quinta-feira, 23 de julho de 2015

O homojornalismo da velha mídia

Brito bomba:

Fel-lha combina perguntas com Odebrecht !

O Estadão põe tarjas pretas no Cerra … a Fel-lha … Viva o Brasil !           

O Conversa Afiada reproduz artigo de Fernando Brito, no Tijolaço:

O que há debaixo das “tarjas brancas” do texto da Odebrecht ? A conversa com a Folha que “só fale para mandar recados”

O leitor CM fez o mesmo que Stanley Burburinho, que identificou o autor das “tarjas pretas” com que a Polícia Federal (ou o Estadão) ocultaram alguns nomes – e divulgaram outros – nos textos de e-mail contidos nos celulares do empresário Marcelo Odebrecht.

Desta vez, porém, tirou as tarjas brancas que apagam, no arquivo divulgado pelo Estadão, os trechos das páginas 23,24 e parte da 25 do relatório da Polícia Federal – arquivo do jornal aqui –  e nos permite saber do que elas tratam.

Mas o amigo leitor teve um trabalho que qualquer um pode fazer, sem qualquer conhecimento maior de informática.

Basta selecionar o texto “em branco” e colar num editor de texto ou mesmo no bloco de notas e…bingo! Lá está todo o “conteúdo secreto” que omitiram dos leitores.

E o que é?

Um belo exemplo do jornalismo “podemos tirar se achar melhor”…

São e-mails entre Marcelo e seus assessores combinando entrevistas, com conhecimento prévio do conteúdo – que beleza! – com a Folha de S. Paulo  que só serviria se fosse “para mandar recados”.

Transcrevo os “arquivos confidenciais de Polichinello”, para que os leitores possam ter acesso a tudo . Porque, se é pra vazar, não vamos usar o “método Ricúpero”, de esconder o que não interessa à mídia, não é? Apenas preservo o nome dos repórteres, que podem ter entrado de inocentes nessa história , simplesmente e aqui, ao contrário do que se faz na grande imprensa, não se acusa ninguém de algo se não estiver comprovado.

Os trechos “censurados” pelo Estadão, não têm, como se lerá, nada de ilegal, apenas o registro da intimidade e do favoritismo de Odebrecht na imprensa e o fato de, embora falem tanto de sua independência, ter sido feita com perguntas previamente formuladas e em nenhum momento citando a Lava-Jato.

Até mesmo o agente da Polícia Federal  que faz o relato diz que “(em) Marcelo e seus colaboradores, verifica-se a intenção de conceder a entrevista somente se as perguntas forem antecipadas e sem conteúdo polêmico. Inclusive Sergio Bourroul argumenta que só vale a pena a entrevista se for possível mandar recados, não mencionando para quem, nem que tipo de recado seria, inclusive instrui Marcelo a capitalizar a concessão da entrevista, dizendo que que “abriu uma exceção em consideração ao pedido da direção do jornal”.

Eis o que foi “cortado” (e não foi, mas apenas pintado de branco, para que não se lesse) no arquivo divulgado pelo Estadão.


Assunto: Entrevista Folha de São Paulo (Repórter “A” e
Repórter “B”),
Assistentes:
Localização: sala reuniões DP – 15º andar
Detalhes:
SB na coordenação.
Marcelo,
a primeira entrevista da série será com Abilio Diniz, a ser
publicada neste domingo, dia 24. A sua será a segunda, no
dia 31.
A reportagem estava aguardando as confirmações de Murilo
(Vale), Roberto Setubal (Itaú) e Joesley (JBS). Não sei se
emplacou todos.
Você receberá dois repórteres (A e B), que virão acompanhados de um fotógrafo.
Confirmado às 9h00 de amanhã e eu te acompanharei.
Abaixo, repasso os principais pontos que nortearão a
conversa:
O país deve crescer abaixo de 1% este ano e os anteriores
não foram muito melhores. Quais são os principais gargalos
que impedem o crescimento?
O que é preciso mudar para que os empresários voltem a
investir?
Na sua opinião, quais deveriam ser as três prioridades do
governo logo no primeiro ano?
Independente de quem venha a ser eleito, a previsão geral
é de um ajuste duro em 2015. Qual é a sua expectativa?
Os preços públicos, como gasolina, energia e tarifa de ônibus
estão represados. Qual seria a melhor estratégia para ajustar
a economia: um tarifaço logo de cara ou aumentos graduais?
O Banco Central vem fazendo intervenções no mercado para
segurar o real. O sr. acha que seria possível voltar ao câmbio
flutuante de fato ou isso teria um impacto muito forte sobre a
inflação?
O desemprego, que até agora estava controlado, começou a
aparecer aqui e ali. O sr. acha que pode haver uma onda de
demissões pela frente?
A campanha de Dilma se queixa de que o mercado faz
terrorismo eleitoral quando aposta contra ela na bolsa e que
não é a primeira vez que isso acontece no Brasil. Qual é sua
opinião? O mercado faz terrorismo?
O Supremo está a um passo de acabar com o financiamento
privado de campanhas políticas. Na sua opinião, isso é bom
ou ruim?
O setor privado vive pedindo ajuda do governo, como
benefícios fiscais e recursos do BNDES. Por que os
empresários no Brasil dependem tanto do governo?
Abs,
De: Marcelo Bahia Odebrecht
>
Data: 6 de agosto de 2014 22:19:14 BRT
Para: Sergio Bourroul
>
Cc: Daniel Villar
>,
Leonardo Sa de Seixas Maia
>,
Zaccaria Junior

Assunto: Re: pedido da Folha de S.Paulo
Ok
From: Sergio Bourroul
Sent: Wednesday, August 6, 2014 19:14
To: Marcelo Bahia Odebrecht
Cc: Daniel Villar; Leonardo Sa de Seixas Maia; Zaccaria Junior
Subject: Re: pedido da Folha de S.Paulo
Marcelo,
A sugestão de DV é boa.
Você fala se o repórter antecipar as perguntas. Vou solicita-las, ok?
E capitalizar dizendo que vc abriu uma exceção em
consideração ao pedido da direção do jornal.
Enviada do meu iPhone
Em 06/08/2014, às 19:05, “Marcelo Bahia Odebrecht”
>
escreveu:
Se fosse uma entrevista apenas minha (e não uma serie) e
como foco geral em nós, eu negaria. Não apenas pelo
momento, como porque temos negado para todos.
Mas se o foco eh nas prioridades para o País nos próximos
anos, e não em nós, e como parte de uma série de poucos
empresários, minha tendência seria aceitar.
From: Daniel Villar
Sent: Wednesday, August 6, 2014 18:58
To: Sergio Bourroul; Marcelo Bahia Odebrecht
Cc: Leonardo Sa de Seixas Maia; Zaccaria Junior
Subject: RES: pedido da Folha de S.Paulo
Marcelo,
O que acha da demanda abaixo?
Já fui mais reativo no passado recente a uma participação
sua, mas pelo contexto descrito pela CDN, e pela provocação
de SB, pode haver espaço para mensagens da Organização,
desde que enviem previamente as perguntas e que as
mesmas não sejam politizadas.
De: Sergio Bourroul
Enviada em: terça-feira, 5 de agosto de 2014 19:11
Para: Daniel Villar
Cc: Leonardo Sa de Seixas Maia; Zaccaria Junior
Assunto: RES: pedido da Folha de S.Paulo
Daniel,
Favor avaliar a solicitação abaixo, da Folha de S. Paulo. Acho
que devemos preservar MO, mas é possível que ele queira
aproveitar para mandar algum recado. O repórter garante que
não haverá questionamentos polêmicos e que envolvam
diretamente a Odebrecht (Petrobras, BNDES, contratos,
doação para campanha, preferências políticas etc). Quer
apenas abrir espaço para a opinião de MO sobre os gargalos do crescimento

do Brasil e as prioridades do próximo governo.
Só vale se for para mandar recados. Caso contrário,
declinamos com tranquilidade.
Obrigado,
Abs,
De: Zaccaria Junior
Enviada em: terça-feira, 5 de agosto de 2014 18:58
Para: Sergio Bourroul
Cc: Leonardo Sa de Seixas Maia; Elea Cassettari Almeida
Assunto: pedido da Folha de S.Paulo
Sérgio, o “repórter A“  da Folha me procurou. Ele informou que o jornal
vai aproveitar o período pré-eleitoral para discutir o futuro do
país por meio de uma série de entrevistas com os principais
empresários brasileiros. Eles devem abordar quais serão os
desafios do próximo governo, independente de quem venha a
ser eleito, para o país voltar a crescer, recuperar o otimismo,
atacar os gargalos que , segundo eles, “impedem o país de
deslanchar”. Palavras do “repórter A“ : “A ideia é publicar uma
entrevista por semana, como parte de uma série, e
preparamos uma lista com os empresários mais respeitados
do país. O jornal gostaria muito de contar a seus leitores o
que o Marcelo Odebrecht pensa disso. A retomada do
crescimento passa por mais investimentos e portanto pelo
setor de infraestrutura e a Odebrecht tem tido um papel
central nessa área. Nossa ideia é começar a publicar as
entrevistas já no início deste mês. Estamos convidando
Roberto Setúbal, Luiz Carlos Trabuco, Murilo Ferreira, Abilio
Diniz, Pedro Passos, entre outros. Mas é uma lista restrita.”
Sérgio, acrescentando, David contou ainda que o secretário
de redação (…)passou na mesa dele dia desses
para falar das entrevistas e perguntou: “E o Marcelo
Odebrecht, que seria a cereja do bolo?”. Mais uma vez,
palavras do David: “Queria que vocês soubessem e reafirmar
que uma entrevista com ele teria espaço nobre e seria bem
tratada”.
Abs,
Zacca


Fonte: CONVERSA AFIADA
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Quer dizer que Augusto Nunes impõe perguntas dele mesmo aos entrevistadores?

Por Paulo Nogueira

Assistencialismo editorial
Assistencialismo editorial


Soubemos, há algumas semanas, que é Ali Kamel o autor das perguntas feitas pelos apresentadores nos telejornais da Globo.

A informação foi dada pela jornalista Mariana Godoy, feliz agora por ela mesma poder ao menos formular suas questões, longe da Globo.

Nem Bonner, disse ela, escapa das perguntas de Kamel.

Dado que Kamel é o celebrado autor da tese de que não somos racistas, não é animador reproduzir, ao vivo, as questões que ele elabora no bastidor.

Mas agora outra notícia aparece na mesma área.

Augusto Nunes aparelhou de tal forma o Roda Viva que ele, como moderador, pode fazer secretamente perguntas que serão lidas por entrevistadores.

A revelação foi dada por uma vítima de Augusto, uma jornalista da Veja que passou por um ridículo nacional ao fazer uma pergunta absolutamente descabida ao escritor cubano Leonardo Padora.

O vídeo viralizou, tamanha o contraste entre a boçalidade da questão e a esperteza da resposta.

A porta-voz de Augusto Nunes começou a falar em fome e miséria em Cuba, sem nenhum conhecimento de causa.

Ouviu, primeiro, que ninguém deve falar da realidade de um país sem vivê-la. Depois, que numa quadra de São Paulo existe mais fome que em toda Cuba.

Se a repórter, ou melhor, se Augusto Nunes lesse o básico sobre Cuba não cometeria tal estupidez.

Cuba tem múltiplos problemas, mas fome não é um deles. Prova disso são os indicadores de saúde do país, entre os melhores do mundo.

Nenhum país faminto tem a expectativa de vida de Cuba, quase 80 anos para homens e 82 para mulheres.

Isso é bem mais que o Brasil, na casa dos 70, e mais até que os Estados Unidos.

Há um ponto curioso no papel de fornecedores de perguntas de Kamel e de Nunes.

Fazer o que eles fazem é uma atitude extraordinariamente assistencialista. E assistencialismo é uma das maldições da humanidade segundo o pensamento conservador de ambos.

Ensine a pescar, em vez de dar o peixe.

Aplicado a entrevistas jornalísticas, isso significa: ensine a fazer perguntas em vez de entregá-las prontas ao repórter.

Poucas coisas são mais desmotivadoras, para um entrevistador, do que dizer o que lhe mandaram dizer.

Você perde o controle de tudo.

Fora tudo, fica o seguinte. Se o chefe acerta, tudo bem. Mas se ele erra, como fez Augusto Nunes ao colocar por terceiros Padura contra a parede, o vexame é seu.

Caso se torne público o caso, como este se tornou, você é tratado não apenas como idiota, mas como teleguiado.

Não é fácil a vida nas redações hoje em dia. Você tem que reproduzir, apenas, os interesses dos donos.

E essa rotina se torna patética quando, além do mais, você é obrigado a fingir que são suas perguntas elaboradas por gênios como Kamel e Nunes.

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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O Globo e a arte da calúnia


Da coluna "Notas Vermelhas", no siteVermelho:

A mídia hegemônica brasileira, sistema Globo à frente, prossegue a sua cantilena udenista, cujo enredo simplista engana muita gente. 

Este enredo tem como base a seguinte fábula: acabou a impunidade no Brasil e em pouco tempo o PT e o Lula, que inventaram a corrupção, serão criminalizados. Segue trecho de um colunista amestrado do segundo escalão do jornal O Globo, na edição desta segunda-feira (20): “Os donos do poder não estão mais acima das leis. A transparência de uma sociedade aberta assusta mentes retrógradas que se habituaram à subserviência e à impunidade (...) Barbosa e Moro decretam o fim da impunidade para os donos do poder”.

Sem dúvida é uma fábula edificante. Contudo, é bom que se esclareça que o articulista, ao se referir a “poder” não inclui nesta categoria os donos dos meios de comunicação, governantes ou políticos ligados ao PSDB e magnatas do mercado financeiro, todos eles protegidos pela cumplicidade de um aparelho policial e judiciário ocupado em boa parte por convictos direitistas confortavelmente embalados pela hipocrisia de uma mídia venal e intocável. O comendador da Globo, os delegados aecistas e outros tantos exemplos comprovam estes fatos.

Um colunista amestrado e sua obsessão

Nesta mesmo edição de O Globo, outro colunista amestrado, este do primeiro escalão, Ricardo Noblat, depois de apresentar como ilustração em sua coluna a cabeça da presidenta Dilma cortada em uma bandeja, traz agora uma charge com a foto do ex-presidente Lula ao lado de Cunha e Collor, todos vestidos como os personagens "Irmãos Metralha", com sacos de dinheiro na mão e fugindo de uma viatura policial. 

Um fato “irrelevante”: Lula de nada é acusado e o inquérito aberto contra o ex-presidente pelo Ministério Público Federal pode ou não redundar em alguma acusação, desfecho que ainda não conhecemos (ou talvez os irmãos Marinho já conheçam e já tenham até prometido ao promotor Valtan Timbó Mendes Furtado uma medalha igualzinha a que o Moro ganhou). Segundo diversos juristas, o inquérito é risível, aborda fatos ocorridos quando Lula já não exercia qualquer cargo público e fica nítida a motivação meramente política do procedimento. De qualquer maneira O Globo agora adota um padrão ainda mais elevado no seu jornalismo, antes condenava quem não tinha sido julgado e agora condena antes mesmo de qualquer acusação.

Sobre caluniadores e as ilusões

Publicar uma charge do ex-presidente Lula como um bandoleiro, comparando-o a Cunha e a Collor, não tem qualquer justificativa e faz de O Globo um reles panfleto caluniador movido pelo desejo de vingança política contra um líder popular que derrotou os candidatos apoiados pela família Marinho em quatro sucessivas eleições presidenciais. 

Se existe um lado bom nisto tudo, e sempre existe, é que visões idílicas sobre “transições suaves” e outros mitos que tanto ajudaram a desarmar politicamente a esquerda, perdem cada vez mais espaço diante da virulência de uma direita neofascista que ataca com fúria mesmo os sociais-democratas mais moderados. Abandonar ilusões é uma coisa sempre útil, quando se trata de enfrentar a realidade concreta, pois como dizia Fernando Pessoa: “Saber não ter ilusões é absolutamente necessário para se poder ter sonhos”.
Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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lobby ou cunha?

Primeiro-ministro de Portugal desmente matéria de 'O Globo' contra Lula

Pedro Passos Coelho afirmou à imprensa portuguesa: "O ex-presidente Lula da Silva não me veio meter nenhuma cunha para nenhuma empresa brasileira"
por Redação RBA publicado 20/07/2015 16:40, última modificação 20/07/2015 17:28
 
Pedro Passos Coelho afirmou à imprensa portuguesa: "O ex-presidente Lula da Silva não me veio meter nenhuma cunha para nenhuma empresa brasileira"
pedro_passos_coelho.jpg
Coelho: "Não me veio dizer: há aqui uma empresa que eu gostava que o senhor, se pudesse, desse ali um jeitinho"
São Paulo – O primeiro-ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho, desmentiu hoje (20) matéria do jornal O Globo, publicada ontem (19), sobre suposto lobby do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em favor da construtora Odebrecht. "O ex-presidente Lula da Silva não me veio meter nenhuma cunha para nenhuma empresa brasileira", afirmou o primeiro-ministro à imprensa portuguesa.
"Para ser uma coisa que toda a gente perceba direitinho, é assim. Não me veio dizer: há aqui uma empresa que eu gostava que o senhor, se pudesse, desse ali um jeitinho. Isso não aconteceu. E nem aconteceria, estou eu convencido, nem da parte dele, nem da minha parte", afirmou também o primeiro-ministro português.
A expressão “meter uma cunha” a que Coelho se refere significa em Portugal “fazer lobby” e se fosse dita por aqui daria margem a interpretações ambíguas em razão de o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vir atuando em sua gestão com mão pesada em favor dos interesses conservadores. Não demoraria para que “meter uma cunha” por aqui ganhasse muitos significados sobre o comportamento pouco democrático do presidente da Câmara.
De acordo com a reportagem do jornal, o pedido de Lula em favor da Odebrecht teria relação com a privatização da Empresa Geral de Fomento (EGF), de Portugal. Em nota divulgada ontem, a assessoria de imprensa do Instituto Lula acusou o jornal da família Marinho de omitir informações sobre o assunto. “O jornal O Globo não se atenta aos fatos e faz distorções para prejudicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.”

Fonte: REDE BRASIL ATUAL
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Um entrevista que aparece no Jornal Folha de SP teve as perguntas e respostas combinadas previamente entre entrevistador e entrevistado, em uma perfeita suruba jornalística.

No programa de entrevista da TV Cultura de SP, Roda Viva, os entrevistadores fazem somente perguntas previamente determinadas pelo moderador do programa.

No grupo Globo segue a fábula de que a impunidade acabou e o PT é o único responsável por tudo de errado e criminoso que acontece no país.

O jornalismo da velha mídia , no caso de Globo, foi desmentido até mesmo em além mar pelo primeiro ministro de Portugal.

Uma ex-jornalista da TV Globo, hoje na Rede TV, disse que na TV Globo as perguntas aos entrevistados são formuladas pelo Diretor da Emissora.

No futebol da TV Globo, os comentaristas da emissora são proibidos de criticar horários dos jogos.

Jô Soares, em seu programa de entrevistas na TV Globo, resolveu fugir ao script da emissora ao não atacar a presidenta Dilma em entrevista e com isso foi até ameaçado de morte por hitlernautas alinhados com a velha mídia.

O jornalismo acabou ?

Deve estar se perguntando o caro leitor.

Não, o jornalismo não acabou e esse tipo de imprensa e de jornalismo abordado nos artigos acima sempre existiu.

É um homojornalismo, já que a grande maioria dos maiores e mais influentes veículos de mídia do Brasil tem o mesmo lado político e publicam somente o que interessa ao grupo.

Esse homojornalismo cria realidades e fábulas apresentando como sendo a  realidade dos fatos, das pessoas e do país.

Na Venezuela Bolivariana  de Hugo Chávez, o então presidente percebendo o alinhamento anti governo de toda a mídia privada local , resolveu agir e criar mídias públicas para equilibrar o noticiário.

Foram criados jornais impressos , emissoras de rádio e emissoras de TV.

Aqui no Brasil, ao contrário, o governo assiste a velha mídia manipular, omitir e  inventar notícias fazendo com que a população acredite que a crise mundial civilizacional, que também afeta o Brasil, é culpa única e exclusiva dos governos do PT.

Ignacio Ramonet: Maior batalha da esquerda na América Latina é contra 'golpe midiático'

24 julho, 2015 - 09:45 — Vivian Fernandes

Ao abrir evento que comemora os dez anos de existência da emissora Telesur, jornalista falou sobre comunicação e avanço da esquerda na região.
24/07/2015

Por Pedro Aguiar
Do Opera Mundi 

O maior confronto enfrentado na América Latina atualmente é “a batalha midiática”, desde pelo menos o ano de 2002, quando a tentativa frustrada de derrubar Hugo Chávez na Venezuela deu início a um novo tipo de golpe de Estado, o “golpe midiático”, transferindo aos meios de comunicação privados o papel de partido político nas oposições aos governos da “guinada à esquerda”.
A avaliação foi feita pelo jornalista e professor Ignacio Ramonet, ex-editor do jornal Le Monde Diplomatique, na palestra de abertura do congresso “Comunicação e Integração Latino-Americana”, realizado entre os dias 22 e 23 de julho em Quito, capital do Equador.
Organizado pelo Ciespal (Centro Internacional de Estudos Superiores da Comunicação para a América Latina), o evento comemora nesta sexta-feira (24/07) os dez anos de fundação da Telesur, canal multinacional de televisão mantido por diversos governos da região. Fundada por iniciativa de Chávez três anos após o golpe fracassado, a emissora nasceu com o papel de promover uma alternativa na cobertura das notícias latino-americanas, feita por jornalistas e comunicadores da própria região.

 
Ex-editor do 'Le Monde Diplomatique', Ignacio Ramone - Agência Andes (arquivo/2012) 
“Nos últimos 15 anos, todos os governos progressistas que chegaram ao poder democraticamente na região vêm sendo mantidos por via eleitoral. Nenhum deles foi derrotado nas urnas. Por isso, a resistência à mudança vem sendo cada vez mais brutal, apelando para novos tipos de golpes, alguns com fachada judicial, parlamentar, e sempre com forte ajuda da mídia”, disse Ramonet, lembrando os casos do Paraguai, Honduras e investidas recentes na Argentina e no Brasil.
Ao lado de Ramonet, a presidente da empresa, Patricia Villegas, lembrou que as principais coberturas do canal até agora foram justamente em países que não participam do consórcio, como a campanha militar contra a guerrilha das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e o golpe contra o presidente Manuel Zelaya, em Honduras, em 2009.
“Naquele momento, o mundo só pôde acompanhar o que acontecia em Honduras, minuto a minuto, graças ao sinal da Telesur. Porque as emissoras privadas globais ou não estavam lá, e as que estavam preferiam ignorar”, disse.

Para Ramonet, o grande mérito da Telesur ao longo dessa década foi oferecer “uma outra leitura” sobre os acontecimentos da América Latina e do mundo, fugindo das perspectivas de redes privadas como CNN e Fox News que, para ele, seguem praticamente a mesma linha.
“Estou convicto de que a CNN vai desaparecer, não por falta de capital, mas por falta de audiência”, previu Ramonet, falando por teleconferência desde Caracas para a plateia de jornalistas, intelectuais e estudantes reunida no auditório equatoriano. “A Telesur não tem concorrência. Esse é o sonho de qualquer canal. Porque as outras fazem mais ou menos a mesma coisa”.

'Convergência digital'

Segundo o jornalista — que é espanhol mas vive radicado na França desde 1972 —, a maior mudança na comunicação nos últimos dez anos foi a integração das várias plataformas, a chamada “convergência digital”: smartphones, tablets e computadores, que roubaram da televisão o posto de tela principal da mídia. E, se antes as inovações tecnológicas estouravam primeiro nas cidades ricas da Europa e dos EUA, aponta Ramonet, agora já são disseminadas simultaneamente nas grandes metrópoles da América Latina e de outras regiões em desenvolvimento.
“As novas plataformas abandonam a continuidade que obrigava o espectador a assistir tudo linearmente; agora ele pode ver o que quiser, na ordem que quiser. Os canais que se adaptarem melhor são os que têm mais chance de sobreviver”, aponta.
Patricia Villegas enfatizou que a adaptação às novas plataformas é uma de suas maiores preocupações da Telesur. “Não adianta fazer conteúdos-espelho, que se repetem de forma idêntica na TV, na web, no Facebook, no Twitter. Os conteúdos precisam ser complementares e diferentes, porque o público os consome de formas diferentes”, disse ela.

 
Congresso de comunicação - Quito Foto: Divulgação/Ciespal 
Além do décimo aniversário, completado nesta sexta-feira, dia 24 de julho, a Telesur celebra também um ano desde o início da produção de conteúdos em inglês. “Não estamos traduzindo informações, mas produzindo diretamente em inglês”, enfatizou Patricia Villegas. Segundo ela, a entrada na esfera anglófona sinaliza a intenção da empresa em ampliar sua presença global. Por enquanto restrita ao site e às redes sociais, a Telesur em inglês espera iniciar em breve transmissões também como canal de televisão, com sede em Quito.

Sul geopolítico

“Na América Latina, vários intelectuais e lideranças políticas têm o vício de só ver a relação regional com o 'gigante do norte', os Estados Unidos. Mas também é extremamente importante considerar nossa relação com a China, a África, o Oriente Médio. A Telesur tem a tarefa de transportar a missão progressista da América Latina para o resto do mundo”, disse Ramonet.
Justamente por isso, Villegas diz que o canal continua expandindo seu universo de pautas para outras regiões, como o ataque da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte, a aliança militar ocidental) na Líbia, em 2011, e mais recentemente na crise financeira da Grécia, quando o canal enviou jornalistas para Atenas e investiu na cobertura ao vivo. “Às vezes perguntam aos nossos repórteres: 'O que vocês estão fazendo aqui?'. Estamos aqui porque a nossa ideia de 'sul' não é apenas geográfica, mas principalmente geopolítica. Enxergamos a informação como um serviço, e não como mercadoria”.
“Durante muito tempo na América Latina, o jornalismo era um privilégio das emissoras privadas, e as TVs públicas ficavam relegadas à programação educativa, cultural e folclórica. Daí a importância de investir em produzir informação numa tela pública. Não se trata de um monólogo do Estado, mas de dar voz também aos grupos comunitários, como indígenas e afrodescendentes, contra a folclorização dessas comunidades”, concluiu Patricia Villegas.

Da teoria à prática

A proposta do congresso em Quito é ser não apenas acadêmico, mas também proporcionar a troca de experiências práticas em jornalismo e gestão de mídia voltada para a integração regional, ambos sob uma perspectiva crítica. A ideia é que professores, intelectuais e estudantes de fato dialoguem com jornalistas, diretores de emissoras e agências de notícias e gestores públicos do setor.
“É fundamental a teoria que reflete sobre a prática para dar-lhe sentido e compreender melhor a realidade para fazer diferente”, comentou Ramonet.
O diretor do CIESPAL, o espanhol Francisco Sierra, lembrou na fala de abertura que a tentativa de descrédito sobre a Telesur e outras mídias públicas, assim como contra as iniciativas de regulação e democratização da mídia pelos governos da “guinada à esquerda”, lembra muito o ataque da mídia privada feito contra a campanha da Nova Ordem Mundial da Informação e Comunicação (NOMIC) e o Relatório MacBride da Unesco (Órgão da ONU para Educação, Ciência e Cultura), entre os anos 70 e 80.
Ele recordou o legado do comunicólogo boliviano Luis Ramiro Beltrán, falecido na semana passada, que não apenas teorizou sobre a comunicação latino-americana, mas ajudou a promover fóruns e encontros internacionais para criar iniciativas práticas de alternativas midiáticas na região naquela mesma época.
Nos dois dias do evento, também estarão presentes outros nomes do pensamento crítico da região, como o argentino Atilio Borón, do Clacso (Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais), e o colombiano Omar Rincón, do Ceper (Centro de Estudos de Jornalismo, em espanhol). Mais de 60 trabalhos acadêmicos foram inscritos para apresentação. Entre eles, o do geógrafo André Pasti, doutorando pela Universidade de São Paulo, que discutirá a trajetória das lutas pela democratização da comunicação no Brasil.
“É importantíssimo aprendermos e nos inspirarmos com os processos de democratização da comunicação em curso em outros países da América Latina. O congresso permite esse diálogo”, disse Pasti a Opera Mundi.

Fonte: BRASIL DE FATO

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Proposta de Redução da Maioridade Penal chega ao Útero

Relator da redução da maioridade penal sugere aborto de bebês com “tendências à criminalidade” no futuro


“Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz”, disse Laerte Bessa (PR-DF) a jornal inglês.
21/07/2015
Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados









“Um dia, chegaremos a um estágio em que será possível determinar se um bebê, ainda no útero, tem tendências à criminalidade, e se sim, a mãe não terá permissão para dar à luz”. Essa afirmação foi feita pelo deputado federal Laerte Bessa (PR-DF) em matéria publicada pelo jornal inglês The Guardian no dia 29 de junho. O parlamentar é relator da PEC 171/93, que reduz a maioridade penal.
Na mesma reportagem, Bessa deixou bem evidentes suas pretensões de não se contentar com a redução de 18 para 16 anos em casos de crimes hediondos (estupro, sequestro, latrocínio, homicídio qualificado e outros), homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte, como ocorreu no último dia 2. “Em vinte anos, reduziremos para 14, depois para 12″, disse. Para ele, a proposta, aprovada em primeiro turno na Câmara após manobra do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), “é uma boa lei que acabará com o senso de impunidade em nosso país.”
O texto do The Guardian destaca falas do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o “terrível” sistema prisional brasileiro e ressalta que nossa população carcerária é a quarta do mundo, perdendo apenas para os EUA, China e Rússia. Também sublinha que a elevação do nível de encarceramento tem a ver com o aumento de prisões por tráfico de drogas, exemplificando com o caso do homem enquadrado como traficante por portar 0,02g de maconha.
Fonte: BRASIL DE FATO
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O deputado do PR, Laerte Bessa, lança teses sobre um possível determinismo genético criminoso.
Assim como na novela Os Dez Mandamentos da TV Record, em que o Faraó Setti por volta de 1300 a.C. ,determina que todos os bebês hebreus do sexo masculino devem ser jogados no Rio Nilo , e consequentemente devorados pelos crocodilos, Bessa, ao  se referir ao futuro, viaja à um passado longínquo, e ainda propõe que uma vez confirmado tal determinismo criminoso no feto, as mulheres seriam proibidas de dar a luz, e , assim sendo, o procedimento de aborto seria não apenas  tolerado como necessário para prevenir o aumento da criminalidade.

Setti ordenou a matança de bebês hebreus masculinos para evitar o crescimento da população de homens, seus escravos, e assim evitar uma possível rebelião contra seu reinado.

Bessa, não muito diferente, quer acabar com a criminalidade na possibilidade de vir a acontecer e, como isso descamba para teses que podem sugerir eugenia.
Bessa não foi o primeiro  a propor tal barbaridade. Recentemente, nesta década, o Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro afirmou que a criminalidade já vem do útero.
Em breve, pelo tipo de afirmações e propostas desse Parlamento retrógrado e assustador, novas teses sobre combate a criminalidade deverão surgir, como até mesmo análises do esperma masculino para indicar se existe a possibilidade de geração de um criminoso. Caso positivo, os homens com tal tendência  serão castrados.


terça-feira, 21 de julho de 2015

O Sofrível Jornalismo de Globo

DERROTA

Há sete anos, Fluminense perdia final da Libertadores

ESPORTES
Publicado: 26/08/13 - 13h 25min
Atualizado: 20/07/15 - 8h 37min


Derrota para a LDU, na final de 2008, marca história do Flu na Libertadores


Torcedores lotaram o Maracanã e viram seu time perder a final dramática nos pênaltis. Tricolor tenta o título da competição desde 1971 e ficou 23 anos afastado do torneio

A derrota para a LDU, na final de 2008 da Libertadores da América, é um dos momentos mais marcantes da história do Fluminense na competição. Desde 1971, o lugar mais alto da prateleira de troféus está simbolicamente reservado para a cobiçada taça da competição mais importante do continente.

Em 1971, o Fluminense entrou no primeiro turno da fase de grupos, vencendo fora Palmeiras, Deportivo Galícia e Deportivo Itália, este último, por 6 a 0 na Venezuela. Nos jogos de volta, ganhou do Deportivo Galícia por 4 a 1 e precisava só de um ponto para ir à segunda fase. Mas conseguiu perder para o Deportivo Itália por 1 a 0, na primeira vitória de um time da Venezuela fora de seu território. Depois, levou 3 a 1 do Palmeiras.

Em 1985, os dirigentes contrataram o técnico campeão em 1984 com o Independiente, o argentino José Omar Pastoriza. Deu tudo errado. Ele acusou o Fluminense de calote e disse que nem as passagens aéreas foram pagas. O tricolor caiu na primeira fase, em um grupo com Vasco, Ferro Carril Oeste-ARG e Argentinos Juniors, que acabou campeão. O tricolor não venceu nenhuma emo campo e ganhou no tribunal os pontos do jogo contra o Vasco, que escalou um jogador de forma irregular no empate em 3 a 3.

A volta à Libertadores após 23 anos, em 2008, só não foi melhor porque não venceu. O time fez campanha irretocável, mas no primeiro jogo da final levou uma pancada difícil de ser revertida. O Fluminense perdeu por 4 a 2, e ganhou no Maracanã por 3 a 1. O título fugiu nos pênaltis. Em 2011, em seguida à saída de Emerson, após cantar o hino do Flamengo no ônibus da delegação na Argentina, o time perdeu o tom e o rumo, caindo diante do Boca Juniors.

No ano seguinte, nova decepção. O Fluminense teve a melhor campanha da fase de grupos e, em seguida, foi o primeiro colocado do Grupo 4. Nas oitavas de final, venceu o Inter, mas, nas quartas, foi novamente desclassificado pelo Boca Juniores. Em 2013, o tricolor também não passou das quartas, perdendo para o Olímpia, do Paraguai.




Derrota. Apesar do esforço de Washington, o Fluminense perdeu a final da Libertadores em 2008 para a LDU, do Chile.  Fernando Maia/02-07-2008


Fonte: O GLOBO
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O que leva um jornal escrever um artigo, fora do tempo, fora de contexto e  repleto de erros ?

1 - No texto abaixo da foto  o jornal chama a LDU do Chile, quando o time é do Equador.

2 - O artigo diz que o jogador Emerson, hoje no Flamengo, foi demitido pelo Fluminense por ter cantado o hino do Flamengo em um jogo na Argentina. 
De fato foi o quer aconteceu , com apenas um detalhe:
O jogo foi no Uruguai, contra o Nacional, e não na Argentina.

3 -  Diz ainda o artigo que o fato de Emerson ter cantado o hino do Flamengo  fez o time perder o tom e ser eliminado pelo Boca Juniors, isso em 2011.
Em  2011, o Fluminense foi eliminado pelo Libertad do Paraguai, ao perder por 3 x 0 em Assunção. O técnico do tricolor , na ocasião , é o técnico atual  do time; Enderson Moreira.

4 - Em 1971, de fato o Fluminense conseguiu perder para o time Deportivo Itália, da Venezuela, por 1 x 0 em pleno Maracanã .O detalhe é que a derrota foi no jogo de ida e não de volta,como afirma o jornal.


5 - O jornal tem como manchete do artigo , de hoje, 20.07.2015, que há sete anos o Fluminense perdia a Libertadores no Maracanã.

Na realidade o jogo  em que o Fluminense perdeu o título nos penalties para a LDU do Equador aconteceu em 02.07.2008.
O jornal apenas trocou de lugares o 0 e o 2 nas datas, já que hoje é dia 20 de julho de 2015.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Gases de efeito estufa batem recordes

Gases de efeito estufa batem recordes

Em 2014, os oceanos do mundo expandiram-se, os gases estufa bateram recordes e a temperatura da superfície do planeta atingiu o seu ponto mais quente.



reproduçaoEcoD / Envolverde


Os resultados constam do Relatório sobre o Estado da Temperatura de 2014, um estudo que examina temperatura, precipitação e eventos climáticos ao redor do mundo.

Um total de 413 cientistas de 58 países de todo o mundo contribuíram para o relatório, o 25º de uma série que se baseia em dados recolhidos pelas estações de monitorização ambiental e instrumentos em terra, água, gelo e no espaço.

O calor atingiu profundamente os oceanos e a atmosfera, e os cientistas alertam que o clima continua a mudar rapidamente em comparação à era pré-industrial – mudança que ainda não tem um fim à vista.

“Se fôssemos congelar os gases de efeito estufa nos seus níveis atuais, os mares continuariam a aquecer durante séculos, até milénios”, explicou à AFP o oceanógrafo Greg Johnson, do Laboratório Ambiental Marinho do Pacífico, ligado à Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).

“E isso significa que quando eles aquecem, também se expandem e o nível do mar continuaria a subir”, afirmou Johnson numa teleconferência para discutir o relatório.

Imagem consistente’

Muitas das mesmas tendências verificadas nas últimas duas décadas continuaram em 2014.

“O dióxido de carbono, metano e óxido nitroso – os principais gases de efeito estufa libertados na atmosfera da Terra – mais uma vez atingiram concentrações médias recordes para o ano de 2014″, afirmou.

Entre os registos recordes de calor em todo o mundo, o leste da América do Norte foi a única região principal do mundo que experimentou temperaturas abaixo da média anual.

“A Europa teve o seu ano mais quente já registado por uma ampla margem, com cerca de duas dezenas de países batendo os seus recordes de temperatura nacionais anteriores”, informou o documento.

“Muitos países na Ásia tiveram temperaturas anuais entre as 10 mais quentes já registadas, a África teve temperaturas acima da média em quase todo o continente ao longo de 2014; a Austrália experimentou o seu terceiro ano mais quente já registado, após o calor recorde de 2013″.

Na América Latina, o México teve o seu ano mais quente já registado, enquanto a Argentina e Uruguai tiveram, cada um, o seu segundo ano mais quente já registado.

“É um quadro bastante consistente”, disse Thomas Karl, diretor dos centros nacionais da NOAA para Informação Ambiental.
Aquecimento dos oceanos
Os oceanos do mundo tiveram um recorde de calor no ano passado, e o nível do mar também esteve no seu nível mais alto nos tempos modernos.

“Devido tanto ao aquecimento do oceano e quanto ao derretimento do gelo, o nível do mar global também bateu o seu recorde em 201, 67 milímetros, maior do que a média anual de 1993″, quando as medições de satélite do nível dos oceanos começaram, disse o relatório.

Johnson explicou que os oceanos são uma boa medida do aquecimento global porque absorvem grande parte do calor e dióxido de carbono emitido pela queima de combustíveis fósseis.

Tendência irreversível

Infelizmente, mesmo que a humanidade tome medidas fortes para reduzir o uso dos combustíveis fósseis, a tendência não se reverteria tão cedo, apontou o investigador.

“Eu penso nisso mais como um volante ou um comboio de carga. É preciso um grande esforço para fazer funcionar”, comparou Johnson.

O relatório completo foi publicado no Boletim da Sociedade Meteorológica Americana. Os dados do estudo reforçam a necessidade de um acordo em nível global para a redução dos gases de efeito estufa – capaz de substituir o Protocolo de Kyoto – ser fechado em dezembro, quando representantes de 196 países estarão reunidos em Paris para a 21ª Conferência da ONU sobre Mudanças do Clima (COP21).


Fonte: CARTA MAIOR
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Semestre mais quente da história



Menino se refresca de um dia quente em Omdurman, Sudão. Foto: Banco Mundial/ Arne Hoel.


Primeiro semestre de 2015 teve temperatura 0,8 ºC acima da média e foi o mais quente desde 1880


Por Edgard Júnior, da Rádio ONU –


A Organização Meteorológica Mundial, OMM, alertou que o 1º semestre de 2015 foi o mais quente já registrado na história.


Citando dados da Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, Noaa, a OMM afirmou que o mesmo aconteceu com o mês de junho, que registrou a temperatura mais alta até agora.


Recorde


A média global das temperaturas sobre a superfície terrestre e dos oceanos foi 0,8º C acima da média registrada no século 20, de 15,5º C e ultrapassou também o último recorde registrado em 2010.


A agência cita que a maioria dos territórios em todo o mundo estava muito mais quente do que a média durante os seis primeiros meses do ano. Essas regiões incluem quase toda a América do Sul, a Eurásia e a África além do oeste da América do Norte.


A Austrália também estava mais quente durante este mesmo período.


A agência diz que junho de 2015 marca o terceiro mês, este ano, a quebrar o recorde de temperatura, junto com março e maio.


Camada de Gelo


Mas os outros meses não ficaram muito distantes: janeiro e fevereiro ficaram em segundo lugar e abril foi o quarto mais quente desde que os dados começaram a ser registrados em 1880.


A camada de gelo no Ártico sofreu uma redução de 7,7%, para 906 mil Km ² se comparada à média entre 1981 e 2010, ano justamente em que ela atingiu a sua menor área.


No caso do polo Antártico, houve um aumento de 7,2% de sua área que chegou a 984 mil Km ².


O Centro de Clima de Tóquio, que usa uma metodologia um pouco diferente, informou que a temperatura média da superfície global subiu um pouco menos do que o índice indicado pela agência americana.





A Organização Meteorológica Mundial utiliza uma combinação de dados de várias agências para preparar o relatório anual sobre o Clima Global, que vai ser divulgado em novembro. (Rádio ONU/ #Envolverde)


Fonte: ENVOLVERDE
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Contra a Escravidão e a mudança do clima

A crise ecológica e a crise social se alimentam uma da outra.
                                        

Hidalgo, a que ousa !

Durante o encontro do Papa com os prefeitos das maiores cidades do mundo, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, filha de imigrantes espanhóis, fez um pronunciamento memorável, na linha do que o Papa disse na Bolívia, aos Movimentos Sociais.

(Não perca as entrevistas ao Conversa Afiada do Boff, Bosi e Comparato sobre esse tema que a Casa Grande e seus trombones amestrados no PiG colocaram no index. Não deixe de ver também que a Encíclica Laudato Si’ explodiu no colo do bláblá da Bláblárina.)

Na primeira fila desse encontro com o Papa e D. Claudio Hummes aparecem Fernando Haddad e Hidalgo.

Amigo navegante que lá esteve enviou uma copia do discurso de Hidalgo que aqui se resume, numa tradução (precária) do ansioso blogueiro.


Estou muito feliz de estar aqui e agradeço ao Papa o convite para tratar do tema “Escravidão e Mudança Climática”.

A degradação do meio ambiente e a degradação social remetem a uma mesma lógica de liberalização e mercadização dos objetos, dos recursos naturais e das pessoas humanas, hoje submetidas às leis do mercado ou do interesse imediato – e não mais a qualquer norma natural ou espiritual superior.

A crise que abala o nosso mundo é portanto global: econômica, social, ecológica e moral. É uma crise de civilização. O hiper-capitalismo financeiro, fundado sobre a busca do lucro insaciável de curto prazo, não é viável, nem esse produtivismo sem controle, cego, associado à exploração sem limites das pessoas e do meio ambiente.

(… )

A Igreja, hoje, tende a preencher, com uma força extraordinária, a sua missão de “consciência da mundialização”. Lideres políticos e religiosos devem manter um dialogo frutífero  … para renovar o laço entre o homem e a natureza, de que é parte integrante , para enfrentar a ideologia relativista, individualista e consumista que reina hoje.

(…)

… o trafico de seres humanos , sob múltiplas formas, atinge os mais frágeis…

As grandes cidades tem um papel importante no combate a esse trafico. Se elas concentram riquezas e dinamismo, elas abrigam também situações intoleráveis de trafico e escravidão, que muitas vezes, elas, as cidades, por sua densidade, tendem a dissimular.

(…)

A crise ecológica e a crise social se alimentam uma da outra. Foi por isso que a Igreja fez do meio ambiente uma preocupação central. Por isso, saúdo a encíclica Laudato Si’, cuja força extraordinária e inédita já ressoa no mundo inteiro e vai pesar no debate mundial sobre essa questão.

(…)

A mundilização liberal produziu grandes desastres. Não basta tratar disso: temos que ter a ambição de promover  um novo modelo e outros valores, a coragem de impor limites ao sistema atual e recuperar o sentido das grandes finalidades. Essa revolução será fruto de um diálogo renovado entre religião, ciência, política e sociedade civil. Temos um caminho comum a percorrer, que concilia o progresso social, em particular nos países mais pobres, e a preservação de nossa “casa comum”.

É assim que construiremos um novo mundo sobre os escombros do velho, um mundo que respeite mais a ecologia, um mundo mais justo e solidário. “


O Papa cumprimenta o prefeito de Roma, Ignazio Marin, e, logo em frente, Haddad de São Paulo. Ao lado dele, Anne Hidalgo, de Paris. Ainda na primeira fila, à direita, Bill de Blasio, de Nova York. À direita, na segunda fila, Márcio Lacerda, de Belo Horizonte. Ao fundo, na quinta fila, ACM Neto de Salvador e Gustavo Fruet, de Curitiba. À Direita, de perfil, de costas para o Papa, D Claudio Hummes, que foi Bispo de Santo Andre, e protegeu Lula, no regime militar, durante as greves. D Claudio nao é exatamente fã do Papa da Globo, D Odilo. E, presume-se, vice-versa. (Foto do Osservatore Romano)

Fonte: CONVERSA AFIADA

sábado, 18 de julho de 2015

Curta PAPIRO - 18.07.2015



Curtas



1 -  O Amor é Lindo III. Família Feliz







2 - Reação ao Discurso de Eduardo Cunha

Gir National Park e Sanctuary Indian Deputy Conservator of Forests Sandeep Kumar



3 - Veja Surta com Cunha
Captura de Tela 2015-07-17 às 22.11.59

















4 - As Referências da Direita





5 - Quadrilha de 26 Bilhões de Reais






6 - E o Boris Não Gosta...

Gari gata sonha em ser modelo e já tem assessor de imprensa

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O Momento de Plutão

Sonda revela existência de montanhas em Plutão

15/07/201517h26



Essas são as primeiras fotos aproximadas do planeta anão feitas pelo equipamento enviado pela Nasa, que também dirigiu sua atenção a dois dos satélites do astro: Hidra e Caronte. O primeiro, uma pequena lua de 43 por 33 km, parece ser composto principalmente por água congelada.

Já o segundo, maior e mais próximo a Plutão, possui uma superfície jovem, marcada por crateras e por um cânion de 9 km de profundidade. As imagens foram feitas durante um voo rasante realizado na terça-feira (14) pela New Horizons, que é a primeira sonda na história a chegar tão perto do planeta anão.  




15.jul.2015 - A terça-feira (14) foi considerada histórica para os amantes da astronomia porque foi divulgada a mais nítida imagem do planeta Plutão até então, registrada pela sonda New Horizons, que nunca tinha estado tão perto do planeta anão. A espaçonave viajou mais de nove anos e mais de três bilhões de milhas para se aproximar de Plutão. Esta havia sido a última e mais detalhada imagem do Plutão enviada à Terra 16 horas antes do momento de máxima aproximação, e muita gente conseguiu enxergar um formato de coração na extensão do planeta. No entanto, nesta quarta-feira (15), novas imagens foram divulgadas, com ângulos ainda mais aproximados do planeta.

Fonte: BOL
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Um objeto fabricado pelo Homem se aproxima do planeta Plutão, isso depois de viajar 5 bilhões de quilômetros.

Justo em um momento do mundo em que a Plutocracia dá as cartas e  nada de braçadas, imagens de Plutão são reveladas.

Técnicos da NASA informaram que esperam fazer uma varredura sobre Plutão.

Curiosamente na linguagem astrológica o trânsito do planeta Plutão  pelos signos significa uma limpeza profunda, uma depuração, uma raspagem completa em profundidade .

Plutão, na Astrologia, está associado a morte e renascimento, assim como a figura mitológica do pássaro Fênix, que renasce de suas próprias cinzas.

São muitos os analistas, que de bom grado admitem que o momento do mundo é de um novo Renascimento.

Atualmente Plutão transita pelo  signo de Capricórnio, que diz muito sobre governos , administradores , chefes de estado e finanças.

Plutão, também,  é a oitava superior de Marte,  o que implica em guerras e conflitos.

Veja , abaixo, os títulos de um mesmo artigo publicado hoje  em VIOMUNDO e CARTA MAIOR, respectivamente :

'Maria Lúcia Fattorelli: Tragédia da Grécia esconde os segredos para salvar os bancos privados'


'Revelar origem da dívida grega provocaria revolução financeira mundial'

A "revolução" citada já acontece, e ao longo de alguns anos ainda irá trazer à tona a realidade sobre  a Plutocracia mundial que governa o mundo.

Veja outro título de artigo de CARTA MAIOR , hoje :

'Política imposta pela Alemanha é crime contra a Humanidade'


A partir de 2023, Plutão começará a transitar pelo signo de Aquário e, até lá, certamente o mundo será bem diferente do atual.

Cabe lembrar que Plutão começou a transitar por Capricórnio em 2008, justo quando começou a mais grave  crise mundial do capitalismo.

Leia , abaixo, um texto escrito em 2010, sobre o trânsito de Plutão por Capricórnio:







julho 27, 2010


Plutão nos signos



27 de julho de 2010


Plutão no seu trânsito por um signo submete seus assuntos e atributos a cura profunda e a profundas transmutações que causam impacto no nível social e no pessoal. Para estudar seus impactos na pessoa, deve ser considerado:
as qualidades do signo que ocupa
a casa que ocupa no mapa natal
os aspectos com os outros planetas e pontos significativos do mapa.

Para estudar o impacto de Plutão no social, deve-se identificar no social, os atributos e assuntos do signo e observar o que acontece ou pode acontecer segundo o impacto da função Plutão. Plutão incita a encarar a verdade, sem máscaras, a romper com o que não seja verdadeiro, abolindo as mentiras e as ilusões ou a falsa imagem. O que deve morrer, morrerá, o que deve ser abandonado, será. Plutão sugere transmutação, mudança e nova atitude nos assuntos do signo pelo qual transita.

No plano pessoal incita a viver tendo-se a consciência de que tudo esta interligado, o que obriga a agir com responsabilidade social, ambiental e sustentabilidade, de outro jeito, a cada passo estará atraindo sofrimentos. Plutão exige que a pessoa esteja presente, consciente, exige responsabilidade e coragem para tomar atitudes a favor do bem comum e em coerência a verdade do coração, incluindo seu relacionamento com a natureza e o ambiente. Plutão incita a liberar o supérfluo, indefinido, sem compromisso e ligação. Muita coisa a ser feita e todas emergenciais.

Plutão em Capricórnio de 2008/2024 - 16 anos

A entrada de Plutão no signo de Capricórnio em 26 de janeiro é o acontecimento astrológico mais importante nos próximos anos. A entrada de Plutão neste signo da terceira dimensão do elemento terra, revelará a conexão profunda que existe entre cada coisa no mundo físico e a relação do mundo físico com os mundos sutis. O trânsito de Plutão pelos signos demora de 12 a 32 anos, devido a sua órbita eclíptica ser muito alongada. O maior tempo é quando transita o signo de Touro, o menor, quando transita no signo de Escorpião.

No 26 de novembro de 2008 iniciou seu trânsito pelo signo de Capricórnio onde permanecerá até novembro de 2024. O signo de Capricórnio alude a mundo físico como um todo, as ordens, estruturas e leis que regem sua existência. Assim Plutão influirá na constituição física do planeta, como o clima e as diversas forças da natureza. Influirá ainda nos sistemas econômicos vigentes e formas de organização social, como também nas estruturas e fundamentos das tradições e sistemas políticos- ideológicos- religiosos no poder.

É provável que durante o trânsito de Plutão pelo signo de Capricórnio o Sistema Capitalista seja completamente desestabilizado e mostre seus pilares de ilusão. O mundo terá que fazer uma transformação plutoniana de sua estrutura e constituição, e mostrará a necessidade de uma nova ordem mundial e finalmente a face do novo Milênio. O sistema capitalista vai revelar seus pontos frágeis e abrirá espaço para o nascimento de uma nova ordem mundial à altura da situação atual do planeta. É impossível predizer os resultados que dependerão do equilibrio das forças e do grau de compreensão da humanidade.

No plano pessoal cada um será levado a seu limite a favor de mais amplitude e consciência. Seremos obrigados pela vida a encarar nossas verdades e atitudes. A vida também exigirá que se defina o que se quer e a qual grupo se pertence. Momento ideal para se unir forças e saber se associar as pessoas certas. Devemos saber escolher com rigor os nossos relacionamentos íntimos, rompendo com o que não funciona. É um momento em que não se permite mais a indefinição, a falta de compromisso, a omissão ou fingimentos. É a hora da verdade.

Plutão convida a encarar a verdade do coração e a consciência de que tudo esta interligado, o que obriga a agir com ligação, tato, responsabilidade social, ambiental e sustentabilidade, de outro jeito a cada passo se poderá estar mais enrolado e sofrido. Exige-se fio terra, presença, responsabilidade e coragem para tomar atitudes a favor do bem comum - liberar o supérfluo, indefinido, sem compromisso. O toque é agir, trabalhar, realizar em comunhão e se despojar dos excessos, do superfluo, daquilo que é muito caro a Natureza e a Justiça social. Todos os que vivem excessos no sistema capitalistas e todos os sistemas no poder, terão que perder, e perderão o que deveriam estar dividindo há muito tempo.

A situação do clima, da sociedade e do planeta revelará as implicações do impacto desmedido e inconsciente das leis da Natureza. Será revelado onde faltou holismo e visão ampla, onde se errou desde um ponto de vista ecológico e da Ordem Maior - especialmente a partir da passagem de Plutão pelo signo de Virgem. Estarão em foco o clima, a questão do sistema monetário, energia, petróleo, saúde e alimentação. As mudanças climáticas, mostrarão a gravidade da situação e apontarão onde se tem que agir.

Plutão em Capricórnio estará transformando o poder das tradições e ao mesmo tempo a renovação e cura delas. Assim espera-se um renascimento das grandes tradições, mas cada uma mostrando suas limitações. Para liderar, será exigido experiência, previsão, planejamento e responsabilidade. No poder público, Plutão vai fortalecer o poder dos governos e das instituições que garantam o fundamental para todos e a justiça social. O poder terá que saber lidar com a verdade e a complexidade dos novos tempos. O mundo da matéria mostrará seus mistérios.

Plutão entrou em Capricórnio no dia 26 de janeiro de 2008 às 0h45m. Em 01 de abril entrou em movimento retrógrado a 1º9' de Capricórnio. 14 de junho às 0h47 voltou retrógrado para Sagitário. 09 de setembro de 2008 voltou a movimento direto a 28º 29' de Sagitário. 26 de novembro de 2008 entrou definitivamente em Capricórnio, onde transitará até 19 de novembro de 2024 para depois chegar no signo de Aquário. Portanto se manterá em Capricórnio nos próximos 16 anos e 10 meses.

As pessoas nascidas com Plutão em Capricórnio são ligadas à situação do planeta, à natureza e ao meio ambiente. Apreciam visões do mundo que incluam o relacionamento em rede de todas as coisas e são motivados a lidarem com a magia da vida.

Em 2008, com a entrada de Plutão novamente em Capricórnio será revelada a falta de visão global e holismo na indústria da alimentação e agricultura química, quando plutão passou pelo signo de virgem. O desenvolvimento acelerado da indústria sem ter levado em conta os impactos provocados no ambiente e na natureza, só agora está mostrando seus erros e limitações.

Fonte: LÚCIA DE BELO HORIZONTE