: Diário SP Online
portalweb@diariosp.com.br
Vinícius não teve ajuda dos pais para ingressar na emissora / Reprodução/Instagram
Vinícius, de 18 anos, filho dos jornalistas William Bonner e Fátima Bernardes, decidiu seguir os passos dos pais e conseguiu um emprego em uma grande emissora.
Segundo informações do jornal Extra, o garoto está estagiando no programa “Amor & Sexo”, da Globo. Ele é um dos responsáveis por levar os entrevistados com os pequenos carros do Projac até os estúdios. 
Ainda de acordo com a publicação, Vinícius não teve ajuda dos pais para ingressar na emissora. Pelo contrário, Fátima e Bonner teriam exigido que o garoto desempenhasse uma série de funções antes de ser efetivado.

Fonte: IG
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Depois da inauguração do Museu do Amanhã, que tem a participação da Fundação Roberto Marinho, Globo parece que perdeu a noção de tempo.

Um programa com o nome de Antena Paulista está fora de foco e de de tempo ao convidar pessoas para que visitem um museu que fechou.

Enquanto ajusta a antena, Globo contrata , como estagiário , o filho de Bonner.

É a meritocracia tão falada por outro apresentador de telejornal da emissora.

Como é do conhecimento de todos, Globo tem feito suas últimas contratações de funcionários ao estilo pessoa jurídica, ou seja, globo contrata uma empresa em que o novo funcionário estaria vinculado
.
Será assim como o filho de Bonner ?

Será que o rapaz receberá  todos os direitos trabalhistas ?

sábado, 30 de janeiro de 2016

Sobre triplex, iates e fantasmas

O ‘Triplex do Lula’ versus a casa dos Marinhos numa ilha. 


Postado em 29 jan 2016

por : Paulo Nogueira

O casarão dos Marinhos: acima da lei
O casarão dos Marinhos: acima da lei











“Se o assunto é casa de frente para o mar …”
Começa assim um e-mail que me chega às mãos. É uma óbvia referência à exploração da imprensa em torno do ‘Triplex do Lula’. O e-mail segue deste jeito. “Nunca, nunca o assunto foi tratado pela mídia nacional.” E enfim um link para uma reportagem da Bloomberg.
Reconheço o texto: o DCM tratou do assunto, numa monumental solidão.
Os protagonistas do artigo da Bloomberg são os irmãos Marinho e uma ilha ‘deles’ perto de Paraty.
Os Marinhos dividiram o poder assim. Roberto Irineu, o primogênito, é o presidente.
João Roberto, o segundo, é o editor, e dele emanam as diretrizes a serem seguidas por todas as mídias do grupo.
José Roberto, o caçula, cuida da Fundação Roberto Marinho, e é tido, nas Organizações, como um cruzado do ambientalismo.
Mas parece que seu cuidado com o meio ambiente vale para o mundo, mas não para a família Marinho.
Veio à luz espetacularmente, algum tempo atrás, essa propriedade. Quem a tornou assunto nacional foi o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, suspeito de irregularidades, em depoimento na CPI da empresa.
Antes de seguir, um registro cômico. A Globonews vinha dando ao vivo o depoimento até Costa falar na ilha. Ele disse que, em suas novas atividades, tem um contrato firmado para vender a ilha. “É um projeto chamado Zest”, afirmou.
Neste momento, a Globonews interrompeu a transmissão da CPI da Petrobras e foi para outro lugar. Os editores mostraram agudo senso de sobrevivência.
Pausa para rir.
A matéria da Bloomberg assinala que milionários brasileiros se dizem donos de ilhas e praias. “Mas não é isso que a lei diz.” Bem, a ‘Ilha dos Marinhos’ permanece num véu de fumaça.
Mas não a casa monumental deles na ilha. A melhor matéria feita sobre ela – e as polêmicas que a rondam — não veio da Folha, ou da Veja, ou do Estadão.
Veio de fora, da Bloomberg. A Globo não goza, com a Bloomberg, do esquema de proteção que Folha, Veja e Estadão lhe garantem no Brasil.
“Os herdeiros de Roberto Marinho, que criou as Organizações Globo, maior grupo de mídia da América do Sul, construíram uma casa de 1 300 metros quadrados, um heliponto e uma piscina numa área da Mata Atlântica que a lei, supostamente, preserva para manter intocada sua ecologia”, disse a Bloomberg, numa reportagem de 2012.
José Roberto, o homem-natureza da Globo, aparentemente não se importou em derrubar árvores em sua propriedade, e muito menos se intimidou diante da lei.
A Bloomberg foi ouvir o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Falou com Graziela Moraes Barros, analista ambiental do instituto. Ela foi investigar a suntuosa casa, que recebeu diversos prêmios arquitetônicos.
“Os Marinhos quebraram a lei ao construir a casa”, disse ela.
Dois guardas armados, ela contou, impedem que outras pessoas usem a praia — pública — em frente da casa. De certa forma, isso lembra a infame ocupação de um terreno público pela Globo ao lado de sua sede em São Paulo.
Coloquemos assim: a Globo trata o Brasil como propriedade privada, e ninguém dá um basta nisso.
Um juiz ordenou em 2010 que a casa fosse derrubada, mas evidentemente que não foi.
Não é fácil fiscalizar as coisas na região.
Em abril de 2013, uma bomba foi colocada na casa de uma analista ambiental do ICMBio. Ela não se feriu, mas se assustou. Pediu para ser transferida para fora do Rio de Janeiro. “Tenho família e estou com medo”, disse ao jornalista Andre Barcinski.
“Não foi o primeiro caso de profissional que abandonou a região”, contou Barcinski. “Há dois anos, uma fiscal ambiental pediu transferência depois ter dois carros queimados, em 2008 e 2011, na porta de casa.”
De volta à reportagem da Bloomberg, topo mais uma vez com Graziela. Ela se saiu com uma frase que é especialmente dolorosa, porque verdadeira.
“Muita gente diz que os Marinhos mandam no Brasil. A casa mostra que eles certamente pensam que estão acima da lei.”
Pausa para um lamento.
E clap, clap, clap de pé para a brava Graziela pela capacidade de enxergar e descrever o Brasil em poucas palavras.
Não apenas o Brasil, aliás — mas sua mídia, que finge não ver um palacete várias vezes maior e infinitamente mais caro do que um plebeu apartamento no igualmente plebeu Guarujá.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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O “iate” do Lula e o jornalismo “sem noção”

iate
Folha hoje se supera.
Apresenta como “prova” da ligação de Lula com o sítio que ele nunca negou frequentar, em Atibaia, um barco comprado por D. Mariza, sua mulher e mandado entregar lá.
A “embarcação”, como se vê no próprio jornal,  é um bote de lata comprado por R$ 4.100.
Presta para navegar num laguinho, com a mulher, dois amigos e o isopor, se ninguém fizer muita gracinha de se pigar em pé, fazendo graça.
É o “iate do Lula”, quase igual ao Lady Laura do Roberto Carlos e só um pouco mais modesto do que as dúzias de lanças que você vê em qualquer destes iate clubes que existem em qualquer cidade praiana.
A pergunta, obvia, é: e daí que o Lula frequente o sítio? E daí que sua mulher tenha comprado um bote, sequer a motor, para pescar umas tilápias, agora que já não pedem, como nos velhos tempos, fazer isso na represa Billings?
Qual é a prova de que a reforma do sítio foi paga pela Odebrechet (segundo a Folha) ou pela OAS (segundo a Veja)?
E se o Lula frequentasse a mansão de um banqueiro? E se vivesse nos iates – os de verdade – da elite rica do país?
O que o barquinho mixuruca prova a não ser a absoluta modéstia do sujeito que, quatro anos atrás, escandalizava essa gente carregando um isopor para a praia?
Os jornais, a meganhagem e a turma do judiciário – que já não se separam nisso – estão dedicados a destruir o “perigo lulista”.
Esqueçam o barquinho: o que eles querem é ter de novo o leme do transatlântico.
Perderam até a noção do ridículo, convencidos de que já não há resistência a ele nas mentes lavadas do país.
E acabam revelando que, em suas mentes,  o grande pecado  de Lula, que ganha em  palestras pagas o suficiente para comprar uma “porquera” daquelas por minuto que passe falando, ou para alugar uma cobertura na Côte D’Azur do Guarujá  é continuar pensando como pobre:  querendo comprar apartamento em pombal e barquinho de lata para ficar de caniço, dando banho em minhoca.
É que ter nascido pobre é um crime que até se perdoa, imperdoável mesmo é continuar se identificando com eles.
 Fonte: TIJOLAÇO
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Nilo Batista: Corte Europeia já pune “publicidade opressiva” como a usada contra Lula

publicado em 29 de janeiro de 2016 às 19:26
Nilo
Imprensa e Justiça
Corte Europeia de Direitos Humanos já decidiu que a condenação de jornalistas por publicidade opressiva não viola a liberdade de comunicação
A centralidade que a questão criminal assumiu, visível nas altas taxas de encarceramento ou na criminalização do cotidiano privado e da vida pública, responde às transformações econômicas das últimas décadas.
Interessa-nos um aspecto dessa centralidade: a espetacularização do processo penal e os sérios danos que causa a direitos fundamentais e ao estado de direito.
A espetacularização do processo penal não é novidade. Na Inquisição, a colheita de provas e o julgamento eram sigilosos.
Falsas delações e torturas são eficientes na obscuridade; a festa era a execução da pena de morte.
Com a adoção da pena de prisão, a execução numa cela tornou-se uma rotina sem apelo jornalístico. O espetáculo deslocou-se para a investigação e o julgamento.
Basta ligar a TV à tarde: deploráveis reality shows policiais, nos quais suspeitos são exibidos e achincalhados por âncoras “policizados”. Diz a Constituição inutilmente que “é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral”, garantia repetida pelo Código Penal e pela Lei de Execução Penal.
Mas é no noticiário “sério” sobre inquéritos e ações penais que reside um grave problema, opondo a liberdade de comunicação à presunção de inocência e ao direito ao julgamento justo. A liberdade de imprensa geralmente prevalece sobre o direito à privacidade.
Contudo, quando o confronto se dá com a presunção de inocência e o direito ao julgamento justo, a solução é distinta, como se constata em países democráticos.
A Corte Suprema dos EUA manifestou desconforto por ter identificado “julgamento pela imprensa” e anulou condenações. Numa delas, registrou que “o julgamento não passou de uma cerimônia legal para averbar um veredicto já ditado pela imprensa e pela opinião pública que ela gerou”.
Alertou que o noticiário intenso sobre um caso judicial pode tornar nula a sentença e que a publicidade dos julgamentos constitui uma garantia constitucional do acusado e não um direito do público.
Na Europa, o assunto preocupa legisladores e tribunais. França e Áustria criminalizaram a publicação de comentários sobre prováveis resultados do processo ou sobre o valor das provas.
Em Portugal, a publicação de conversas interceptadas em investigação é criminalizada, salvo se, não havendo sigilo de Justiça, os intervenientes consentirem na divulgação: o sigilo de Justiça vincula todos aqueles que o acessarem a qualquer título.
A Corte Europeia de Direitos Humanos já decidiu que a condenação de jornalistas por publicidade opressiva não viola a liberdade de comunicação.
Não será por meio da criminalização da publicidade opressiva que se poderá reverter o lastimável quadro que vivemos, onde relações entre agentes do sistema penal e alguns jornalistas produzem vazamentos escandalosos, editados e descontextualizados, com capacidade de criar opiniões tão arraigadas que substituem a garantia constitucional por autêntica “presunção de culpa” e tornam impossível um julgamento justo.
Entre nós, existem casos em que todo o processo se desenvolve na mídia. Nesse cenário, pelo menos deveria ser exigido dos meios de comunicação aquilo que é exigido dos tribunais e das repartições públicas: obedecer ao contraditório.
Hoje, após a longa veiculação da versão acusatória, segue-se breve menção a um comentário do acusado ou de seu defensor, que frequentemente desconhece a prova já divulgada para milhões de telespectadores.
Se vamos persistir neste caminho perigoso — afinal, o sistema penal é historicamente um lugar de expansão do fascismo — pelo menos o contraditório obedecido pelos tribunais deveria ocorrer na mídia.
Se a autoridade policial ou o Ministério Público divulgar sua acusação por três minutos, o acusado ou seu defensor deveria desfrutar do mesmo tempo para falar o que quisesse em sua defesa. Já que o processo se desenrola na mídia, que haja pelo menos paridade de armas. A prática atual é abertamente antidemocrática.
Nilo Batista é professor de Direito Penal da UFRJ e da Uerj
Fonte: VIOMUNDO
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Depois do "triplex" do Lula, agora é vez do "iate" do Lula.
Estamos no final do mês  de janeiro, e em poucos dias, em fevereiro, o congresso nacional retoma os trabalhos.

Até a retomada dos trabalhos no congresso a velha mídia tinha que manter um clima de pressão sobre o governo, sobre o PT e , claro, sobre Lula, de maneira que na volta do congresso o assunto do impeachment de Dilma possa ser retomado em um clima quente, de muitas "denúncias", "escândalos pra lá de escandalosos" e, com toda essa "imoralidade", conseguir adeptos entre os congressistas e , claro, o apoio da opinião pública.

Esse é um lado da alucinação midiática-jurídica que estamos assistindo, perplexos, claro, neste janeiro de chuvas comunistas anti - apagão.

O outro lado é uma perseguição constante, diária, criminosa, contra Lula, com o objetivo de impedir uma possível candidatura do ex-presidente nas eleições de 2018 e, ainda, tentar minimizar, ou até mesmo eliminar, a influência de Lula nas eleições municipais deste ano.

De uma forma ou de outra, o foco midiático -jurídico está nas eleições, em 2016 e em 2018, e na destruição do Partido dos Trabalhadores.

Tudo mundo sabe disso, no Brasil e no mundo, já que todo esse processo não acontece por acaso e tem ligações com o sistema econômico financeiro que governa o mundo próspero em um entusiasmado momento do processo de "modernização civilizatória ".
O triplex do Lula, que não é do Lula, seria uma meia -água, comparado com a mansão dos Marinhos construída de forma ilegal, irregular e em área de proteção ambiental na região de Paraty, no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro.

Cabe lembrar que a mansão tem sido utilizada com frequência para hospedar políticos e celebridades aliadas dos Marinhos, como no caso de FHC, que lá esteve recentemente por ocasião de uma participação do tucano na FLIP - Festa Literária de Paraty.

Quanto ao "iate" do Lula, pelas informações dos sites acima, seria nada mais do que um bote de alumínio, uma merreca daquelas que se alguém ficar de pé fazendo gracinha , o bote vira .
O tal "iate" nem motor tem, e caso Lula e amigos quisessem sair do tríplex do Guarujá para visitar os Marinhos e tucanos na ilha de Paraty, iriam levar algumas boas horas, talvez um dia, remando e remando, correndo o risco de ainda se deparar com o fantasma do Dr. Ulisses , que , segundo moradores e pescadores da região de Paraty , costuma aparecer por lá.

Quem sabe se o Museu do Amanhã ,aqui do Rio, da Fundação Roberto Marinho, não teria explicações para as aparições fantasmagóricas.

No entanto, isso é um assunto sobre o futuro, é o foco aqui é o presente.
Sobre o presente, o artigo do professor Nilo Batista lança luz sobre o comportamento criminoso da velha imprensa brasileira, alertando para o fato que em outros países a imprensa já foi duramente punida por comportamento semelhante, que o professor chama de publicidade opressiva.

Esse comportamento da velha mídia, por outro lado, se caracteriza como uma violência explícita, uma agressão deliberada, que se não for contida e punida pelo Judiciário pode acirrar ainda mais os acirrados ânimos no país, contribuindo , até mesmo - não se assuste, caro leitor - para uma guerra civil.

Um caminho desastroso, que , não por acaso, ganha contornos nítidos na vizinha Venezuela e começa a ganhar forma na também vizinha Argentina.

Dividir para dominar.
A gente já conhece essa história que já vem de longe.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Terror Midiático

Situação dos Principais Reservatórios do Brasil - 28/01/2016


1 - REGIÃO SUDESTE / CENTRO-OESTE (situação atual 43%)

  • Principais Bacias
  • Principais Reservatórios
  • Situação Atual

Rio Parnaíba

38,71% da regiãoSerra do Facão(3,23% da região)34.87%
Emborcação(10,65% da região)40.19%
Nova Ponte(11,21% da região)26.72%
Itumbiara(7,76% da região)32.53%
São Simão(2,50% da região)90.88%


Rio Grande

25,38% da regiãoFurnas(17,18% da região)47.97%
Mascarenhas de Moraes(2,15% da região)56.87%
Marimbondo(2,68% da região)91.54%
Água Vermelha(2,19% da região)97.51%

Rio Paraná

3,03% da regiãoIlha/3 Irmãos(3,03% da região)61.74%

Rio Paranapanema

5,77% da regiãoJurumirim(1,99% da região)88.44%
Chavantes(1,62% da região)78.6%
Capivara(1,94% da região)82.69%
Outras
(31,87% da região)

2 - REGIÃO SUL (situação atual 92.73%)

  • Principais Bacias
  • Principais Reservatórios
  • Situação Atual

Rio Iguaçu

50,93% da regiãoS. Santiago(16,30% da região)99.95%
G. B. Munhoz(30,39% da região)99.5%
Segredo(2,29% da região)98.56%

Rio Jucuí

16,08% da regiãoPasso Real(15,02% da região)88.01%

Rio Uruguai

29,77% da regiãoPasso Fundo(8,72% da região)97.55%
Barra Grande(15,21% da região)84.83%
Outras
(3,22% da região)

3 - REGIÃO NORDESTE (situação atual 15.62%)

  • Principais Bacias
  • Principais Reservatórios
  • Situação Atual

Rio São Francisco

96,86% da regiãoSobradinho(58,20% da região)7.67%
Três Marias(31,02% da região)20.52%
Itaparica(6,62% da região)46.41%
Outras
(3,14% da região)

4 - REGIÃO NORTE (situação atual 25.99%)

  • Principais Bacias
  • Principais Reservatórios
  • Situação Atual

Rio Tocantins

96,17% da regiãoSerra da Mesa(43,68% da região)17.45%
Tucuruí(51,53% da região)29.82%
Outras
(3,83% da região)

RegiãoCapacidade Máxima de Armazenamento MW.mês
SUDESTE / CENTO-OESTE205.002
SUL19.873
NORDESTE51.859
NORTE14.812



Fonte: OPERADOR NACIONAL DO SISTEMA ELÉTRICO
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Os meses que antecederam a realização da  Copa do Mundo de Futebol , em 2014, foram de terror.

Terror produzido pela velha mídia, que de tudo que previu aconteceu o oposto, e o que provavelmente aconteceu , não foi previsto.

Previram um caos nos aeroportos do país, que não aconteceu, e , ainda, tiveram que  conviver com uma pesquisa recente em que a maioria dos usuários considera muito bom os serviços dos principais  aeroportos brasileiros.

Previram um caos no abastecimento de água e na geração de energia elétrica, o que de fato aconteceu somente na distribuição de água no estado de São Paulo, governado eternamente pelo PSDB.

Não previram que um grande fluxo de pessoas de todo o mundo pudesse contribuir para disseminar epidemias, como se supõe com as epidemias  atuais de zika e chikungunya.

E o terror continua com a proximidade das Olimpíadas de agosto, sem apagão, claro, já que a quantidade de  água que vem descendo a ladeira não permite tais especulações, mas, por outro lado, serve para demonizar governos do PT em cidades afetadas pelas inundações.

Tudo isso em um ritmo de lavagem à jato.

Terrorismo midiático-jurídico

Um país que protege Cunha e persegue Lula é um país doente.

Postado em 28 jan 2016

por : Paulo Nogueira



Livre como uma borboleta: Cunha

A Lava Jato perdeu o pudor.

O nome Triplo X, referência sibilina ao mítico ‘Triplex do Lula’ é um acinte. Está claro que se trata de erradicar não a corrupção – mas de caçar Lula.

Fosse outro o propósito você não teria um ataque tão sistemático a Lula enquanto um homem como Eduardo Cunha borboleteia, livre para armar as delinquências em que é mestre.

Era mais honesto batizar a operação como Caça Lula.

Os suíços entregaram de bandeja documentos que comprovam corrupção em níveis pavorosos de Cunha. Ele mentiu, sonegou, inventou desculpas aberradoras e usou até a palavra ‘usufrutuário’ para tentar encobrir sua condição de dono de milhões na Suíça.

Não foi apenas isso.

Depoimentos de fontes variadas coincidiram em relatar ameaças de paus mandados de Cunha contra pessoas que pudessem dizer coisas comprometedoras contra ele.

Vídeos mostraram expressões aterrorizadas de delatores ameaçados por homens de Cunha. Parecia coisa de Máfia. Falaram até na família. Em filhos. Disseram que tinham o endereço para a retaliação.

Não foi um depoimento nesse gênero. Foram pelo menos três, dois de delatores e um de um deputado que era um problema para Cunha na Comissão de Ética que o julga.

Que mais queriam? Que um cadáver amanhecesse boiando num rio?

E as trocas de emails com empresas beneficiárias de medidas provisórias?

Com esse conjunto avassalador de evidências, Eduardo Cunha aí está, na presidência da Câmara, ainda no comando de um processo viciadíssimo que pode cassar 54 milhões de votos.

Cadê a Polícia Federal? Cadê Moro? Cadê uma operação realmente para valer para investigar as delinquências conhecidíssimas de Cunha.

Nada. Nada. Nada.

É uma bofetada moral inominável nos brasileiros. É a completa desmoralização da política.

Enquanto a vida é mansa para Cunha, para Lula é uma sucessão infindável de agressões.

Virou piada que até ser amigo de Lula se caracterize como algo capaz de incriminá-lo. Mas coloquemos o adjetivo certo: é uma piada repulsiva.

Um apartamento banal numa praia banal – a cidade plebeia do Guarujá – adquire ares de uma propriedade suntuosa que Lula jamais poderia comprar. É um tríplex, uma palavra feita para impressionar e ludibriar a distinta audiência.

Não interessa se quatro ou cinco palestras de Lula seriam suficientes para comprar o apartamento. Não interessa se ele tem documentos que comprovam que ele não comprou, afinal, o imóvel.

O que importa é enodoar a imagem de Lula. Caracterizá-lo como um corrupto, um ladrão, um monstro de nove dedos. O maior vilão da história do Brasil.

Alguém – PF, Moro, imprensa – deu um passo para saber se a residência de Eduardo Cunha é compatível com seus rendimentos de deputado? Alguém apurou se ele tem condições de bancar uma vida de fausto para a mulher, à base joias e extravagâncias como aulas de tênis no exterior?

Ninguém.

É um país doente aquele que protege Eduardo Cunha e investe selvagemente contra um homem que cometeu o pecado de colocar os excluídos na agenda nacional como nenhum outro desde Getúlio Vargas.

Estamos enfermos – e Moro e sua Lava Jato são sintomas eloquentes dessa nossa deformação moral.


Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Não apenas é um país doente como a perseguição a Lula pode ter desdobramentos inimagináveis, caso o ex-presidente venha a ser detido ou mesmo intimado a depor sobre supostos crimes alimentados pela parceria jurídico - midiática.

Tudo pode estar por apenas  um segundo.