segunda-feira, 22 de junho de 2015

Maduro não é Dunga e Vuelco não é nome de jogador de futebol da Venezuela

O Engarrafamento Bolivariano
Marcelo Zero, via e-mail
22/06/2015
caracas mico
Aos que tentavam politizar todas as manifestações culturais, o grande crítico Sérgio Augusto costumava perguntar se o violão do Baden Powell era de direita ou de esquerda.

Há, de fato, coisas que não podem ser politizadas. Como o etéreo violão do Baden Powell, ou como as leis de ferro da física.

Um bom exemplo dessas últimas é a lei da impenetrabilidade da matéria, formulada, entre outros, por Newton, a qual afirma que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo.

É a lei que explica os engarrafamentos de trânsito. Com pouca pista (espaço) e muitos veículos (corpos) o trânsito invariavelmente engarrafa. Principalmente quando há acidentes.

Foi o que aconteceu manhã da última quinta-feira, em Caracas. Conforme todos os jornais venezuelanos, inclusive os da oposição,que funcionam livremente, uma carreta carregada de farinha tombou na já normalmente complicada autopista que liga Caracas ao seu aeroporto, provocando um enorme engarrafamento de trânsito.
Isso é um fato. Não é de esquerda e nem de direita. Simplesmente é.
Também é fato que, numa democracia, todos têm direito à manifestação. Pode parecer estranho para alguns, mas a Constituição da Venezuela, aprovada em referendo por mais de 70% da população, assegura, até mesmo aos chavistas, o direito à opinião e à manifestação.

Direitos são direitos. Não são de esquerda nem de direita. E democracia é democracia para todos. Não é prerrogativa exclusiva da direita.
Da mesma forma, é um dado da realidade que todos, de direita ou de esquerda, podem cometer equívocos. Esse parece ter sido o caso da flamante comissão senatorial que foi a Caracas na última semana.

Para ficar no terreno reconfortante dos eufemismos, era uma comissão que tinha pouco de elevada diplomacia parlamentar e demasiado de comezinha política eleitoral. Aparentemente, foi lá exportar o embate político interno do Brasil a um país já dilacerado por disputa intestina. Não foi lá para dialogar com as forças políticas responsáveis, apaziguar ânimos, propugnar pela solução à questão dos presos e, sobretudo, evitar mais violência e mortes, como faz a Reunião de Chanceleres da Unasul, da qual participa o Brasil. Conscientemente ou não, foi jogar mais lenha na descontrolada fogueira venezuelana. Tudo o que a Venezuela não precisava e não precisa.
Países que passam por crise grave e que estão à beira de uma guerra civil aberta precisam de bombeiros, não de incendiários, sejam de direita ou de esquerda. Isso também é fato.
Mas tem gente confundindo fato com ficção e Isaac Newton com Hugo Chávez.

É claro que se deve lamentar o constrangimento passado pela comissão de senadores brasileiros na Venezuela. Afinal, era formalmente uma comissão oficial do Senado, embora fosse, na realidade, uma comissão da oposição brasileira que foi lá se encontrar exclusivamente com as lideranças mais radicalizadas da oposição da Venezuela, as quais assumidamente querem derrubar o governo eleito de Maduro a qualquer custo, inclusive mediante o recurso à violência. É o beco sem saída do La Salida, proposto abertamente por Leopoldo López. Após o seu anúncio, oito chavistas foram assassinados na Venezuela. Outro fato.
Porém, lamentar o ocorrido, e pedir as explicações de praxe, não pode se confundir com uma concordância com a tese delirante de que o episódio foi ocasionado por um grande complô armado pelo governo da Venezuela, em conluio com o governo brasileiro e o Itamaraty.
Ora, o governo brasileiro, mesmo sabedor do caráter, assim digamos, pouco equilibrado da comissão deu todo o apoio à empreitada senatorial. O ministro Jacques Wagner providenciou o confortável jatinho e negociou exitosamente, com seu homólogo, o sobrevoo e o pouso da aeronave recheada de excelências. Fatos confirmados pela própria comitiva.

O embaixador brasileiro em Caracas cumpriu rigorosamente o protocolo previsto em tais ocasiões. Alugou as vans para a comitiva, providenciou a devida escolta policial e recebeu os senadores no aeroporto. Não acompanhou a comitiva porque não lhe cabia. Ademais, seria insensato fazer parte de uma comitiva em que estavam presentes representantes da oposição mais radical da Venezuela. O embaixador representa o Estado brasileiro e, como tal, tem de manter equidistância das forças em conflito. Não cabe ao embaixador do Brasil se meter nos assuntos internos da Venezuela.
Esse é um princípio básico da diplomacia que não é nem de direita, nem de esquerda.

Também não cabia ao embaixador do Brasil revogar as leis da física e remover magicamente o engarrafamento bolivariano. Ou mandar prender os poucos manifestantes chavistas que foram ao aeroporto protestar contra o assassino de uma professora grávida, que morreu nas democráticas guarimbas organizadas por ordem de Leopoldo López, as quais já mataram 43 venezuelanos, na maioria chavistas ou gente sem filiação política. Entre os mortos, há, inclusive, sete policiais venezuelanos, três deles executados com tiros na cabeça. Fatos macabros.
Morte é morte. Não é de esquerda e nem de direita.
Quanto ao governo Maduro, cabe perguntar o que ele ganharia com isso. Com efeito, a comissão, caso tivesse tido êxito, teria caído no merecido olvido reservado aos equívocos políticos. Adquiriu toda essa notoriedade graças ao seu providencial fracasso.

Outras autoridades internacionais, como Felipe González, já tinham visitado López, condenado pela justiça por incitação à violência, sem nenhum problema.

Se Maduro tivesse querido demonstrar força ante a comissão senatorial, teria facilmente convocado 400 mil chavistas ao aeroporto, não 40. Também não parece factível que Maduro tenha ordenado paralisar o trânsito de Caracas para irritar Aécio e companhia. Essa hipótese simplesmente carece de bom senso e transborda megalomania e paranoia.

E o bom senso não é de esquerda nem de direita. Não é de bom senso politizá-lo.

Agora, os senadores, irritados com o engarrafamento e magoados com a manifestação, que abalou egos mas não a segurança, querem tirar a Venezuela do Mercosul, sob a alegação que houve ruptura da ordem democrática, conforme prevê o Protocolo de Ushuaia. Também insistem em acusar o governo brasileiro e o Itamaraty pelo fracasso anunciado da intrépida comissão. Querem até levar o caso à OEA.

O engarrafamento bolivariano e a gigantesca manifestação chavista seriam, aparentemente, as provas definitivas dessa ruptura e do complô comunista binacional.

O senso do ridículo não é apanágio da esquerda ou da direita. Ou não deveria ser.

Fonte: MARIA FRÔ

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Os documentos da violência golpista na Venezuela

Em posts anteriores, havia prometido publicar aqui o documento (ainda inédito nas redes sociais) do Ministério Público da Venezuela, que traz uma farta documentação sobre as chamadas “guarimbas”, as violências golpistas da oposição venezuelana do início de 2014.
Promessa cumprida, como todas – modéstia à parte – do Cafezinho. Aqui a gente trabalha com documentos, fotos, vídeos, gravações, evidências concretas, e não fofoca, delação premiada, disse-me-disse, como faz a grande mídia.
Essas violências foram convocadas e estimuladas por Leopoldo Lopez, Antonio Ledezma e Maria Corina Machado, os amiguinhos de Aécio Neves e da mídia brasileira.
No Brasil, a morte de um repórter, por acidente, levou a mídia a pedir, furiosamente, a prisão de um monte de garotos.
Na Venezuela, a morte de 43 pessoas não deveria fazer a mídia pedir também a prisão dos responsáveis políticos diretos pelas violências, visto que Leopoldo Lopes defendia abertamente a tática de manifestações violentas para derrubar o governo Maduro?
Não, a mídia brasileira trata Lopez como “preso político” e chancela a visita de um bando de senadores patetas a esse tipo de bandido, o pior tipo de bandido numa democracia, aquele que não aceita a voz das urnas e quer usurpar o poder através da violência.
Nota do PAPIRO: 
Os documentos citados na postagem podem ser lidos em www.ocafezinho.com.br
Fonte: O CAFEZINHO
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Venezuela: Aécio Neves e os sem 

noção e sem limite

Em nenhum momento de sua vida Aécio Neves fez algo pelos direitos 

humanos ou pela liberdade de expressão.

Eric Nepomuceno
Geraldo Magela /Agência Senado
Teria sido apenas um gesto um tanto bizarro, um tanto patético, um desses vexaminosos momentos em que um garoto mimado reúne um grupo de ressentidos para demonstrar sua contrariedade. Para isso, contou com meia dúzia de desconhecidos em busca de protagonismo, figurantes opacos reforçando o destempero de um político que deveria respeitar um pouco mais a própria trajetória.

À frente de tudo, ele, esplendoroso garotão provinciano que insiste em querer virar um jogo jogado.

Poderia ter sido, sim, um gesto um tanto bizarro, um tanto patético. Mas que também poderia ter sido encarado, pela Venezuela, como uma intromissão inadmissível, colocando em risco algo muito mais sério que as figuras que participaram da pantomina.

Feitas as contas, o resultado final é inócuo. Mas ainda ocupa amplo espaço nos grandes meios de comunicação, que uma vez mais irão prestar sua robusta contribuição para que o ambiente político brasileiro permaneça nessa tensão estéril.

Sem medo algum do ridículo, Aécio Cunha, que usa o nome político de Aécio Neves, agora quer simplesmente que se debata, no Senado brasileiro, a expulsão da Venezuela do Mercosul. Já o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira – o iracundo que deveria respeitar um pouco mais a própria história – culpa, claro, Dilma Rousseff por alguma coisa que ele mesmo não consegue demonstrar. E, claro, exige (é curioso como a direita não propõe, defende, reivindica ou pede: a direita exige) a expulsão sumária da Venezuela do bloco regional.

Outra figura bizarra, José Agripino Maia (este sim, faz jus ao próprio passado de parlamentar da ARENA, e se mantém, rigoroso e impassível, na defesa de suas convicções desavergonhadas) quer convocar o embaixador brasileiro na Venezuela. Para quê? Ora, para manter acesa a fogueira da sua inutilidade. Na falta de propostas viáveis de alternativa, nada melhor, para esse velhote birrento, que espicaçar o governo.

Quando embarcaram num avião da Força Aérea Brasileira – portanto, do Estado brasileiro – numa missão autonomeada (afinal, para isso o destemperado Aloysio Nunes Ferreira preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado), os viajantes tinham um só objetivo evidente: ganhar espaço nos meios de comunicação e continuar seus desvairados ataques contra Dilma e seu governo.

Dizer que estavam realmente comprometidos com a defesa dos direitos humanos dos políticos presos na Venezuela seria uma ofensa e um escárnio, não fosse ridículo. Em nenhum momento de sua vida de coloridas frivolidades Aécio Neves dedicou três gotas de suor a essa questão. Mencionar a liberdade de imprensa deveria enrubescer suas faces rechonchudas, diante do que ele fez durante seus oito anos de governador de Minas Gerais.

Em resumo: tudo não passaria de uma desastrada bizarrice, mas há dois pontos a serem levados em conta. O primeiro: o apoio incompreensível dos grandes meios de comunicação, que não apenas abriram espaço nobre para essa bobagem, sem dedicar um ínfimo parágrafo a uma análise responsável sobre a aventura, como continuam insuflando a história. E segundo: o momento extremamente delicado vivido pelo Congresso brasileiro, cujas duas casas – a Câmara de Deputados e o próprio Senado – são presididas por dois elementos de qualificação mais do que discutível. O país tem, hoje, um dos Congressos mais conservadores e lamentáveis, em termos do nível de seus integrantes das últimas décadas. E se o impoluto Renan Calheiros aceita levar essa patuscada adiante?

Será que ninguém vê até que ponto vai a falta de noção do playboy provinciano, sua falta de limites? Até quando o presidente do maior partido de oposição continuará se portando como se estivesse numa de suas alegres e saltitantes tardes de sábado, cercado por um punhado de cafajestes, num bistrô de Ipanema?

Será que nenhum dos sem-noção desse turismo ridículo percebe que essa farsa pode trazer consequências para o já tão enredado cenário político interno que vivemos, e ao mesmo tempo respingar nas relações com um país cujo peso na balança comercial brasileira – para não mencionar o difícil equilibro geopolítico regional – é importante?

Há uma evidente cumplicidade irresponsável de quem abre espaço e leva a sério tudo isso, querendo criar espaço para um debate ao redor dessa bizarrice oportunista, cuja base tem a consistência de um pudim de caramelo. Será que não surge uma única e solitária voz para desnudar essa brincadeira irresponsável?

Lástima que Nicolás Maduro careça de sentido de humor. Tivesse permitido a essa caravana Brancaleone chegar até o centro de Caracas para um almocinho frugal, e a manobra patética teria sido esvaziada. Pena que até o governo venezuelano tenha levado essa esparrela a sério.

Ao exigir respeito de quem não merece respeito algum, acabou facilitando a manobra de desinformação, contribuindo para que a maioria dos brasileiros, cuja noção do cenário da América Latina é muito parecida à sinceridade dos integrantes da caravana do ridículo, continue sem saber o que realmente está acontecendo na Venezuela.

Fonte: CARTA MAIOR
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E a patetada dos senadores brasileiros na Venezuela continua repercutindo, seja pelo ato patético, seja pelo apoio que a velha mídia tem dado aos intrépidos senadores.

No sábado passado, em um programa sobre arte na rádio CBN, a rádio que troca notícia, o artista entrevistado aproveitou um momento da entrevista que se referia a Venezuela para dizer que ninguém em sã consciência pode defender o regime Bolivariano, classificado pelo artista de anti-democrático. 

E não ficou por aí.

No domingo, durante a transmissão do jogo de futebol entre as seleções do Brasil e da Venezuela, o narrador e o comentarista da rádio Tupi misturaram Dunga com Maduro ao afirmarem que na Venezuela existe censura e o regime não é democrático.

Censura em um país em que a imprensa tem liberdade até para xingar a mãe de Hugo Chaves ?

Anti democrático em um país com eleições livres e plebiscitos em meio de mandato para avaliar a permanência dos presidentes ?

Não satisfeitos, narrador  e comentarista , ambos remanescentes ideológicos da ditadura militar brasileira , saíram em defesa da missão patética dos senadores brasileiros.

O vuelco da gandola que originou o engarrafamento em que ficou retida a missão patética, afetou ainda mais os neurônios de nossa velha e decadente imprensa e, o jogo ficou ainda mais patético quando a alegre e cômica imprensa esportiva resolveu dar seus pitacos sobre questões políticas que desconhece.

Essa mesma imprensa esportiva, aliada de um modelo de futebol brasileiro ultrapassado  , dentro e fora de campo,  que se vê desconfortável em meio a regimes livres e democráticos.

De fato, Isaac Newton não e´Hugo Chávez , Maduro não é Dunga, e a  seleção de futebol da Venezuela é apenas um time de futebol, não muito distante tecnicamente do time brasileiro.


sábado, 20 de junho de 2015

Globo. Insuportável e pé frio

A torcida não perdoa 
"Cornetadas" em Galvão Bueno foram os destaques da semana 
Fonte: R7
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Neto critica postura de repórter da Globo no Mundial Sub-20: 
“Tem gente no lugar errado”



O comentarista Neto, da TV Bandeirantes, criou um desconforto com um profissional da TV Globo durante a transmissão da final do Mundial Sub-20, em que a seleção brasileira foi derrotada na Nova Zelândia por 2 a 1 pela Sérvia, na madrugada deste sábado (20), horário de Brasília. Ele criticou o repórter Léo Bianchi, que entrevistava o meia Andreas Pereira após o jogo.



Léo Bianchi foi enviado da Globo na Nova Zelàndia para cobrir o Mundial Sub-20 – Foto: Reprodução/TV Globo
“Tem uns caras que não deveriam estar ali. Tem muita gente no lugar errado, tá de brincadeira!”, disparou o ex-jogador, que estava ao vivo ao lado do narrador Ulisses Costa e não gostou da postura de Bianchi parabenizar o jovem jogador do Manchester United (ING), apesar do vice-campeonato. Apesar de não citar nomes, a “alfinetada” era evidente para o jornalista da emissora global, o único que conversava com Pereira.
Nas redes sociais, a “cutucada” de Neto logo virou assunto predominante. “Por qual motivo o Neto criticando o Léo, que que é isso?”, perguntou um internauta no Twitter. Já outro escreveu que o comentarista “é o primeiro a estar no lugar errado”. Houve também quem defendesse o ex-meia do Corinthians. Um usuário disse que Léo Bianchi foi “ridículo. Que m… de entrevista”, enquanto outra mensagem dizia que “o jogador acaba de perder o título e vem perguntar de expectativa para o profissional?”
Fonte: IG 
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  O campeonato mundial de futebol sub-20 foi praticamente esquecido pela velha mídia , com exceção da TV Brasil e da Band, que transmitiram todos os jogos da seleção brasileira, sendo que a TV Brasil  ainda transmitiu outros jogos sem necessariamente a presença do time do Brasil.
A TV Globo estava, e ainda está, focada na Copa América e, praticamente ignorou  o mundial de futebol sub -20.
Não sei os motivos que levaram o 'craque Neto' a criticar o repórter da TV Globo , porém, a TV Globo resolveu transmitir o jogo final do mundial, em que o Brasil perdeu para a Sérvia com um gol no último minuto do segundo tempo da prorrogação.
Assim sendo, na madrugada deste sábado, TV Brasil, Band e TV Globo transmitiam o jogo final do mundial e, de certa forma, a Globo estava no lugar errado.
E mais, como de costume, a emissora tem se revelado um tremendo pé frio.
A babação de ovo de Globo com Neymar  é de causar náuseas.
Ainda nesses dias, acontece o mundial de futebol feminino, no Canadá. Mais uma vez TV Brasil e Band transmitem o torneio, que encerrou a fase de grupos com a seleção brasileira em primeiro lugar no seu grupo, com três vitórias e sem sofrer nenhum gol.  Ainda teve a jogadora Marta alcançando a marca de 15 gols marcados em mundiais, superando o recorde de outra jogadora. Uma marca significativa  que foi ignorada pela maioria  da velha mídia, principalmente Globo.
O time das meninas está longe de ser o favorito nesse mundial, mas já deixou sua marca.
Caso  a seleção consiga chegar a final do torneio, o que considero muito difícil, é provável que a TV Globo também queira transmitir o jogo decisivo , com seu  grande elenco de narradores, comentaristas e repórteres  despejando para os telespectadores um festival de bobagens, besteiras, idiotices, babaquices, chiliques  e pouca, pouquíssima , informação relevante. 
Eita turminha pé frio e baixo astral.
Cabe ainda recordar, já que recordar é viver, que nas Olimpíadas de 2012, em Londres,  a TV Globo ficou de fora das transmissões dos jogos, já que a TV Record obteve a exclusividade em sinal aberto.  Como é do conhecimento do caro leitor, a seleção de futebol do Brasil chegou a final do torneio, para tentar ganhar a tão desejada medalha de ouro no futebol em Olimpíadas, algo que o Brasil  ainda não conseguiu. A final foi contra seleção mexicana e o Brasil perdeu o jogo, ficando com a medalha de prata, o segundo lugar.
Na velha  mídia brasileira a confusão envolvendo a final do futebol nos jogos de Londres  ficou por conta da TV Globo e de Galvão Bueno, que se achou no direito de transmitir o jogo final em uma emissora de TV fechada , ligada ao grupo Globo. A obsessão de Galvão, foi motivada por vaidade, apenas vaidade, já que desejava colocar em seu currículo de narrador a narração de uma conquista do futebol brasileiro em jogos olímpicos. Não conseguiu, porém, como é prática na TV Globo, mais uma vez a emissora quer se fazer presente somente nos momentos mais decisivos, ignorando uma cobertura e um jornalismo voltado para o esporte.
Na Copa América está insuportável aguentar Galvão e sua turma, que inclui  Ronaldo Fenômeno como comentarista. Patética equipe.
 

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Violência bíblica

Túmulo de Chico Xavier, em Uberaba, é danificado

Filho de médium fala em vandalismo

Jornal do Brasil


O vidro blindado que protege o túmulo de Chico Xavier no cemitério São João Batista, em Uberaba, foi encontrado na quinta-feira (18) trincado e com marcas de pancadas. O filho adotivo do médium, Eurípedes Higino, acredita que as marcas foram provocadas por ato de vandalismo, possivelmente motivado por intolerância religiosa.

De acordo com Eurípedes, a placa de identificação de um túmulo vizinho estava jogada próximo à sepultura do pai.


Médium do Lar de Frei Luiz é encontrado morto e amordaçado

Jornal do Brasil

O medium Gilberto Arruda, de 73 anos, responsável pelo Centro Espírita Frei Luiz, no bairro da Boiuna, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, foi encontrado morto nesta sexta-feira (19/6). Segundo membros da casa, o corpo de Gilberto estava em uma cama localizada em uma das salas de tratamento, com sinais de espancamento e amordaçado.
Gilberto era um dos mais respeitados médiuns da tradicional casa espírita, responsável por cirurgias espirituais de pacientes em estado grave. Agentes do 18º BPM (Jacarepaguá) chegaram ao local por volta das 9h.
Gilberto Arruda foi encontrado mortoGilberto Arruda foi encontrado morto
Cardeal critica agressão a menina adepta do candomblé por intolerância religiosa

O presidente do Centro, Wilson Vasconcellos, divulgou nota lamentando o assassinato de Gilberto Arruda:

"Médium desde os seis anos de idade no Lar de Frei Luiz, dedicou-se durante toda sua vida aos necessitados e sofredores com sua mediunidade de cura. É com saudade na alma que nos despedimos de Gilberto. Sabemos que nesses tempos modernos tudo pode ser imaginado e especulado, sem qualquer elemento concreto. Os fatos sobre a desencarnação do médium Gilberto estão sendo apurados pelas autoridades competentes, e somente após a conclusão das investigações, poderemos saber de fato o que ocorreu".

A morte de Gilberto acontece no mesmo dia em que a Arquidiocese do Rio recebeu mais cedo a menina de 11 anos que foi atingida no último domingo (14) por uma pedrada na cabeça, por intolerância religiosa. Ela foi recepcionada por Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, e chegou a acompanhada da avó Kátia Marinho e do babalaô Ivanir dos Santos, representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa.

Na manhã desta quinta (18), o templo Casa do Mago, no Humaitá, Zona Sul da cidade, foi depredado pelo mesmo motivo: um crime por intolerância religiosa. O responsável pela casa espírita, Ubirajara Pinheiro, contou para a polícia que três homens com bíblias nas mãos foram os autores do crime. Eles teriam tentado destruir uma estrela, a imagem de Nossa Senhora da Aparecida e budas. As imagens das câmeras de segurança da casa não conseguiram captar os atos.

"Tenho certeza que eram evangélicos, volta e meia eles estão aqui. Esses ataques religiosos já aconteceram outras vezes. Às segundas-feiras oferecemos consultas gratuitas e estas pessoas ficam lá fora tentando converter quem está na fila esperando para ser atendido", contou o
Ubirajara.

Fonte: JORNAL DO BRASIL
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E a guerra continua com os mesmos alvos.

As vítimas são espíritas ou religiões afrodescendentes e os agressores são evangélicos.

O Vuelco de Aécio na gandola da velha mídia

Fernando Brito: “Missão Aécio” na Venezuela foi uma patacoada promocional

publicado em 18 de junho de 2015 às 21:45
caracas fernando moraes aécio2
“A revista Veja antecipa o fechamento para dar um furo internacional”. Fernando Morais, via Conversa Afiada 
“Missão Aécio” na Venezuela não foi diplomacia, foi patacoada promocional
18 de junho de 2015 | 19:21
Será que alguém vai ter coragem de dizer que Aécio e a “turminha da encrenca” que foi para a Venezuela estão fazendo papel de palhaços em nome do Brasil?
Não, pousaram lépidos e fagueiros em Caracas, a bordo de um jatinho executivo da Força Aérea.
A comitiva de Aécio ficou presa (no bom sentido) num engarrafamento geral e isso foi um “cerceamento” à sua livre movimentação.
Dá pra ver na foto publicada em O Globo que todos os veículos estão parados no acesso à cidade.
Até o “cara de nojo” do senador paulista cooptado por Aécio reconheceu que não foi isso e O Globo registra: ” No Twitter, o senador Aloysio Nunes explicou que houve um acidente, e por isso o trânsito ficou parado”.
A tucaníssima repórter Maria Lima,de O Globo, diz que “já em um ônibus, a cerca de um quilômetro do aeroporto, o veículo ficou parado no trânsito e um grupo de cerca de 50 manifestantes começou a bater na lataria e gritar”.
caracasRealmente, as batidas na lataria são condenáveis, embora aqui tenham feito isso com Sarney, no ano passado, e não vi ninguém da turma do Aécio condenar o cerco dos “Revoltados Online” aos carros de Sarney e de outros parlamentares para os impedir de votar no parlamento.
Ficamos sabendo também que a excursão dos senadores termina hoje à noite e, portanto, em menos de 12 horas eles vão poder observar tudo e deitar falação sobre o que deve ou o que não se deve fazer lá no país dos outros.
E visitar presos (sejam ou não presos políticos, mas detidos por ordem judicial) sem autorização do Judiciário, onde é que isso poderia acontecer?
Que diferença de gente respeitável como o ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter, que está com o seu Centro Carter trabalhando há meses na Venezuela para, como já fez de outras vezes, ajudar num processo eleitoral transparente, que é o que todas as pessoas de bem devem fazer.
E o nosso país, dominado por uma onda de histeria inédita em nossa história recente é forçado a dar uma de “babá” de meninos travessos, para não ser acusado de “cúmplice” dos “bolivarianos”.
Eu já estive na Venezuela – e não por 12 horas – e pude ver, já há dez anos – como o clima político é radicalizado.
Tão radicalizado que ocorreu um golpe de Estado, contra Chávez.
Se houver outro, desta vez contra Nicolás Maduro, alguém tem alguma dúvida sobre se Aécio, comitiva e mídia vão se posicionar?
Uma comissão de representantes do parlamento brasileiro jamais poderia deixar de ter uma agenda ouvindo os dois lados, oposição e governo venezuelanos, assim como deveria ter um encontro no parlamento daquele país.
Se foi feita em nome de um dos poderes da República do Brasil deveria ter sido tratada como um assunto de Estado, não como um factóide promocional.
Mas o que foi feito, e ninguém quer dizer, foi uma patacoada.
Aécio Neves está virando um Marcelo Reis, o revoltado, com mandato…
PS: Abaixo, a reprodução do jornal de oposição ao chavismo El Universalreproduzindo a explicação da ex-deputada Maria Corina,inimiga figadal do Governo, sobre o “bloqueio” à “Marcha dos Patetas”.
caracas eluniversalAécio e a turma
Fonte: VIOMUNDO
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A gandola chavista que fez um vuelco e parou a Marcha dos Patetas em Caracas

18 de junho de 2015 | 21:48 Autor: Fernando Brito

gandola
Sensacional!
Descobrimos que foi o “comando chavista” que bloqueou a passagem da “comitiva libertadora” liderada por Aécio Neves!
Chama-se gandola!
Sabem o que é? É carreta, no espanhol que se fala por lá. Ganhou este nome como corruptela (calma, coxinhas, não é corrupção) de gôndola, porque os empresários de transporte na Venezuela eram italianos.
Pois a gandola chavista, fez um vuelco – isto é, capotou, exatamente às 6:30 horas de Caracas – que tem duas horas e meia de fuso a mais que Brasília- ou às 9 horas do Brasil, interrompendo trânsito de veículos entre Caracas e La Guaira, que fica próxima ao Aeroporto de Maiquetía.
Aliás é bom ler lá, porque senão vão achar jeito de me processar por insinuações, já que a carga da gandola era farinha.
Foram três horas de interdição, até às meio-dia do Brasil (9:30 de Caracas). E, depois disso, os reflexos no trânsito, claro.
Bem na hora que a turma do Aécio chegava e denunciava o “engarrafamento ditatorial”.
E a Folha noticiando  que um policial “confessou” que o engarrafamento  era uma sabotagem.
Será que quando acontece um acidente no Rio ou em São Paulo e o trânsito para é sabotagem?
Não estou dizendo que o repórter mentiu, porque em qualquer parte do mundo policial anônimo conta muita mentira nestas horas. E não é difícil ter policial por lá querendo da uma mãozinha anti-Maduro, como aqui dariam contra Dilma.
Mas que não apurou coisa alguma, lá isso foi. Coloquei até o mapa de onde fica La Guaira, bem no caminho da auto-estrada que vai ao aeroporto de Maiquetía.
Aliás, quem já foi a Caracas sabe que esta estrada passa num vale estreito, o que é, aliás, a razão de a cidade não ser, apesar de próxima, localizada na costa: é que Caracas era uma fortificação natural, pela dificuldade de acesso.
E tem mais: boa parte dela é cercada por barrios – nome das favelas por lá –  onde o chavismo é forte, muito forte, fortíssimo.
Mas agora descobrimos, afinal: é a gandola o que cortou o “barato” do Aecinho.
Ainda mais gandola com vuelco, arma secreta dos esquadrões bolivarianos.
Este Aécio seria uma comédia, se não fosse uma tragédia!

Fonte: TIJOLAÇO
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Luis Nassif: O dia em que os Hells Angels brasileiros invadiram Caracas

publicado em 19 de junho de 2015 às 12:56
Hells Angels e
O dia em que os Hells Angels brasileiros invadiram Caracas
SEX, 19/06/2015 – 09:53
ATUALIZADO EM 19/06/2015 – 10:57
El Universal  é um jornal de oposição na Venezuela que cobriu a visita dos senadores brasileiros a Caracas.
Diz ela que “en menos de 3 horas los Senadores brasileros ya saben lo que significa vivir en dictadura hoy en Venezuela”, luego de publicar “totalmente trancada la autopista Caracas – La Guaira porque están limpiando los túneles y por protesta carretera vieja”.
O que ocorreu com a comitiva é simples de entender.
A van que a conduzia foi acompanhada por batedores da polícia venezuelana. A comitiva parou no congestionamento. A presença de batedores despertou a curiosidade de populares. Alguns cercaram o ônibus e deram murros na lataria. Em nenhum momento houve ameaças à sua integridade física, porque os batedores estavam lá garantindo a comitiva.
É um episódio da mesma dimensão dos ataques de populares na Paulista a pessoas que vestiam camisas vermelhas. E menos grave do que os tais Revoltados Online atiçando a malta contra repórteres de uma revista tida como de esquerda. Onde existe malta ocorrem problemas típicos de ajuntamento de malta. Simples assim.
Esta é a história real.
A tentativa de transformar um episódio banal em incidente diplomático é indigna para o parlamento brasileiro. Que o governo da Venezuela pague o desgaste da prisão de oposicionistas. Pretender responsabilizá-lo por problemas de trânsito em Caracas é desmoralizante para o parlamento brasileiro.
Valeram-se do mesmo estratagema de José Serra no episódio da bolinha de papel. Seleciona-se uma região claramente hostil ao candidato, já que agrupando ex-funcionários da Funasa demitidos por ele quando Ministro. A comitiva entra provocando e a reação serve de pretexto para a farsa da bolinha.
Desde o início os parlamentares pretenderam “causar”. A começar do fato de terem sido acompanhados por repórteres da Globo, prontos a registrar qualquer incidente e da denúncia canhestra de que o voo tinha sido proibido pelas autoridades venezuelanas. Só faltava! Depois de um estadista de dimensão internacional, como Felipe Gonzales, ter visitado os prisioneiros políticos, a troco de quê proibir uma comitiva liderada por um ex-candidato à presidência do Brasil que tem uma imagem internacional de playboy, acompanhado de um conjunto de brucutus que, pela idade e aspecto vociferante, mais se assemelham a um bando de Hell´s Angels que acabaram de chegar de Woodstock.
Admitia-se esse jogo de “causar” na mídia.
Mas nessa manipulação, foi-se longe demais. Valendo-se da perda de dimensão do Congresso – como as eleições do inacreditável Eduardo Cunha e do repaginado Renan Calheiros – levaram esse factoide ridículo para a casa, provocaram o Itamaraty e até exigiram rompimento de relações diplomáticas com a Venezuela.
Onde se pretende chegar com essa fabricação irresponsável de factoides?
Fonte: VIOMUNDO
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Essa turma não se cansa de pagar mico.
A todo instante surge mais uma patetada.
E a velha mídia vai junto, ou cria o mico para os outros e todos fazem esse papelão.
O jornal O Globo de hoje tem manchete de primeira página com letras gigantescas , onde induz o leitor a acreditar que o Governo Brasileiro, através do Itamarati, tomou, ou tomará, medidas enérgicas contra o governo venezuelano, por conta da "violência" que os "ilustres senadores sofreram em Caracas.
Caraca, é muita manipulação ! Disse um leitor  em uma banca de jornais.
Como bem informou  Fernando Brito, no TIJOLAÇO, não houve violência  ou quaisquer outros atos contrários a presença dos senadores, e sim um capotamento de uma carreta que interrompeu o trânsito por horas.
Um vuelco, como dizem  os venezuelanos, que, como pode se ver, capotou toda a velha mídia brasileira e os intrépidos senadores defensores dos direitos humanos.
Seria o vuelco comunista ?