sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Um pouco do cinismo e da hipocrisia da velha mídia terrorista

   Charge de LATUFF  no BRASIL DE FATO
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Fonte: JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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E aí ?

Por onde andam os médicos brasileiros, loiros de olhos azuis, que saíram em passeata contra o programa Mais Médicos do governo Dilma  e ainda  fizeram aquele vexame  ao agredir verbalmente vários médicos cubanos ?

Não, caro leitor, eles, os médicos brasileiros, não protestarão contra a máfia das próteses, já que são seus coleguinhas em pleno exercício da profissão, de acordo com o juramento prestado quando da formatura.

Quanto custa uma perninha ou um braço, doutor ?
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SP: morador sequestra técnicos até a luz voltar


É a falência geral dos órgãos tucanos.
Saiu no Agora, o único jornal que presta em São Paulo:

MORADORES RETÊM TÉCNICOS DA ELETROPAULO ATÉ LUZ VOLTAR


Alan Santiago e Rafael Ribeiro
do Agora

Moradores da rua Daniele Crespi, no Butantã (zona oeste), impediram que um carro da Eletropaulo e que técnicos deixassem o local enquanto a energia não voltasse na área.

Os moradores, que já estavam sem luz desde segunda-feira por volta das 16h, obstruíram a única passagem da rua, sem saída, com um veículo atravessado.

Segundo um administrador de empresas de 60 anos que mora na rua e acompanhou toda a movimentação, um vizinho avistou dois técnicos trabalhando em outra via, por volta das 13h30, e os chamou para que verificassem o problema por ali.

“Desde segunda-feira ligamos para a Eletropaulo, e nada”, reclama o morador.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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A coisa já esteve melhor em São Paulo, como disse o grande  filósofo e pensador Galvão depois do gol da Holanda na copa de 2010.

Sem luz e com poeria saindo das torneiras, realmente é um choque.

Por onde andam os "ativistas" de Lobão para protestar contra o caos em São Paulo, pedir "intervenção militar" no governo de Alckmin ?
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Fraude eleitoral:
água em SP tem cheiro de peixe

A água tem tom amarronzado. O que será?
Sugestão de Petrucci no Twitter
 Saiu no Estadão:


Moradores dos bairros Itaim e São Camilo, em Itu, no interior de São Paulo, reclamam que a água chega às torneiras com a cor turva e cheiro de peixe. A cidade ficou dez meses sob racionamento e só após a volta das chuvas, em dezembro do ano passado, os moradores voltaram a receber água para encher as caixas.

O problema é que, nesses bairros, o líquido não se presta para consumo, nem para o preparo de alimentos, segundo os moradores. Alguns resistem a tomar banho e até a lavar as mãos por causa do odor da água.

(…)

A água sai das torneiras leitosa e, às vezes, com tonalidade amarronzada. Eles relatam que o maior incômodo é o cheiro.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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 Não é só você, Fátima.

Todo mundo está surpreso, já que ninguém poderia imaginar que Alckmin mentia.

Mas nem tudo está perdido.

Hoje, o governador Alckmin, afirmou que não se trata de racionamento de água, mas sim de restrição hídrica.

Ahhhhhh ! Ainda bem.

Aliás, Jô Soares, que hoje comemora mais um aninho e recebe o abraço do PAPIRO, informou que fará uma restrição alimentar, a nova dieta da moda.

E o que dizer da água com odor de peixe e como cor marrom ?

Eita peixe porco.

Que decadência.
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Light identifica irregularidade em



condomínio de luxo


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O furto de energia não existe somente nas regiões de baixa renda. As residências de luxo também adotam esta prática, que é crime previsto em lei.
Segundo informações da Light, em Blitz Legal da companhia, realizada nesta semana, foi identificada, na Barra da Tijuca, uma irregularidade no Jardim Marapendi, um dos condomínios mais caros da cidade. O morador realizava a fraude de uma forma inusitada: o local onde havia desvio de energia estava enterrado no quintal da residência.
O furto de energia é crime com pena de 1 até 8 anos de prisão e pode ocasionar acidentes fatais, além de incêndios e danos à rede elétrica. Se todos os “gatos” fossem eliminados do sistema da Light, a conta dos clientes seria reduzida em 17%. A ligação clandestina também pode causar incêndios no local onde foi instalada e em comércios e residências próximas.
A Light informa que, para quem quiser denunciar suspeitas de furto de energia ou informar qualquer movimentação estranha próxima à rede elétrica da companhia, há canais de comunicação disponíveis:
Fonte: MANCHETE ON LINE
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Pobre faz gato diretamente no poste, nos fios, escancarado.
Esse pessoal rico é criativo, discreto, elegante.
Faz gato enterrado , e no quintal da casa.
Será que o morador é algum colunista de o globo ?
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Blogueiro “paga” 50 chibatadas semanais por


criticar rei saudita.

 

Barbárie pró-EUA pode…

15 de janeiro de 2015 | 16:47 Autor: Fernando Brito
raif
Raif Badawi é um blogueiro da Arábia Saudita e foi condenado por criticar o governo monárquico da dinastia Saud, cuja família controla o poder e a economia do país, um estado islâmico.
A pena – não está escrito errado, não – é de mil chibatadas, “parceladas” em 20 sessões de chicote  semanais, cada uma com 50 lambadas nas costas e nas pernas, em praça pública.
Além de dez anos de cadeia.
Está marcado para amanhã o pagamento da “segunda parcela” da brutalidade e a mulher de Raif, que fugiu para o Canadá com os filhos, teme que ele não resista aos novos ferimentos sobre as chagas abertas na semana passada.
Os governos ocidentais fizeram “protestos”  pró-forma.
Ninguém retirou embaixador.
Ninguém ameaçou com sanções econômicas.
Os suprimentos de jatos, tanques e mísseis norte-americanos ao governo saudita segue sem problemas, armando o seu maior aliado na região.
Ninguém é Raif, porque  Raif critica “o governo errado”.
Não é a Yoani Sanchez, a blogueira cubana.
Não é sequer um esquerdista: define-se como liberal e diz que “secularismo é respeitar todos e não ofender ninguém …  é a solução prática para levantar países (incluindo o nosso)) para fora do 3° mundo e em direção ao 1° mundo“.
As costas cortadas pelo látego de Raif são a crua e sangrenta evidência de que não há princípios humanitários no leme da política externa das nações ricas e que a liberdade que apregoam como universal só serve quando os serve.
Ninguém é Raif.
Raif n’est pas Charlie.
Fonte: TIJOLAÇO
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Pois é.

Por onde andam os humoristas brasileiros que defendem o humor sem limites , a liberdade expressão total e ainda dizem que não tem medo de serem atacados por muçulmanos ?

E os grandes veículos da velha mídia  que estamparam em suas primeiras páginas a frase : Je suis Charlie". Nada a declarar ? Nenhuma defesa ao saudita ?

Aliás, depois que vários questionamentos surgiram na blogosfera progressista sobre a seletividade da velha mídia quanto a liberdade de expressão, os jornalões e telejornais, começaram, discretamente, a deixar de lado o assunto da Charlie Hebdo e voltaram para a ladainha terrorista contra o governo e contra a Petrobras.

A mídia brasileira inspira-se em Murdoch

A mídia brasileira inspira-se em Murdoch

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Em meados dos anos 2.000, subitamente o Olimpo da mídia passou a ser invadido por corpos estranhos, dinossauros de direita que se supunha extintos desde o final da Guerra Fria, com uma linguagem vociferante, bélica, atacando outros jornalistas, pessoas públicas, partidos políticos, com um grau de agressividade inédito. Inaugurava-se o que batizei, na época, de jornalismo de esgoto.

O grande movimento começou por volta de 2005, coincidindo com a montagem do cartel midiático liderado por Roberto Civita, o cappo da Editora Abril.

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Inspirada no australiano-americano Rupert Murdoch, a estratégia adotada consistia em juntar todos os grandes grupos de mídia em uma guerra visando ganhar influência para enfrentar os grupos que surgiam no bojo das novas tecnologias.

Desde seus primórdios, a indústria de comunicação de massa ganhou a capacidade de criar um universo virtual, com enorme influência sobre o universo real. Personalidades construídas pela mídia são agentes poderosos de influência em todos os campos. Ao contrário, as vítimas de ataques sofrem consequências terríveis em sua vida pessoal, profissional.

Nas democracias imperfeitas - como é o caso da brasileira -, com enorme concentração de poder, trata-se de um poder tão ilimitado que uma das “punições” mais graves impostas a recalcitrantes é a “lista negra”, a proibição da citação de seu nome em qualquer veículo. O sujeito "morre", desaparece.

Em um modelo competitivo de mídia, essas idiossincrasias são superáveis, permitindo a diversificação de pensamento.

De fato, o fim da guerra fria – no caso brasileiro, o fim da ditadura e o pacto das diretas – produziu um universo relativamente diversificado de personalidades, entre jornalistas, intelectuais, empresários, artistas e celebridades em geral, bom para o pluralismo e para o jornalismo, ruim para as estratégias políticas da mídia.

Montado o pacto, o primeiro passo foi homogeneizar o universo midiático, acabando com o contraditório.

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Nos Estados Unidos, a estratégia de Rupert Murdoch foi criar um inimigo externo, que substituísse os antigos personagens da Guerra Fria. Os atentados às Torres Gemeas vieram a calhar. E calar eventuais vozes independentes, de jornalistas, com ataques desqualificadores, para impedir o exercício do contraponto.

A estratégia brasileira imitou esse modelo, criando fantasmas bolivarianos, ameaças ficcionais à democracia e ataques desqualificadores aos críticos.

O fuzilamento de recalcitrantes baseou-se em um modelo retratado no filme “The Crusader” que, no Brasil, recebeu o nome de “O Poder da Mídia” – dirigido por Bryan Goeres, tendo no elenco, entre outros, Andrew McCarthy e Michael York. É de 2004.

Narra a história de uma disputa no mercado de telecomunicações, no qual o dono da rede de televisão é cooptado por um dos lados. A estratégia consistiu em pegar um repórter medíocre e turbiná-lo com vários dossiês até transformá-lo em uma celebridade. Tornando-se celebridade, o novo poder era utilizado nas manobras do grupo.

Por aqui o modelo foi testado com um colunista de temas culturais, Diogo Mainardi. Sem conhecimentos maiores do mundo político e empresarial, foi alimentado com dossiês, liberdade para ofender, agredir e, adicionalmente, tornar-se protagonista nas disputas do banqueiro Daniel Dantas em torno das teles brasileiras.

Lançado seu livro, os jornais seguiram o script de "construir" uma reputação da noite para o dia e alça-lo à condição de celebridade. O ápice foi uma resenha do Estadão comparando-o a Carlos Lacerda e um perfil na Veja tratando-o como “o guru do Leblon". Tornaram-se peças clássicas do ridículo desses tempos de trevas.

Foi usado e jogado fora, quando não mais necessário. Seus ataques a vários jornalistas serviram de álibi para as organizações fazerem o expurgo e montarem a grande noite de São Bartolomeu da mídia.

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A segunda parte do jogo foi a reconstrução do Olimpo midiático com uma nova fauna, que se dispusesse a preencher os requisitos exigidos, de total adesão à estratégia do cartel. Não bastava apenas a crítica contra o governo e o partido adversário. Tinha que se alinhar com o preconceito, a intolerância, expelir ódio por todos os poros, tratar cada pessoa que ousasse pensar diferente como inimigo a ser destruído.

Vários candidatos se apresentaram para atender à nova demanda. De repente, doces produtores musicais, esquecidos no mundo midiático, transformaram-se em colunistas políticos vociferantes e voltaram a ganhar os holofotes da mídia; intelectuais sem peso no seu meio tornaram-se fontes em permanente disponibilidade repetindo os mesmos mantras; humoristas ganharam programas especiais e roqueiros espaço em troca das catilinárias. Dessa fauna caricata se exigia a lealdade absoluta, a capacidade de exercitar a palavra "canalha" para se referir a adversários e nenhum pudor para repetir os mantras ideológicos das senhoras de Santana.

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Mas a parte que interessa agora – para entender a ação que me move o diretor da Globo Ali Kamel – foi o papel desempenhado por diretores de redação com ambições intelectuais.

Com autorização para matar e para criar a nova elite de celebridades midiáticas, ambicionaram não apenas o poder midiático, mas julgaram que eles próprios poderiam cavalgar a onda e ocupar o posto de liderança da nova intelectualidade que a mídia pretendia forjar a golpes de machado. Eles construíam o novo Olimpo e se candidatavam ao posto de profetas, assumindo outro Olimpo - o do mundo intelectual - que estava a léguas de distância de sua capacidade.

Montaram um acordo com a editora Record e, de repente, todos se tornaram pensadores e escritores. Cada lançamento recebia cobertura intensiva de todos os veículos do cartel, páginas na Veja e na Época, resenhas na Folha, Globo e Estadão, entrevistas na Globonews e no programa do Jô.

Durante algum tempo, o mundo intelectual tupiniquim testemunhou um dos capítulos mais vexaminosos de auto-louvação, uma troca de elogios e de favores indecente, sem limite, que empurrou a grande mídia brasileira para o provincianismo mais rotundo.

Diretor da Veja, Mário Sabino lançou um romance que mereceu uma crítica louvaminhas na própria Veja, escrita por um seu subordinado e campanhas de outdoor em ônibus bancada pela própria Record - que disseminava a lenda de que o livro estaria sendo recebido de forma consagradora em vários países. O livro de Kamel foi saudado pela revista Época, do mesmo grupo Globo, como um dos dez mais importantes da década.

Coube à blogosfera desmascarar aquele ridículo atroz, denunciando a manipulação da lista dos livros mais vendidos de Veja, por Sabino, para que sua obra prima pudesse entrar (http://migre.me/o8OmT). E revelando total ausência das supostas edições estrangeiras de Sabino na mais afamada e global livraria virtual, a Amazon.

Na ação que me move, um dos pontos realçados por Kamel foi o fato de ter colocado em meu blog um vídeo com a música “O cordão dos puxa sacos”, para mostrar o que pensava da lista dos livros mais relevantes da década da revista Época.

Graças à democratização trazida pelas redes sociais, os neo-intelectuais não resistiram à exposição de suas fraquezas. Voltaram para o limbo da subcultura midiática.

Kamel conformou-se com seu papel de todo-poderoso da Globo, mas com atuação restrita aos bastidores, onde seus subordinados são obrigados a aceitar seu brilho e suas orientações; Sabino desistiu da carreira de candidato ao Nobel de literatura.

Derrotados no campo jornalístico, no mano-a-mano das disputas intelectuais, recorreram ao poder das suas empresas para tentar vencer no tapetão das ações judiciais, tanto Kamel quanto Sabino, Mainardi, Eurípides.

Ao esconder-se nas barras da saia das suas corporações, passaram a ideia clara sobre a dimensão dos homens públicos que eram, quando despidos das armaduras corporativas.

A verdade doeu na colunista do jornal o globo

eA verdade não dói. O que dói é a falta de caráter


Jornal do BrasilDavison Coutinho








A entrevista da jornalista Silvia Pilz, de O Globo, à BCC, tentando justificar a sátira aos pobres que usam planos de saúde, saiu pior que as ofensas por ela proferidas em seu preconceituoso artigo. Ontem, tive o desprazer de ler mais um artigo, onde ela ataca com ofensas pesadas o que chama de "o novo pobre".
Para nossa alegria, o pobre pode um dia se tornar rico, mas a maior pobreza de todas, a de espirito, é incurável. E fazendo uso das palavras de Silvia, "essa doença o plano não cobre"!
Se um texto ofensivo como esse pode ser chamado de humor, ou sátira, essa jornalista quequer ser engraçada e polêmica deveria ter escolhido trabalhar no circo ou animar festas. Com certas coisas não se brinca!
Existem, sim, limites, e a condição social de cada um deve ser respeitada, e não ironizada com palavras hediondas. Basta ir a um hospital público, onde as pessoas morrem nas filas, para ver a necessidade de ter acesso à rede privada de saúde.
Convido a jornalista Silvia para conhecer de perto a realidade de uma favela ou de alguma periferia de nosso país para ver como vivem os "pobres" que ela tanto ironiza. São esses mesmos pobres que servem, atendem, limpam casas, cuidam dos filhos, são motoristas de pessoas como ela, enquanto aproveitam o conforto da riqueza.
Convido ela também para conhecer a riqueza da produção cultural das nossas comunidades, nossas artes, nossa abundância de espirito, de solidariedade humana, afeto e amor. Ouso pedir o endereço da jornalista para lhe enviar um exemplar de meu livro, escrito por um morador de favela, que usa o plano de saúde, que faz filho, que enche a cara no final de semana com som alto e churrasco, que gosta de pastel de camarão com catupiry, mas durante a semana desenvolve um trabalho social de inclusão de jovens, cursa pós-graduação em uma das melhores faculdades privadas do país e luta pelos direitos da comunidade. 
Só mesmo um jornal, onde os donos foram apontados pela revista Forbes como a família mais rica do Brasil, com bens estimados em US$ 30 milhões, permite que uma jornalista escreva que não gosta de pobre. Um  jornal que deveria ser usado para informar o povo e não ridicularizar uma classe. 

E pra finalizar, gosto de Zeca Pagodinho: "deixa a vida me levar, vida leva eu..."

Fonte: JORNAL DO BRASIL

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ta-f

A colunista de o globo deu uma entrevista à BBC para se justificar sobre o artigo que escreveu no jornal o globo sobre os pobres.


É o que diz o JORNAL DO BRASIL no artigo acima, de hoje, sexta feira 16 de janeiro de 2015.

Vale lembrar que o artigo de o globo, atacando os pobres, "coincidentemente" aconteceu 10 dias após a publicação do artigo do PAPIRO  intitulado FAVELAS ( leia abaixo ) de 2 de janeiro de 2015.

Pelo que todos conhecem da linha editorial de o globo , e também sobre os valores que predominam nas empresas do grupo globo, o artigo do PAPIRO, FAVELAS, deve ter incomodado muita gente do jornal carioca que não gosta dos pobres, inclusive, a autora do artigo que critica os pobres.

O artigo do PAPIRO retrata uma realidade da cidade do Rio de Janeiro e  apresenta os grandes conglomerados urbanos como favelas, evoluídas ou não.

No caso do Rio de Janeiro, as favelas se misturam por conta das diferenças de classes sociais, criando comportamentos específicos por parte dos favelados pobres e dos favelados ricos.

Para minimizar a dura realidade - que mesmo assim feriu  e machucou a colunista de o globo -  O PAPIRO procurou retratar a realidade de uma forma poética, inspirando-se  na beleza da cidade do Rio de Janeiro, especificamente no conglomerado humano que habita a região da fotografia, motivo do texto.

Como já tem se tornado uma prática corriqueira, o globo passou recibo, e acusou o golpe,ao que tudo indica um golpe dolorido.

Interessante observar que não apenas  O PAPIRO como toda a blogosfera progressista vem , cada vez mais, pautando diferentes assuntos , ou seja, não são pautados, pautam-se.


a, 2 de janeiro de 2015

Favelas       sexta-feira 2 de janeiro de 2015

A foto acima é da cidade do Rio de Janeiro.
 

Deve ter sido tirada da Ponta do Arpoador, revelando as praias de Ipanema e do Leblon.
 

O metro quadrado mais caro da cidade, principalmente para as residências na orla, com vista para o mar.
 

Ao fundo, e bem no centro da foto, o Morro Dois Irmãos, que já foi cantado em canção por Chico Buarque.
 

Dois irmãos, pois são duas montanhas próximas e parecidas.
 

Ao lado esquerdo do Dois Irmãos, um conglomerado de casas, subindo pelo morro, comendo a vegetação.
 

É a favela do Vidigal, considerada uma favela rica.
 

Ao lado direito do Dois Irmãos, a vegetação resiste.
 

Bem mais ao fundo na foto, a esquerda, a Pedra da Gávea, local onde dizem existir inscrições supostamente feitas pelos fenícios, em tempos distantes.
 

A direita, ao lado da vegetação do Dois Irmãos que resiste, uma grande concentração de edifícios, a maioria na orla da praia, onde vivem os mais ricos.
 

Milionários e favelados, vivendo próximos uns dos outros, ambos com uma bela vista para o mar.
 

Privilégio para poucos.
 

Favelados, em sua maioria, que trabalham como prestadores de serviços para os ricos ao lado.
 

Marceneiros, funileiros, instaladores hidráulicos, gasistas, pintores, empregados domésticos, mecânicos de automóveis, pedreiros e ,vez por outra algum entregador de drogas.
 

Os ricos gostam dessas facilidades, mas não gostam dos pobres , pretos e favelados.
 

Os pobres da favela do Vidigal, vivem amontoados, em vielas.
 

Os ricos da orla, também vivem amontoados, em prédios de luxo.
 

Na favela, vez por outra, alguém vai preso por cometer um crime, quase sempre um assassinato.
 

Na orla luxuosa, comentem-se muitos crimes, lavagem de dinheiro,  sonegação de impostos ,por exemplo, mas ninguém vai preso.
 

Na favela vez por outra acontecem brigas que vão as vias de fato, com muitos socos e pontapés.
 

Nos condomínios de luxo também, vez por outra os ricos saem no tapa.
 

Os amontoados da favela, somente recentemente viram chegar os serviços do estado, como coleta de lixo,água e policiamento.
 

Os amontoados de luxo já recebem esses serviços por muitos anos.
 

Em toda orla Ipanema - Leblon, existe uma pequena parte para que os amontados pobres possam frequentar , o restante da praia é frequentada pelos amontoados de luxo.
 

Interessante, que ao fundo o morro Dois Irmãos.
 

Na favela os moradores tem eletrodomésticos e computadores e mesmo carros, usados, claro.
 

Os amontoados de luxo tem todos os eletrodomésticos, carros do ano, computadores e todo tipo  de tecnologia moderna.
 

De uma maneira geral, amontoados de luxo ou favelados, desfrutam da tecnologia.
 

No entanto, quando se cruzam pelas ruas, os ricos não gostam de olhar para os pobres.
 

De longe, pelo registro de uma máquina fotográfica, ou um olhar aéreo de uma aeronave,  pode-se afirmar que tudo é favela, todos vivem amontoados, de uma forma ou de outra  vivenciam as mesmas situações, de formas discretas - os ricos - ou escancaradas - os pobres.
 

Interessante que ao fundo o morro Dois Irmãos.
 

Favela High tech é um excelente livro, creio de um urbanista brasileiro, que assim define  a cidade de Tóquio, capital do Japão. 

Amontoados, ricos ou pobres.

Interessante que ao fundo o Morro Dois Irmãos.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Globo Bozó

De quem é a culpa pelo vexame internacional que Cecília Malan deu?

Com o One Direction e longe do Charlie
Com o One Direction e longe do Charlie
Chegou a mim o vídeo em que a jornalista Cecília Malan entra em pânico, ao vivo, na cobertura de um dos atentados de Paris.
O vídeo viralizou nas redes sociais, e fui observar os comentários. Um deles era de uma internauta italiana, que se divertiu com a cena bizarra e a compartilhou.
Pelo lado bom, isso quer dizer que Cecília e a Globo se tornaram notícia mundial.
Mas o comentário que resumiu tudo, em minha opinião, foi outro. “Sem noção a Globo.”
Clap, clap, clap. Palmas. De pé.
Cecília não tem culpa de nada. A responsabilidade toda é de quem a colocou numa missão para a qual ela estava evidentemente despreparada.
Escolher a pessoa adequada para cada tarefa é um dos fundamentos do jornalismo. Mas a Globo não é tão boa assim em fundamentos.
Cecília tem todos os atributos para não cobrir um caso tão dramático quanto aquele.
É jovem, inexperiente e foi criada num ambiente altamente protegido, como filha de Pedro Malan, homem forte da economia sob FHC.
Até ser obrigada a ouvir tiros, a a eles reagir vexatoriamente, ela fazia coisas na Globo como entrevistar os garotos do One Direction e Adele.
Estava estacionada em Londres, para onde foi devolvida agora. No Twitter, ela anunciou seus próximos trabalhos londrinos. Vai entrevistar Colin Forth e outros atores, e pediu perguntas a seus seguidores.
Esta é Cecília Malan.
De quem foi a ideia de colocá-la em Paris?
Aparentemente, não é uma questão que preocupe o comando jornalístico da Globo.
Foi postada nas redes sociais, hoje, uma carta que o diretor de jornalismo da Globo, Ali Kamel, enviou à Folha.
Um repórter da Folha deu, ontem, que Cecília tinha sido tirada da cobertura dos desdobramentos dos tumultos em Paris.
Kamel disse, em sua carta ao jornal, que ela não fora afastada. E concluiu dizendo que Cecília merecia “aplausos e não insinuações”.
É uma afirmação, para voltar ao comentário já citado de um internauta, completamente sem noção.
Ali Kamel tem duas compulsões: processar blogueiros e escrever cartas para jornais para desmentir, ou tentar fazê-lo, notícias desagradáveis.
É um hábito que ele, aparentemente, herdou de outro diretor de jornalismo da TV Globo, Evandro Carlos de Andrade, já morto.
Quando eu dirigia a Exame, demos uma matéria que criticava o critério de notícia da TV Globo. Um campeonato mundial de clubes não estava sendo coberto pela Globo porque não era ela que o transmitia.
Era um fato, não uma opinião, e ainda assim chegou uma carta de Evandro a mim sobre o texto que déramos.
Mais tarde, quando trabalhei na Globo, me contaram que era uma mania dele: não deixar nada sem resposta. Nem o irrespondível.
Kamel talvez devesse prestar mais atenção na audiência do Jornal Nacional no que em pequenas notícias sobre a Globo.
Sob sua gestão, a audiência do jornalismo da Globo desaba, desaba e ainda desaba. Não que seja inteiramente culpa dele, é verdade: ainda que se tratasse de um jornalista brilhante, a internet é um competidor forte demais para a tevê e qualquer outra mídia.
Ainda assim, você pode pelo menos mitigar a queda de público.
Mas não é escalando novatos como Cecília Malan para jornadas altamente desafiadoras e nem escrevendo cartas para jornais.
Fonte :DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
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Colocar parentes e amigos para exercer funções, parece ser uma regra na TV globo.

Isso é perigoso, e pode ser até vexatório, caso o protegido ( a ) não tenha a devida formação para função escolhida.

Também,em função das evidências, os protegidos ( as ) não existem apenas no jornalismo, sendo o caso mais alarmante, a escolha de Boninho, filho de Boni,  para um cargo de grande responsabilidade.

Apesar do rapaz ser sorridente, alegrinho e gordinho, os quinze anos, ou um pouco mais, no comando da função que exerce, tem sido criticados até mesmo pelo seu...pai.

Recentemente, Boni disse que depois de sua saída da TV globo, nada de novo aconteceu na emissora, excetuando-se apenas como "grande atração"  na grade de entretenimento o "programa" intitulado  Big Brother Brasil.

Como se vê, a queda de audiência de globo pode ser atribuída  a vários fatores, incluindo, além da força da internete, questões de amizade, hereditárias e outras.

Je suis FALHA DE S.PAULO

Hipocrisia:
Folha x Falha sobe ao STJ

Quer dizer que “liberdade de expressão” é só para o Charlie Hebdo, Otavinho ?


Personagem-símbolo da Falha, “Otavinho Vader” mistura Otavio Frias Filho com Darth Vader. Ao fundo o guarda-costas Sérgio “Freedom of Speech” Dávila, inspirado no editor do jornal
 O Conversa Afiada publica texto do Desculpe a nossa Falha”:

CASO FOLHA X FALHA CHEGA AO STJ



Disputa jurídica começou em 2010, quando a família Frias conseguiu liminar para tirar do ar o blog satírico “Falha de S. Paulo” e pediu indenização financeira aos autores


A disputa jurídica entre o jornal Folha de S. Paulo e os irmãos Mário e Lino Bocchini, autores do blog satírico Falha de S. Paulo, chegou ao Superior Tribunal de Justiça. O caso, julgado em primeira e segunda instância pela justiça paulista, agora está nas mãos do ministro Marco Buzzi.

“O agravo que interpusemos está no STJ, mas não tem data marcada para ser julgado”, explica Luís Borrelli Neto, advogado responsável pela defesa dos irmãos criadores da Falha ao lado de Leopoldo Eduardo Loureiro.

A disputa começou em setembro de 2010, às vésperas das eleições presidenciais. No começo daquele mês os irmãos Bocchini abriram um blog chamado Falha de S. Paulo, no domínio falhadespaulo.com.br. A página satirizava o jornal com fotomontagens e comentários, sempre com o objetivo de mostrar que a empresa, apesar de se dizer imparcial, tem preferências político-partidárias claras e esconde isso do leitor.

A suposta neutralidade é um dos pilares do marketing do Grupo Folha, e a reação foi rápida: apenas 17 dias depois do blog entrar no ar, os advogados da família Frias conseguiram uma liminar censurando-o. A mando da direção foi aberto ainda um duro processo contra os autores. Desde 30 de setembro de 2010, quando o blog satírico foi tirado do ar, Mário e Lino vêm tentando, por meio de seus advogados, reverter a decisão.

O jornal alega estar defendendo sua marca, baseado na Lei de Propriedade Industrial. A advogada Taís Gasparian, que assina a ação de 88 páginas que censurou o site, defende que o leitor da Folha poderia não conseguir diferenciar o blog satírico do site oficial do jornal, e ao entrar na Falha, poderia achar que estava na Folha. Diz ainda que foi feito “uso indevido da marca”.

Os autores do blog dizem acreditar na inteligência do leitor da Folha, alegam não ter infringido lei alguma e afirmam que a empresa da família Frias, no fundo, incomodou-se com o conteúdo crítico da página, e por isso resolveu censurá-la juridicamente.

Um dos personagens da página censurada era “Otavinho Vader”, uma mistura de Otávio Frias Filho (proprietário da Folha) e Darth Vader. Ao fundo, um de seus guarda-costas, Serginho “Freedom of Speech” Dávila

Personagem-símbolo da Falha, “Otavinho Vader” mistura Otavio Frias Filho com Darth Vader. Ao fundo o guarda-costas Sérgio “Freedom of Speech” Dávila, inspirado no editor do jornal

“Hoje nem faríamos um blog como aquele, a Folha perdeu muito de sua relevância, há anos não é sequer o jornal mais lido da cidade de São Paulo. A nossa maior preocupação é com a jurisprudência. Trata-se de um processo inédito no Brasil: é a primeira vez que uma grande empresa de comunicação, com seu poder econômico, consegue censurar um outro veículo que a critica. Sendo assim, o que for decidido em Brasília balizará casos futuros”, explica o jornalista Lino Bocchini, que criou o blog com seu irmão Mário, programador e designer.

“O conteúdo da decisão extrapola os limites subjetivos da causa, podendo atingir outros órgãos de imprensa, humoristas e artistas que utilizem a paródia como meio de crítica. A ameaça ao direito fundamental da liberdade de expressão é notória”, afirmam os advogados Borreli e Loureiro no agravo que encontra-se no STJ.

O alerta dos autores da página cassada e de defensores é que, em caso de vitória da Folha, outras empresas terão à disposição um precedente jurídico lastreando novos atos de censura como o cometido pelo jornal.

A ação é tão desproporcional que, em caso de vitória da empresa, a decisão poderia ser usada futuramente contra os cartunistas ou articulistas da própria Folha.

O jornal argumenta que a crítica é livre desde que não seja usado o nome Falha de S. Paulo, o endereço falhadespaulo.com.br, fontes ou layouts semelhantes aos do jornal. “A argumentação da Folha é de um atraso secular e não tem conexão alguma com a realidade. Já nos anos 1920 o Barão de Itararé mantinha o suplemento satírico A Manha, brincando com o jornal A Manhã, e não sofria ameaça alguma. Nos anos 1990, Ziraldo utilizou a mesma logotipia e diagramação da revista Caras em sua revista Bundas. E há dezenas de outros exemplos. Por essa lógica da Folha, o Lula ou o Silvio Santos poderiam censurar cada um dos seus imitadores”.

Precedente perigoso: essa charge do cartunista Angeli, publicada na Folha poucos dias após a liminar contra a Falha, poderia ser censurada pelo Mc Donald´s, utilizando-se dos mesmo argumento de “uso indevido da marca”

Essa charge do cartunista Angeli, publicada na Folha poucos dias após a liminar, poderia ser censurada pelo Mc Donald´s com o mesmo argumento da Folha: “uso indevido da marca”

Essa charge do cartunista Angeli, publicada na Folha poucos dias após a liminar, poderia ser censurada pelo Mc Donald´s com o mesmo argumento da Folha: “uso indevido da marca”

Solidariedade e corporativismo

O entendimento de que a ação do Grupo Folha é um grave atentado à liberdade de expressão ultrapassou as fronteiras brasileiras. Três meses após o ocorrido, Julian Assange, criador do WikiLeaks, afirmou o seguinte ao jornal O Estado de S. Paulo: “Entendo a importância de proteger a marca e temos sites similares que se passam por WikiLeaks. Mas o blog não pretende ser o jornal e acho que deve ser liberado. A censura é um problema especial quando ocorre de forma camuflada. Sempre que haja censura, ela deve ser denunciada”.

A organização Repórteres Sem Fronteiras soltou um apelo em 3 línguas: “Essas ações, que procuram asfixiar financeiramente um meio de comunicação, ilustram uma nova forma de censura. O desfecho desse caso poderia constituir um precedente perigoso em matéria de direito à caricatura, parte integrante da liberdade de expressão e de opinião. É por esse motivo que solicitamos à direção de A Folha de São Paulo que renuncie a esse combate desigual e que desista do processo contra os irmãos Bocchini. Esse gesto contribuiria para a reputação do diário, que mostraria assim seu apego à livre circulação das ideias, opiniões e críticas, garantidas pela Constituição de 1988. A mídia deve aceitar estar exposta à crítica pública como qualquer outro poder ou instituição”. O jornal ignorou o pedido.

Mario e Lino Bocchini conversam com o relator da ONU, Frank La Rue, sobre o caso Folha X Falha

Mário e Lino Bocchini conversam com o relator da ONU

O relator especial da ONU para a Liberdade de Expressão, Frank La Rue, durante visita ao Brasil em 2013, também se manifestou: “É interessante esse uso da ironia que vocês fizeram usando as palavras Folha e Falha. Uma das formas de manifestação mais combatidas hoje em dia, e que deve ser defendida, é o jornalismo irônico”. La Rue citou, entre outros, o jornal norte-americano The New York Times, alvo de diversas sátiras sem nunca ter apelado para a justiça contra quem o criticava.

A então ombudsman da Folha, Susana Singer, assinou em janeiro de 2011 a coluna “David e Golias”. A jornalista tentou minimizar a gravidade dos atos de sua empresa, mas concluiu desta forma: “Não faz bem a um veículo de comunicação progressista – e que se considera ´jornal do futuro´ – cercear um blog caseiro, apelativo sem dúvida, mas inofensivo”.

Em outubro de 2011, o atentado contra a liberdade de expressão cometido pela Folha foi ainda tema de uma audiência pública no Congresso Nacional. Participaram 16 parlamentares de 9 partidos diferentes, do PP ao Psol. As críticas à Folha foram unânimes.

O caso Folha X Falha foi notícia ainda em centenas de sites do Brasil e do exterior e objeto de reportagens de veículos como a revista Wired ou o jornal Financial Times.

A disputa jurídica nunca foi noticiada, contudo, por nenhum jornal, rádio, TV, site ou revista da auto-denominada “grande imprensa” brasileira.

“Ficamos muito felizes e agradecidos com todo esse apoio. E agora que o processo está no STJ e podemos conseguir uma importante vitória, todo suporte e divulgação, mesmo em páginas pessoais de redes sociais, é extremamente bem vindo”, diz o programador Mário Ito Bocchini.


Abuso do poder econômico

Quando a Folha pediu à Justiça paulista a cassação do blog satírico, solicitou ainda uma multa aos irmãos no valor de R$ 10 mil por dia que o site continuasse no ar. O juiz concedeu a liminar, mas baixou o valor da sanção para mil reais por dia.


A ação trazia outra ameaça financeira: os advogados da empresa pediam uma multa aos irmãos, de valor a ser determinado pela Justiça, a título de “indenização por danos morais”.

O julgamento em primeira instância, confirmado pelo TJ-SP, negou o pedido financeiro. Manteve, contudo, o site fora do ar e foi além, congelando o endereço no Registro.br, departamento responsável pelo gerenciamento dos endereços de internet no Brasil. Por conta disso, hoje, ninguém pode utilizar-se do domínio falhadespaulo.com.br.

“Sob pretexto de proteção da marca Folha, proíbe-se Falha, mas pode ser proibido também Filha, Folia, Pilha e toda sorte de combinação de letras que se aproximem de Folha. Do ponto de vista estritamente comercial, a restrição pode fazer sentido. Mas, quando passamos para o direito de crítica, de expressão, a proibição transforma-se em censura”, argumenta o recurso apresentado ao STJ pelos advogados da Falha.

Neste momento em que a defesa da liberdade de expressão ganha força no mundo todo e consolida-se como um direito inegociável, o caso Folha X Falha está mais atual do que nunca.


Veja também:

EU SOU LUIS NASSIF

A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) com Otavinho Vader e Josiane Tucanhêde


Mais uma fotomontagem da Falha de S.Paulo: Alberto Goldman, Otavio Frias, Bárbara Gancia, José Serra, Gilberto Dimenstein, Alckmin e Gilmar Mendes


Em outra fotomontagem da página cassada em 2010, Angélica, Luciano Huck e o “filho” José Serra

Uma das fotomontagens de 2010 brincava com a então colunista Eliane Cantanhede


O logo da Falha e Otavinho Vader, o personagem mais conhecido do blog, inspirado no dono do jornal

Sérgio “freedom of speech” Dávila. O editor-executivo, alvo desta fotomontagem, defendeu a censura da Falha publicamente diversas vezes.
Bom humor: Mário e Lino Bocchini no dia do julgamento do TJ-SP. O caso agora está no STJ
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Por onde andam os defensores da liberdade de expressão ?

Os defensores do humor, humoristas ,desenhistas e chargistas dos grandes veículos da velha mídia que em nenhum momento saíram em defesa dos irmãos Bocchini, criadores do blogue satírico FALHA DE S. PAULO .

Os irmãos foram processados em primeira instância pela Folha de SP e agora o caso vai para o STJ para julgamento.

Ontem na rádio CBN, do grupo globo, a apresentadora de voz suave entrevistava vários humoristas sobre o caso do Charlie Hebdo.

Marcelo Madureira, humorista funcionário da TV globo e frequentador  assíduo das reuniões sinistras do Instituo Mileniun, afirmou , ao ser questionado no programa da CBN, que o humor não pode sofrer censura e também não pode ter limites.

O cartunista Jaguar, na rádio CBN,  afirmou que continuará fazendo suas charges, independente se receba algum tiro mortal  de um muçulmano. 
Jaguar vive na França, ou o copo na frente de seu nariz e olhos lhe atrapalha a visão?

Madureira e Jaguar, no entanto, nada  fazem pelos irmãos Bocchini, talvez nem saibam  que ambos existam ,logo ali, diante de seus narizes, e vítimas de uma violência contra a liberdade de expressão.

Luis Fernando Veríssimo,na sua coluna  do jornal o globo, de hoje, afirma que culpar o jornal Charlie Hebdo pelo o que sofreu é o mesmo que culpar uma mulher por um estupro que tenha sofrido.

Nada sobre a realidade local, sobre a censura e violência que sofrem os irmãos Bocchini e muitos blogueiros progressistas ,jornalistas, processados por globo, folha de SP, veja e outros.

Será que Madureira e Veríssimo não podem defender as vítimas de violência contra liberdade de expressão, citadas aqui, para não contrariar seus patrões, algozes dos jornalistas e humoristas processados ?

Não deixa de ser um ironia a tão defendida liberdade de expressão, anda mais quando por três dias consecutivos o jornal o globo colocou em primeira página a frase, 'Je suis Charlie'