Nossas identidades não tem corpos, assim, diferente de vocês, não vamos acatar ordens por meio de coação física. Acreditamos que pela ética, por interesses pessoais e altruísticos, nossa governança emergirá. Sou Cavaleiro de meu Senhor El Rei, e uso da espada se preciso for. Hoje, porém, cumpro as Suas ordens com o perfume da Rosa. Hoje sou Cavaleiro da Rosa!”.
terça-feira, 5 de março de 2013
segunda-feira, 4 de março de 2013
Liberdade de Expressão para Todos
PT apoia lei popular para regular mídia
04/03/2013
Rodrigo Vianna,
do blog Escrevinhador
Dilma
mandou dizer que o governo não levará adiante o debate sobre a
necessária regulação da mídia no Brasil. As prioridades dela são outras:
retomar o crescimento, convencer os velhos rentistas de que a redução
dos juros é definitiva e que, portanto, é preciso tirar o dinheiro do
banco e investir.
Trata-se de um erro de Dilma.
Ela não percebe que parte da dificuldade para destravar o debate
econômico (dominado por colunistas/”consultores”/comentaristas ligados a
bancos e ao conservadorismo) passa justamente pela Comunicação – hoje,
controlada por poucos, dominada pelo BV (bônus de veiculação, espécie de
propina que agências de publicidade recebem para concentrar anúncios em
poucos meios de comunicação) e por meia dúzia de famílias, num esquema
oligárquico e concentrador de verbas e de verbo. Concentra-se dinheiro e
opinião.
Esse debate avança na Argentina,
Venezuela, Equador, Bolívia… É uma questão de tempo que avance mais
também no Brasil. Aliás, lentamente, vem avançando. Lembremos… Dez anos
atrás, meia dúzia de professores e especialistas denunciavam sozinhos a
falta de Democracia na mídia (Brizola era voz isolada, entre os
políticos, a criticar o monopólio/oligopólio midiático brasileiro).
De
cinco anos pra cá, o debate invadiu os blogs, as redes sociais… E agora
ganha apoio dos movimentos sociais e partidos políticos. O PT acaba de
aprovar uma resolução conclamando o governo a rever sua posição, e
declarando apoio a “um Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo
marco regulatório das comunicações, proposto pelo Fórum Nacional pela
Democratização da Comunicação (FNDC), pela CUT e outras entidades”.
A
CUT decidiu priorizar esse debate, participando ativamente do FNDC. A
CTB e outras centrais sindicais também dão apoio. O MST, os movimentos
de moradia, as associações de combate ao racismo, as uniões de mulheres,
os sindicatos e associações mais combativos… Todos já se deram conta:
esse debate é central no Brasil.
Desde o governo
Lula, esperava-se que o comando do processo viria do poder Executivo –
como aconteceu no Equador, Venezuela, Argentina… Lula ensaiou um
movimento nessa direção. Logo abortado. Dilma recuou ainda mais.
Derrota?
Em termos. O fato é que, se o governo
não avança, os movimentos sociais vão partir pra rua. Prepara-se o
projeto de lei, de Iniciativa Popular, que receberá milhares (milhões?)
de assinaturas antes de ser levado ao Congresso. Ou seja: no Brasil, a
Ley de Medios não virá dos gabinetes. Mas das ruas. Teremos força para
fazer o Congresso aprovar depois?
Não será tarefa
fácil. Mas é essa a batalha que se trava agora. Jornais e famílias que
controlam os meios de comunicação estão preocupados. Manchete da Folha
nesse sábado era: “PT pede campanha por controle da mídia“.
Mentira.
Jornais e famílias querem dar a impressão de que o conteúdo do que a
mídia publica seria “censurado”. Eles, que censuram e retaliam blogs com
ações judiciais, querem ser os donos da liberdade de expressão no
Brasil.
Humildemente, aliás, sugiro o “slogan”
para a campanha de coleta de assinaturas ao projeto de Lei de Iniciativa
Popular: “Liberdade de Expressão não tem dono.”
O
debate é justamente esse: o Brasil precisa de regras para evitar a
”propriedade cruzada” (numa cidade, a mesma família controla jornal, TV,
internet, rádio… pode isso, numa Democracia?), precisa desconcentrar
verbas e verbo, tornando a Comunicação mais democrática. No mundo
capitalista “avançado”, há leis para isso. Para evitar a concentração.
Os sinhozinhos da mídia no Brasil não querem esse debate. Dilma gostaria
de evitá-lo, para não causar “marola”. Mas ele virá.
Pilatos, Golbery ou Maquiavel ?
O debate ganha corpo e o melhor é que a proposta virá das ruas.
Nada melhor que um grande movimento popular propondo um novo marco regulatório para as comunicações no Brasil.
Melhor para quem, deve estar se perguntando o caro leitor.
Melhor para todos que desejam democratizar a mídia no Brasil, sejam partidos políticos, movimentos sociais, a população e até mesmo aqueles que dizem que não querem debater o assunto agora mas que se encontram no campo da esquerda.
Uma proposta de democratização dos meios de comunicação que venha do governo, sem uma liga com o povo, terá enorme dificuldade de passar por um congresso onde grande número de parlamentares é proprietário de concessões públicas de emissoras de rádio e tv, considerando ainda a grande energia que o governo teria de disponibilizar para o assunto.
Por outro lado uma proposta que venha das ruas através de grande mobilizações da sociedade, mesmo que isso não seja garantia de sucesso, terá um apelo e uma visibilidade bem maiores.
Lembrando ainda que com a proximidade das eleições de 14, muitos parlamentares irão pensar duas vezes antes de se posicionarem contrários ao desejo popular.
Cabe ainda lembrar que toda e qualquer discussão sobre um novo marco regulatório para as comunicações coloca em cena assuntos dos mais diversos como democracia, liberdade de expressão, pluralidade de conteúdos informativos, massificação dos meios de comunicação, linguagem, mídia e efeitos visuais, verbas de propaganda, histórico de casos em que a mídia dominante atuou para inviabilizar a vontade popular, modelos de emissoras( público, privado e estatal) e outros tantos assuntos que a maioria das pessoas que ainda não se envolveu no processo irá tomar conhecimento.
Por um lado é interessante a possibilidade concreta de o governo federal não se envolver diretamente e o partido do governo organizar e impulsionar o processo através da mobilização da sociedade.
Usinas de Violências
Apesar de Arnaldo César Coelho, Luis Roberto e Júnior, amanhã vai ser outro dia
Esse pessoal da Globo deveria se segurar um pouco nos jogos do Framengo. E, com certeza, receber um puxão de orelhas da direção. Essa busca incessante para agradar a torcida do Framengo e tentar encontrar erros de arbitragens em favor do Botafogo para justificar o que aconteceu em 2007, 2008 e 2009 tem limites. Justiça seja feita ao Júnior, que, dessa vez, ficou até constrangido com os comentários dos colegas.Faço minhas as palavras do meu colega Léo, botafoguense de Lisboa, que mandou o seguinte comentário:
“Impressionante como uma edição de imagens influencia as pessoas…
Ouvindo o Apolinho aqui na Tupi, não ouvi ele falar em qualquer lance de
arbitragem até o momento. Somente o Arnaldo, o Luis Roberto e o editor
de imagens da Globo é que viram uma arbitragem confusa. Aliás, o Arnaldo
falou o seguinte durante a transmissão:
- A arbitragem é confusa devido a falta de experiência dele.
Ele estava se referindo a extraordinária experiência do Marcelo Lima Henrique, do Beltrami e do Moutinho?
O Apolinho acabou de concluir a análise dele e falou sobre a
arbitragem: nada a reclamar, foi uma ótima atuação do árbitro. Mas, tem
gente que prefere as 433 super-câmeras apontadas somente para os
jogadores do Botafogo e os comentários escabrosos do Arnaldo.”
Mandou bem o Léo. Esse tipo de coisa influencia torcedores “maria vai
com as outras” que acreditam em tudo o que veem e ouvem na televisão.
Dizem que o trio foi criticado na Band.O futebol na globo é um perigo.
Sempre distorcem os fatos e as imagens e criam um clima para favorecer apenas os clubes com grandes torcidas.
Tudo para manter uma audiência.
Aliás, esse foi o primeiro jogo do Botafogo, no campeonato carioca, transmitido em tv aberta.
No futebol da globo, Flamengo e Corinthians sempre devem ser vistos como prejudicados pelas arbitragens.
Isso é vergonhoso
.
Arnaldo Cesar Coelho, o comentarista de arbitragem, é grotesco, manipulador e despresível enquanto comentarista.
Na sua esteira estão figuras como Renato Marsilha, ex árbitro de futebol, que durante seus comentários incentiva o jogo violento.
Junior, o bom carioca, da cerveja e da mangueira, entrou de gaiato com essa turma e segue a linha de comentários fabricados.
O mais novo comentarista da turma do delírio é o namorado das estrelas, Roger Flores, que seria um gênio da palavra se ficasse mudo.
Em não existindo opção de transmissão de partidas de futebol, o melhor a fazer é assitir apenas as imagens, pois a transmissão dessa gente segue a linha idiota imbecilizante e nada tem a acrescentar sobre o evento que está sendo transmitido.
Pelo contrário, distorcem e influenciam negativamente torcidas de times de futebol.
Tudo na tv globo tem o dna do lucro a qualquer prêço, da mentira, da manipulação e da violência.
Pela democratização da transmissão de eventos esportivos.
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