sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Samba da Comunicação

Apos criticas ao samba Beija Flor emite comunicado

By   dezembro 11, 2013
O enredo de 2014 da agremiação nilopolitana aborda a importância e a história da comunicação, considerando as necessidades da humanidade, desde os mais remotos estágios da civilização, até os dias atuais. Seu ápice é uma homenagem ao multimídia José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni – ‘O Astro Iluminado da Comunicação Brasileira’.
O nosso samba, que não se prende a um cronograma pré-determinado, será responsável por contar, em versos, o que será apresentado na Avenida Marquês de Sapucaí, através de fantasias e alegorias.
Algumas duras críticas foram feitas ao nosso hino para o carnaval 2014 e, cabe ressaltar, aceitamos sim críticas construtivas. Refletimos muito sobre elas, lembrando inclusive que a música é uma questão de gosto particular. Logo, as pessoas têm o direito de aprovar ou não.
Entretanto, ficaríamos deveras gratos se alguns estudiosos e profissionais da imprensa, formadores de opinião, fossem mais sérios, mais cuidadosos e mais responsáveis ao fazerem suas avaliações. Salientamos isso por observar colocações que consideramos realmente absurdas.
Certos críticos comentam que versos do samba, como “…Vem, a festa é sua, a festa é nossa, de quem quiser…” exaltam uma famosa emissora de televisão, associando-a ao Boni e explorando uma questão de mídia. Na verdade, tais versos são de autoria do próprio homenageado que, na época, de fato, trabalhava na citada empresa e emprestou sua criatividade e talento para a feitura dos jingles dela.
Cabe ressaltar que a referida empresa hoje é uma potência e que Boni muito contribuiu para isso, junto à sua equipe. Ele, aliás, imprimiu um alto padrão de qualidade nos lugares por onde passou e, principalmente, na implícita emissora de televisão que hoje é referência mundial no que tange à qualidade e à comunicação.
O samba, que foi escolhido criteriosamente após três meses de audição, é melodicamente lindo e harmonicamente perfeito. A opção pela forma poética e a utilização de figuras de linguagem em nada deixa a desejar. A obra, feita primordialmente em primeira pessoa, reflete exatamente o que foi pedido na data da entrega da sinopse e o sentimento que desejamos transmitir. Ela possibilita a comunicação direta com o público, um de nossos grandes objetivos para o próximo carnaval.
Fonte: MANCHETE ON LINE

Parece que as críticas ao samba da escola de Nilópolis mexeram na comunicação do samba.
Lendo o comunicado da escola, não se pode deixar de ressaltar que de fato a tv globo tem um excelente padrão de comunicação. 
Entretanto, isso não é tudo.
Grandes bandidos tem elevado QI, inteligência.
A questão que se impõe não é a inteligência ou o excelente padrão de comunicação, mas , sim, a maneira e propósitos como são usados. 
No caso da tv globo, é sabido que a emissora explora com eficácia as nuances da comunicação em benefício próprio e em interesse de sua ideologia, algo que é deplorável e inaceitável para uma concessão pública . Isso pode ser verificado não apenas na comunicação jornalística das empresas globo, mas também se faz presente em toda a programação da grade da emissora, passando por programas humorísticos, novelas e até mesmo na escolha cuidadosa de enlatados que serão exibidos.
Atuando em um segmento em que se torna possível formatar a consciência do público, a comunicação eficaz é um ingrediente indispensável, e a qualidade dessa comunicação deveria ser o compromisso público.
Infelizmente, o que se vê em globo, e na maioria esmagadora de mídias privadas  , é uma comunicação que atende interesses privados.
Assim sendo, o conceito de alto padrão de qualidade cai por terra.
Considerando-se que a definição de Qualidade pode ser entendida com  "Adequação ao Uso", a comunicação de uma concessão pública, necessariamente, deveria se voltar, através de todas as suas formas de comunicação, ao interesse público.
Dito isto, conclui-se que a comunicação é excelente, porém a qualidade é sofrível e inaceitável.
No tocante a Excelência, esta contempla a boa comunicação, a qualidade correta e a assertividade, padrão raro em mídias privadas.
O texto da escola não poupa elogios a emissora.
Cabe lembrar que a tv globo  detêm os direitos de transmissão dos desfiles, e em alguns anos  próximos passados, influenciou na escolha dos enredos das escolas.
O homenageado, também é sabido, tem saúde fragilizada e uma vitória da escola de Nilópolis no carnaval de 2014 seria um reconhecimento público , popular, mas que não revela, de fato, os males que uma comunicação seletiva fez ao país nas últimas décadas.
Lendo o comunicado da escola, diante de tantos elogios à rede globo, imaginei que em algum momento leria que a escola de Nilópolis teria decidido transferir seu desfile do carnaval de  2014 para as instalações do Projac 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Canarinho no Espaço

Telê não ouviu o conselho do João

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Selo do compacto que tocou horrores em 1982
Tempos atrás, relembrei aqui no Futepoca a época em que o samba ainda dominava as ondas do rádio, pouco antes da explosão do chamado "Rock Brasil" e de centenas de bandas pop, em 1982, detonada pelo lançamento de "Você não soube me amar", da trupe carioca Blitz. Naquele mesmo ano, um dos sucessos mais tocados tinha sido "Meu canarinho", de Luiz Ayrão, composta especialmente para a Copa da Espanha. Curioso é que, recentemente, li "Meus ídolos e eu", livro que compila causos bem humorados escritos por Ayrão, sobre colegas de música - e, entre eles, um ocorrido no período de disputa daquele mundial de futebol. Vamos ao causo:
João Gilberto: bronca
Fagner: ligação fatídica
"Apaixonado por futebol, meu amigo Fagner resolveu ir à Espanha torcer in loco pela Seleção Brasileira de 82. Exatamente, no dia de viajar, mais precisamente na hora de sair para o aeroporto, recebeu um telefonema. Mal disse alô, a voz do outro lado apresentou-se em tom grave e solene: 'Fagner, é João Gilberto!' João, àquela hora e daquele jeito? Logo a seguir veio aquele pedido inusitado e quase que premonitório: 'Diga ao Telê pra não colocar no time nem Valdir Peres nem Serginho Chulapa, tá bom? Boa viagem!' E, simplesmente, desligou.
Como todos sabemos de cor e salteado, passados os três jogos [sic] cheios de euforia, veio o desastre diante da Itália. Fagner permaneceu uns dias na Espanha, e depois foi dar um giro pela Europa na esperança de curar a ressaca. Ao retornar, quase um mês depois, chegou em casa, arriou as malas, abriu as cortinas e o telefone tocou. Mal disse alô, e de novo aquela voz grave, solene, triste, mas peremptória: 'Fagner, você não falou com o Telê!!!' E, simplesmente, desligou."

Fagner, Sócrates e Telê, na Espanha: o cantor teve oportunidade de dar o recado
Figurinha da Copa de 1982
Realmente, se não podem ser apontados como responsáveis pela derrota, o goleiro Waldir Peres (a grafia correta de seu nome é com W) e o centroavante Serginho Chulapa, que compunham o trio de sãopaulinos titulares da seleção com o zagueiro Oscar, não fizeram nada que justificasse suas convocações e escalações. Como comentou comigo o camarada Frédi, se Waldir não chegou a falhar ou "frangar", também não fez uma partida ou uma defesa digna de lembrança. E, quando o time vai mal, sempre se espera que o goleiro salve a situação - Barbosa que o diga! Waldir não conseguiu parar Paolo Rossi. E hoje, três décadas depois, pode parecer absurda a opção de Telê por ele, numa época em que jogavam Raul (Flamengo), João Leite (Atlético-MG), Marola (Santos), Leão (Grêmio) e mesmo os reservas naquela Copa, Carlos (Ponte Preta) e Paulo Sérgio (Botafogo). Acontece que o treinador tirou suas últimas dúvidas e "fechou" o grupo em 1981, quando Waldir estava, provavelmente, na melhor fase de sua carreira. E teve uma oportunidade na qual, literalmente, agarrou com as mãos.
João Leite durante o Mundialito
Telê testou outros goleiros. Em janeiro de 1981, o titular no Mundialito do Uruguai foi João Leite - mas o Brasil perdeu a decisão justamente para os donos da casa. Logo depois, em fevereiro, o goleiro do Atlético-MG atuou pela última vez em um amistoso contra a Colômbia, em Bogotá (empate em 1 x 1), e Telê Santana decidiu apostar em Waldir Peres para a disputa das Eliminatórias da Copa da Espanha. Ele tinha se destacado na conquista do Paulistão de 1980 e seria bi naquele ano, além de vice do Brasileirão. Deu sorte: foram cinco vitórias seguidas do Brasil nas Eliminatórias e mais uma num amistoso contra o Chile, em março. Mas a confirmação de Waldir como titular viria em maio, quando a seleção viajou para fazer três importantes e difíceis amistosos na Europa. Ali, o "futebol arte" do time de Telê começou a encantar o mundo, com vitórias sobre a Inglaterra, em Wembley (1 x 0), a França, em Paris (3 x 1), e a Alemanha, em Stuttgart (2 x 1). Nesta última partida, em 19 de maio, o goleiro do São Paulo viveu talvez o seu momento máximo no futebol.
O cabeludo Breitner, da Alemanha
Os brasileiros já venciam por 2 x 1 quando o zagueiro Luizinho, do Atlético-MG, cortou um cruzamento de Rummenigge com mão e o juiz inglês Clive Withe marcou pênalti (esse mesmo defensor cometeria duas penalidades não marcadas pela arbitragem na partida de estreia na Copa da Espanha, contra a União Soviética). O lateral-esquerdo alemão Paul Breitner, campeão mundial em 1974, foi para cobrança. E Waldir Peres defendeu! Porém, o árbitro mandou voltar, alegando que o goleiro tinha se adiantado. Na segunda tentativa, o alemão trocou de lado. E Waldir pegou mais uma vez, garantindo a vitória brasileira! (clieque aqui para ver reportagem sobre esse jogo - e repare no manguaça alemão que dá entrevista em português, segurando uma garrafa de cerveja). O consagrado Breitner ficou atônito. A torcida alemã também. E Telê Santana "bateu o martelo" sobre o goleiro titular na Copa de 1982.
Waldir voa para agarrar o pênalti batido por Breitner e assegurar a vitória do Brasil
Chulapa, que 'entrou numa fria'
Já Serginho Chulapa era apenas um "Plano B", que virou "A" por acaso. Prova disso é que foi reserva durante todo o Mundialito, em janeiro de 1981, e nem entrou na decisão contra o Uruguai. Chegou a ser testado como titular na estreia das Eliminatórias, mas logo em seguida perdeu a vaga para Reinaldo, do Atlético-MG. Serginho não esteve nos três amistosos disputados em maio na Europa e nem nos quatro outros disputados até o fim daquele ano. Mesmo assim, sob a promessa de que se comportaria em campo, evitando confusões e expulsões (o que realmente cumpriu), terminou sendo incluído no grupo que disputou a Copa de 1982. “Na verdade, o Serginho entrou numa fria. A seleção brasileira formada pelo Telê era muito técnica. O time foi montado para jogar com o Careca ou com o Reinaldo como centroavante. O Careca sofreu uma contusão e o Telê não quis levar o Reinaldo. Aí, o time teve de se moldar ao estilo do Serginho. E o estilo dele não tinha nada a ver com o resto da Seleção. Serginho era um atacante finalizador, de choque. Por isso que digo que, para ele, a seleção de 82 foi uma fria”, resumiu o Doutor Sócrates, em depoimento para o livro "O artilheiro indomável - As incríveis histórias de Serginho Chulapa", escrito por Wladimir Miranda.
Jorge Mendonça: desafeto de Telê
Buenas, seja como for, a bronca do baiano João Gilberto, que já morava no Rio de Janeiro naquela época (assim como o cearense Fagner), tem muito a ver com a rixa bairrista entre cariocas e paulistas. No time do Flamengo que seria bicampeão brasileiro em 1982 e que tinha conquistado a Libertadores e o Mundial no ano anterior jogavam o já citado goleiro Raul Plassman e o centroavante Nunes, ambos em grande fase - e nenhum foi convocado sequer para a reserva na Copa de 1982 (apesar de a seleção ter como titulares os laterais Leandro e Júnior e o meia Zico). Fora isso, Leão, titular nas Copas da Alemanha e da Argentina, foi um dos destaques do Grêmio, campeão brasileiro de 1981 e vice no ano seguinte. Mas era desafeto declarado de Telê após a passagem do treinador pelo Palmeiras, entre 1978 e 1980, assim como o centroavante Jorge Mendonça, que "comeu a bola" jogando pelo Guarani em 81 (foi o artilheiro do Paulistão, com 38 gols), fazendo dupla justamente com Careca. Ou seja, mais um bom goleiro e um ótimo centroavante que haviam sido preteridos. Por isso, mesmo antes da Copa, Waldir Peres e Serginho Chulapa já eram questionados por grande parte da torcida brasileira. Incluindo João Gilberto.
Waldir e Paolo Rossi, 1982: mesmo sem culpa, goleiro ficou marcado pela eliminação



Fonte: FUTEPOCA

A  rivalidade entre cariocas e paulistas só existe de um lado.
Os paulistas, diariamente, fazem comparações com o Rio de Janeiro.
Seja no futebol, na economia, nas belezas naturais, na criminalidade, na riqueza, etc...
Já os cariocas não dão a mínima para comparações, de quem quer que seja.
Também é comum aqui na cidade maravilha mutante  não se comparar com ninguém.
Assim como também é de praxe receber e conviver com pessoas de todos os cantos do planeta, até mesmo de São de Paulo.
Isso não significa que tudo por aqui seja maravilha.
Ao contrário, também temos alguns problemas, mas nada que impeça o carioca de ser o que ele mais gosta de ser, ou seja, carioca, independente da nacionalidade  ou origem de estados brasileiros.
Ser carioca não é apenas uma questão de nascer no Rio de Janeiro.
É poder vivenciar diariamente o centro do universo.
Infelizmente temos marcas na nossa cidade que sujam nosso estilo de vida.
A pior delas talvez sejam as organizações globo, que por um acidente do destino foram configuradas no Rio de Janeiro.
Aliás , a famosa frase " o povo não é bobo, abaixo a rede globo" surgiu por aqui.
Quanto a copa de 1982, concordo com  o texto, porém faltou uma análise sobre o clima de ôba - ôba que se formou após a vitória de nossa seleção contra a Argentina, tida por toda a alegre e complacente imprensa esportiva como o adversário a ser batido. 
O adversário seguinte foi a Itália, e a história todo mundo sabe.

Herança do Papai ?


Boni e Ricardo Amaral lançam no Rio livro sobre gastronomia



Publicação elege os principais e mais conceituados restaurantes do mundo

O ex-diretor-geral da Rede Globo e hoje sócio da TV Vanguarda, Boni, e o empresário Ricardo Amaral lançaram nesta terça-feira (10), no Rio de Janeiro, o livro "Boni & Amaral - guia dos guias", editado pela Casa da Palavra. A obra elege os principais e mais conceituados restaurantes do mundo, com comentários dos autores.



O lançamento ocorreu na Livraria da Travessa, no Shopping Leblon, que fica na Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, no bairro do Leblon. Foram vendidos mais de 300 livros e o lançamento contou a presença do presidente da Vale, Murilo Ferreira, da princesa Claudia de Orleans e Bragança, do neurocirurgião Paulo Niemeyer, e outros famosos.







Boni e a princesa Claudia de Orleans e Bragança
Boni e a princesa Claudia de Orleans e Bragança
Nesta quarta-feira (11), a noite de autógrafos será na Argumento, no Shopping Rio Design, na Barra da Tijuca, e no dia 12, no Shopping Iguatemi, em São Paulo.
Segundo Amaral, a escolha do título, "guia dos guias", se deve ao fato de os autores incluírem no livro as cotações que os principais guias do mundo dão aos restaurantes elencados. "O livro também conta com a categoria 'ver e ser visto', com lugares ótimos para comer, mas também para badalar". Neste quesito, Boni e Amaral incluíram dois paulistanos: o Spot e o recém-inaugurado Le Bilboquet.
São três grandes listas, com 378 restaurantes de 26 países. Na principal estão os 100+, os melhores do mundo na avaliação deles.
Oitenta foram visitados por Ricardo e Boni, e os demais, escolhidos a partir da sugestão de amigos, que formaram uma espécie de conselho consultivo.

Presidente da Vale, Murilo Ferreira, também compareceu ao lançamento do livro.

Na lista seguinte estão 185 restaurantes recomendados pela dupla. Foram escolhidos por sua grande qualidade, mas ainda precisam mostrar um quê de excepcionalidade para estar entre os 100+.
A terceira relação reúne 93 restaurantes para quem quer ver e ser visto. "Fui a todos", diz Amaral. "E eu provavelmente a nenhum, porque não gosto nem de ver, nem de ser visto", completa Boni.
Boni e Amaral deram notas de 1 a 10 aos restaurantes. Na lista dos 100+ entraram os que obtiveram mais de 17 pontos. No livro eles são apresentados em ordem alfabética, divididos por países. Onze restaurantes conseguiram os 20 pontos possíveis.
Além de dar suas notas, Boni e Amaral informam a cotação recebida pelos restaurantes em guias como o Michelin e o Gault&Millau, e contam histórias.

Noite de autógrafos contou com a presença do neurocirurgião Paulo Niemeyer.

SERVIÇO:
GUIA DOS GUIAS
Autores Boni e Ricardo Amaral
Editora Casa da Palavra
Preço: R$ 49,90 (332 págs.)

Fonte: JORNAL DO BRASIL


Um livro sobre gastronomia reuniu o caldo de uma sopa decadente chamada alta sociedade.
O cardápio é de luxo, sofisticado.
Enquanto isso, à margem do lançamento, mas coerente com o cardápio, o filho de Boni, que atende por Boninho,  entrincheirado em local também de acentuada decadência, comanda uma equipe de famintos por fígados humanos.
Coerente ou não com o passado do pai em épocas obscuras, o atual diretor da rede globo mantêm por onze anos  práticas de tortura, terrorismo , perseguições ideológicas e subtração de bens de pessoas inocentes, ou seja, roubalheira explícita.
Boninho apenas se expressa de acordo com o valores que norteiam as organizações globo e, certamente o faz  por concordar com a cultura das empresas dos marinhos.
Os crimes praticados pelos famintos da rede globo já ganharam repercussão internacional.
Envoltos em mentiras, trapalhadas, opções desastradas, modelo de negócio ao pior estilo gansgeter, falsas biografias, acusações infundadas e toda sorte  de delírios, boninho e seus famintos obedientes também se tornaram alvo da Secretaria de Direitos Humanos do governo federal, que , nesta semana, veio a público declarar um combate sem tréguas  contra todas as formas de tortura.
No lançamento do livro do papai, o  gordinho Boninho se fez presente
Também é herança do papai as práticas de tortura de globo ? 

O Estado não aceita tortura contra qualquer cidadão, diz Dilma


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Colonizados são Notícia nos EUA

Daniele Suzuki faz stand up paddle com o filho nos Estados Unidos

Atriz e Kauai estão curtindo uns dias de férias na Flórida

O Dia
Rio - Daniele Suzuki postou no Instagram, nesta terça-feira, fotos em que aparece fazendo stand up paddle com o filho, Kauai. A atriz e o filho estão em Palm Beach Gardens, na Flórida, Estados Unidos. "Meu amor", escreveu a atriz na legenda de uma das fotos.






Daniele Suzuki curte viagem com o filho
Foto:  Reprodução Internet



Fonte O DIA

Veja só, meu caro e atento leitor, que a prática de stand up paddle , nada mais é que ficar de pé em uma prancha larga e grande e remar.
Há alguns anos atrás, poucos anos, talvez uns três ou quatro, essa moda chegou por aqui no Brasil e foi um grande sucesso entre celebridades delirantes.
Talvez tenha se tornado moda porque o nome da prática veio em inglês, já que por aqui, tem muito cabra lá no nordeste que já faz isso há muitos séculos com suas jangadas, uma reunião de pedaços de madeira com um remo, e sem vela.
As celebridades colonizadas só descobriram que se pode remar, de pé, em uma prancha depois que americanos lançaram o stand up paddle .
Recebi informação que a próxima moda lançada pelos americanos será a de caminhar com os pés no chão, nas areias das praias da Califórnia .
Imagine, caro leitor, o sucesso que a prática originalíssima de caminhar nas areias das praias fará entre lucianos Hucks, e outros babacas de nossa ridícula constelação de idiotas colonizados.

Um cabra no Ceará praticando stand up paddle. Ou seria um jangadeiro ?

Prancha de stand up paddle. Ou seria jangada ?

Uma celebridade da globo que resolveu não se arriscar na prática de stand up paddle .

Globo na Lama

Gog esnoba convite da Globo e da Fifa: “Vocês patrocinam o apartheid brasileiro”

Emissora carioca convidou Gog para se apresentar em evento da entidade máxima do futebol, durante a Copa do Mundo 2014
09/12/2013
da Revista Fórum
O rapper Genival Oliveira Gonçalves, o Gog, anunciou, na última sexta-feira (06), através de seu perfil no Facebook, que recusou um convite da Rede Globo para se apresentar em evento da Fifa durante a Copa do Mundo 2014. “Não aceito o convite, não negocio com vocês, não me procurem mais, esqueçam meu nome”, afirmou o músico.
O evento seria realizado, segundo Gog, na Esplanada dos Ministérios no dia 15 de junho de 2014. Exatamente nesta data, ocorrerá, em Brasília, o jogo entre as seleções de Suíça e Equador.
Em seguida, Gog explica sua decisão. “Vocês patrocinam o apartheid brasileiro. Bando de racistas!”. O rapper ainda pediu que a Globo retire “o nome de Nelson Mandela dos noticiários sujos” da emissora.
Fonte: BRASIL DE FATO E REVISTA FÓRUM

Muito bem !
Ainda temos esperança na classe artística brasileira.
A maioria dos artistas, alguns ainda tiram onda de moderninhos, não passa de um bando de vendidos, se curvando aos interesses de uma emissora racista e nazista.

A Cultura da Violência

Frente dos Torcedores: “Não aceitamos soluções midiáticas”

publicado em 10 de dezembro de 2013 às 0:03

Nota da Frente Nacional Dos Torcedores sobre os últimos acontecimentos do futebol brasileiro

A Frente Nacional dos Torcedores, movimento que busca um futebol justo-democrático-e-popular, lamenta profundamente as cenas protagonizadas por torcedores do Vasco e do Atlético Paranaense no jogo de hoje, então válido pela última rodada do Campeonato Brasileiro de 2013.
Nosso movimento percebe a complexidade para resolver o problema da violência no futebol. E, infelizmente, há muito vem denunciando a omissão dos Governantes, da CBF e dos dirigentes dos clubes para solucionar o conflito; por outro lado, também faz tempo que denunciamos a incompetência e burrice do Ministério Público e da Polícia Militar de todos os estados brasileiros.
Contudo, é inadmissível, inaceitável e imperdoável que duas torcidas tão fortes e tão grandiosas como as dos clubes envolvidos protagonizem episódios de tamanho horror social. Sabe-se bem a capacidade de articulação política das duas maiores torcidas organizadas, tanto do Vasco quanto do Atlético PR, e justamente, por isso, tem-se ainda mais vexatório o acontecimento de hoje. E, sim nós apoiamos a punição de todos os torcedores envolvidos em qualquer briga! Afinal, torcer é festa, não é violência!
De qualquer modo, a Frente Nacional dos Torcedores segue esperando uma definição séria do Ministério dos Esportes e da CBF para começar a resolver o problema. O Ministério, lamentavelmente, continua rebaixando a importância do tema, e colocando nas mãos de um promotor com notória ineficiência e inaptidão para o cargo.
Inclusive, o que se tem visto é o avanço da violência e o fim da festa popular nos estádios. Tudo isso diante da flagrante incompetência dos funcionários públicos destacados para o tema.
Urge trocar o senhor Paulo Castilho da pasta de segurança dos torcedores! Urge dialogar com as torcidas verdadeiramente, urge debater exaustivamente para mudar a política da segurança dos estádios! Urge reformar o Estatuto do Torcedor!
Por outro lado, a omissão da CBF, diante do perplexo cenário de um jogo decisivo sem devida segurança, somente reforça a tese de que essa instituição é meramente lucrativa a serviço da máfia da bola, possuindo enorme desleixo com as condições dos estádios brasileiros.
Marin consegue realizar o sorteio da Copa do Mundo na Costa do Sauípe, mas não consegue garantir um jogo do campeonato brasileiro com segurança no estádio. Mesmo tratando de um jogo de alto risco com histórico não feliz de incidentes violentos entre as torcidas, nada foi feito.
Ao contrário, o estádio recebeu uma ridícula segurança privada, devido a uma decisão pouco inteligente do Ministério Público local. Talvez os mais de 6 milhões de reais oriundos dos cofres públicos para a realização do sorteio da Copa 2014 fossem suficientes para garantir um eficaz plano nacional de segurança dos estádios. Mas, quem deseja resolver de verdade o problema da violência nos estádios?
Por fim, conclamamos a todos os torcedores brasileiros para um 2014 de paz e luta social nos estádios. Pois, a nossa luta é contra a corrupção da máfia da bola; a nossa luta é por ingressos baratos e festa popular nos estádios; a nossa luta é contra a atual direção da CBF; a nossa luta é contra a imbecilidade generalizada do atual Ministério dos Esportes; a nossa luta é por um outro futebol, que é possível. A nossa luta não é contra o torcedor do time rival! Ele deve ser nosso companheiro na luta por um futebol melhor. Caso você ainda não entenda isso, a Justiça acabará fazendo com que você entenda.
Não aceitamos soluções imediatistas e meramente midiáticas para espetacularizar ainda mais a questão da violência no futebol, todavia, repudiamos a contínua ignorância de violentos torcedores. Futebol não é violência! Torcer é festa! Vamos lutar pela volta da festa popular nos estádios, vamos dar um basta nas brigas! Pois, violência nos estádios é o que a máfia da bola mais deseja para intensificar o nefasto processo de elitização do futebol.
Fonte: VI O MUNDO

A questão é complexa e sendo assim as soluções midiáticas sempre tentam aparecer.
Ontem, no dia seguinte dos conflitos em Joinville, a imprensa deitou falação sobre o assunto.
Algumas idéias interessantes, bem poucas , é verdade, porém a maioria repetiu quase que um mesmo discurso  repleto de sentimentos de indignação, raiva e , principalmente, violência.
Era comum ouvir nas emissoras de rádio e ler nos jornais, declarações do tipo;
- " selvageria, tem que enfiar esses bandidos na cadeia até que apodreçam"
- " se existissse força policial dentro do estádio, duvido que eles criassem essa confusão. Iriam apanhar e muito "
- " eles ( os bandidos) devem ser punidos com todo o rigor da lei "
- " não são torcedores. são marginais que vão aos estádios para produzir atos de barbárie. Lugar dessa gente é na cadeia, sem blá, blá blá" 
Na alegre e indignada imprensa esportiva, o que predominou no day after foi um discurso carregado de violência. Para punir a violência, deve-se agir com violência, foi o que ficou pelo conteúdo apresentado pela maioria da mídia.
O caro e atento leitor já percebeu que a cultura da violência está ganhando, seja no futebol, nas relações  interpessoais, na política, nas relações internacionais, no aumento de crimes bárbaros como estupro, no comportamento no trânsito das grandes cidades, nos conflitos no campo, e até mesmo nas filas de casas lotéricas. 
O antigo mala das filas de casas lotéricas, aquele que ficava batendo no seu ombro para mostrar que quase ganhou na loteria esportiva da semana anterior, hoje não mais conversa com você e ainda o empurra para andar mais rápido, exigindo, com tom agressivo, para que você fique ligado na fila.
A violência se espalha na mesma proporção em que a ignorância e o conceito de sucesso pessoal a qualquer custo  avança.
E o sucesso pessoal , no bojo de valores da cultura contemporânea não contempla , necessariamente, uma boa educação com formação acadêmica e lastro cultural. O que vale é o  empreendedorismo com sucesso pessoal.
Sem sombra de dúvidas, há um nazismo emergente no mundo.
O surgimento de uma sociedade livre, democrática e moderna, tão cantada e enaltecida no início dos anos da década de 1990, claramente fracassou.
O que se verifica, e acredito que assim o leitor atento também se expresse,  é uma regressão em todos os valores  daquilo que se entende por civilização.
O que predomina, em todos os campos, é a cultura da violência.
Dito isto, resolver os conflitos que acontecem  dentro dos estádios de futebol não me parece uma tarefa tão complicada, desde que os organismos de segurança atuem de forma preventiva e inteligente para cadastrar, acompanhar - durante os jogos - e quando necessário deter indivíduos que pratiquem atos criminosos. 
Pelo menos dentro dos estádios/arenas, os novos coliseus do século XXI,  a tranqulidade pode ser obtida sem grandes investimentos . Entretanto, fora das arenas, os "torcedores" continuarão matando uns aos outros, em encontros de guerra previamente agendados entre as partes, onde as batalhas sangrentas serão travadas, assim como nos tempos de Roma antiga, com facas, paus e pedras.
Ruas e avenidas ficarão manchadas de sangue, o mesmo sangue que escorre de rostos e corpos de lutadores  de lutas tipo MMA, de grande apelo para um público sedento de cenas de horrror e morte e ainda trasmitidas por emissoras de tv com amplo patrocínio de grandes empresas e com apresentadores em estado de excitação máxima diante dos golpes mortais desferidos pelo gladiadores da idade moderna, civilizada , democrática e próspera. 
Enfiar todo mundo na cadeia, como gritam alguns excitados representantes de nossa alegra imprensa esportiva não resolve nada.
Elitizar o público de futebol nas arenas, como desejam setores da imprensa, também não me parece a solução ideal.
Os EUA tem a  maior população carcerária no mundo.
Lá ,naquelas terras conhecidas como o paraíso da liberdade, pessoas são detidas e presas sem qualquer justificativa racional e ainda sem direito a advogados. Por qualquer coisa  pessoas vão para a cadeia, entretanto a violência só aumenta, dia após  dia.
Como escrevi logo no início do texto a questão é complexa.
A cultura da violência, em curva de crescimento no Brasil e no mundo, não vai mudar de uma hora para outra.
Já a máfia que está envolvida com o futebol no Brasil ( emissoras de tv, CBF, federações, dirigentes de clubes, setores da imprensa, etc...)  pode ser extirpada do esporte, já que é bem conhecida de todos. 
Para que isso aconteça, é necessário uma ação política do governo com amplo apoio da sociedade organizada.
Entretanto, mais uma vez, a solução não será fácil, já que a plutocracia e o crime organizado comandam o mundo, com ramificações em todos os cantos do planeta.
Para terminar, sem a menor pretensão em esgotar um assunto tão complexo, hoje, o jornal extra, das organizações globo, estampou em primeira página manchete em que acusa o presidente do Vasco de ter pago as passagens para que uma facção da torcida vascaína, a força jovem, envolvida nos conflitos de Joinville, fosse assistir a partida na cidade catarinense. 
Aproveitando o mau momento do clube e de seu presidente, o jornal extra tenta desvirtuar o foco e apresentar uma linha de culpa, em uma ação "jornalística"covarde. 
Aliás a covardia é companheira inseparável da violência e do crime.
Isto posto reforço a posição da Frente Nacional de Torcedores:
' Não Aceitamos Soluções Midiáticas'




segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Achincalhado Novamente

A maior vergonha da história do futebol carioca!!!

por Benjamin Back em 08.dez.2013 às 18:51h
Fluminense-Sobis-Cleber-Mendes-LANCEPress_LANIMA20131208_0216_46 Nada é por acaso, ou seja, nenhum time é rebaixado na última rodada, pelo contrário, é igual a um balão que vai caindo, caindo, caindo, e cai! O Fluminense, por exemplo, se arrastou durante todo campeonato. Mesmo com o título do Brasileirão conquistado ao passado, o tricolor não consegue se acertar e é absolutamente dependente do seu patrocinador, inclusive, se amanhã ele resolver ir embora, o Flu então não voltará tão cedo para a Série A! Mas toda essa desorganização e falta de estrutura não é um problema apenas do Fluminense, é o retrato do futebol carioca dessas duas últimas décadas.

Pode até pintar um título aqui ouro acolá, mas não se sustenta. E na partida que rebaixou o Vasco, cenas deploráveis de violência daqueles mesmos que só vão aos estádios para brigar! O pior foi ver o Roberto Dinamite “euricar” ao querer não prosseguir o jogo, a propósito, o Vasco infelizmente parece conter o DNA do seu ex-presidente no sangue! Enfim, não há o que questionar! O Flu tem uma dívida antiga para pagar e o Vasco conseguiu seu segundo rebaixamento em cinco anos, uma prova de que nem sempre chegar ao fundo do poço é a solução para que as coisas melhorem no futuro.

Numa época em que se prega tanto profissionalismo no futebol, Fluminense e Vasco esbanjam um amadorismo de dar inveja aos clubes da várzea! E que belas escolhas fizeram Adílson Batista e Dorival Júnior! Pois é, há alguns anos fui achincalhado por ter indicado os quatro grandes do Rio como possíveis rebaixados, na época não entenderam a crítica e o recado, agora Inês é morta
Fonte: LANCE
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O colunista acima não foi achincalhado apenas há alguns anos. 
Tem sido com frequência neste ano.
De fato, um campeonato por pontos corridos sempre vencerá o melhor , e cairão os times de pior desempenho.
Assim sendo, neste ano, o Cruzeiro foi soberando.  
Da primeira rodada até a consolidação do título , em nenhum momento foi ameaçado.
Já na parte de baixo da tabela a situação foi diferente. 
Pelo desempenho no campeonato poderiam ter caído Náutico, Ponte Preta, Vasco, Fluminense, Flamengo, Portuguesa, Internacional, São Paulo, Criciúma, Bahia. 
Dez times.
Cairam, Náutico, Vasco, Ponte Preta e Fluminense, isso porque o regulamento determina que somente quatro clubes vão para a série B. 
Os times citados se nivelaram tecnicamente na competição, claro, com pequenas diferenças entre eles, para mais ou para menos.
Seria leviano afirmar que a possibilidade real de queda dos 10 times se deve a organização e estrutura do futebol nos respectivos estados da federação. Em alguns casos essa desorganização existe, em outros existe com maior intensidade, já em outros ela existe com menos intensidade.
Isto posto, conclui-se que a questão de organização e estrutura dos clubes de futebol do Brasil, não se restringe a esse ou aquele estado e sim a  uma questão nacional.
O colunista, paulista mirou no futebol carioca.
Talvez pelo desempenho pífio que os times de São Paulo tiveram na competição. 

Destaque apenas para o Santos, da cidade de Santos, e a rebaixada Ponte Preta, da cidade de Campinas,  que tenta salvar o estado de SP com presença na Taça Libertadores de América no ano de 2014.
Isso não significa que o futebol carioca não tenha problemas.
Sim, ele tem problemas, porém , mais do que isso ele tem soluções para seus problemas e, estas soluções vem sendo implantadas pelos quatro grandes clubes da cidade do Rio de Janeiro, em propoções e escalas diferentes.
Dizer que um título aqui e outro acolá acontece com o clubes do Rio de Janeiro, não me parece condizente com os fatos  e dados, o que é algo grave para alguém que posa de jornalista e ainda escreve no maior diário esportivo da América do Sul.
Vamos aos fatos e dados: 
O colunista afirma que nas últimas duas décadas,o futebol carioca apenas pinga em títulos.
De 1993 até o hoje o futebol do Rio conquistou 6 títulos de campeonato brasileiro,  4 copas do Brasil, 2 copas mercosul, 1 copa libertadores da América.
Isso não me parece pingo, ou seja ponto fora da curva, e sim dados sitêmicos que revelam que o futebol do Rio se faz presente na disputa de títulos importantes.
Não satisfeito com pingos delirantes que atentam à realidade, o colunista dispara contra o Fluminense afirmando que o time só está na séria A porque tem um patrocinador forte. 
E o colunista, que fala em organização e estrutura, acha pouco ter um patrocinador forte ?
Ter um patrocinador forte não é sinal de competência ?
Não foi assim com o Palmeiras em 1993 e 1994, quando foi bicampeão brasileiro com a parceria com a Parmalat ?
O que os clubes buscam não são parceiros fortes , na nova realidade de duas décadas do futebol brasileiro, apenas para citar o mesmo período apresentado pelo colunista ?
Claro que além dos patrocinadores masters, os clubes devem buscar outras fontes de receita, como cotas de tv, sócio torcedor, patrocinadores de material esportivo, iniciativas de marqueking, renda dos jogos nos estádios, etc..
Os clubes do Rio, de uma forma ou de outra, uns mais a frente que outros, estão nesse caminho, além de projetos de reforma e construção de centros de treinamento  tanto para  as categorias de base como para os profissionais. 
Nesse aspecto o Fluminense é um celeiro na formação de jogadores com o centro de formação das categorias de base Vale das Laranjeiras, no distrito de Xerém, município de Duque de Caxias na baixada fluminense, inaugurado no ano de 1999, justo quando o clube iniciou sua parceria com a patrocinadora atual e também um projeto de reestruturação do futebol, que nesses anos já vem demonstrando alguns resultados com a conquista de 3 titulos estaduais,  2 campeonatos brasileiros e 1 copa do Brasil, além de participações importantes em competições continentais quando foi vice campeão da libertadores em 2008 e também vice da copa sulamericana em 2009. 
Não me parece que seja algo pontual, de pingos.
Isso não significa que tudo esteja as mil maravilhas com o tricolor, mas entendo que está no caminho certo, em seu planejamento inicado em 1999 e,  a patrocinadora citada pelo colunista desinformado, a cada ano , vem diminuindo seu aporte financeiro no clube, a medida que o equilíbrio no processo de reestruturação avança.
Acredito que o Fluminense , no seu planejamento de médio prazo, está no caminho certo e a queda para a série B, este ano, foi apenas um ponto fora da curva, um pingo aqui e acolá.
Já o Vasco, tem problemas a mais. 
Nos últimos dez anos apenas um campeonato carioca em 2003 e uma copa do Brasil em 2011, além de dois rebaixamentos. 
Porém, creio, que tudo isso faz parte do processo de reestruturação e em breve o gigante da colina voltará a ocupar o lugar que é dele no futebol nacional e mundial.
O colunista, não satisfeiro em seu delirio que só enxerga a entrada e a saída da garagem do edifício onde mora, disparou contra os treinadores que optaram em dirigir  Fluminense e Vasco no final desse  campeonato, Adílson Baptista e Dorival Júnior.
Tal ira, talvez tenha se acentuado quando, na semana passada o mesmo colunista entrevistou o técnico vitoriosíssimo Tite, e ouviu do treinador seu interesse em dirigir um clube do Rio, até mesmo na série B, já que para Tite o Rio é a vitrine do futebol brasileiro. 
De fato, o também vitoriosíssimo Muricy Ramalho, no São Paulo, só foi convidado para dirigir a seleção brasileira quando treinava o  Fluminense, aqui no Rio. 
No mesmo tricolor o zagueiro Thiago Silva, da seleção brasileira, ganhou destaque e foi jogar no exterior. 
Fred chegou a seleção brasileira não pelo seu futebol em terras francesas , mas sim jogando no Rio de Janeiro. 
O mesmo com os paulistas Diego Cavalieri e Jean. 
Até um desconhecido jogador do futebol paulista, que jogou o campeonato paulista deste ano, ganhou destaque nacional jogando aqui no Rio, pelo Flamengo, Não é Hernane ?
O Rio de Janeiro não tem culpa em ser o Rio de Janeiro.
Imagino que o colunista, agora, ao ler o texto, deve estar comparando as conquistas de times de São Paulo com times do Rio, no período de duas décadas. 
Para nós, cariocas, cosmopolitas, comparações não são necessárias.  
Se algo vai bem além de nossas montanhas e de nossos mares, demonstramos interesse e procuramos incorporar em nossa cultura, independente da região, naturalmente, sem frustrações ou complexos. 
Aliás , as excelentes arte e cultura da periferia paulistana, fazem mais sucesso aqui no Rio do que na cidade de São Paulo. 
E, em 1989, o operário do ABCD paulista, teve, no Rio de Janeiro seu maior colégio eleitoral, 75% dos votos, na eleição para presidente da república.
Ainda sobre o amadorismo citado pelo colunista, cabe lembrar que os clubes do Rio estão empenhados  no pagamento de suas dívidas, buscando parceiros na iniciativa privada  na reorganização dos clubes. 
Diferentemente do "profissionalismo" do Corinthians, por exemplo, que foi buscar dinheiro do povo, no BNDES, para constriur seu estádio de futebol, privado, em acordos estranhos com CBF e governos. 
Tal fato foi motivo de crítica do Presidente do Atlético Mineiro, semana passada, em Brasília, quando tentava desbloquear 57 milhões de reais  da venda do jogador Bernard. 
Disse ele:
" O Atético Mineiro não tem  como patrocinadores empresas do governo federal e nem usa verda do BNDES para resolver seus problemas".
Assim como  Atlético Mineiro, o Fluminense, que tem patrocinadores privados, teve sérios problemas financeiros ao longo deste ano com verbas retidas pelo governo, enquanto outros clubes tem um tratamento diferenciado. 
Ainda sobre o "problema" do Fluminense em ter um patrocinador forte, cabe lembar que o estádio do Palmeiras, que está em fase de construção , será administrado, por mais de três décadas, por uma empresa privada que financia o empreendimento.
Assim sendo, o Rio  não tem culpa de ser o Rio.
E nós cariocas, ficamos muito felizes com o interesse da maioria dos grandes jogadores e dos grandes treinadores em fazer parte do elenco de  um de nossos grandes clubes.
Talvez porque enxerguemos além do portão da garagem do nosso prédio.
Talvez porque o Rio foi, é, e ainda será por muito tempo o tambor e o farol do Brasil. 
A propósito, caso a Ponte Preta, da cidade de Campinas, não consiga evitar a vergonha do estado de São Paulo em não ter um participante na Copa Libertadores de América, convido os paulistanos para passearem aqui pelo Rio, assisitir os jogos da Liberta no Maraca, curtir umas praias ( está em votação na câmara municipal do cidade um projeto que autoriza o toplees nas praias, o Rio sempre na frente), passear pela floresta da tijuca, tomar um banho de cachoeira e , principalmente, curtir um samba de primeiríssima qualidade.