domingo, 6 de janeiro de 2013

O Grande Circo e o Grande Negócio da Guerra ao Terror

O Grande Circo e o Grande Negócio da Guerra ao Terror




Balanço ambiental 2012: o avatar do clima

Os dados da Organização Metereológica Mundial, entidade composta por 2.500 cientistas de 185 países, monitoram 10 mil estações de observação baseadas em terra, sete mil baseadas em navios e 10 satélites, foram divulgados em Doha, no final do ano, durante mais uma conferência do clima. Foi o nono ano mais quente, desde 1850. Foram registrados eventos extremos notáveis, como ondas de calor na América do Norte e Europa, além da América do Sul. O artigo é de Najar Tubino.

Fazer o balanço do ambiente, pensando nos acontecimentos globais, não é uma tarefa fácil. Muito menos em termos regionais. Se levarmos em consideração o clima e as mudanças decorrentes, complica ainda mais. Não apenas pelos fatos, principalmente porque se transformou em uma discussão ideológica, acima de tudo. Quem defende a modernidade, o progresso, o crescimento da economia e, certamente as grandes corporações é contra o aquecimento global, o sintoma mais evidente das mudanças climáticas. Quem defende alterações no cronograma do atual sistema econômico, quer barrar projetos de todos os tipos, principalmente grandes obras de infraestrutura em regiões de florestas, é taxado de atrasado, emocional, babaca mesmo. Ou então de defender os países ricos, os maiores interessados em conter o desenvolvimento dos emergentes.

O Avatar do clima é a transformação, a metamorfose do Planeta, que a aristocracia financeira atual, proprietária dos lucros e dos investimentos da elite mundial, fundamentada num capitalismo esclerosado e no chamado crescimento ilimitado. Quer dizer, o limite desse processo. É a contagem regressiva, para acabar a festa e cair na realidade. Se chegarmos em 2030 com 1,7 bilhão de carros rodando por metrópoles enlouquecidas, consumindo 99 milhões de barris de petróleo por dia e 450 ppm (partes por milhão) de CO2 na atmosfera e, provavelmente, dois graus de temperatura acima, então o mundo não acabará, mas estaremos numa encrenca de arrepiar.

Parece um desatino
Esses são dados da Agência Internacional de Energia. Apenas os dois graus de temperatura fazem parte dos modelos de previsão dos cientistas e contempla a política de contenção dos europeus e outros envolvidos nas discussões climáticas. A temperatura média da Terra aumentou 0,5ºC, ou seja, está em 14,5 ºC. Aumentar até os dois graus em 20 anos parece um desatino. Porém, é exatamente isso, que a máquina de guerra do capitalismo faz diariamente. Por exemplo: a capacidade da produção de aço no mundo atingiu o pico de um bilhão e 800 milhões de toneladas. O consumo é de um bilhão e duzentos milhões de toneladas. Imagina quanto de minério de ferro precisa para produzir esse aço, quantos milhões de toneladas de lenha para tirar as impurezas do ferro, quantos caminhões e quantos navios transportarão. E até 2016 mais 100 usinas estarão funcionando no mundo, aumento em mais 350 milhões de toneladas.

E assim, montadoras como a Volkswagen, que pretende ultrapassar a Toyota como líder mundial, vai investir US$65 bilhões nos próximos três anos fora da Europa, em novas fábricas ou novas construções. E assim também cresce a produção de celulose, cuja capacidade aumentou 8% a nível mundial, e a demanda apenas 2%. A produção de papel passa de 50 milhões de toneladas. E Três Lagoas (MS), na fronteira com São Paulo, à beira do rio Paraná se transformou na “capital mundial da celulose”, com a recente inauguração da fábrica da Eldorado, novo negócio dos irmãos Batista, donos do Friboi, em sociedade com fundos de pensão e do BNDES.

Não sei se os “ranchos” que os donos têm na beira do Paraná serão abandonados, como consequência da poluição. As fábricas de celulose e o eucalipto invadiram o cerrado por uma questão de preços de terra e “menos burocracia” no licenciamento ambiental. Outro grupo paulista GMR, dono da Braxtel, vai construir uma fábrica em Gurupi (TO).
Balanço mundial

Na Europa ninguém quer saber dessas fábricas, nem mesmo os finlandeses e noruegueses especialistas e donos da tecnologia e dos equipamentos. Precisam de muita água, muita energia, e espaço para as “florestas” de uma árvore só. Sem contar a dioxina, que é uma substância liberada com a decomposição do cloro- usado no branqueamento da celulose. E que é cancerígena.

Vamos ao Avatar do clima. Os números de 2012. Os dados da Organização Metereológica Mundial, entidade composta por 2.500 cientistas de 185 países, monitoram 10 mil estações de observação baseadas em terra, sete mil baseadas em navios e 10 satélites, foram divulgados em Doha, no final do ano, durante mais uma conferência do clima. Foi o nono ano mais quente, desde 1850. Foram registrados eventos extremos notáveis, como ondas de calor na América do Norte e Europa, além da América do Sul. Seca nos Estados Unidos, Brasil e partes da Rússia e Europa Oriental. Inundações na região do Sahel africano, Paquistão e China. Depois neve e frio extremos na Rússia e Europa Oriental, como estão ocorrendo novamente neste início de 2013.

A Bacia do Atlântico sofreu uma temporada de furacões acima da média pelo terceiro ano consecutivo, com um total de 19 tempestades e 10 furacões, o principal deles o Sandy, provocou estragos em todo o Caribe e na costa leste dos Estados Unidos. O leste da Ásia também foi severamente impactado por tufões poderosos, o maior sendo o Sanba, que atingiu as Filipinas, Japão e a península coreana. O nível mais baixo da extensão de gelo marinho no Ártico chegou a 3,4 milhões de quilômetros quadrados no dia 16 de setembro. A marca é 18% menor do que a de 2007.

“- A taxa alarmante de derretimento vista neste ano destaca as transformações que estão acontecendo na biosfera e nos oceanos, as mudanças climáticas estão ocorrendo diante de nossos olhos”, disse o secretário da OMM, Michel Jarraud.

A concentração dos três principais gases de efeito estufa – dióxido de carbono, metano e óxido nitroso – alcançaram os maiores níveis em 2011, e o CO2 atingiu a marca de 390,9 ppm, uma elevação de quase 100%, considerando os 277 ppm da era pré-industrial. O volume anual de CO2 acumulado é de 36 bilhões de toneladas. Seguindo nesse ritmo teremos 56 bilhões em 2020. Em 2011, ocorreram 320 desastres naturais, que geraram US4366 bilhões de prejuízos.

Em 2012, estávamos sobre efeito do La Nina, que esfria as águas do Pacífico, maior oceano do mundo. Segundo a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN) mais de 400 espécies de animais e vegetais foram incorporadas à lista de espécies que correm risco de desaparecer. A lista abrange 65.518 espécies, 20.219 em perigo de extinção, 4.088 espécies estão criticamente ameaçadas, 5.919 em perigo e 10.212 vulneráveis na natureza. Madagascar têm 192 espécies únicas de palmeiras e 80% em risco de extinção. Pela extração de madeira e plantio de dendê, a palma asiática.

Situação da Amazônia
Para completar o quadro dos números, um balanço que a Rede Amazônica de Informações Georrefenciadas (Raisg), sobre a situação da Amazônia na sua totalidade, incluindo os nove países onde ela está presente. O Maior é o Brasil com 64,3%, seguido pelo Peru com 10,1%, Colômbia 6,2%, Bolívia 6,2%, além de Equador, Guiana, Suriname, Venezuela (5,8%) e Guiana Francesa.

Entre 2000 e 2010 foram suprimidos da Amazônia 240 mil km2 de florestas. Está no relatório: “as pressões e ameaças à Amazônia indicam que as paisagens de florestas, a diversidade social, ambiental e de água doce, estão sendo substituídas por paisagens degradadas, savanizadas, áreas mais secas e homogêneas.”. Os 240 mil equivalem ao território do Reino Unido. As ameaças têm origem, nome e sobrenome. São construtoras interessadas em estradas, mineradoras atrás das riquezas do solo amazônico – praticamente todos os metais -, petroleiras atrás do óleo negro e de gás e as construtoras novamente encarregadas das obras de hidrelétricas. Além do agronegócio, inclui pecuária, soja e eucalipto, que causa diretamente desmatamento e queimadas.

O estudo “Amazônia sob pressão” dispõe de 55 mapas, 61 tabelas, 23 gráficos e 73 fotografias. Mostra os 7,8 milhões de km2 da Amazônia em detalhes, com suas 12 macrobacias e 158 sub-bacias, compartilhados por 1.497 municípios, 68 departamentos/estados/províncias e seus 33 milhões de habitantes, 385 povos indígenas, 610 áreas de conservação e 2.344 terras indígenas.

Modus operandi
Vinte e quatro empresas exploram petróleo nos países amazônicos, nove controlam 78% dos lotes. São 81 em exploração e 246 com potencial. No Peru 66,3% dos lotes estão em terras indígenas. Quase 21% do território amazônico têm áreas em que o setor de mineração quer atuar, significa interferir em 15% das áreas protegidas e 19% dos territórios indígenas. Em toda a Amazônia existem 171 hidrelétricas em operação ou em construção e 246 planejadas ou em fase de estudo. Brasil, Bolívia, Colômbia e Equador registram maior índice de desmatamento.

“-Se todos os interesses econômicos que se sobrepõem se concretizarem nos próximos anos até metade da Amazônia poderá desaparecer, vai se tornar uma savana com ilhas de florestas”, comentou o coordenador geral da Raisg, Beto Ricardo.

Aproveitar a proximidade geográfica para incluir alguns dados do Pantanal. A pesquisadora da Embrapa, Débora Calheiros, de Corumbá, tem coordenado uma série de denúncias do que está acontecendo na região com a construção de pequenas centrais hidrelétricas. O que parece ser uma boa ideia vira um pesadelo, quando registraram 135 projetos ao longo dos rios da bacia do Paraguai, a maior da região, sendo 44 em funcionamento. Sem contar o desmatamento para plantio de soja que na área do planalto, no Mato Grosso, já atingiram índices de 60 a 80%, principalmente nas nascentes do rio Paraguai, uma área de quatro mil hectares onde 90% da mata original foram detonadas.

O Pantanal já registra um desastre ambiental no rio Taquari, onde cerca de 700km foram soterrados, ele invadiu outras áreas, saindo do leito. Terra levada pelas chuvas das lavouras da região de Rondonópolis, principalmente.

“- O Pantanal é como um prato, pois é uma região plana e baixa. Mas o que ocorre na borda, reflete no centro. Por isso, no fundo do prato pode estar tudo bonito, mas quando se vê as nascentes, a situação é alarmante”, comenta Glauco Kimura, do WWF.

Ainda na Amazônia, o que não está na estatística, mas vem sendo denunciados por várias entidades, é a atividade de garimpos ilegais de ouro na bacia do Tapajós. Não é nada pequeno, o jornal Valor Econômico esteve na região recentemente, noticiou a presença de 60 mil pessoas na Bacia do Tapajós. Inclui não somente balsas, que custam em torno de R$600 mil, mas também cerca de 150 retroescavadeiras, para cavar mais fundo nas margens dos afluentes do Tapajós. A fome juntou com a vontade de comer, como diz o velho ditado. Primeiro criaram uma zona tampão das unidades de conservação da região, para a construção das futuras usinas do Tapajós, a maior delas, São Luiz, com mais de seis mil MW, entrará em licitação em 2013.

A grama do ouro custava US$445 a onça (31,10 gramas) em 2005, agora passou dos US$1.600. Na Volta Grande do Xingu, a Secretaria do Ambiente do Pará concedeu autorização para a empresa canadense Belo Sun se instalar na região. Pretende explorar 4.684kg por ano e investir US$1 bilhão. Nem o governo federal sabia do projeto. A empresa só tem licença para pesquisar, do Departamento Nacional de Pesquisa Mineral. No Brasil as empresas canadenses – Kinross, Yamana, Jaguar Mining e Aura Gold – extraem 90% do ouro brasileiro, mais exatamente, 65,2 toneladas em 2011. O mercúrio e o cianeto usados na separação do ouro ficarão nos rios.

Na Terra do Meio, no Pará, que também nesta nas estatísticas, uma frota de caminhões, maquias carregadeiras, funcionam dentro de áreas de conservação, como a reserva extrativista do Riozinho do Anfrísio, como denunciou o Instituto SocioAmbiental, em carta endereçada ao governo federal.

“-Centenas de quilômetros de estradas dentro de áreas públicas, mobilizando uma frota de maquinários e um exército de trabalhadores, transportam continuamente cargas de toras de madeiras, pesando milhares de toneladas, processando as toras em grandes serrarias, localizadas nas cidades da região, e finalmente embarcá-las “legalmente” nos portos regionais. Não há como não indagar como um esquema desta magnitude consegue se manter impune a despeito de tantas denúncias já feitas”.

Três melancolias
A ONU decretou 2012 como o ano das energias renováveis. No mundo 1,5 bilhão de pessoas não tem luz elétrica, 400 milhões de indianos. Ainda cozinham com lenha ou estrume de boi. O consumo de energia dos combustíveis fósseis terá que ser reduzida em 40% e pelo menos 30% do consumo terá que ser de fontes renováveis nos próximos 20 anos. Num ano em que ocorreram três conferências mundiais, a Rio +20, a de Biodiversidade, em Hydebarad, na Índia e do clima em Doha, no Catar, país que tem o maior índice de emissores de gases per capita – além de ser um dos maiores em reservas de gás metano. Três finais melancólicos, para resumir. Sem conclusões, com adiamentos, o clima para 2015, o da Biodiversidade com promessas de investimentos dos ricos, no Rio o discurso da economia verde. O Avatar do clima não combina mais com promessas. A burocracia diplomática podia fazer videoconferência e economizar os recursos para outras causas. É muito mais do que evidente que os países ricos e desenvolvidos, agora encalacrados numa crise econômica, não têm nenhum interesse em criar novas barreiras e taxações, ou investimentos, que não sejam na aristocracia financeira.

Se metade do gelo do oceano Ártico sumiu em 30 anos, melhor porque vai diminuir a viagem dos navios em três semanas, na rota para a Ásia. Em 2012, 46 navios fizeram isso. Economia de US$3 milhões por viagem. O navio ObRiver levou um carregamento de gás liquefeito para a empresa japonesa Kyushu Eletric Power, para abastecer uma usina. Em 2010 apenas quatro navios fizeram a rota. Quem fretou o navio foi a Gazprom, estatal da Rússia, que junto com a Schell já começou a perfurar poços de petróleo na Groenlândia, uma ilha que pertence à Dinamarca, mas que pretende se emancipar. Já vendeu 150 licenças para exploração mineral.

“-Para mim, diz o dono da Nunam Minerals, Ole Christiansen, maior mineradora da Groenlândia, eu não ligaria se toda a camada de gelo desaparecesse. Temos uma geologia a explorar, novos minerais”.
O Ártico, segundo o departamento estadunidense de geologia, tem 20% das reservas de petróleo do mundo.

Se perguntarem para ele o que é albedo, o reflexo da luz solar visível que o gelo produz, e o significado para o clima do próprio Hemisfério Norte, ele não saberá. Ou que o metano vai ser liberado, ao mesmo tempo em que o gelo desaparece, no permafrost, o solo que surge com o descongelamento. Mineradoras, petrolíferas, construtoras, agronegócio querem executar sua santa missão sem empecilhos. E ainda contam com a cobertura, pequena digamos, de alguns cientistas e polemistas que pregam o evangelho do mercado.

O norueguês Born Lomborg, também apelidado de o “ambientalista cético”, o físico Richard Lindzen, do instituto tecnológico de Massachussets, que assinou um artigo com outros 16 pesquisadores no The Wall Street Journal , do bilionário da mídia Rupert Murdoch, também dono da Fox News, onde o aquecimento global não existe, e mudanças climáticas faz parte da campanha de lunáticos e comunistas.No Brasil, um dos mais falantes é o professor da USP, Ricardo Augusto Felício, climatologista, que foi duas vezes à Antártica e confirmou que lá estava esfriando mais.

Pensei em criar, nesta questão, a definição de pesquisador bufão, o antigo bobo da corte, em função das declarações científicas do professor.

- O aquecimento global é conversa para boi dormir... Protocolo de Kyoto é uma grande besteira...o buraco na camada de ozônio é algo equivocado...mudanças climáticas não é teoria da conspiração é pura mentira...o planeta vai muito bem obrigado, vai continuar por aqui, quando
nós já tivermos desaparecido...já existe bactéria que come petróleo...”.

Fiz uma síntese do que ele tem verbalizado. Começando pelo currículo, todos os especialistas nessa área, climatologistas, meteorologistas, físicos, químicos, biólogos – o assunto é tratado em várias áreas acadêmicas- são formados nas melhores universidades do planeta. Existem grupos em todos os cantos. Nos principais centros de clima, como o Hadley, da Inglaterra, o Max Plant, na Alemanha, o Laboratório Nacional Lawrence Livermoore, na Califórnia, entre outros tantos, mas ninguém faz piada com o assunto. Modelos de cálculo metereológico existem 10 bem conhecidos, conforme Tim Flannery, autor de “Senhores do Clima”, já lecionou em Harvard. Todos inserem evidências, dados empíricos para fazer previsões.

Alguns, como o coordenador do programa antártico brasileiro, pós-doutor, Jefferson Cardia Simões e um grupo de pesquisadores brasileiros, fazem incursões perigosas, por vários dias a 670 km dentro do polo Sul, para instalar um módulo que manda informações climáticas a vários pesquisadores no mundo. Ele já foi 19 vezes à Antártica. E fala do clima que é um sistema único, que está sendo aquecido, que o gelo da Antártica é muito grande, 90% do gelo do planeta, por se tratar de um continente imenso, mas que tem 3 a 4% mais sensíveis a mudanças de temperatura e derretem, estão derretendo. Assim como as geleiras de superfície, nas montanhas, desde o Himalaia, os Andes, ou em Montana, nos Estados Unidos, onde no final do século XIX existiam 150 no Glacier Park, e hoje são 35, com apenas uma fração do que eram. São as mais estudadas pela facilidade de acesso.

Para quem não sabe o mundo vai acabar mesmo daqui há cinco bilhões de anos, quando não haverá mais gás hélio no sol, ele se transformará numa estrela anã, e todos os planetas perderão o rumo na via Láctea. E que estamos na metade da vida solar, e que a Terra tem 4,6 bilhões de anos, e a vida está presente na superfície há quase quatro bilhões de anos. Mas isso não é motivo para dar um atestado de insanidade mental, para que a máquina de guerra acabe com os ecossistemas que sustentam à vida no planeta, em poucos anos. Simplesmente porque alguns vão faturar e enriquecer. E a grande maioria sofrer e perecer.

Outro argumento é que os ricos querem barrar o crescimento da economia dos emergentes. São as corporações multinacionais, com pequenas exceções nacionais, que lideram o crescimento e o faturamento, mandando os lucros para as matrizes. E ainda deixando o lixo e a poluição no local, entre os muitos desarranjos que provoca.

Negar o Avatar do clima é tragicomédia, é coisa de bufão mesmo. O resto, o
povo sente e os pesquisadores, que trabalham no silêncio estão mostrando a toda hora, em muitos cantos desse planeta, sem estardalhaço, nem afetação.



Quando Reagan e Bush Resolveram Esconder o Conhecimento Científico




No iníco dos anos da década de 1970, mais especificamente quarenta anos passados, três cientistas receberam o prêmio Nobel por seus estudos sobre o efeito de estufa e a camada de ozônio. 
Durante a década, que inaugurou em 1972 a primeira grande conferência sobre o meio ambiente e ecologia, em Estocolmo, diversos estudos, pesquisas e ações foram tomadas em prol de um novo modelo de compreensão da natureza assim como novas formas de extração, produção, troca e distribuição de bens.
Nos EUA de Nixon, diversas ações foram apoiadas pelo governo, leis foram criadas, agências para controle ambiental, caso da EPA, e até mesmo a casa branca implantou, a título de exemplo,equipamentos para geração de energia por fonte solar. Até final da década as ações cresciam, assim como planos estratégicos para o futuro.
A partir da década de 1980, com a chegada de Reagan, todos os projetos foram cancelados, alguns adiados , outros ignorados e até mesmo os equipamentos para geração de energia por fonte solar da casa branca foram retirados.
Iniciava-se uma nova e obscura era, a era do neoliberalismo, com um forte retorno a um conservadorismo retrógrado. 
Coincidência, significativa ou não, o período coincidiu com a eleição de Margareth Tatcher, de João Paulo II, o assassinato de John Lennon e o surgimento do virus da AIDS. 
Com um violento freio nas novas idéias derivadas de conhecimento científico, pouco se avançou na década, no tocante as questões ambientais, mas mesmo assim em 1987 era firmado o protocolo de Montreal, que dentre outras coisas, determinava que a produção do gás di-cloro, di-fluor metano,vulgarmente conhecido como CFC, estaria proibida nos países desenvolvidos e ainda estabelecia um prazo, mais longo, para a proibição nos países em desenvolvimento. 
Estava em questão a destruição de parte da camada de ozônio, na ozonosfera terrestre, devida ação humana. 
Estabeleceu-se um novo produto, os hidro cloro fluor  carbono, HCFC, em substituição aos CFC's, assim como um prazo para utilização somente do no produto.
Com a chegada da década de 1990 e a queda dos regimes comunistas, e a suposta vitória do núcleo duro do capitalismo, os EUA resolveram apresentar, somente nas aparências, uma nova imagem ao mundo. 
O saxafonista Bill Clinton e seu vice ambientalista de carteirinha , Al Gore, chegavam ao poder. 
Uma imagem de juventude e supostamente de vanguarda.
No ano de 1992, com a segunda conferência sobre ecologia e meio ambiente, a ECO-92, no Rio de Janeiro, o tema esteve, obviamente em foco,e algum projetos foram assinados, como a Agenda 21, mais , hoje, sabemos que muito pouco foi conseguido.
Enquanto isso um grande número de cientistas trabalhava, como o aval da ONU, em estudos sobre o aumento do efeito de estufa e as alterações climáticas. 
Mais precisamente dois mil e quinhentos cinetistas de todas as partes do planeta.
O resultado foi revelador. 
Em 1995, concluiram que a atividade humana, e não fenômenos naturais com argumentavam principalmente as grandes empresas, era a responsável pelo aumento do efeito de estufa terrestre e consequentemente a temperatura global.
O tema passou a ser mais discutido em muitos fóruns, apesar do boicote da grande imprensa sobre o assunto, e cada vez mais chegava-se a conclusão, assim como ocorrera na década de 1970, que seria necessário uma total transformação nas formas de produção de bens, extração de recursos , geração de energia e estilos de vida. 
Isso acontecia exatamente quando o "fantasma" do comunismo tinha desaparecido. T
Toda a discussão colocava em cheque o capitalsimo, a economia, até então "vencedores" e hegemônicos.
Já fazendo água por muitos anos, o neoliberalismo começou a ser questionado em fóruns e nas ruas , no final daquela década, mas não necessáriamente  por conta do conhecimento científico acumulado sobre as questões ambientais. 
Eis que , já na década de 2000,  com os protestos contra o neoliberalismo aumentando em todo o mundo, chega ao poder nos EUA em uma eleição estranha, para não dizer fraudulenta, o mega reacionário George W. Bush, mais conhecido como A Besta, ou Bush II. 
Saiam de cena a "juventude" e a "vanguarda" de Clinton e Gore, e chegava  o presidente de guerras, como ele mesmo se autodenominou.
Nos pŕimeiros seis meses de seu governo, Bush II cancelou e/ou não ratificou todos os acordos, ou a maioria deles, sobre questões ambientais e climáticas, com o argumento que mais estudos seriam necessrários para comprovar tais teses . 
As corporações gostaram.
Mais precisamente no início de seu nono mês de  governo, os EUA, a maior potência militar do planeta, o maior arsenal de armas incluindo nucleares, o maior sistema de defesa, é atacado, em casa, por simples aviões comerciais que produziram para o mundo imagens que nem a indústria cinematográfica americana previu. Uma questão , ainda sem a correta resposta , tomou conta do mundo:
Seriam eles, os americanos, grandes trapalhões ou aqueles ataques as torres teriam sido uma obra caseira ?
Independente das respostas, o que se viu , depois , foi mais um grande e profundo mergulho no conservadorismo reacionário, onde uma guerra constante e infinita ao "terror", nas palavras de Bush II,  estaria em prática. Mais uma vez, assim como com Reagan no início dos anos da década de 1980, Galileus e Giordanos Brunos  foram condenados e, em nome de uma guerra ao terror, que na verdade e de fato existe principalmente pelos estados terroristas dos EUA e Israel, o mundo, com os aplausos do Vaticano, das grande corporações, dos conglomerados midiáticos, mergulha em mais um período de trevas, onde os líderes marionetes desempenham seu papéis no grande circo mundial.




sábado, 5 de janeiro de 2013

Pagodinho Agiu. Huck Procura Vantagens

 Pagodinho Agiu.  Huck Procura Vantagens

Por O Escritor
Via site do Nassif
A marota forma de ajuda de Luciano Huck
Sinceramente, não sei o que pensar sobre isso. Peço ajuda.
Luciano Huck é sócio do Peixe Urbano, um site de compras coletivas. Em dezembro último, o apresentador da Globo usou o Twitter para tentar bater o recorde de vendas de cupons no site:
“O apresentador Luciano Huck – agora sócio do site de compras coletivas Peixe Urbano – usou pela primeira vez o Twitter para impulsionar a venda de cupons de desconto – e quase conseguiu o que queria: superar o recorde de vendas do site.”
http://idgnow.uol.com.br/internet/2010/12/08/luciano-huck-ja-usa-o-twitter-para-vender-seu-peixe/
Ontem, ele postou esta mensagem no Twitter:
Luciano Huck
“Quer ajudar, e muito, as vítimas da serra carioca [sic]. Via @PeixeUrbano, vc compra um cupom e a doação esta feita. http://pes.ca/gZ2Ibb
http://twitter.com/#!/huckluciano/status/26377814122962944
A compra dos cupons, segundo o site, reverterá em benefício de duas ONGs que estão ajudando as vítimas das enchentes. Parece bonito, mas não é.
Primeiro, é necessário ir ao site do negócio de Luciano.
Depois, é preciso se cadastrar no site. E então comprar um ou mais cupons de R$10,00.
Ganha Luciano porque divulga o seu negócio (mais de 7.000 RTs até agora), cadastra milhares de novos usuários em todo o Brasil, familiariza esses usuários com os procedimentos do site, incentiva o retorno e aumenta absurdamente o número de cupons vendidos – alavancando o Peixe Urbano comercial, financeira e mercadologicamente. Além do ganho de imagem por estar fazendo um serviço público (li vários elogios nos RTs).
Sabe-se lá como será contabilizado ou fiscalizado o total recebido como doação e repassado para as duas organizações parceiras. O usuário não tem nem terá acesso a esses dados internos.
Supondo que todo o montante arrecadado chegue às vítimas, se for mesmo o que estou entendendo, trata-se da mais sórdida exploração da desgraça alheia que já presenciei em toda a minha vida.
As pessoas que estão doando seu dinheiro, seus produtos, seu tempo, suas habilidades e sua atenção aos desabrigados e às vítimas não estão pedindo nada por isso, não estão ganhando nada com seu gesto de solidariedade, não estão usando essa tragédia para obter nenhuma forma de lucro pessoal. Fazem o bem porque são humanas, ficaram chocadas com as imagens e as informações, se sensibilizaram com o sofrimento alheio. Ajudam por solidariedade, empatia e até por desespero.
E a maioria delas não tem quase nada na vida, em comparação com o apresentador da Globo.
De todas as iniciativas já divulgadas até o momento, só a de Luciano Huck visa primeiramente ao lucro pessoal, para depois, secundariamente, resultar numa ajuda social.
Quando um tsunami matou 200 mil pessoas no sudeste da Ásia, em 2004, recebi um e-mail de um escritor inglês pouco conhecido, no qual se fazia a oferta: “Compre um dos meus livros, e eu doarei 30% do valor para as vítimas da tragédia”. Saí da lista do explorador barato na hora, mas a favor dele contava o número reduzido de destinatários da mensagem.
Luciano Huck tem 2.600.000 seguidores no Twitter: é este o público-alvo do seu apelo interesseiro. Pode não bater o recorde de cupons, desta vez, mas temo que tenha batido o recorde da safadeza. Aceito argumentos que me provem o equívoco dessa suspeita.
Depois dos R$24 milhões entregues pelo Estado à Fundação Roberto Marinho, dinheiro originalmente destinado à contenção de encostas e às obras de drenagem, mais esta. Turma da Globo, vocês pensam que estão apenas lucrando com as águas, mas na verdade podem estar brincando com fogo.


O tempo Como Revelador


Todas as campanhas e iniciativas oriundas da tv globo e parte de seus funcionários, tem um caminho complexo, estranho e nem sempre claro. Talvez seja proposital, para alimentar e obter alguma vantagem, pois assim se expressa a tv dos marinhos. No jornalismo, tudo é preparado para omitir, iludir, manipular, perseguir, editar e até mesmo criar notícias. A técnica sempre segue uma linha onde qualquer questionamento pode ser rebatido pela emissora, e o entendimento das notícias como armações é atribuido a supostas paranóias ou perseguições de adversários da tv globo. Tudo tem pelo menos dois sentidos, duas oportunidades, várias justificativas. Com pouco tempo fica difícil acusar a emissora, mas com o passar dos anos e as frequentes repetições o modus operandi das armações revela, pelo menos, uma linha de atuação que se repete. O programa Criança Esperança, independente da boa fé de seu principal personagem, foi acusado de ter sido  usado pela emissora como um caminho ilegal para sonegar o imposto de renda.  Os programas onde existem pesquisas de opinião através de telespectadores, com ligações telefônicas com um custo, encobrem outros objetivos e ainda o resultado de tais pesquisas seguem sempre os intereses da emissora. Agora surge uma denúncia, envolvendo o "ético" Luciano Huck, que supostamente estaria se aproveitando de uma tragédia  para obter, pelo menos, vantagens futuras. O modo de operação é o mesmo em que outras denúncias foram feitas. É provável inclusive, que em sua defesa, quando emparedada, a tv dos marinhos jamais se considere em operações e práticas ilegais, antéticas ou imorais , podendo até mesmo admitir que sua conduta seja amoral, mas jamais imoral ou ilegal. Caminhando por uma linha que separa dois caminhos sólidos e seguros, a tv globo, em função das circustâncias se desloca para um dos lados, ficando sempre do lado "correto" , mas correndo o risco de um dia cair feio. A repetição de inúmeras mentiras diárias que a tv globo, por anos,  destila para perseguir seus adversários, também revela outros aspectos da cultura organizacional da emissora e seus valores. A repetição também tem a outra face, que expõe as armações das empresas globo. É lamentável, e motivo de nojo, que um funcionário da emissora queira auferir vantagens pessoais por conta de uma tragédia que choca o país. Que fizesse o que fez o cantor Zeca, saindo em ajuda dos necessitados e disponibilizando a própria residência para desabrigados. Ou  organizando, diretamente, uma central no local da tragédia para receber donativos, previamente especificados e que não fossem em dinheiro, que seriam imediatamente destinados aos necessitados.  Agora, pedir doação, em dinheiro, em site de sua propriedade, cadastrando os doadores em benefício próprio e ainda envolvendo outras organizações para efetuar a compra de mantimentos necessários, que depois serão transportados para os necessitados, não me parece o caminho mais racional para quem , de fato, se sensibiliza com a tragédia e deseja ajudar . Acrescente-se a tudo isso o fato de Luciano Huck  ser funcionário de uma empresa que dispõe de recursos suficientes para  montar uma estrutura , mesmo de campanha, para ajuda aos necessitados das enchentes. Esses caminhos tortuosos, estranhos, obscuros, sempre se repetem em muitas ações da tv globo, assim como as mentiras diárias para perseguir seus adversários. O tempo é o maior revelador.

Terror Americano

Terror Americano


Amigos,
Copiei o texto abaixo do blog do Mouzar, www.revistaforum.com.br, e reproduzo aqui.

Os gringos gostam de aparecer ao mundo como os grandes defensores das liberdades, de vangloriar de terem a melhor qualidade de vida do planeta, que nada é melhor do que o “american way of life” (o modo de vida americano)… bom, não é bem assim como mostram alguns fatos chocantes do país dos gringos. Dê uma olhada e veja como os EUA também têm telhado de vidro como todo mundo… a diferença é que eles não gostam de mostrar esse lado, nem pra eles mesmos… confira.
Dez fatos chocantes sobre os Estados Unidos
Fonte: http://www.luamansa.com/morrodobacobaco/?p=9661
1. Maior população prisional do mundo
Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.
2. 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.
3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.
O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste momente mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.
4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.
5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm), então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer.
6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano.
Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.
7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA.
Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista, se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.
8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%.
9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, há nove armas de fogo.
Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, algo em torno de 275 milhões. Esta estatística tende a se elevar, já que os norte-americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.
10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin.
A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que toca à teoria da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos norte-americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-pré-candidato republicano Rick Santorum, que acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.
Artigo originalmente publicado no portal galego Diário Liberdade



Globo nas Águas

 Globo nas Águas

 

Agora, o jn vai cobrir a chuva em SP ?
Não ! Sim ! Vote !

No Governo do Padim, o jn não cobria a chuva, para não atrapalhar …
  • Vote:

No Governo do Padim Pade Cerra, o Breve, na Chuíça (*), o jn do Gilberto Freire com “i” (**) só cobria a chuva do Rio.

Em São Paulo não caia chuva: “era uma obra de Deus”.

Quando não botava a culpa da enchente nos pobres, que jogavam o sofá velho no rio.

Agora, com a posse do Haddad e a temporada de enchente, o que fará o Gilberto Freire com ï” – vai passar a cobrir a chuva de São Paulo ?



Não
Vai manter a imparcialidade e dedicar o mesmo tempo que à chuva no Bósforo.

Sim
O jn quer afogar o Haddad na primeira enchente.



Será um horror.
O jornal nacional, de bonner e poeta, apresentará uma simples garoa como responsável por inundações na cidade de São Paulo.
Toda e qualquer inundação, e elas acontecem com frequência, será culpa do governo do PT.
A tentativa será afogar não apenas o Haddad, mas o Lula, a Dilma e todo o PT.
A partir de agora o jornal nacional só irá apresentar o caos da cidade, atribuindo toda responsabilidade ao governo do PT.
São Paulo ainda irá conviver com alagamentos por muitos anos, pois já se encontra alagada, em lixo, crimes, exclusão social, poluição e penas de tucanos. Mudar esse quadro, de deprimentes traços,  necessários muitos anos serão. O PIG não quer saber de nada disso e ansioso espera pelas águas .
Os culpados pelas mortes de pessoas da periferia, pois eles acontecerão, serão os atuais governantes, incapazes e insensíveis com os pobres, excluídos, desprovidos de quaisquer assistência. O mesmo jornal nacional, que tão bem eclipsou toda e qualquer chuva na cidade de São Paulo durante os anos Serra , Kassab e Alckmin, disponibilizando reportagens apenas no SP TV, pois como explicaram os executivos da emissora o asunto das enchentes em São Paulo deve receber  apenas  atenção local não necessitando repercussão nacional,  irá inundar o país com as imagens das enchentes e do sofrimento do povo pobre, que ele, jornal nacional, odeia.
É provável que os programas da emissora direcionem seus focos para cidade. Luciano Huck, o super atleta, certamente estará presente em cenas de heroísmo durante inundações, e explorará suas intrépidas aventuras no caudaloso leito da exclusão e da irracionalidade urbana, em prol de dividendos políticos, para o pig, para a oposição, para o mileniun, para o opus dei, para ele mesmo.
O telespectador brasileiro nadará em manipulações conhecidas, remará no barco da edição, e profundamente emocionado com o sofrimento das pessoas atenderá o pedido de Huck para ajuda ao excluido contingente de excluídos, esquecidos, famintos , loucos, moradores de rua,  que o PT, sim a culpa será do PT, deixou a margem da esperança.
A irracionalidade não tem limites e, sendo assim, contribuiu e contribui para que catástrofes se repitam todos os anos, em diferentes cidades brasileiras, para que os interessados e salvadores se apresentem, na crítica aos governantes, mas em benefício para outros governantes. Assim é o PIG , assim é o jornal nacional que continuarão a incentivar a população ao consumo irracional, gerador de montanhas de lixo, incorretamente coletados pelos órgãos de coleta. Assim é o PIG, assim é o jornal nacional que nada fazem , no papel de fiscal que deveriam representar na sociedade, na conscientização de formas sustentáveis de consumo, na conscientização de formas sustentáveis de trocas na sociedade e de meios de produção. Assim é o PIG e o Jornal nacional, que continuarão  a incentivar o transporte individual, a urbanização asfáltica, a especulação imobiliária, mas que não pouparão tintas e palavras  para  "defender" o pobre povo , que eles, diariamente, com sua ideologia, ajudam a empurrar para o lixo.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Tudo é Encenação

Tudo é Encenação

 

Ferino, público da Globo critica Bonner e Fátima Bernardes


 
Os espectadores continuam com voz ativa na Rede Globo. A central de atendimento, onde chegam cartas e e-mails dando opiniões, reclamações e pedidos sobre todo o conteúdo da programação, é ainda um ponto importante para nortear que rumos devem tomar certas questões, especialmente para as novelas, como foram os casos de “Avenida Brasil”.
Pois bem. Agora, estão aparecendo diversos comentários sobre o casal Willian Bonner e Fátima Bernardes. Atento, o público reparou que o casal, quando não está no ar, só faz compras. Incluindo também que não vão ao cinema, não são vistos em restaurantes… só mesmo com sacolas.
É ou não é uma versão de Big Brother?

Teatro


Não há nada de ferino no comportamento do público e os espectadores jamais tiveram voz ativa na globo e em nehuma mídia da chamada grande imprensa do Brasil.
O que talvez esteja acontecendo, e será ótimo se for assim, é uma tomada de consciência por uma parte do público das emissoras de tv, mais precisamente o público da tv globo.
Não é de hoje que a tv globo e os jornais e revistas dos marinhos usam e abusam de factóides e mentiras em nome de flagrantes ou outras coisas do gênero. Atualmente, com o advento dos reality shows, essa prática se intensificou ainda mais.
Vamos aos fatos, em ordem cronológica de acontecimentos, de um passado de uma ou mais décadas até os dias atuais:

1  - O Kiwi Mágico.
      Em um passado que as novas gerações não conhecem, a tv globo, através de
      seu programa fantástico, apresentou uma gigantesca reportagem sobre o
      kiwi . Na época a fruta não era conhecida no Brasil e muito menos
      comercializada  por aqui. Durante a reportagem foram apresentadas
      maravilhas sobre a fruta verde, principalmente devido ao seu alto teor de
      vitamina C e suas propriedades quase milagrosas. O fato chamou a atenção
      de pessoas atentas e logo descobriu-se que a tv globo estava envolvida , pelo
      menos em aspectos de propaganda, com o grupo empresarial envolvido na
      importação, distribuição e comercialização da fruta no Brasil. No dia
      seguinte ao programa as ruas, praças e todos os estabelecimentos
      comerciais do país foram tomados pelo kiwi. Vendedores ambulante já
      dispunham do produto e comercializavam pelas ruas. Os supermercados
      estavam abarrotados de kiwi. Nas lojas de sucos, era o suco do dia. O país
      ficou verde. Nunca o brasileiro tinha se interessado tanto por uma fruta
      importada. Quando a gritaria acalmou, e o país voltava as suas cores
      originais, descobriu-se que a nossa acerola e o nosso açai , tinham dez
      vezes mais vitamina C e eram muito mais ricos em outras vitaminas que o
      avassalador kiwi. A fruta entrou no mercado brasileiro, está aí até hoje, e  
      muita gente, envolvida com o lançamento, ganhou dinheiro com a
      "reportagem " do fantástico.

2 - O Equipamento de Ginástica Milagroso
     Já na década de 2000, o jornal extra, das empresas globo, publicou uma foto
     em primeira página, apresentada como um flagrante de repórter, da atriz
     Juliana Paes, de biquini, em uma praia da cidade do Rio de Janeiro. A atriz,
     conhecida como "boa"estava sendo criticada pela imprensa, principalmente
     globo por conta de uum regime que diminui, em muito, suas formas e curvas
     generosas. A foto "flagrante" trazia a atriz em sua forma original, antes do
     tão detestado regime. "Ainda bem, é a boa Juliana velha de guerra" estampou
     o educado e fino jornal dos marinhos. No dia seguinte, o mesmo jornal,
     ainda devido a repercussão do "flagrante" trouxe a explicação para o fato
     da "boa" ter recuperado sua forma .Tudo aconteceu, segundo a matéria do
     jornal, devido a utilização de um novo equipamento de ginástica localizada
     que acelera os contornos do corpo. Não faltaram detalhes sobre o
     equipamento, fabricante e locais para aquisição do mesmo. Os programas
     de tv, dedicados as celebridades e sub celebridades, repercutiram a chegada
     do milagroso equipamento. Foi um sucesso.

3 - A Habilidosa Yogue
     Ainda na década de 2000, outra atriz da tv globo foi "flagrada" agora com
     câmeras de tv, em uma praia da cidade do Rio de Janeiro, exibindo suas
     habilidades em exercícios de yoga. De fato a atriz Carolina Dieckmann
     demonstrou segurança e competência na realização de inúmeros exercícios      de yoga, alguns bem complexos o que revela não ser a atriz uma iniciante na
     prática da yoga. Chamou a atenção, até mesmo para telesectadores menos
     atentos, que sempre ao encerrar um exercício a atriz olhava para o local
     onde se situava o cinegrafista e obviamente a câmera . O "flagrante" foi
     amplamente repercutido em programas  de tv sobre celebridades e sub
     celebridades.

4 - A Doação Generosa
     Já pelo final da década de 2000, o jornal extra, sempre ele, "flagrou", através
     de foto, a atriz Grazzi Massafera, da tv globo, dando como auxílio para um
     morador de rua, a quantia de 50 reais, facilmente e cuidadosamente visível
     pela maneira como a brother atriz  manuseou a cédula e entregou a nota
     para o morador de rua. Fantástico !

5 - O Super Atleta
     Recentemente, já na décade de 2010, o apresentador de programas de
     auditório, Luciano Huck, foi "flagrado" correndo pelas ruas da orla da 
     cidade do Rio de Janeiro. O apresentador estava acompanhado de um
     profisssional de educação física, assim sugeria a imagem, e com o corpo
     todo monitorado por sensores e aparelhos. Dias anteriores e posteriores
     ao "flagrante" a tv globo apresentou inúmeras matérias sobre a importância
     da atividade física. Sensacional !

Outros inúmeros exemplos de matérias pagas, falsos flagrantes, e armações para iludir e enganar os leitores e telespectadores poderiam ser apresentados, entretanto o objetivo não é o resgate de todas as armações já que não teríamos tempo para relatá-las. O caso do asal Bonner é apenas mais um, em final de
ano, sugerindo o consumo como um valor importante na sociedade. O consumo é necessário, desde que não seja idiota. Também se consomem outras coisas que não necessariamente são colocadas em grandes sacolas, como são as sacolas  das lojas de roupas de shoppings centers.
Alguém já viu algum flagrante de celebridade ou sub celebridade comprando
livros ? Ou algum flagrante  de alguém saboreando uma ótima leitura ?




segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Quando O Informal é a Regra

 

Quando o Informal  é a Regra


Usos e abusos da informalidade

Por Alberto Dines em 31/12/2012 na edição 727

Se o clima é obrigatoriamente festeiro/festivo tratemos de festas/festinhas.
Foi-se o tempo em que o jornalista era compulsivamente ranzinza, irônico, implicante. Marca profissional/existencial, ou simples cacoete, o marketing do questionamento ou do ceticismo tornou-se obsoleto. Esta é a hora do marketing da informalidade e da descontração.
Sem dúvida, uma vitória das redes sociais sobre a rabugice institucional da imprensa clássica. Talvez caso de fadiga, não é fácil aguentar as dores de mundo doze horas por dia, seis dias por semana.
Jornalista não desliga, empregado ou desempregado, PF ou PJ.
De qualquer forma, se a pauta natalina impõe otimismo, risadas, compras e presentes, vamos ao otimismo, risadas, compras e presentes. Sobretudo quando o antigo cidadão-telespectador transformou-se em assinante, consumidor.
Ninguém quer comprar angústias e preocupações. O que antigamente denominava-se imprensa, hoje é espetáculo, entretenimento.
No quesito festinha a equipe responsável pelo programa Em Pauta, exibido na faixa das 20 horas da GloboNews, ofereceu um show inesquecível em seguida ao Natal – 26 e 27 de dezembro de 2012 (ver aqui e aqui).
Num horário em que grande parte da população brasileira embala-se na teledramaturgia adolescente das telenovelas, e a GloboNews tenta ir na direção contrária com uma programação adulta, assistimos por duas noites consecutivas alguns jornalistas qualificados e respeitados submetidos ao ridículo papel de participantes de uma festinha de amigo-oculto (ou “amigo secreto”).
Sem improvisação
Para começar: jornalista não ganha presentes – ganha medalhas, ganha prêmios e, infelizmente, ganha obituários. A simples idéia de que possa ser aliciado por uma prenda natalina, mesmo oferecida por um/uma camarada de trabalho, contraria a imagem corporativa de seriedade e inacessibilidade. Abre brechas num comportamento que, para o grande público, deveria ter conotação missionária.
Ponto dois: a vida pessoal do/da jornalista deve ser preservada ao máximo. Um programa de TV não é página do Facebook – mesmo em emissora fechada, por assinatura. Jornalista ri, dá risada, faz piada, seduz, conquista entrevistados e o público, mas jornalista não faz brincadeirinha – pelo menos em público. Na redação, no botequim, em happy hours ou em casa é outra coisa.
Não se brinca em serviço diante do cliente/assinante.
Ponto três: jornalista não é celebridade, ao contrário, jornalista é reservado, discreto, seu ambiente natural é a temperança. Os holofotes que maneja são para os outros, os/as bobocas que se imaginam em contos de fadas eternos e não em 15 minutinhos de glória.
Ponto quatro: num momento tão tenso e crucial na vida brasileira e mundial é acintoso e doloroso tal desperdício de tempo e recursos. A brincadeira envolveu transmissão ao vivo, por satélite, entre quatro praças, uma delas em outro hemisfério. Qual o custo/benefício dessas duas meias-horas de recreio?
De quem foi a infeliz ideia não se sabe nem interessa saber, mas a atração foi planejada, exigiu “sonoras” previamente gravadas. Na cadeia de comando de uma emissora tão disciplinada e eficiente, a farrinha do amigo-oculto a descoberto não poderia ser fruto de improvisação.
O lado positivo: ficou visível o desconforto e o constrangimento de um/uma ou alguns/algumas participações. Mais desconforto e constrangimentos sente este observador obrigado por ofício a fazer reparos a uma festinha íntima/pública tão inofensiva.



O Observador que Virou Suco

O texto acima, oriundo do Observatório da Imprensa, escrito pelo nobre observador jornalista Alberto Dines.
A cor escolhida tem a ver com o que significa a grande imprensa, principalmente as empresas globo e seu culto a própria imagem.
Vamos aos fatos:

Ponto 1 : O nobre jornalista, em um passado próximo, no Observatório da Imprensa, escreveu um artigo sobre um novo quadro que então surgia no jornal nacional da tv globo.
O quadro era jn na estrada, que depois virou jn no ar pois passou a ser feito de avião.
No ínício, o jn na estrada usava um ônibus que circularia por diversas cidades do país transmitindo, ao vivo, notícias da região. Uma das primeiras aparições, do jn na estrada, foi em uma cidade do sul do páis, em um dia de temperatura baixa.
No comando do quadro estava Willian Bonner, vestido com roupas de um inverno antártico, quando ao fundo as pessoas que circulavam usavam mesmo camisas de manga curta.
Bonner surgiu no vídeo com pesados casacos e luvas de couro, o que mereceu um comentário da âncora Fátima Bernardes, no comando do telejornal, sobre o o suposto frio no local e também sobre a "elegância" do apresentador.
Bonner ficou inchado com o elogio e sorriu encolhendo-se, supostamente por causa do "frio intenso". 
O nobre observador, no dia seguinte , em seu artigo no Observatório da Imprensa, ranzinza como de costume, criticou corretamente a babaquice do quadro do jn e ainda acrescentou que o culto ao jornalista era uma marca nas empresas globo desde longas datas. Ou seja, o jornalista valia mais do que a notícia.
Isso , atualmente, acontece em todas as emissoras de tv, e não se deve, como sugeriu o nobre observador, a informalidade das redes sociais, já que a cultura de aparecer a qualquer custo se intensificou , no país, a partir do final da década de 1980, quando as redes sociais ainda não existiam. Tanto é fato , que tal cultura mereceu uma crítica bem humorada e inteligente , com o lançamento da revista Bundas, um contraponto a revista Caras, onde todo e qualquer babaca e boboca, desfilava mediocridades sobre suas vidas pessoais.
Com o jornalismo e os jornalistas não foi diferente, e no caso das empresas globo ganhou uma dimensão ainda maior, pois já fazia parte da cultura organizacional das empresas globo.

Ponto 2 : Não é apenas a vida pessoal do jornalista que deve ser preservada , mas de toda e qualquer pessoa que não faça parte da cultura idiota dos holofotes.
Jornalista não é uma entidade extracorpórea intocável e também não está imune as críticas e aos modismos, mesmo que os grotescos atuais de aparecer a qualquer custo, onde até mesmo ministros da alta corte se inserem.
Se o nobre observador acredita que jornalista não deve dar risadas e fazer piadas, isto de fato deveria acontecer por ocasião de apresentação dos telejornais, onde os jornalistas usam e abusam de expressões não verbais para induzir o telespectador ao entendimento deesjado naquilo que é noticiado. No momento do programa sobre amigo oculto, os jornalistas  alí estavam, conscientes e desejosos da evasão de suas privacidades.
O nobre observador acertou na crítica, quanto as risadas e piadas, mas errou no alvo, pois elas são abusivamente utilizadas para conduzir o telespectador no momento dos telejornais
.
Ponto 3 : O jornalista não é celebridade.
O nobre observador parece que vive em mundo nostálgico e paralelo. Tudo , já há algum tempo, mais precisamente uns 22 anos, se tranformou em espetáculo e qualquer idiota, até mesmo um  jornalista, pode ser apresentado como celebridade e ter as luzes a iluminá-lo, desde que acrescente alguns pontos a mais na audiência.
O que são os apresentadores de programas de crônica policial ? Teatralizados , idiotas , mas com grande audiência para outros idiotas, que deveriam receber críticas por parte daqueles, idiotas ou não, que se arvoram em observar a imprensa
.
Ponto 4 : O desperdício de tempo, que o nobre observador cita ter acontecido por parte de um programa onde jornalistas se reunem para uma festinha de amigo oculto, não é nada para as manipulações e omissões diárias que a grande imprensa produz em sua sanha de se comportar como um partido político de oposição ao governo federal, conforme afirmou a presidente da Associação Nacional de Jornais, a jornalista, e talvez celebridade, e quem sabe idiota, que atende pelo nome de Judith Brito.
O nobre observador, como escrevi no início do texto, já tinha abordado esse assunto com a palhaçada do jn na estrada, e ao fazê-lo, mais uma vez, em um momento apropriado para festas, não só ignora, ou desconhece a realidade medíocre de espetáculo, ou , na pior das hipóteses, pelo conteúdo e fragilidade do comentário, é parte dela.

domingo, 30 de dezembro de 2012

É A Plutocracia, Estúpido

É  A  PLUTOCRACIA,  ESTÚPIDO

 

Acordo ultrajante com o HSBC prova que a guerra à droga é uma piada


por Matt Taibbi

Se alguma vez foi preso por posse de droga, se alguma vez passou um dia na prisão por ter um bocado de marijuana no seu bolso ou "equipamentos de droga" na sua mochila, o procurador-geral assistente e amigo de longa de data de Bill Clinton, Lanny Breuer, tem uma mensagem para si: Suma daqui.

Breuer concluiu esta semana um acordo com o gigante bancário britânico HSBC que é o insulto final a toda pessoa comum que alguma vez na vida teve a sua vida alterada por uma acusação de narcóticos. Apesar do facto de o HSBC ter admitido que lavava milhares de milhões de dólares para cartéis de droga colombianos e mexicanos (entre outros) e violava um conjunto de importantes leis bancárias (desde o Bank Secrecy Act até o Trading With the Enemy Act), Breuer e seu Departamento da Justiça preferiu não efectuar processamentos criminais do banco, optando ao invés por um acordo financeiro recorde de US$1,9 mil milhões, que um analista observou corresponder a cerca de cinco semanas de rendimento do banco.

As transacções de lavagem dos bancos eram tão descaradas que a National Security Agency provavelmente podia tê-las detectado do espaço. Breuer admitiu que os traficantes de droga por vezes vinham a agências mexicanas do HSBC e "depositavam centenas de milhares de dólares em cash, num único dia, numa única conta, utilizando caixas concebidas para ajustarem-se às dimensões precisas das janelas dos caixas".

Isto importa repetir: a fim de movimentar mais eficientemente tanto dinheiro ilegal quanto possível para a instituição bancária "legítima" do HSBC, traficantes de droga conceberam caixas destinadas a passar através das caixas receptoras. O homem de confiança do [personagem] Tony Montana a marchar com sacos de cash no [filme de ficção] "American City Bank", em Miami, era realmente mais subtil do que aquilo que faziam os cartéis quando lavavam o seu dinheiro por meio de uma das mais célebres instituições financeiras britânicas.

Embora não seja declarado explicitamente, a lógica do governo para não avançar com processos criminais contra o banco aparentemente estava enraizada em preocupações de que colocar executivos de uma "instituição sistemicamente importante" na cadeia por lavagem de dinheiro da droga ameaçaria a estabilidade do sistema financeiro. O New York Times colocou isto desta forma:
Autoridades federais e estaduais optaram por não acusar o HSBC, o banco com sede em Londres, por ampla e prolongada lavagem de dinheiro, por receio de que a acusação criminal derrubasse o banco e, no processo, pusesse em perigo sistema financeiro.

Não é preciso ser um génio para ver que o raciocínio aqui é altamente enviesado. Quando se decide não processar banqueiros por crimes de milhares de milhões de dólares conectados com o tráfico de droga e o terrorismo (alguns clientes sauditas e bangladeshis do HSBC tinham ligações terroristas , segundo uma investigação do Senado), isso não protege o sistema bancário, faz exactamente o oposto. Aterroriza investidores e depositantes por toda a parte, deixando-os com a impressão clara de que mesmo os bancos mais "reputados" podem de facto ser instituições capturadas cujos executivos sénior estão ao serviço de (isto não pode ser repetido demasiado repetido) assassinos e terroristas. Ainda mais chocante, a resposta do Departamento da Justiça ao saber acerca de tudo isto foi fazer exactamente a mesma coisa que os executivos do HSBC fizeram em primeiro lugar para se meterem em perturbações – tomaram o dinheiro a olhar para o outro lado.

E eles não só liquidaram-se aos traficantes de droga, eles liquidaram-se barato. Pode-se ouvir esta semana jactâncias da administração Obama de que conseguiram uma penalidade recorde do HSBC, mas isso é uma piada. Algumas das penalidades envolvidas são literalmente de dar gargalhada. Isto é do anúncio de Breuer:
Em consequência da investigação do governo, o HSBC ... "recuperou" bónus previstos para dar como compensação a alguns dos seus mais importantes responsáveis nos EUA anti-lavagem e concordou em adiar bónus de compensação para os seus principais responsáveis sénior durante o período de cinco anos do acordo de acusação adiado.

Uau. Então os executivos que passaram uma década a lavar milhares de milhões de dólares terão de adiar parcialmente os seus bónus durante os cinco anos do acordo de acusação adiada? Estão a brincar comigo? Isso é lá punição? Os negociadores do governo não podiam manter-se firmes forçando os responsáveis do HSBC a esperar para receber os seus mal fadados bónus? Eles tinham de decidir fazê-los esperar "parcialmente"? Todo promotor honesto na América tem de estar a vomitar as suas entranhas diante de tais tácticas de negociação. Qual foi a oferta de abertura do Departamento de Justiça – pedir aos executivos para restringirem sua temporada de férias no Caribe para nove semanas por ano?

Então, pode-se perguntar, qual é a penalidade apropriado para um banco na posição do HSCB? Exactamente quanto dinheiro deveria ser extraído de uma firma que desavergonhadamente ao longo de anos e anos lucrou de negócios com criminosos? Recorde-se, estamos a falar acerca de uma companhia que admitiu um vasto conjunto de graves crimes bancários. Se você fosse o promotor, teria o banco preso pelos colhões. Assim, quanto dinheiro deveria ser tomado?

O que acha de tudo isto? O que acha de cada dólar que o banco ganhou desde que começou a sua actividade ilegal? O que acha de mergulhar em cada conta bancária de cada simples executivo envolvido nesta sujeira e tomar até o último dólar de bónus que eles alguma vez ganharam? A seguir tomar suas casas, carros, as pinturas que compraram em leilões do Sotheby's, as roupas nos seus armários, os trocos soltos nos jarros sobre os balcões das suas cozinhas, tudo o que restasse. Tome isso tudo e não pense duas vezes. E a seguir lance-os na prisão.

Soa duro? Assim parece, não é? O único problema é que se trata exactamente do que o governo faz todos os dias a pessoas comuns envolvidas em casos de droga habituais.

Será interessante, por exemplo, perguntar a residentes em Tenaha, Texas, o que pensam acerca do acordo HSBC. É a cidade onde a polícia local rotineiramente detém motoristas (sobretudo negros) e, sempre que encontram dinheiro, propõem uma escolha aos motoristas: Poderiam deixar a polícia tomar o dinheiro ou enfrentar acusações de droga e lavagem de dinheiro.

Ou podiam perguntar a Anthony Smelley , residente em Indiana, que ganhou US$50 mil num acordo de acidente de carro e estava a transportar US$17 mil em cash no seu carro quando foi detido pela polícia. Os polícias revistaram o seu carro e tinham cães para cheirar droga. Os cães alertaram duas vezes. Não foram encontradas drogas, mas a polícia ficou com o dinheiro na mesma. Mesmo depois de Smelley ter apresentado documentação provando onde obtivera o dinheiro, responsáveis do Putnam County tentaram manter o dinheiro com base no argumento de que ele podia ter utilizado o dinheiro para comprar drogas no futuro.

Sem brincadeira, isso aconteceu. Isso acontece o tempo todo, e mesmo o próprio Departamento da Justiça de Lanny Breuer envolve-se nestes actos. Só em 2010, gabinetes de Procuradores dos EUA depositaram aproximadamente US$1,8 mil milhões em contas do governo em consequência de casos de apreensão, a maior parte deles casos de droga. Pode ver neste gráfico as estatísticas do próprio Departamento da Justiça:

Se nos EUA for detido na estrada levando cash consigo e o governo pensar que é dinheiro de droga, esse cash vai servir para comprar ao seu chefe de polícia local uma nova Ford Expedition na tarde do dia seguinte.

E isso é só a cobertura do bolo. O prémio real que você obtém por interagir com um responsável pela aplicação da lei, se acontecer estar conectado de qualquer forma às drogas, é uma ridícula e descomunal penalidade criminal. Mesmo aqui em Nova York, um em cada sete casos que acaba em tribunal é um caso de marijuana.

Noutro dia, enquanto Breuer anunciava seu tabefe no pulso dos mais produtivos lavadores de dinheiro do mundo, eu estava num tribunal no Brooklyn a observar como eles tratam pessoas reais. Um defensor público explicou o absurdo das prisões por droga nesta cidade. Nova York realmente tem leis razoavelmente liberais acerca da marijuana – não se supõe que a polícia o prenda se possuir a droga em privado . Então como é que a polícia consegue fazer 50.377 prisões relacionadas a marijuana num único ano só nesta cidade? (Isso foi em 2010, o número em 2009 era de 46.492).

"O que ele fazem é pará-lo na rua e dizer-lhe para esvaziar os seus bolsos", explicou o defensor público. "Então, no instante em que um cachimbo ou uma semente está fora do bolso – bum, é de "uso público". E você fica preso".

Pessoas passam noites na prisão, ou pior. Em Nova York, mesmo se eles o deixam sair com uma contravenção e tempo passado, você tem de pagar US$200 e tem o seu DNA extraído – um processo que tem de ser pago por si (custa 50 dólares). Mas além disso não é preciso investigar muito para encontrar casos de sentenças draconianas, idiotas por crimes de droga não violentos.

Peça só a Cameron Douglas, o filho de Michael Dougal, que foi condenado a cinco anos de prisão pela simples posse. Seus carcereiros mantiveram-no em solitária durante 23 horas por dias durante 11 meses e negaram-lhe visitas de família e amigos. Embora o típico condenado não violento não o filho branco de uma celebridade, ele é habitualmente o utilizador que obtém sentenças mais duras do que os garotos brancos ricos obtém por cometerem os mesmos crimes – todos nós recordamos a controvérsia crack versus coca na qual orientações federais e estaduais de sentenciamento deixavam que os utilizadores de crack (uma minoria) obtivessem sentenças 100 vezes mais duras do que aquelas administradas aos utilizadores predominantemente brancos da coca em pó.

O viés institucional nas orientações das sentenças por crack eram um ultraje racista, mas este acordo do HSCB deixa aquilo longe. Ao abster-se de processos criminais de grandes lavadores de dinheiro da droga com o argumento (claramente absurdo, a propósito) de que o seu processamento põe em perigo o sistema financeiro mundial, o governo acabou de formalizar o duplo padrão.

O que eles agora estão a dizer é que se você não for um dente importante na engrenagem do sistema financeiro global, você não pode escapar impune de coisa alguma, nem mesmo pela simples posse. Você será encarcerado e qualquer dinheiro que eles encontrem consigo será apreendido na hora, e convertido em novos cruzadores ou brinquedos para a sua equipe local de agentes aplicadores da lei (SWAT team), a qual estará pronta a arrombar as portas de casas onde vivem dentes da engrenagem tão pouco essenciais como você. Se não tiver um emprego sistemicamente importante a posição do governo é, por outras palavras, de que os seus activos podem ser utilizados para financiar a sua própria privação de direitos políticos.

Por outro lado, se você for uma pessoa importante e trabalhar para um grande banco internacional, você não será perseguido mesmo se lavar nove mil milhões de dólares. Mesmo se se conluiar activamente com as pessoas no topo máximo do comércio internacional de narcóticos, a sua punição será muito mais pequenas do que aquela na base da pirâmide mundial da droga. Você será tratado com mais deferência e simpatia do que um drogado desmaiado numa carruagem do metro em Manhattan (utilizar dois assentos numa carruagem de metro é um delito comum processável nesta cidade). Um traficante internacional de droga é um criminoso e habitualmente um assassino; um viciado em droga a passear na rua é uma das suas vítimas. Mas graças a Breuer, agora estamos no negócio, oficialmente, de encarcerar as vítimas e deixar os criminosos.

Isto é a desgraça das desgraças. Não faz mesmo qualquer sentido. Não havia razão para que o Departamento da Justiça não pudesse ter agarrado toda a gente no HSBC envolvida com o tráfico, processado criminalmente e actuado com reguladores bancários para assegurar que o banco sobrevivesse à transição para nova administração. Nessas circunstâncias, o HSBC não teve virtualmente de substituir ninguém na sua administração de topo. As partes culpadas aparentemente eram tão importantes para a estabilidade da economia mundial que tiveram de ser deixados nas suas mesas de trabalho.

Não há absolutamente nenhuma razão para que eles não pudessem enfrentar penalidades criminais. Que não estejam a ser processados é covardia e corrupção pura, nada mais. E ao aprovar este acordo, Breuer removeu a autoridade moral do governo para processar qualquer um por qualquer delito de droga. Não é que a maior parte das pessoas já não soubesse que a guerra à droga é uma piada, mas isto torna-a oficial.
O original encontra-se em www.rollingstone.com/...

 Um  Mundo  de  Criminosos

A realidade do grande negócio das drogas não é tratada na imprensa.
Áí está mais uma prova, inequívoca, de que as grandes instituições financeiras, como o banco HSBC citado no artigo, fazem parte do negócio do narcotráfico.
Essas instituições recebem os bilhões de dólares do comércio das drogas, e em sendo assim, são partes ativas do crime.
Muito já se escreveu que o plano Colômbia, lançado pro Clinton, contribuiu para o aumento do tráfico e consumo de drogas no mundo, com dados que comprovam. Cabe lembrar , que quando lançado, toda a propaganda dizia o oposto.
E o que faz a imprensa ?
Diariamente, veículos de mídia de tv, rádio e impressos, entopem os telespectadores, ouvintes e leitores, respectivamente, com notícias sobre apreensões e prisões de "traficantes" perigosos. Não que tais traficantes não ofereçam perigo, já que sempre estão fortemente armados ( outro negócio que a mídia omite ) mas são eles que de fato representam o perigo para a sociedade ?
Toda a população já está cansada de saber, que após a prisão de um traficante, um outro assumirá o lugar daquele preso.
As pessoas ligadas ao tráfico de drogas, relatadas pela mídia, principalmente pela grande mídia, são os mais baixos na escala hierárquica do crime. Subindo na hierarquia, nada se noticia , sejam pessoas ou instituições , como no caso do HSBC.
Cabe então uma pergunta : 
Qual o resultado , prático, das notícias diárias sobre drogas na grande imprensa ?
Certamente a imprensa dirá que cumpre seu papel de fiscal  e noticia as ações policiais no "combate" ao narcotráfico. Ora, toda a sociedade já está cansada de saber, que esse tipo de combate envolve os escalões mais rasteiros das polícias militares, que tem em seus quadros um grande número de policiais ligados aos traficantes, ou até mesmpo concorrendo com os traficantes no comércio das drogas. Claro que existem, também, os policiais que por não estarem ligados ao crime das drogas, acreditam que com seu trabalho estão combatendo o crime e trabalhando em prol da sociedade. Sim eles existem e não se sabe o que os faz trabalhar, se ingenuidade ou amor a profissão.
Esse é de fato o papel de fiscal da imprensa ?
Considerando que os proprietários de mídias, principalmente no Brasil, são defensores ferrenhos do modelo neoliberal e consequentemente aliados incondicionais do sistema financeiro, não se pode esperar que cumpram seu papel de fiscais, informando corretamnete sobre a realidade das drogas no país e no mundo.
É simples, não é caro leitor ?  Enquanto aliados das instituições financeiras, que por sua vez são aliadas as organizações do narcotráfico, a grande imprensa é parte do crime organizado, no mínimo por omissão.
E o que fazem, então ?
Para disfarçar fazem um grande estardalhaço se alguém é flagrado com um cigarrinho inofensivo de maconha, posam de defensores do cumprimento das leis, e expoloram  a escacla mais baixa da hierarquia das drogas, os vendedores  que fazem o cantato direto com o público consumidor.
O resultado desse tipo de " fiscalização" e "notícia" funciona como uma ardilosa propaganda , cuidadosamente dissimulada, que acaba por incentivar o consumo de drogas, principalmente no público adolescente que desconhece a realidade, tanto da imprensa quanto das drogas.
Adicone-se a tudo isso,  as informações "educativas" sobre novas drogas lançadas no mercado, que devido a exautão de "informações" produzidas pela grande imprensa, também inclinam  os jovens a curiosidade e  consequentemente ao consumo.
É o caso do crack, que virou moda na imprensa, já que por ser uma droga barata, diferente de outras drogas caras, pode ser amplamente consumido pelas parcelas mais pobres da população, e assim sendo, tem tido ampla divulgação na imprensa, claro sempre com o apelo ao combate ao consumo, mas subliminarmente é amplamente incentivado.
O assunto é farto, e qualquer tentativa da grande imprensa em negar essa realidade não resiste as densas criticas apresentadas.
Qualquer aprendiz no campo da linguagem e da comunicação sabe perfeitamente que a divulgação excessiva e diária de uma assunto, como são as drogas na mídia,  mesmo que seja para o combate ao consumo, também produz o efeito contrário, estimulando a curiosidade. Isso não significa que o assunto não deva ser abordado, ele deve e tem que ser abordado, porém com uma condução que tenha por objetivo expor e informar sobre o verdadeiro negócio do narcotráfico. Isso, todos nós sabemos que a grande mídia não fará.
Mais uma vez entra em cena a realidade do mundo em que vivemos, onde os negócios, legais e criminosos dominam a cena e comandam com grande influência e poder, a economia e governos.
Esta semana , um escândalo na mídia americana, confirma nossa tese.
O magnata da mídia, olha a mídia aí de novo, Murdoch, foi mais uma vez flagrado em conversas que tinham por objetivo  influenciar decisivamente as eleições presidenciais passadas nos EUA, usando para isso sua cadeia de jornais , rádios e emissoras de tv, tendo a fente a conhecidísssima FOX .
A proposta de Murdoch, devidamente gravada, mostra  a falácia da democracia atual, onde o povo ao votar acredita de fato estar escolhendo seus representantes.
Muito já escreveu que o mundo com seus respectivos governos é dominado por uma Plutocracia, onde grupos e interesses poderosos, inclusive criminosos como o narcotráfico, definem as regras e dão as cartas.
Nesses grupos estão conglomerados midiáticos, o sistema financeiro, o narcotráfico, o comércio ilegal de armas, o tráfico de pessoas, grandes corporações de setores da economia e até mesmo instituições religiosas.
Para as pessoas, ora, deem para elas futilidades, badalações, romantismos e sempre se apresentem com uma postura ética e de respeito as leis.
A propósito, você, caro leitor, já assistiu hoje, ou nesses dias , algum programa, principalmenete de tv globo, sobre as profecias para o próximo ano ?
Também já recebeu as cuidadosas informaçõpes sobre que tipo de roupa e maquiagem você deve usar nesses dias ?
E ainda, a Xuxa e o Faustão, e porque não o Luciano Huck, já informaram prá você que tipos de simpatias você deve fazer na passagem do calendário gregoriano, ou seja na passagem do ano ?
Já que você está devidamente informado e preparado para brindar a passagem de mais um ano, isso significa que você está vivo para entrar 2013, desejo toda a sorte e que você possa fazer o mesmo ao final de 2013, 2014, 2015... por muitos e muitos anos.
Saravá !!!!!!!