Nossas identidades não tem corpos, assim, diferente de vocês, não vamos acatar ordens por meio de coação física.
Acreditamos que pela ética, por interesses pessoais e altruísticos, nossa governança emergirá.
Sou Cavaleiro de meu Senhor El Rei, e uso da espada se preciso for. Hoje, porém, cumpro as Suas ordens com o perfume da Rosa. Hoje sou Cavaleiro da Rosa!”.
Le contrôle humain à distance, ce n’est plus de la science-fiction. Des chercheurs de l’université de Washington ont pu transmettre pour la première fois une information simple, directement d’un cerveau humain à un autre. L’expérience, décrite sur le site scientifique Plos One, se sert d’un dispositif «cerveau à cerveau», qui lit et analyse les informations neurales du sujet dit «émetteur», les décode, les traduit en informations numériques, les transfert au cerveau «récepteur», et entraîne l’action désirée.
Le principe est le suivant : les deux chercheurs sont placés dans deux salles distantes, sans aucun moyen de communication. Le premier est équipé d’un bonnet couvert d’électrodes enregistrant son électroencéphalogramme (mesure de l'activité du cerveau). Le second est équipé d’une bobine de stimulation magnétique transcrânienne, placée près de la partie du cerveau qui contrôle les mouvements de sa main.
L’«émetteur» est placé face à un jeu vidéo, dans lequel il faut détruire un missile avec un tir de canon en pressant la barre espace. Quand la cible apparaît, l’«émetteur» doit alors se concentrer et imaginer le geste qu’il ferait avec sa main. L’ordinateur relié aux électrodes détecte alors les ondes émises par son cerveau afin d’exécuter cette action. Ces informations transitent via le Web jusqu’au casque du «récepteur», qui se retrouve à presser la barre espace au rythme des pulsions neurales de l’émetteur.
«C’était à la fois excitant et inquiétant de voir une action que j’avais imaginée traduite en un geste bien réel, mais par un autre cerveau que le mien», explique Rajesh Rao, «l’émetteur». Andrea Stocco, le «récepteur», décrit quant à lui le mouvement involontaire de sa main comme un«tic nerveux». Mais pour les deux chercheurs, il ne s’agit là que d’un premier pas.«La prochaine étape sera d’avoir une véritable conversation entre les deux encéphales, que la communication ne soit plus unidirectionnelle mais bidirectionnelle», poursuit Rajesh Rao.
Ce n’est pas la première expérience de communication de cerveau à cerveau mise en place. En 2013, Miguel Nicolelis et son équipe avaient réussi à relier les cerveaux de deux rats situés à plus de 6500 kilomètres. Le premier était entraîné à actionner le bon levier, désigné par une lumière, afin de recevoir une récompense. Le second n’avait pas été entraîné. L’expérience a démontré que lorsqu’il était connecté à son congénère, le rat non dressé augmentait sont taux de réussite de 14%, prouvant qu’un signal électrique émit par un cerveau peut être décodé par un autre.
Une autre expérience, hybride, avait relié un cerveau humain à celui d’un rat.L’équipe de chercheurs d’Harvard avait permis au sujet humain de contrôler la queue du rongeur uniquement par la pensée, la faisant se contracter à volonté.
Fonte: LIBERATION
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Primeiro-ministro da Índia cria vice-ministério de ioga
Nova Déli, 10 nov (EFE).- O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, criou um vice-ministério de ioga, para promover a prática desta milenar disciplina de origem indiana, da qual o líder é praticante.
O vice-ministério de AYUSH, siglas de Ayurveda, Ioga, Unani, Siddha e Homeopatia, terá à frente Shripad Yesso Naik, que tomou posse da nova instituição nesta segunda-feira (10), até agora enquadrada como departamento no Ministério da Saúde.
Modi é um fervente amante do ioga e pratica todas as manhãs ao se levantar, por volta das 4h30, de acordo com seu biógrafo Nilanjan Mukhopadhyay.
O líder indiano, que chegou ao poder há cinco meses, pediu em seu discurso perante a Assembleia Geral da ONU em Nova York em setembro a criação de um Dia Internacional do Ioga.
"O ioga não deve ser só um exercício, mas deve ser um meio para se conectar com o mundo e a natureza", afirmou Modi perante as Nações Unidas, acrescentando "que pode ajudar na luta contra a mudança climática".
A criação do vice-ministério se enquadra dentro da primeira remodelação do governo de Modi com a nomeação de quatro novos ministros e 17 secretários de Estado, mudanças especialmente relevantes em Defesa e Ferrovias.
O ioga tem sua origem nas antigas "Vedas" (palavra que significa "sabedoria"), as escrituras hindus que datam de 1.500 A . C. e formam a base da religião hindu.
No século 20, esta prática chegou ao Ocidente e hoje é muito popular no mundo todo
Um cérebro humano que comanda outro cérebro humano, é possível, diz o título do artigo do jornal francês.
E tudo isso através do pensamento.
Para a TV globo isso não é novidade, já que a gigantesca estrutura montada pela rede de televisão para me isolar revelou-se um dos maiores micos tecnológicos da História, uma vez que me comunico com extrema facilidade a distância e somente através do pensamento, resultado de estudos que realizo desde o final da década de 1980.
Seria toda humanidade comandada por cérebros de pessoas mais evoluídas ?
A pergunta é perturbadora já que a possibilidade é bem concreta. Desde a Antiguidade que se tem relatos de comunicação e controle através do pensamento.
E o que fazer para reconhecer um comando, um sinal e não seguí-lo, se assim for o desejo do receptor ?
Que condições são necessárias nas pessoas para reconhecer comandos de pensamento e comunicações a distância ? Ou seja, assim como em uma reação química que precisa de condições específicas para que a reação se processe, que condições devem ser preenchidas nas pessoas para que a comunicação a distância se processe naturalmente ?
Perdeu, globo.
Leia abaixo excerto de artigo publicado no PAPIRO em 28 . 11 . 2013. com o seguinte título:
Ciência Livre - Um Novo Renascimento
UNIVERSO - arte PAPIRO
Verônica Rapp de Eston -Professora associada aposentada da Faculdade de Medicina e co-fundadora do Centro de Medicina Nuclear da Universidade de São Paulo
Artigo publicado na Revista THOT, edição n° 53, de 1990
Parapsicologia e pesquisas psíquicas
Os fenômenos paranormais ainda não tem explicação dentro das leis conhecidas do universo. Por esse motivo foram, até há pouco, rejeitados pela ciência ocidental. São eles a telepatia, a clarividência, a precognição, e a psicocinese ou telecinese. Os três primeiros são conhecidos genericamente como fenômenos psi (15) ou percepções extra- sensoriais ( PES ou ESP ). A psicocinese é rotulada, às vezes, de fenômeno psicoenergético. Na telepatia dá-se a percepção das atividades mentais de outra pessoa sem o emprego dos sentidos usuais e comunicação. A clarividência consiste na habilidade de se obter informações ou perceber eventos que ocorrem em locais distantes de maneira direta, não utilizando os meios normais de comunicação. Pela precognição pode-se prever acontecimentos que vão ocorrer no futuro, sem a intervenção dos dados usuais da dedução. Na psicocinese, o indivíduo consegue movimentar objetos por meios não físicos ou por influência mental direta.
Até anos recentes, as únicas provas da ocorrência de tais fenômenos eram as estatísticas sobre indivíduos que apresentavam essas faculdades (Rhine, 1961). Entretanto, vários psicólogos e outros pesquisadores vêm demonstrando, através de métodos ocidentais, que, em condições especiais, esses fenômenos podem realmente ocorrer. As pesquisas modernas concentram-se na busca dessas condições necessárias para que se intensifiquem os fenômenos da psique, num procedimento análogo ao da química, em que se obtém um produto a partir de vertas condições de temperatura, pressão e concentração de reagentes.
A telepatia e outras informações psi são em geral recebidas subliminarmente e tornam-se acessíveis à mente consciente de pressentimentos, sonhos, intuições e sensações (Rhine, 1961). É possível treinar habilidades psíquicas por meio de técnicas de feedeback imediato para incrementar o processo de aprendizagem.
Estados alterados de consciência, como o relaxamento profundo, facilitam a recepção de informações PES; isso foi verificado nos sonhos (Ullman e Krippner, 1970), no relaxamento profundo (Brand e Brand, 1973), nos estados que induzem às ondas cerebrais alfa (Honorton, 1969) e nas sugestões hipnóticas ( Krippner, 1967).
Certos aspectos da física que pareciam afastar, pela lógica, maioria dos fenômenos psi não são mais mantidos de maneira tão rígida. É o que está ocorrendo, por exemplo, na física quântica em relação às descrições clássicas de causalidade e conservação de energia ( Margenau, 1966). Surgem teorias baseadas na mecânica quântica e na física para explicar esses fenômenos ( Walker, 1973; Muses, 1972; Kozyrev, 1968; Koestler, 1972 ).
A mecânica quântica está fornecendo contribuições importantes para a compreensão do funcionamento do cérebro, e é uma das áreas científicas de crescimento vital.
Dixon (1972) demonstrou que os estímulos subliminais podem afetar os sonhos, a memória, a percepção consciente, as respostas emocionais, etc. Nesse sentido, a experiência de Puthoff e Targ (1974) tornou-se clássica. Eles verificaram que quando uma luz estroboscópica (16) com cerca de quinze lampejos por segundo atinge os olhos de um indivíduo, uma onda alfa característica aparece em seu eletroencefalograma (EEG). Outro indivíduo, colocado à distância e perfeitamente isolado, serve de receptor da informação, devendo advinhar quando a luz está sendo lançada nos olhos do primeiro sujeito. Em geral, o segundo advinha, na base do acaso, quando a luz está acesa ou não. No seu EEG, no entanto, aparece a onda alfa reveladora. Pode-se tirar daí uma importante conclusão: inconscientemente, de maneira extra-sensorial, o segundo sujeito sabe quando a luz está acesa, mesmo negando esse fato à sua mente consciente. Assim, a capacidade telepática seria comum a todos, estando reprimida na maioria das pessoas. Se isso for verdade, o mesmo pode ocorrer com todos os outros fenômenos psi. Fica evidente, então, que as potencialidades humanas e os processos inconscientes são muito mais amplos do que se supunha segundo os antigos paradigmas.
O impacto de todas essas teorias sobre a cultura moderna pode ser profundo. O paradigma científico ocidental, presentemente aceito, da "realidade" tende a ser físico, causal, mecanicista e objetivo. Os dados das pesquisas psíquicas, por outro lado sugerem que a realidade inclui efeitos parafísicos, que os estados mentais não materiais existem e interagem com os sistemas físicos e que a consciência transcende a natureza física do homem.
Poder não é um lugar que se ocupa. São relações que se estabelecem. Democracia não é regime estático de interação dos Três Poderes, “independentes e harmônicos entre si”.
Não por acaso, esse papel a eles reservado pelo artigo 2º da nossa Constituição é precedido pelo parágrafo único do artigo 1º, que assinala que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”.
É a partir dessa compreensão que deve ser feito o debate sobre um Sistema Nacional de Participação Social, instituído em maio pelo decreto presidencial 8.243, recém revogado na Câmara dos Deputados.
O Projeto de Lei 8.048/14, apresentado pelo PSOL, dará continuidade a essa discussão, que é, afinal, sobre a porosidade do Estado às demandas sociais organizadas.
Até aqui, o adjetivo prevaleceu sobre argumentos substantivos. Uma leitura enviesada de fatos históricos de há quase um século, como a Revolução Russa, ou o paralelo com experiências contemporâneas singulares, em Bolívia, Venezuela e Equador, fez com que — como no 2º turno da disputa presidencial, aliás — o retórico tomasse o lugar do essencial, e o emocional obscurecesse a racionalidade.
Conselhos com a presença de representantes da sociedade existem no Brasil desde os anos 30 do século passado, quando, em 1931, foi criado o Conselho Nacional de Educação.
Hoje, há cerca de 40 conselhos no âmbito da União, e, nas instâncias das administrações municipais e estaduais, mais de 15 mil — de Saúde, Assistência Social, Cultura, Mulheres, Crianças e Adolescentes, entre outros.
É também antiga a tendência dos governantes — todos eles! — de “aparelhar” os organismos de interlocução com a população, para amenizar as cobranças e torná-los dóceis aos seus ditames.
A superação dessa “estadania”, opressora da cidadania emancipatória, só se dará com o fortalecimento de esferas públicas ativas, independentes do Estado.
E que, nessa condição, ocuparão seu lugar nos espaços institucionais de embate com os poderes legitimamente constituídos.
São evidentes os limites da democracia representativa, com eleições dominadas pelo poder econômico e o distanciamento entre representantes e representados.
“Nossos sonhos não cabem nas urnas!”, clama a juventude em muitos países do mundo.
As ruas de centenas de cidades brasileiras, em junho de 2013, foram tomadas por uma energia que, algo anárquica, demandava mais transparência e participação.
Conselhos, fóruns, conferências, consultas, ouvidorias, audiências e mesas de diálogo fazem bem a quem exerce função pública.
São um antídoto à burocratização e às forças que, historicamente, querem um Estado cheio de grandes negócios privados embutidos em seu interior.
Combina democracia representativa com democracia participativa e direta é uma exigência dos novos tempos.
Ao ver os dados levantados na matéria a seguir, você certamente não terá nenhuma dúvida sobre a urgência da Reforma Política no Brasil.
Que tipo de Congresso elegemos com esta concentração econômica?
Um Congresso que só defende os interesses da bancada do concreto, da bala, do bife, da cerveja, dos bancos, da fé fundamentalista, dos ruralistas, das teles, do monopólio de comunicação. Um Congresso que trabalha na calada da noite para retirar direitos de participação popular, um Congresso menos representativo que o Senado Romano constituído somente pelos bem nascidos. As 10 empresas que mais doaram em 2014
ajudam a eleger 70% da Câmara
Por José Roberto de Toledo, Lucas de Abreu Maia e Rodrigo Burgarelli – O Estado de S. Paulo
08/11/2014
Financiadores colaboraram com 360 das 513 campanhas eleitas; bancadas apoiadas por 6 grupos são maiores
São Paulo – Sete de cada dez deputados federais eleitos receberam recursos de pelo menos uma das dez empresas que mais fizeram doações eleitorais em 2014. Os top 10 doadores contribuíram financeiramente para a eleição de 360 dos 513 deputados da nova Câmara: 70%. É uma combinação inédita de concentração e eficiência das doações por parte das contribuidoras.
Uma das principais razões para isso ter acontecido foi que, como suas assessorias costumam dizer, as empresas não privilegiam “nenhum partido, candidato ou corrente política”. Ao contrário, elas buscam o mais amplo espectro possível. Os 360 deputados que elas financiaram estão distribuídos por 23 partidos diferentes.
A maior bancada é a do bife. Empresas do grupo JBS (ou que têm os mesmos sócios) distribuíram R$ 61,2 milhões para 162 deputados eleitos. Dona dos maiores frigoríficos do País, a JBS deu recursos para a cúpula de 21 dos 28 partidos representados na nova Câmara, incluindo todos os grandes. As direções partidárias redistribuíram o dinheiro aos candidatos.
A tática mostrou-se eficaz. Além de ter sido a maior doadora, a JBS acabou elegendo a mais numerosa bancada da Câmara – mais do que o dobro da do maior partido, o PT. Não foi a única que tentou não deixar nenhuma sigla a descoberto.
O Grupo Bradesco doou R$ 20,3 milhões para 113 deputados eleitos por 16 partidos. É a segunda maior bancada empresarial. Ficou à frente do grupo Itaú, que contribuiu para a eleição de 84 novos deputados de 16 partidos. Mas o concorrente foi mais econômico com o dinheiro: gastou “só” R$ 6,5 milhões. Há 42 deputados que foram financiados por ambos os bancos. O Bradesco privilegiou as direções partidárias. O Itaú doou mais a candidatos.
Construção. Como setor, as empreiteiras têm a maior presença entre os top 10 doadores da nova Câmara. Cinco delas entraram na lista: OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht, UTC Engenharia e Queiroz Galvão.
A OAS investiu R$ 13 milhões para ajudar a eleger 79 deputados de 17 partidos – do PT ao PSDB, passando por PMDB e todos os grandes. Já a Andrade Gutierrez gastou quase o mesmo valor e ajudou a eleger 68 deputados federais. A Odebrecht doou R$ 6,5 milhões para 62 deputados, a UTC deu R$ 7,2 milhões para 61 deputados, e a Queiroz Galvão, R$ 7,5 milhões para 57 parlamentares. Mas há muitas sobreposições.
Descontando-se as doações dobradas ou triplicadas que vários novos deputados receberam de mais de uma empreiteira, a bancada do concreto na nova Câmara tem 214 deputados de 23 partidos. Isso não inclui parlamentares que receberam doações de empreiteiras que não entraram nos top 10, como C.R. Almeida.
O grupo Vale elegeu a terceira maior bancada empresarial. Foram 85 os deputados eleitos – de 19 partidos – que receberam uma parte dos R$ 17,7 milhões doados pela empresa. Um deles foi o deputado reeleito pelo PP de Minas Gerais Luiz Fernando Faria. Ele recebeu R$ 800 mil de mais de uma empresa do grupo Vale – e já foi presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara. Mas também recebeu doações de outras sete das top 10 doadoras.
Como a JBS, outra empresa voltada ao consumo popular se destacou nestas eleições: a Ambev (dona das marcas Brahma e Antarctica, entre outras), que doou R$ 11,7 milhões e ajudou a eleger 76 deputados de 19 partidos. A bancada do churrasco, que recebeu do frigorífico e da cervejaria, soma 25 deputados.
Cientista político e professor do Insper, Carlos Melo qualifica tal alcance do financiamento eleitoral por um grupo tão pequeno de empresas de “clientelismo”: “É claro que compromete o voto do deputado. Como ele vai dizer que a doação não o influenciou?”
Conflito de interesses. Para Melo, deputados que receberam doações empresariais deveriam se declarar impedidos de votar em matérias nas quais haja conflito de interesse com o das empresas que o financiaram. “Como o juiz que não julga ações em que é parte interessada. Afinal, o voto deve representar o eleitor, não o financiador.”
A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já votou contra a doação de empresas – mas o julgamento não terminou porque Gilmar Mendes ainda não deu seu voto e travou a votação.
E ainda existem outras bancadas ,como da fé fundamentalista, da bola, das telecomunicações, do agronegócio, dos transportes e outras. Muitos dos deputados eleitos para essas bancadas fizeram campanha em defesa dos interesses da população, como saúde pública de qualidade, o mesmo para educação , transportes e outros assuntos que quando estiverem em alguma votação no congresso nacional, quem menos vai se beneficiar dos votos dos parlamentares serão seus eleitores. E ainda se dizem representantes da sociedade, como afirmou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que recebeu meio milhão de uma instituição bancária para sua campanha em defesa dos pobres, da sociedade e do "povo que merece respeito", bordão de sua campanha na propaganda gratuita de rádio e na TV. Muitos deputados eleitos com essa dinheirama da inciativa privada ,são políticos inexpressivos e fazem parte do chamado baixo clero da Câmara dos deputados, no entanto, enquanto parlamentares, são prejudiciais aos interesses da população. Para sanear a política com seus desdobramentos de corrupção e distanciamento dos interesses das pessoas, se faz urgente a realização de uma Reforma Política, com plebiscito e com uma Assembléia Constituinte exclusiva, que dentre outras decisões acabe com o financiamento privado de campanha, crie condições para expansão dos conselhos populares, e transfira boa parte do poder para o povo, através de uma participação ativa em todas as esferas dos governos, municipais, estaduais e federal.
9 de novembro de 2014 | 14:59 Autor: Miguel do Rosário
Conforme havíamos previsto, será muito difícil a imprensa manter a blindagem de Eduardo Cunha, candidato a presidente da Câmara dos Deputados.
O presidente do Congresso é o terceiro nome da sucessão presidencial. Se Dilma morrer (toc, toc, toc), assume Michel Temer. Se os dois morrerem, assume o presidente do Câmara.
Então é impossível que não se discuta, a fundo, o passado de quem será o novo presidente do Congresso.
Henrique Alves e Renan Calheiros atravessaram um verdadeiro calvário midiático antes de se afirmarem como presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente.
Ambos são lobistas da mídia, sendo que Alves é dono da concessão da Globo em seu estado, então isso naturalmente ajudou a atravessarem a fase mais difícil, e se consolidarem.
Cunha tenta se blindar fazendo juras de amor à mídia, prometendo que vai “engavetar” qualquer regulação do setor.
Não será suficiente. Se a imprensa corporativa o blindar, ficará exposta demais.
Hoje, a Folha abriu a primeira fissura na blindagem de Cunha. Publicou matéria lembrando que o deputado já moveu mais de 50 ações contra a imprensa.
A nota vem meio escondida na parte inferior da página A11, mas já é um começo.
A matéria revela que, Cunha não é, exatamente, nenhum amigo da liberdade de imprensa.
O tipo de postura de Cunha é particularmente odiosa nas redes sociais e blogs. Porque a mídia até consegue suportar esse tipo de assédio judicial, por ser rica, mas ele é sempre profundamente antidemocrático em se tratando de uma figura pública, e lesa sobretudo veículos pequenos e independentes.
O certo é que haja regulação da mídia, para haver direito de resposta imediato, evitando a indústria de calúnias.
A indústria de processos contra jornalistas, porém, apenas beneficia os poderosos, tanto os da política quanto os da mídia, porque somente ambos tem recursos ilimitados para pagar advogados.
Peemedebista moveu mais de 50 ações contra a imprensa
De 51 casos localizados, ele perdeu 28 e ganhou três; os outros estão tramitando ou não têm resultado identificável
AGUIRRE TALENTO
FERNANDA ODILLA
DE BRASÍLIA
Favorito para presidir a Câmara no próximo ano, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), já moveu mais de 50 processos contra veículos de comunicação e jornalistas, em ações cíveis e criminais.
A Folha localizou 51 ações dele contra veículos de comunicação ou jornalistas na Justiça do Rio, de São Paulo e do Distrito Federal. O levantamento considerou processos abertos a partir de 2005.
Desses, ele perdeu 28 em primeira e segunda instâncias e ganhou três. Os demais ainda estão tramitando ou não foi possível identificar a atual fase dos processos.
A reportagem não localizou processos contra a Folha.
Em geral, Cunha contesta reportagens que relatam sua atuação política para emplacar aliados em cargos e favorecer o PMDB ou que o relacionam a escândalos.
Cunha está em seu quarto mandato consecutivo como deputado. Sua atuação já resultou em duros embates com o governo petista.
Jornalistas e veículos do Rio são os que contabilizam maior número de processos.
“O Globo” foi condenado, em primeira instância, a pagar R$ 5.000 por danos morais por ter escrito que Cunha tinha “folha corrida” inadequada para ajudar na elaboração de normas das licitações da Copa e das Olimpíadas.
À Justiça, o deputado alegou que o veículo publicou material “calunioso e difamatório contra a honra”.
O jornal sustentou que o assunto tratado era de interesse público e que as informações foram extraídas de investigações existentes. Há um recurso em segunda instância, sem julgamento. O “Globo”, contudo, foi absolvido em outros processos.
Numa das derrotas, a Justiça determinou que Cunha pagasse custas e honorários no valor de R$ 4.650 ao jornal “O Estado de S. Paulo”, depois que o periódico publicou que ele fez “chantagem” ao exigir –e conseguir– a presidência de Furnas para um aliado em troca da conclusão do relatório da CPMF, o imposto do cheque que acabou derrubado no Congresso.
Cunha disse que foi alvo de “nota agressiva”. A defesa do jornal negou intenção de ofendê-lo e disse que o termo “chantagem” foi usado “no sentido claro de pressão política'”. O Tribunal de Justiça do Rio confirmou esse entendimento do periódico.
À Folha, Cunha afirmou que aciona a Justiça somente quando se sente atacado ou não teve espaço para se defender. “Eu não entro contra crítica, entro contra a agressão, a calúnia, a injúria”, disse.
Foi de R$ 500 mil o óbulo que o banco BTG Pactual,
de André Esteves, deu para a campanha
de Eduardo Cunha.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Esse é Eduardo Cunha, que não tolera a liberdade de expressão e de imprensa. Já declarou que é contrário a regulação econômica da mídia. Ao que tudo indica, foi financiado por banqueiros em sua campanha eleitoral. Disse ainda que representa a sociedade brasileira. Talvez esteja se referindo a sociedade dos banqueiros. Também foi contrário a criação dos Conselhos Populares, desejo da sociedade em ter uma participação ativa e aprofundar o processo democrático. Eduardo Cunha não pode, em hipótese alguma, presidir a Câmara dos Deputados no próximo governo de Dilma. Seguindo revezamento natural na Câmara, a presidência deve ficar com o PT. Cabe também informar ao governo que o ciclo inciado em 2002, com a Carta aos Brasileiros, se encerrou e que uma nova etapa à esquerda deve se inciar. Na Espanha, os partidos de centro esquerda e centro direita que se revezam no poder, chegaram ao ponto de rejeição, fazendo com que o Podemos, partido que se originou nas manifestações de 2011 apareça como o líder nas pesquisas de intenção de votos para as eleições do próximo ano naquele país. O mesmo acontece na Grécia, com o partido de esquerda despontando na frente. Na França, a extrema direita de Marine Le Pen aparece na liderança das pesquisas para as eleições de 2017. Tanto o centro de esquerda ou de direita, estão sendo rejeitados. O que se vê é uma rejeição ao modelo neoliberal, gerando opções a esquerda ou a direita. Engana-se quem afirmou que os movimentos Indignados e Occupy de 2010 e 2011 foram inócuos. Engana-se quem acredita que o foco principal para as mudanças seja apenas o surrado discurso de corrupção, que aliás sempre existiu independente de governos trabalhistas. Mesmo nos EUA, não será surpresa se nas eleições de 2016 aparecer um candidato descolado do Partido único ( Democratas + Republicanos ) que venha a ganhar algum destaque, ou mesmo uma votação expressiva ainda sem vencer as eleições. Aqui no Brasil, nas eleições deste ano, a tendência também se manifestou, não em Marina Silva, como muitos afirmaram, mas à esquerda em Luciana Genro do PSol e na extrema direita reacionária que chegou ao ridículo extremo de pedir intervenção militar. O mundo parece que está acordando para o fracasso das políticas neoliberais e teremos novidade no front nos próximos anos. Assim sendo, e como vencedor das eleições deste ano, o PT tem a obrigação de iniciar um novo ciclo que esteja em sintonia com o recado das ruas nas manifestações de junho de 2013 e, para isso, não pode permitir que o retrocesso - tão bem representado pela figura de Eduardo Cunha - ganhe musculatura e inviabilize o avanço do processo democrático e civilizacional do país.
As reformas tem que ser feitas, doe a quem doer. Cabe ainda ao novo governo Dilma , buscar costurar uma ampla aliança com os partidos de esquerda de maneira a formar uma base de esquerda no congresso nacional. Leia abaixo o artigo sobre a Espanha:
A indignação que empurrou milhares de cidadãos espanhóis, em 2011, a ocupar as praças de todo o país, agora, poderia também chegar ao poder, caso as eleições fossem amanhã. Os resultados da pesquisa de intenção de voto, publicada pelo jornal El País, no domingo, colocam Podemos à frente das forças políticas majoritárias na Espanha desde o início da democracia, o Partido Popular (PP) e o Socialista (PSOE). E quem são os membros do Podemos?
Muitos daqueles indignados que reivindicavam uma mudança urgente no modelo político, social e econômico do país. A formação liderada por Pablo Iglesias chegou como uma enxurrada sacudindo um tabuleiro eleitoral no qual há décadas jogam os mesmos. Já em maio – quando ganharam cinco cadeiras no Parlamento europeu, com apenas quatro meses de vida –, não restaram dúvidas de que Podemos surgia com força. O que não estava tão claro, no entanto, era se esse êxito se sustentaria no tempo ou seria apenas o lampejo de alguns fogos de artifício, fruto da combustão entre o cansaço das pessoas e o indiscutível carisma do porta-voz do grupo.
Para surpresa de todos (inclusive, dos líderes e militantes do Podemos), as primeiras pesquisas realizadas sobre a intenção de voto dos espanhóis para as próximas eleições – as regionais e municipais são daqui a sete meses, e as nacionais daqui a um ano – confirmam que não apenas o êxito da incipiente formação não foi efêmero, como também poderia conduzi-la até o mesmíssimo Palácio de Governo. Segundo a pesquisa do instituto Metroscopia para o jornal El País, Podemos seria o mais votado, com 27% dos votos, alcançando 1,5 ponto de vantagem em relação ao PSOE e 7 acima do PP, que cairia até atingir os 20,7% do apoio eleitoral.
Diante de semelhante estrondo, os fundadores do Podemos reagiram, primeiramente, com prudência. Na opinião de Iñigo Errejón, promotor do movimento e membro da equipe de Pablo Iglesias, os resultados da pesquisa refletem uma mudança de ciclo que, de qualquer modo, “é preciso olhar com muito cuidado”. No Podemos são conscientes de que o cenário e a percepção cidadã podem oscilar daqui a um ano – quando vier as eleições gerais –, mas, de qualquer modo, Errejón acredita que não há retorno. “Estamos no limiar de duas épocas. Estamos em um momento tão grave que todas as vezes nos perguntamos em que novo capítulo de podridão nos encontramos”, aponta este pesquisador da Universidade Complutense de Madri.
“A podridão” a qual faz referência Iñigo Errejón, e que nestas últimas semanas voltou a transbordar as sujeiras políticas espanholas, é provavelmente um dos fatores que provocaram a exponencial escalada do Podemos nas pesquisas. Depois que vieram à luz novos escândalos de corrupção, que envolvem diretamente altos cargos do PP, do PSOE e, inclusive, da Esquerda Unida, Errejónsustenta que o clima generalizado é o de “uma sensação de mudança em que o velho não dará mais si”. A Espanha se encontra “em um tempo político de decomposição”, afirma aquele que é uma das cabeças visíveis do novo partido.
Enquanto o “antigo regime” parece cair, as novas formas de fazer políticas estão em pleno processo de definição. O partido de Pablo Iglesias acaba de decidir sua estrutura e sua estratégia em um processo de votação aberto para todos os cidadãos. A assembleia – que ocorreu em meados de outubro, em Madri – deu largada a um processo de decisão coletiva que, no dia 15 de novembro, terá como resultado os nomes definitivos de sua candidatura às eleições presidenciais. O eurodeputado Pablo Iglesias (de 35 anos) é, no momento, o favorito e quem monopoliza, com seu look boêmio e seu discurso impecável, os programas de televisão de máxima audiência e as capas de todos os jornais, há meses.
Recentemente, em entrevista com Jordi Evole - um dos jornalistas mais reconhecidos na Espanha por sua audácia e a profundidade de suas investigações -, Iglesias afirmou que a presidência do governo é o seu objetivo. “Caso não vença as próximas eleições gerais, vou da mesma forma”, antecipou o professor de Ciências Políticas na Universidade Complutense de Madri. Iglesias confessou no programa que não é partidário de que Podemos concorra às eleições municipais, por “estratégia e prudência, já que – sustenta – no momento em que minimamente ficarmos parecidos com a casta, estaremos mortos”, explicou, dando como exemplo um eventual escândalo que possa ocorrer com um vereador que concorrer sob a marca Podemos. “Agora, nos não podemos permitir” ressaltou.
Com o nome de “a casta”, Iglesias impactou fundo na população, já que esse apelativo que usa para designar a classe política e econômica que governa a Espanha, com opacidade e imobilismo, permite que tome distância e se autoproclame “do outro lado”. Em seu discurso, Iglesias repete incansavelmente que “estão diante de uma oportunidade histórica para mudar o país” e confessa ser muito consciente das causas do êxito do Podemos. “Somos o resultado de um desastre generalizado – disse o líder da formação no programa Salvados, do canal La Sexta -. Os pais de Podemos são o PP e o PSOE”.
Entre as medidas propostas, as mais ressonantes – tanto para criticá-las como para defendê-las – são as destinadas a frear a política de austeridade que o governo de Mariano Rajoy leva adiante, desde que se desencadeou a crise. A adoção de uma renda mínima para todas as pessoas ou adiar a aposentadoria aos 60 anos, para que, desta forma, permita-se que os jovens possam ter acesso ao mercado de trabalho, são algumas das iniciativas que Iglesias inclui em seu programa eleitoral.
Também abriu a porta para “nacionalizar, expropriar ou confiscar as empresas que o governo entender que são chaves para garantir o bem-estar dos cidadãos, diante do que as capas dos principais meios de informação econômica, como o jornal Expansión, bradaram aos céus. “O receituário econômico da formação de Pablo Iglesias colidiria com a Constituição, suporia aumentar de forma abismal o gasto público, espantaria os investidores e fecharia o acesso aos mercados internacionais. Também multiplicaria a evasão de capitais diante da maior pressão fiscal”, expressou o jornalista especializado Ricardo T. Lucas.
Iglesias justifica sua postura em que “a propriedade privada deve estar subordinada ao interesse social” e reconhece que são medidas que encontrarão reticências em determinados setores, mas, mesmo assim, sua mensagem para as empresas é clara: “Se para vocês os cidadãos não importam merda alguma, eu direi, direto, o que não importa merda alguma são vocês para mim”, advertiu o dirigente em sua última intervenção à imprensa.