sexta-feira, 16 de maio de 2014

Velha mídia em crise

sexta-feira, 16 de maio de 2014


Não era nada, não era nada, e não era nada mesmo.
Muito barulho por nada.

Por Luciano Martins Costa em 16/05/2014 no programa nº 2322 | 0 comentários
Não era nada, não era nada, e não era nada mesmo
O que os jornais apresentam nesta sexta-feira (16/5) como retrato daquilo que deveria ser a mais ampla mobilização contra a Copa do Mundo é um verdadeiro chabu.
A expressão popular representa o fiasco do rojão que não detona, ou de qualquer expectativa que não é comprovada pela realidade.
O fiasco dos protestos fica ainda mais patético quando se observa o cartaz levado por alguns manifestantes, onde se podia ler: "Dia Mundial contra a Copa".
O que houve, afinal, foi o desfile de variados grupos em uma dúzia de cidades, cada qual levando suas reivindicações específicas.
Na maioria dessas passeatas, a presença de cartazes contra a Copa foi repudiada e os chamados "black blocs" tiveram que fazer suas depredações longe da massa dos manifestantes.
Na região de Itaquera, em São Paulo, torcedores do Corinthians trataram de se misturar aos integrantes do movimento dos sem-teto para evitar que se aproximassem do estádio.
Segundo relato dos jornais, um grupo de vinte manifestantes tentou levar pneus para queimar perto da arena, mas os corinthianos jogaram os pneus num matagal.
Posteriormente, a própria polícia fez uma barreira para impedir o acesso aos portões.
A imprensa não pode quantificar quantos torcedores estavam infiltrados na manifestação, porque todos eles vestiam camisetas vermelhas, conforme havia sido combinado entre integrantes da agremiação Gaviões da Fiel.
O episódio mostra como a correlação de forças entre os que se mobilizam contra a Copa e aqueles que desejam apenas torcer pela seleção brasileira é muito diferente do que faz supor o noticiário.
Na verdade, há uma supervalorização dos protestos, como parte de um clima artificial de histeria - muito mais presente no noticiário do que na vida real.
O dia-a-dia das grandes cidades onde houve manifestações não sofreu mais transtornos do que aqueles da rotina, e a variedade das palavras de ordem  das muitas aglomerações abafou os gritos dos que pensam impedir a realização do torneio de futebol.
Como de praxe, nas fileiras dos anti-Copa concentravam-se os vândalos que parecem interessados apenas em atirar pedras contra vidraças.
Muito barulho por nada
Além da passeata contra a Copa, que se concentrou na Avenida Paulista, os jornais acompanharam mobilizações dos sem-teto comandados por um filósofo, dos professores da rede municipal de São Paulo, de metalúrgicos ligados a um deputado que pretende se candidatar a vice-governador, além de grevistas de diversas categorias e, na capital paulista, até mesmo ex-funcionários de uma empresa terceirizada pela prefeitura.
Nas demais cidades, rescaldos de greves da polícia, grupos de interesses variados e até funcionários de uma rede de lanchonetes fizeram o caldo das manifestações.
O relato dos acontecimentos deve ter exigido o máximo da capacidade de organização dos editores, e o resultado da leitura dos principais jornais de circulação nacional é que se criou muita expectativa para um acontecimento que não se concretizou.
O clima de histeria provocado por articulistas, comentaristas de vários meios e por apresentadores de programas populares do rádio e da televisão era apenas isso: histeria dos meios de comunicação.
A impressão que fica é que o cidadão comum quer apenas fazer em paz seu trajeto de casa para o trabalho e assegurar seu caminho de volta no fim da jornada.
No meio da narrativa sobre o protesto dos sem-teto em Itaquera, o apresentador da Rede Record arriscou-se a cravar uma justificativa para o que entendia ser uma manifestação contra a Copa do Mundo, afirmando que "as pessoas ouvem o tempo todo denúncias de superfaturamento das obras, e o governo gasta em estádios enquanto faltam escolas e hospitais".
Sem querer, o jornalista tocava no ponto central: a ignorância geral sobre o processo de organização do campeonato mundial de futebol no Brasil e a crença, generalizada, de que o governo banca todas as despesas.
Tudo começa, portanto, na desinformação.
E desinformação tem a ver com falta de qualidade no jornalismo.
Quando as pessoas se dão conta de que foram manipuladas, aquilo que se anunciava como a "mãe de todas as manifestações" acaba como o enredo daquela comédia de Shakespeare: muito barulho por nada.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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Mídia constrói embuste em torno de protestos fracassados


Anti-copa, anti-eleição & anti-jornalismo

Havia mais gente num ato do Planalto para anunciar condições de trabalho na Copa do que na maioria dos protestos anti-Copa
Fonte: SQN
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Globo faz matéria com manifestação de… 2 pessoas em Brasília!

Enviado por  on 15/05/2014 – 11:05 am
A nossa sorte é que a Globo não tem sutileza. Os chefões dão a ordem:
Cubram protestos contra a Copa porque isso pode prejudicar o PT. Vamos lá, gente! Ao trabalho! Queremos ver protestos em todo Brasil!
E daí jornais de hoje amanheceram com agendas informando horários e locais dos protestos, para que todos possam participar. Em vários, há mais repórteres que manifestantes.
Mas alguns perdem o senso do ridículo.
Na capital do país, a Globo acaba de bater o recorde da patetice golpista. Fez uma matéria com uma manifestação de duas pessoas, que na verdade valem por um, porque é um casal.
ScreenHunter_3745 May. 15 11.01
Eu sugiro, humildemente, que os manifestantes aproveitem a visibilidade oferecida pela mídia e dêem algumas opiniões sobre o monopólio da Globo…
Fonte : O CAFEZINHO

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Povo humilde e trabalhador faz manifestação contra a copa

Queremos Ferraris padrão FIFA!

Fonte: SQN

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Manifestação pouco “coxinha” frusta planos da mídia

16 de maio de 2014 | 09:22 Autor: Fernando Brito
bafobafo
Não adiantou o alarde que se fez na imprensa, dizendo que as manifestações de ontem “testariam” a capacidade de haver tumultos generalizados durante a Copa do Mundo.
Na maior parte, como a gente havia comentado ontem, foram categorias profissionais e movimentos sociais pegando “uma carona” na visibilidade que a mídia daria.
No resto, um punhado de manifestantes de classe média, com um nível de maturidade que fica bem expresso na queima de álbuns de figurinhas da Copa.
Uma tristeza quando a gente pensa que, tempos atrás, a juventude queimava bandeiras americanas como protestos contra a opressão.
Em matéria de tumulto, tudo foi pouco expressivo perto da crise que se viveu em Pernambuco, com seus reflexos sobre Eduardo Campos.
À noite, duas “copadas” na oposição: o programa do PT e a conversa de Dilma com os jornalistas esportivos, muitos deles verdadeiras cornetas de críticas ao governo pela Copa.
Um passo a mais na travessia do pré-Copa.
O movimento coxinha, ontem, passou a valer uma figurinha do simpático Robinho.
Só pra eles é que #nãovaiterCopa.
Fonte: TIJOLAÇO
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Em jantar com jornalistas, presidente Dilma Rousseff reclamou do peso dos principais dirigentes da Fifa; 'Tirem Blatter e Valcke das minhas costas', disse, ao defender que obras são para o país, não para a Copa; mais cedo, ela ressaltou que o legado do Mundial fica para o povo brasileiro: “Porque ninguém que vem aqui assistir à Copa leva consigo na sua mala aeroportos, portos, obras de mobilidade urbana, nem tampouco estádios” 

16 DE MAIO DE 2014 

247 – A pouco menos de um mês para a Copa, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender a série de investimentos em infraestrutura comandados pelo governo federal. 

Em jantar com dez jornalistas esportivos no Palácio da Alvorada, ela reclamou do peso dos principais dirigentes: "Tirem o Blatter e o Valcke das minhas costas! Não tem nada a ver com a Copa, são obras para as cidades".

Mais cedo, no lançamento do Compromisso Nacional pelo Emprego e Trabalho Decente na Copa do Mundo, a presidente ressaltou que o legado do Mundial fica para o povo brasileiro. 

“Nós podemos dizer, em alto e bom som: o legado da Copa é nosso. Porque ninguém que vem aqui assistir à Copa leva consigo na sua mala aeroportos, portos, obras de mobilidade urbana, nem tampouco estádios. Podem levar na mala a garantia de que esse é um país alegre e hospitaleiro. Agora, aeroportos ficam para nos, obras de mobilidade ficam para nós, estádios ficam pra nós. Isso que é a questão central dessa Copa e finalmente a ultima é que faremos sem sombra de duvida a Copa das Copas”, comentou.

Dilma deixou também uma mensagem de apoio à Seleção Brasileira de futebol: “Quando nós, que somos todos ligados ao futebol, que vivemos futebol, que torcemos pela Seleção e torcemos seis vezes – essa vez já tô contando agora, essa nova vez já contei – que torcemos seis vezes pela nossa vitória e sempre tivemos taxa de sucesso alta. Vejam que nas seis vezes, ganhamos cinco, e a última podemos ganhar ainda. Somos capazes de fazer sim a Copa das Copas, e quero dizer que todos nós vamos juntos torcer pela vitória da nossa Seleção”.


#NAOVAITERCOPA MOSTRA MINORIA VIOLENTA E FALHA

Fonte: JUSTICEIRA DE ESQUERDA
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O protesto em frente à TV Globo

















Fonte: BLOG do MIRO
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NÃO, NÃO VAI TER COPA

Quem não tem voto sai pra p…
                                 Ilustração enviada pelo amigo navegante Airton Guerreiro
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Enquanto globo e toda a mídia tucana se ocupa e ocupa o noticiário com notícias irrelevantes onde se valoriza  e se incita o complexo de vira-latas na população, o verdadeiro Brasil, o Brasil que não passa na TV continua crescendo:
Inflação despenca: o IGP-10, uma média de índices que mede a variação mensal de preços até o dia 10 de cada mês, recuou de 1,19%, em 10 de abril, para apenas 0,13%, em 10 de maio.
Mais uma frustração para globo:
#Nãovaitercolardetomate#
Sem tomate e com a produção de petróleo, do pré sal, subindo e subindo:
Produção do pré-sal bate novo recorde: 470 mil barris/dia
A esperança fica por conta da...copa, ou da não copa com todo o cortejo de violência que a velha mídia vem incitando:
'5ª feira de caos' convocada pela mídia só acontece no Estado governado por um de seus candidatos: violência e saques em Pernambuco na greve da PM de Eduardo Campos.
Quanto a copa, a verdadeira e real, parece estar entusiasmando os turistas estrangeiros
Vai ter: 500 mil estrangeiros já compraram bilhetes para a Copa; afluência ao país deve superar os 600 mil turistas previstos pela Embratur
































quarta-feira, 14 de maio de 2014

O PSDB morreu

A DIFERENÇA ENTRE O MEDO DE UM FUTURO CAOS COM O PT NO GOVERNO QUE O PSDB ALARDEAVA E NUNCA SE CONCRETIZOU, E O MEDO FUNDADO EM FATOS QUE O PT ALERTA REPRESENTAR A VOLTA DO PSDB.



Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA

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VAMOS DEIXAR OS FANTASMAS PRA TRÁS

Quá, quá, quá !
  •  
comercial do PT ensandeceu a direita com tal intensidade que nas redes sociais ele ressoa vigorosamente.

Contemple, amigo navegante, essa obra prima do amigo navegante João De Deus Netto no Facebook do C Af:

Fonte: CONVERSA AFIADA
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 'Este é o país que nós temos que fazer a comparação: o país em que a renda cresceu 52%, duas vezes mais que o PIB' (Lula, no programa do PT desta 5ª feira)

Titãs na Cantareira

A mensagem insidiosa do catastrofismo

Por Luciano Martins Costa em 14/05/2014 na edição 798
Comentário para o programa radiofônico do Observatório da Imprensa , 15/5/2014
Na quarta-feira (14/5), a menos de um mês do início da Copa do Mundo, a imprensa oscila entre dois pontos contraditórios: num deles, parece apostar no recrudescimento de conflitos que poderiam colocar em risco o sucesso da festa internacional do futebol; no outro, precisa que a sociedade vista a camiseta da seleção nacional, para manter vivo o mito heroico do esporte e continuar faturando com a publicidade.
Exemplos desse movimento ambíguo podem ser vistos em fragmentos do noticiário econômico, na política e até mesmo no jornalismo cultural ou de entretenimento. Selecionamos, por exemplo, uma reportagem do Estado de S. Paulo, na qual se lê que a média dos salários nos doze meses até março subiu 8,2%, acima da inflação do período, que foi de 6%.
Trata-se de um paradoxo para a imprensa, mas de um resultado lógico para quem enxerga a política econômica com olhos curiosos, sem os antolhos do dogmatismo liberal. O desemprego segue abaixo da linha histórica, os salários nominais ganham da inflação, e isso compõe basicamente o atual modelo brasileiro, explicando por que a maioria do eleitorado teme uma mudança radical desse cenário.
Também no Estado, o leitor encontra nova atualização do indicador IED, de Investimento Estrangeiro Direto, onde se lê que, nos primeiros quatro meses do ano, foram realizadas 235 grandes fusões e aquisições no Brasil, média 21% superior à do mesmo período no ano passado. Não se trata de especulação, mas de dinheiro investido diretamente em produção. Por que será que o apetite de investidores estrangeiros por negócios no Brasil segue alto?
Na Folha de S. Paulo, destacamos uma entrevista com o economista francês Thomas Pikerty, autor do livro O Capital no século 21, a ser lançado até o final do ano em português. Sua obra, na versão em inglês, há quase dois meses entre os cem livros mais vendidos da Amazon, está em segundo lugar entre os best-sellers, atrás apenas de um romance para adolescentes. Suas ideias estão mudando a maneira de pensar a economia e a sociedade, e o núcleo de seus estudos coincide em grande parte com os preceitos da política econômica adotada pelo Brasil na última década.

O rock errou
Agora, imagine o leitor ou leitora dotados de senso crítico, como fica a cabeça do cidadão que toma as manchetes da imprensa como retrato fiel da situação do Brasil.
Não erra quem afirmar que o público típico da mídia tradicional acredita que o país está afundando, embora a realidade mostre que a circunstância atual é melhor para a maioria, aqueles que vivem do seu trabalho, embora ainda restem muitos problemas estruturais a serem resolvidos.
Como disse a empresária Luiza Helena Trajano, dona do Magazine Luiza, há cerca de dois meses, durante debate num programa de televisão, não se trata apenas de olhar o copo “meio vazio” ou “meio cheio”: trata-se apenas de enxergar ou não enxergar aquilo que está diante do nariz.
Com todas as turbulências a que estão submetidas as economias nacionais no contexto global dos negócios, a situação do Brasil não pode ser descrita como catastrófica, como fazem supor as manchetes. A realidade está bem escondida em reportagens que nunca vão para a primeira página, como as que citamos há pouco.
E por que razão os jornais demonstram diariamente essa opção preferencial pelo catastrofismo, se, afinal, um estado de espírito derrotista prejudica até mesmo os negócios das empresas de mídia? Porque os editores sabem que os fundamentos da economia são apenas parcialmente afetados pelo noticiário: os grandes investidores não costumam tomar decisões por notícia de jornal.
O interesse do noticiário negativo é o de influenciar o cidadão comum, o eleitor, e fazer com que ele manifeste nas urnas um desejo de mudança que foi insuflado diariamente pela imprensa. Simples assim.
Nesse jogo, entra até mesmo a produção cultural e de entretenimento. Veja-se, por exemplo, a extensa reportagem do Globo sobre a volta à cena da banda de rock Titãs, com chamada na primeira página sob o título “Um retrato pesado do Brasil”. Na entrevista do lançamento de um novo disco, o guitarrista e compositor Tony Bellotto repete o refrão e afirma (com o perdão pela expressão): “É uma merda pensar como o Brasil há 30 anos ou patina, ou piora”.
Ora, o Brasil de hoje é muito melhor do que há 30 anos, mas na sua ignorância ruidosa, o roqueiro faz coro ao discurso da imprensa, que procura incutir no brasileiro um sentimento de automenosprezo.
Funciona assim.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
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Publicado em 14/05/2014   

Lula quer a Ley de Medios. Chora, Globo, chora !

A única vez que o PiG falou de política pública foi para derrubar a CPMF !

Lula inaugura Unilab, na Bahia. Seria possível uma foto dessas com o Príncipe, com o Arrocho ?
O Conversa Afiada recebeu do Instituto Lula:


​ O​ntem, em evento em Brasília, o ex-presidente Lula falou sobre o tema da comunicação, da democratização da publicidade oficial e da importância da imprensa regional​. 

DISCURSO DE LULA NO 2º CONGRESSO DOS DIÁRIOS DO INTERIOR


É sempre um prazer dialogar com os jornalistas e empresários da imprensa regional brasileira. Por isso agradeço o convite da Associação dos Diários do Interior do Brasil para participar desse Congresso.

Vocês acompanharam as transformações que ocorreram no Brasil nesses 11 anos e que beneficiaram o conjunto do país, não apenas os privilegiados de sempre ou as grandes capitais.

Sabem exatamente como essa mudança chegou às cidades médias e aos mais distantes municípios.

O Brasil antigo, até 2002, era um país governado para apenas um terço dos brasileiros, que viviam principalmente nas capitais. A grande maioria da população estava condenada a ficar com as migalhas; excluída do processo econômico e dos serviços públicos, sofrendo com o desemprego, a pobreza e a fome.

Os que governavam antes de nós diziam que era preciso esperar o país crescer, para só depois distribuir a riqueza. Mas nem o país crescia o necessário nem se distribuía a riqueza.

Nós invertemos essa lógica perversa, adotando um modelo de desenvolvimento com inclusão social. Criamos o Fome Zero e o Bolsa Família, que hoje é um exemplo de combate à pobreza em muito países.

Adotamos uma política de valorização permanente do salário e de expansão do crédito, que despertaram a força do mercado interno, e ao mesmo tempo garantimos a estabilidade, controlando a inflação e reduzindo a dívida pública.

O resultado vocês conhecem: 36 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza, 42 milhões alcançaram a classe média e mais de 20 milhões de empregos foram criados.

O Brasil não é mais um país acanhado e vulnerável. Não é mais o país que seguia como um cordeirinho a política externa ditada de fora. Não é só o país do futebol e do carnaval, embora tenhamos orgulho da alegria e do talento do nosso povo.

O Brasil tornou-se um competidor global – e isso incomoda muita gente, contraria interesses poderosos.

A imprensa cumpre o importante papel de traduzir essa nova realidade para a população. E isso não se faz sem uma imprensa regional fortalecida, voltada para aquela grande parcela do país que não aparece nas redes de TV.

Todo governo democrático tem a obrigação de prestar contas de seus atos à sociedade. E tem obrigação de divulgar os serviços públicos à disposição da população.

A publicidade oficial é o instrumento dessa divulgação, que se faz em parceria com os veículos de imprensa – desde a maior rede nacional até os jornais do interior profundo do país.

Uma das mudanças mais importantes que fizemos nestes 11 anos foi democratizar o critério de programação da publicidade oficial.

Quero recordar que esta medida encontrou muito mais resistências do que poderíamos imaginar, embora ela tenha sido muito importante para aumentar a eficiência da comunicação de governo.

Essa medida foi também uma questão de justiça, para reconhecer a importância do interior no desenvolvimento do Brasil.

Quando o companheiro Luiz Gushiken, que era o ministro da Secom em meu primeiro mandato, começou a democratizar a publicidade oficial, muita gente foi contra.

As agências de publicidade, os programadores de mídia e os representantes dos grandes veículos achavam que era uma mudança desnecessária.

Reclamaram quando o Luiz Dulci incluiu a imprensa regional na programação de publicidade do governo federal.

E reclamaram ainda mais quando o Franklin Martins aprofundou a política de democratização da publicidade, abrangendo as empresas estatais.

Diziam que para falar com o Brasil bastava anunciar nos jornais de circulação nacional e nas redes de rádio e TV.

Hoje é fácil ver como estavam errados, pois a imprensa regional está cada vez mais forte. São 380 diários que circulam 4 milhões de exemplares por dia, de acordo com os dados da ADI-Brasil.

Isso ocorre porque temos políticas que levam progresso e inclusão social ao interior do país.

De cada 3 empregos criados no ano passado, 2 se encontram em cidades do interior e apenas 1 nas regiões metropolitanas.

Nunca antes o governo federal investiu tanto no desenvolvimento regional, para combater desequilíbrios injustos e injustificáveis.

Nunca antes a relação entre o governo federal, os Estados e as prefeituras foi tão republicana quanto nestes 11 anos.

E são jornais do interior – e não os veículos nacionais – que traduzem essa realidade.

Quando chegamos ao governo, a publicidade oficial era veiculada em anunciava em 249 rádios e jornais. Em 2009, o governo federal já estava anunciando em 4.692 rádios e jornais de todo o país.

Meus amigos, minhas amigas

Pediram-me para contar aqui uma experiência com a imprensa regional no período em que fui presidente da República. Vou contar o que aprendi comparando a cobertura da imprensa regional com a que fazem os grandes jornais.

Quando o Luz Pra Todos chega numa localidade rural ou numa periferia pobre, está melhorando a vida daquelas pessoas e gerando empregos. Isso é uma notícia importante para os jornais da região.

Os grandes jornais nunca deram valor ao Luz Pra Todos, mas quando o programa superou todas as expectativas e alcançou 15 milhões de brasileiros, um desse jornais deu na primeira página: “1 milhão de brasileiros ainda vivem sem luz”. Está publicado, não é invenção.

Onde é que estava esse grande jornal quando 16 milhões de brasileiros não tinham luz?

Quando chega o momento de plantar a próxima safra, são os jornais regionais que informam sobre as datas, os prazos, os juros e as condições de financiamento nas agências bancárias locais.

Mas na hora de informar à sociedade que em 11 anos o crédito agrícola passou de R$ 30 bilhões para R$ 157 bilhões, o que a gente lê num grande jornal é que a inflação pode aumentar porque o governo está expandindo o crédito.

Quando uma agência bancária da sua cidade recebe uma linha do BNDES pra financiar a compra de tratores e veículos pelo Mais Alimentos, vocês sabem que isso aumenta a produtividade e aquece o comércio local. É uma boa notícia.

Mas quando o programa bate o recorde de 60 mil tratores e 50 mil veículos financiados, a notícia em alguns jornais é que o governo “está pressionando a dívida interna bruta”.

Quando nasce um novo bairro na cidade, construído pelo Minha Casa Minha Vida, essa é uma notícia local muito importante.

Mas um programa que contratou 3 milhões de unidades, e já entregou mais da metade, só aparece na TV e nos grandes jornais se eles encontram uma casa com goteira ou um caso qualquer de desvio.

Quando o governo federal inaugura um hospital regional, isso é manchete nos jornais de todas as cidades daquela região. O mesmo acontece quando chega o SAMU ou um posto do Brasil Sorridente.

Mas lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo das quase 300 UPAs, 3 mil ambulâncias do SAMU e mais de mil consultórios odontológicos que foram abertos por todo o país nestes 11 anos.

A maior cobertura de políticas públicas que os grandes jornais fizeram, nesse período, foi para apoiar o fim da CPMF, que tirou R$ 50 bilhões anuais do orçamento da Saúde.

Quando sua cidade recebe profissionais do Mais Médicos, vocês sabem o que isso representa para os que estavam desatendidos. Vão entrevistar os médicos, apresentá-los à população.

Mas quando 15 mil profissionais vão atender 50 milhões de pessoas no interior do país, a imprensa nacional só fala daquela senhora que abandonou o programa por razões políticas, ou daquele médico que foi falsamente acusado de errar numa receita.

Quando um novo câmpus universitário é aberto numa cidade, os jornais da região dão matérias sobre os novos cursos, as vagas abertas, debatem o currículo, acompanham o vestibular.

Lendo os grandes jornais é difícil ficar sabendo que nestes 11 anos foram criadas18 novas universidades e abertos 146 novos campi pelo interior do país.

É nos jornais do interior que se percebe a mudança na vida de milhões de jovens, porque eles não precisam mais sair de casa, deixar para trás a família e os valores, para cursar a universidade.

O número de universitários no Brasil dobrou para 7 milhões, graças ao Prouni, ao Reuni e ao FIES. Os grandes jornais não costumam falar disso, mas são capazes de fazer um escândalo quando uma prova do ENEM é roubada de dentro da gráfica – que por sinal era de um dos maiores jornais do país.

Quando uma escola técnica é aberta numa cidade do interior, essa é uma notícia muito importante para os jovens e para os seus pais, e vai sair com destaque em todos os jornais da região.

Quando eu informo que nesses 11 anos já abrimos 365 escolas técnicas, duas vezes e meia o que foi feito em século neste país, os grandes jornais dizem apenas que o Lula “exaltou o governo do PT e voltou a atacar a oposição”.

Quando chega na sua cidade um ônibus, um barco ou um lote de bicicletas para transportar os estudantes da zona rural, essa é uma boa notícia.

O programa Caminho da Escola já entregou 17 mil ônibus, 200 mil bicicletas e 700 embarcações, para transportar 2 milhões de alunos em todo o país. Mas só aparece na TV se faltar combustível ou se o motorista do ônibus não tiver habilitação.

Eu costumo dizer que os grandes jornais me tratam muito bem. Mas eu gostaria mesmo é que mostrassem as mudanças que ocorrem todos os dias em todos os cantos do Brasil.

Meus amigos, minhas amigas,

Quanto mais distante estiver da realidade, mais vai errar um veículo de comunicação. Basta ver o que anda publicando sobre o Brasil a imprensa econômica e financeira do Reino Unido.

O país deles tem uma dívida de mais de 90% do PIB, com índice recorde de desemprego, mas eles escrevem que o Brasil, com uma dívida líquida de 33%, é uma economia frágil.

Não conheço economia frágil com reservas de US$ 377 bilhões, inflação controlada, investimento crescente e vivendo no pleno emprego.

Escrevem que os investidores não confiam no Brasil, mas omitem que somos um dos cinco maiores destinos globais de investimento externo direto, à frente de qualquer país europeu.

Dizem que perdemos o rumo e devemos seguir o exemplo de países obedientes à cartilha deles. Mas esquecem que desde 2008, enquanto o mundo destruiu 62 milhões de postos de trabalho, o Brasil criou mais de 10 milhões de novos empregos.

O que eu lamento é que alguns jornalistas brasileiros fiquem repetindo notícias erradas que vêm de fora, como bonecos de ventríloquo. Isso é ruim para a imprensa, porque o público sabe distinguir o que é realidade do que não é.

Alguns jornalistas dos grandes veículos passaram o ano de 2013 dizendo que a inflação ia estourar, mas ela caiu. Passaram o ano dizendo que a inadimplência ia explodir, mas ela também caiu.

Diziam que o desemprego ia crescer, e nós terminamos o ano com a menor taxa da história. Chegaram a dizer que o Brasil entraria em recessão, mas a economia cresceu 2,3%, numa conjuntura internacional muito difícil.

Eu gostaria que esses jornalistas viajassem pelo interior do país, conhecessem melhor a nossa realidade, estudassem um pouco mais de economia, antes de repetir previsões pessimistas que não se confirmam.

E vou continuar defendendo a liberdade de imprensa e o direito de opinião, porque sei que, mesmo quando erra, a imprensa livre é protagonista essencial de uma sociedade democrática.

Meus amigos, minhas amigas,

A democracia é o único sistema que permite transformar um país para melhor. E ela não existe sem que as pessoas participem diretamente da vida política. Por isso digo sempre aos jovens: se querem mudar a política, façam política. E façam de um jeito melhor, diferente. Negar a política é o caminho mais curto para abolir a democracia.

Aprimorar a democracia significa também garantir ao cidadão o direito à informação correta e ao conhecimento da diversidade de ideias, numa sociedade plural. Esse tema passa pela construção do marco regulatório da comunicação eletrônica, conforme previsto na Constituição de 1988.

O Código Brasileiro de Telecomunicações é de 1962, quando no país inteiro havia apenas 2 milhões de aparelhos de TV. Como diz o Franklin Martins, havia mais televizinhos do que televisores.

É de um tempo em que não havia rádio FM, não havia computadores, não havia internet. De um tempo em que era preciso marcar hora para fazer interurbano.
No Brasil de hoje é preciso garantir a complementariedade de emissoras privadas, públicas e estatais. Promover a competição e evitar a contaminação do espectro por interesses políticos. Estimular a produção independente e respeitar a diversidade regional do país.

Uma regulação democrática vai incentivar os meios de comunicação de caráter comunitário e social, fortalecer a imprensa regional, ampliar o acesso à internet de banda larga. Por isso foi tão importante aprovar o Marco Civil da Internet.

Este é o desafio que se apresenta aos meios de comunicação, seus dirigentes e seus profissionais, nesse novo Brasil: o desafio de ser relevante num país com uma população cada vez mais educada, com um nível de renda que favorece a independência de opinião e com acesso cada vez mais amplo a outras fontes de informação.

Quero cumprimentar a ADI-Brasil, mais uma vez, pela realização desse Congresso, e dar os parabéns aos seus associados, que levam notícias para a população do interior desse imenso país.

Muito obrigado.
 Fonte: CONVERSA AFIADA
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Trombone alvorada weril
Com pouco menos de um mês para o início da copa do mundo a imprensa da velha mídia, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, aumentou o tom sobre a "catástrofe inevitável" que se avizinha.
Com um misto de histerismo, ansiedade e torcida, a velha mídia reverbera qualquer sinal de violência, deixando para o leitor, telespectador, ou ouvinte, a compreensão subjetiva de que tudo é uma merda.
Globo, extra, expresso, meia hora, o dia, para citar os impressos daqui, são os marginais em exposição pelas esquinas das ruas da cidade maravilha. 
Talvez embalados pelo rock dos titãs, grupo de rock que tem pelo menos dois de seus integrantes como funcionários das empresas globo. 
Coincidência ?
Que o caro leitor fique atento e esperto, pois o que está sendo construído pela velha imprensa para os dias da copa é de extrema violência, o que pode colocar em risco até mesmo a vida de muitas pessoas inocentes.
A proximidade de uma copa mundo sempre  produz um clima de histerismo e ansiedade em uma parcela significativa da população, fazendo com que no dia do  jogo de estréia da seleção brasileira, momentos antes da partida, essa ansiedade e expectativa sejam extravasadas  até mesmo com cenas de violência.
São meses e meses antes do evento em que a velha imprensa faz a propaganda diária sobre a copa.
Até aí seria mais uma copa do mundo, porém essa copa é aqui no Brasil, em ano de eleição, onde a velha imprensa como partido de oposição assumido, deseja, de qualquer maneira e até mesmo com grande auxílio da imprensa  estrangeira, derrotar os governos vitoriosos e bem sucedidos do PT.
É um vale tudo e não existem limites para a violência.
Depois do período de intenso bombardeio sobre o governo Dilma, com as notícias da Petrobras, a velha mídia , ao que se revela, não atingiu seus objetivos já que a queda de Dilma nas pesquisas não só não foi tão acentuada como estancou, podendo sugerir uma recuperação dos índices.
Já o PT, com Lula dando o tom, partiu de fato pra cima da velha mídia criminosa, colocando em cena  e em manchetes, na blogosfera, claro, as verdades omitidas pela imprensa.
Diante desse quadro , a velha mídia iniciou esta semana de maio com um tom de tudo ou nada, colocando toda forma de violência como prioridade para alcançar seus objetivos.
A população brasileira está em risco, diante do comportamento criminoso da imprensa.
Para agravar ainda mais a decadência dos partidos de oposição, um livro que aborda o capitalismo do século XXI é líder de vendas pelo mundo.
A edição em língua portuguesa só chegará por aqui em dezembro.
No livro o autor estilhaça o capitalismo atual  ,porém  coloca o Brasil, com as políticas dos governos do PT, como solução para o desastre mundial do capitalismo.
Com todo esse barulho, ainda tem o tal volume morto.
São Paulo, para se livrar da seca que já existe apela para algo morto.
Cantareira seria o lugar ideal para uma apresentação da banda Titãs.
 

segunda-feira, 12 de maio de 2014

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Fontes mostram Globo deturpando alta dos alimentos para atacar o Governo



O tomate voltou no Bom dia Brasil e menos virou mais no preço dos alimentos

 http://meublogdepolitica.files.wordpress.com/2014/05/noticia-falsa-da-globo.jpg?w=700&h=392

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6CJqQdpiQwVWMH70kIVeTchAUKufFZ-dCdNsgiF5tqpetkVDpMVHgSFuT1HChGYzgufuUx-KLzZmHnFFZYbhfWLjrNfQLcgkz2REX-0f6lTZv1LKAm-uikpXhgJ_sN5qjPvdKCPjX1L8/s1600/globo+oposi%C3%A3o+ao+br.jpg

Fonte: JUSTICEIRA DE ESQUERDA































Terrorismo midático

Miro: PiG odeia as mães

Vendas explodem na cara dos Urubólogos ! 
     

    O Conversa Afiada reproduz artigo de Altamiro Borges, extraído do Blog do Miro:


    Urubólogos não gostam do Dia das Mães



    O jornal O Globo desta segunda-feira (12) noticia, sem maior alarde, que as vendas do Dia das Mães tiveram alta de até 30% no comércio carioca. O tom da matéria é de surpresa, com a constatação de que “o fluxo de clientes cresceu muito na última semana” – como se isto fosse novidade. A aparente “surpresa” talvez sirva para salvar a pele dos famosos urubólogos da mídia, que novamente juraram que este seria “o pior Dia das Mães dos últimos anos”. Este foi o prognóstico dos principais jornalões e dos “analistas de mercado” – nome fantasia dos porta-vozes dos banqueiros – nas rádios e tevês. Mas a torcida pelo “quanto pior, melhor”, principalmente num ano de eleições presidenciais, novamente deu errada!

    Segundo a reportagem de O Globo, “os lojistas de shoppings do Rio terminaram o período do Dias das Mães otimistas e com expectativa de aumento de 9% a 30% nas vendas, em relação ao mesmo período do ano passado. Na data, que é a segunda mais importante para o comércio, atrás apenas do Natal, roupas, calçados e perfumes foram os itens mais procurados. Os restaurantes tiveram movimento intenso e filas de espera… ‘Notamos que ainda faz parte do comportamento do consumidor deixar para fazer as compras na última hora. Por isso nos preparamos para contemplar esse pico de clientes com segurança e conforto. A expectativa é um aumento de 10% nas vendas’, explicou Odirlei Fernandes, superintendente do shopping Boulevard Rio, em Vila Isabel”.

    Na sexta-feira (9), a Folha de S.Paulo deu destaque para a notícia pessimista de que “o comércio prevê Dia das Mães morno”. A expectativa, ou aposta, era de que “as vendas neste ano devem ficar estagnadas” por culpa da explosiva inflação que “pesa no bolso e tira o apetite de consumidores”. A terrorista Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), a mesma que alardeou “o pior Natal dos últimos anos” e depois desmentiu a informação na maior caradura, também garantiu que o crescimento das vendas no Dia das Mães teria “um ritmo inferior ao registrado no ano passado”. Desta vez, ela não falou em queda das vendas, mas sim em diminuição do ritmo de crescimento – mesmo assim a Folha tucana apostou no pessimismo.

    Já o Estadão, no seu editorial de sábado (10), também apostou num “Dias das Mães mais fraco”. Com base numa pesquisa da oposicionista Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio), o jornal noticiou que “os comerciantes da capital paulista esperam um movimento de vendas 6% menor neste Dia das Mães do que na mesma data do ano passado… Compatível com esse estado de ânimo, a pesquisa apurou que o número de empresários que contrataram trabalhadores temporários para a data caiu pela metade neste ano, de 16% para 8%… Esse cenário do Dia das Mães, mais fraco do que o do ano passado, é atribuído pela Fecomércio à queda de confiança nos rumos da economia brasileira”.

    No Natal do ano passado, a mídia também fez o maior terrorismo sobre a queda nas vendas e, depois, não fez qualquer autocrítica diante dos números que demonstraram o contrário. Agora, a tendência é que repitam o mesmo comportamento. Vão esquecer os seus prognósticos pessimistas sobre o Dia das Mães e partirão para novos ataques. A Folha até já anunciou que “os lojistas temem encalhe após a Copa do Mundo”, no seu esforço para desgastar o governo e para criar um clima negativo para os jogos, que inclusive justifiquem os protestos nas ruas. O jornal, histórico inimigo das manifestações populares, até já criou um “protestrometro”. O fantasma da inflação, previsto por onze dos dez “urubólogos” da mídia rentista, continuará sendo alardeado.

    A pesquisa Datafolha da semana passada trouxe, segundo a angustiada Folha – do mesmo grupo empresarial –, “uma boa notícia para o país e, por extensão, para a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição. Pela primeira vez, desde o início de 2012, diminuiu a expectativa de aumento da inflação para os próximos meses. No início de abril, 65% dos brasileiros achavam que os preços iriam subir. Foi o recorde da série histórica. Na pesquisa de agora, essa taxa recuou para 58%… A redução de sete pontos em um mês sugere que o governo pode ter conseguido algo mais que uma mera estagnação da sangria”.

    Diante desta realidade preocupante de “estagnação da sangria”, a mídia oposicionista bombardeia todos os dias que a economia ruma para o caos. Isto explica as apostas no “pior” Natal, no “morno” Dias das Mães e no desastre da Copa. Os urubólogos não respeitam o nascimento de Jesus, detestam as mães e torcem contra a seleção, tudo com o intento “imparcial” de erguer o cambaleante Aécio Neves. E ainda tem gente que acredita na neutralidade da mídia! Como teoriza a Folha tucana, a economia terá importância decisiva na disputa eleitoral de outubro. “Quase 60% [dos entrevistados pelo Datafolha] admitem a chance de mudar o voto caso ocorra agravamento da situação econômica”. E nisto que a mídia terrorista investe com afinco e determinação.


    Fonte: CONVERSA AFIADA
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    Não existe eleição em SP? 

    A seca de informações…

    publicada domingo, 11/05/2014 às 23:02 e atualizada domingo, 11/05/2014 às 23:06

    "Volume morto" da Cantareira pode quebrar pacto de silêncio que favorece Alckmin

    por Rodrigo Vianna
    Boa parte do eleitorado brasileiro mal teve tempo de refletir sobre a eleição nacional. Muitos só o farão lá para agosto, após a Copa – quando o horário eleitoral na TV começar.
    Mas o noticiário político segue tomado por notícias sobre Dilma/Lula, Aécio/Serra, Eduardo/Marina. É nítido o esforço para enfraquecer Dilma e forçar um segundo turno – aliás, cada vez mais provável.
    Ao mesmo tempo, nos jornais, portais de internet, rádio e TV, mal se fala da eleição estadual. O Estado mais rico e mais populoso do país tem problemas gravíssimos relacionados à gestão estadual: segurança pública, água, educação. Mas a velha mídia segue a esconder a eleição paulista. Há uma espécie de pacto de invisibilidade.
    A Petrobras e a inflação são jogados no colo de Dilma. É justo… Mas e a água de São Paulo? De quem é a responsabilidade? Alckmin não é cobrado. Do além, surge um tal “Volume Morto da Cantareira” – água podre do fundo das represas, que o paulista prepara-se para beber.
    O alerta sobre a invisibilidade da eleição para governadores veio do jornalista Florestan Fernandes Jr, no facebook:
    “Amigos, chamo mais uma vez a atenção de vocês para a total falta de interesse da nossa mídia, principalmente a de São Paulo e Minas Gerais, para as eleições estaduais. Isso vem se repetindo desde 2002, o objetivo é claro: evitar que a maioria dos eleitores tome conhecimento antecipado dos candidatos. Todos os holofotes ficam voltados apenas para a eleição presidencial. Trata-se de uma mãozinha amiga para facilitar a reeleição de alguns governadores. Você se lembra qual foi a última vez em que o Datafolha, e o Ibope realizaram pesquisa para a corrida estadual?”
    De fato, chama atenção que não haja pesquisa. Mas o mais grave é não haver debate. Candidatos de oposição a Alckmin só aparecem na mída convencional se o objetivo for atacá-los.
    Faça um teste, e veja se na sua rua ou no seu trabalho as pessoas sabem quem vai disputar o governo do Estado com Alckmin. A ideia é criar um clima de apatia. Passa a ser quase “natural” que Alckmin seja reeleito. Se as pessoas não sabem quem são os desafiantes, quem está na disputa, se não se abre espaço para a crítica ao modelo tucano, como criar um outro pólo de poder no Estado?
    Quanto às pesquisas, busquei no TSE e encontrei apenas um levantamento contratado sobre a eleição em São Paulo: o diretório do DEM (partido aliado de Alckmin) contratou o pouco conhecido “Data Kirsten Pesquisas”.
    Há um longo questionário… E antes de perguntar em quem o cidadão pretende votar pra governador, há duas perguntas que parecem cumprir um papel bem detetminado. Vejam:
    “39. NA ÚLTIMA ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR, EM 2010, O SR(A) VOTOU NO ENTÃO ELEITO GERALDO ALCKMIN?
    (1) Sim (2) Não (3) Não Lembra/NSA
    40. COMO AVALIA A ÚLTIMA GESTÃO DO GOVERNADOR ALCKMIN NO PERÍODO DE 2011 ATÉ HOJE?
    (1) Péssima (2) Ruim (3) Regular (4) Boa (5) Ótima (6) NSA.”
    Só depois desse “aquecimento”, em que o entrevistado é lembrado sobre Alckmin, é que surgem as duas perguntas sobre eleição. Se o eleitor mal sabe quem são os outros candidatos, e se o instituto ainda “aquece” o entrevistado, o que você acha que deve surgir como resultado?
    Apesar disso tudo, Alckmin deve enfrentar dificuldades até outubro. A crise na Segurança e a crise de abastecimento de água devem fazer dessa a eleição mais difícil já enfrentada pelos tucanos.
    Skaf, do PMDB, parece mais bem posicionado para colher os eleitores que já foram tucanos e hoje estão cansados ou decepcionados com o PSDB.
    Padilha vem com a força e a tradição do PT. O partido costuma conquistar ao menos 20% dos votos no Estado. Mas o desgaste de Haddad na capital pode atrapalhar.
    Kassab, do PSD, é ainda uma incógnita. Dilma e o PT gostariam que ele mantivesse a candidatura, para arrancar votos mais centristas. O PT teria até “incentivado” o PDT a aderir a Kassab, para que ele tenha mais tempo de TV. Ainda assim, o ex-prefeito pode preferir uma aliança com Skaf ou até mesmo com o desafeto Alckmin.
    Mas essa é uma batalha que se trava nos bastidores. Longe das luzes. Porque a mídia tucana segue fingindo que não haverá eleição em São Paulo.
    A água barrenta e as torneiras secas é que podem atrapalhar o pacto de silêncio em torno da eleição paulista.
    Fonte: ESCREVINHADOR
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    Trombone alvorada weril
    E assim um número cada vez maior de pessoas vai tomando consciência que a velha mídia faz é  TERRORISMO.
    Medo, pânico, violência, previsões delirantes, pessimismo, sensacionalismo negativo, exacerbação de um noticiário criminoso inerente de grandes centros urbanos fazem parte do cardápio diário de globo, folha, veja e outros.
    É veneno diário.
    E não é apenas aqui.
    Para fabricar o caos tão desejado, jornais e emissoras de TV de outros países, como Inglaterra, EUA, Espanha, apenas para citar os principais e mais atuantes, seguem a pauta de velha mídia do Brasil em pedaços.
    Isso é TERRORISMO.
    Com a proximidade da copa, a velha mídia irá incentivar ainda mais a violência urbana.
    Já está em marcha esse processo.
    Um simples furto de relógio ou cordão, em uma rua da cidade, é motivo de grande estardalhaço e grande divulgação na velha mídia.
    Furtos acontecem todos os dias,em todos os grandes centros urbanos do mundo
    Até mesmo no estado do Vaticano tem gente batendo carteira E olha que é um estado mínimo em dimensões territoriais.
    Imagino um turista , durante a copa, que tiver seu relógio roubado.
    Será manchete em todos os grandes jornais, com letras garrafais,  e o jornal nacional de globo disponibilizará  pelo menos 15 minutos para falar do furto , do caos e da incompetência do.... governo do PT.
    Isso é TERRORISMO.
    Enquanto o terror  midiático assola o país neste ano eleitoral, o estado de São Paulo não é notícia na velha mídia.
    Hoje, quando o nível do principal reservatório de água que abastece a grande São Paulo atinge a marca de 8,8%, caindo para o quarto lugar na corrida eleitoral,  pouco se fala sobre o assunto na velha mídia.
    As declarações do governador de São Paulo são reproduzidas na íntegra, sem análise crítica, pela velha mídia.

    Recentemente, o governador disse que utilizará a "reserva técnica" do reservatório, quando na realidade o que irá fazer será bombear água, lodo e lama, para as torneiras da maior cidade do país.
    Não existe reserva técnica nenhuma. Lodo e lama ganharam  o pomposo nome de reserva técnica.
    É bem provável que quando a população reclamar da cor amarronzada da água, o governador, com o auxílio da velha mídia alegre e complacente, dirá que a água é boa e a coloração deve-se a concentração,elevada e saudável , de sais de ferro.
    Lama  e lodo se transformam em ferro, é a alquimia paulista.
    Se de fato o lodo e lama chegarem nas residências, a velha mídia intensificará o TERRORISMO contra o governo federal, em uma tentativa  de desviar atenção para o problema.


    sábado, 10 de maio de 2014

    O Linchador de Toga

    Hora a Hora:  

    O exibicionista: Barbosa fez de Dirceu um troféu de caça, que manipula com perversidade. Como alguns torturadores na ditadura, não pode se desvincular de sua presa. Negou o semiaberto de novo

    Fonte: CARTA MAIOR

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    Canalhice de Joaquim Barbosa causará caos nos presídios

    Para OAB, decisão de Barbosa poderá provocar caos nos presídios

    Jornal GGN - Se o plano do STF (Supremo Tribunal Federal) não avaliar de maneira “urgente, urgentíssima” a decisão do presidente Joaquim Barbosa de proibir o trabalho externo no regime semiaberto, vai jogar o sistema prisional em uma crise sem precedentes. A opinião é de Adilson Rocha, presidente da Coordenação Nacional do Sistema Prisional da OAB federal
    A decisão de Barbosa poderá impactar a sentença de uma população entre 100 mil a 200 mil prisioneiros que hoje em dia cumprem a pena do semiaberto trabalhando em estabelecimentos privados. Tudo isso devido à repercussão que uma decisão do STF poderá ter sobre centenas de juízes que trabalham em Varas de Execução e na justiça estadual.
    A Lei de Execução Penal, de 1984, exigia que o trabalho no semiaberto fosse feito no interior do estabelecimento prisional, em colônias agrícolas ou industriais, ou mesmo externamente, mas administrado pela penitenciária.
    Com o tempo, constatou-se que nenhum presídio do país tinha condições de oferecer essa alternativa. Com isso, os presos do regime semiaberto acabam cumprindo pena em regime fechado.
    Os presos do regime semiaberto cumpriam no regime fechado. Alcançavam progressão de regime mas na prática não acontecia nada.
    Em vista desse quadro, os tribunais, incluindo o STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o próprio STF, consideraram que se o Estado não garante os meios para o cumprimento da pena em condições adequadas, não poderia haver a execução no meio mais gravoso. Ou seja, o prisioneiro não poderia ser punido pela falta de condições do Estado.
    Dentro dessa lógica, criou-se uma ampla jurisprudência garantindo ao condenado ao semiaberto trabalhar em estabelecimentos privados. Em alguns estados, podem trabalhar na própria casa, monitorados por tornozeleira eletrônica.
    Ao atropelar a jurisprudência, Joaquim Barbosa criou uma situação potencialmente explosiva para todo sistema penitenciário, já que não existem condições sequer de abrigar a atual população carcerária.
    Por esses riscos, Rocha acredita que o pleno do STF terá que se manifestar rapidamente, para impedir uma situação de caos.
    Fonte: SQN
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    Advogado Wadih Damous, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, fala ao 247: "Joaquim Barbosa tomou uma decisão que não se sustenta e cometeu a barbaridade de tentar desqualificar um condenado, que é advogado, e o escritório de advocacia que o convidou para trabalhar, quando falou em 'ação entre amigos'"; para Damous, veto ao trabalho externo para José Dirceu "viola os direitos individuais dele, particularmente, e os direitos humanos, no geral"; acentuou que "toda vez, invariavelmente, a lei é interpretada contra Dirceu"
    247 – O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, classificou ao 247 como "estapafúrdia" e "barbaridade" a decisão do presidente do STF, divulgada nesta sexta-feira 9, de negar o acesso do ex-ministro José Dirceu ao trabalho externo ao Complexo da Papuda, em Brasília, onde está preso.
    - A decisão de Joaquim Barbosa não se sustenta, há toda uma jurisprudência consolidada sobre o direito do preso em regime semiaberto trabalhar", pontuou Damous ao 247. "A questão do cumprimento de um sexto da pena para conseguir acesso ao trabalho só é cabível quando o preso em regime fechado evolui para o semiaberto e não quando este preso já foi condenado ao semiaberto".
    O advogado ficou particularmente irritado com o trecho da decisão em que Barbosa classifica como "ação entre amigos" o convite de um escritório de advocacia de Brasília para ter Dirceu como integrante.
    - É uma barbaridade do presidente do Supremo essa tentativa de desqualificar uma pessoa presa, que é advogado, e o escritório que o convidou. A lei não faz nenhuma restrição sobre se se pode ou não trabalhar com amigos. Barbosa inventa a lei que ele quer, em lugar de seguir a que existe e todos deveriam respeitar, a começar dele próprio.
    Para Damous, Barbosa não é nada isento em relação ao condenado:
    - Sempre que se interpreta a lei em relação a José Dirceu, essa interpretação, por parte de Barbosa, contra. Isso fere claramente os direitos dele como pessoa, em particular, e os direitos humanos em geral.
    Fonte: A JUSTICEIRA DE ESQUERDA 
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    Trombone alvorada weril

    Qual a diferença entre Barbosa  e os linchadores que assolam o país ?
    Nenhuma, caro leitor.
    Tanto Barbosa quanto os linchadores fazem justiça com as próprias mãos.
    Ignoram as leis e criam as suas próprias leis.
    Interessante que a velha mídia, mais especificamente o jornal o globo, vem noticiando como tese que os linchamentos que tem acontecido recentemente pelo país, tem origem em uma crença da população de que as instituições não funcionam.
    O mesmo o globo tem em Barbosa um exemplo de instituições que funcionam, haja visto até mesmo um livro escrito por colunista de o globo sobre o processo do mensalão, atribuindo a tal processo um marco na retomada da credibilidade das instituições. 
    Que as instituições tem graves problemas, isso todos nós sabemos, mas se aproveitar desses problemas para criar falsos julgamentos que na prática violam ainda mais os direitos humanos e o processo democrático, é algo típico de setores que apostam na barbárie social e no caos.
    Setores que não tem o menor apreço pela democracia, pelos direitos humanos e, principalmente, pelas instituições.