De felicidade, ela compartilha bem pouco. Perguntem aos sindicalistas
perseguidos em diversos países ou às comunidades da Índia que ficaram
sem água após a saída da companhia. Para não falar da péssima qualidade
dos seus ingredientes e do impacto na nossa saúde
29/01/2014
Por Esther Vivas,
em Esquerda.net.
Artigo publicado em publico.es
“Obrigado por compartilhar a felicidade”, diz-se no
último anúncio da Coca-Cola (em
espanhol), mas olhando de perto parece que a Coca-Cola de felicidade
compartilha bem pouco. Se pensam que não, perguntem aos trabalhadores
das fábricas que a multinacional pretende fechar agora no Estado
Espanhol ou aos sindicalistas perseguidos, e alguns, até sequestrados e
torturados na Colômbia, na Turquia, no Paquistão, na Rússia, na
Nicarágua ou às comunidades da Índia que ficaram sem água após a saída
da companhia. Isso para não falar da péssima qualidade dos seus
ingredientes e do impacto na nossa saúde.
Em cada segundo
consomem-se 18,5 mil latas ou garrafas de Coca-Cola em todo o mundo,
segundo os dados da própria empresa. O império Coca-Cola vende as suas
500 marcas em mais de 200 países. Quem garantiria isso a John S.
Pemberton, quando em 1886, elaborou tão exitosa poção numa pequena
farmácia de Atlanta. Hoje, pelo contrário, a multinacional já não vende
apenas uma só bebida mas muito mais. Através de campanhas
multimilionárias de marketing, a Coca-Cola vende-nos algo tão desejado
como “a felicidade”, “a faísca da vida” ou “um sorriso”. Todavia, nem o
seu
Instituto de la Felicidad [ou a Fábrica da Felicidade, em português] é
capaz de esconder toda a dor que a empresa provoca. O seu currículo de
abusos sociais e laborais corre, tal como os seus refrigerantes, todo o
planeta.
Agora, chegou a vez do Estado Espanhol. A Companhia acaba
de anunciar uma reorganização que implica o encerramento de quatro das
suas onze fábricas, o despedimento de 1.250 trabalhadores e a
recolocação de outros 500. Uma medida que, segundo a multinacional, é
tomada “por causas organizativas e produtivas”. Pelo contrário, um
comunicado da central sindical CCOO desmente esta informação e assinala
que a empresa tem enormes lucros de cerca de 900 milhões de euros e um
faturamento de mais de 3 bilhões de euros.
As más práticas da
empresa são tão globais como a sua marca. Na Colômbia, desde 1990, oito
trabalhadores da Coca-Cola foram assassinados por paramilitares e outros
65 receberam ameaças de morte, segundo “
El informe alternativo de Coca-Cola” da organização
War on Want.
O sindicato colombiano Sinaltrainal denunciou a multinacional por
detrás destas ações. Em 2001, o Sinaltrainal, através da International
Labor Rights Fund e da United Steel Workers Union, conseguiu interpor
nos Estados Unidos um processo contra a empresa por estes casos. Em
2003, o tribunal indeferiu a petição alegando que os assassinatos
ocorreram fora dos Estados Unidos. A campanha do Sinaltrainal, de
qualquer maneira, tinha já conseguido numerosos apoios.
O
rastro de abusos da Coca-Cola se encontra praticamente em cada canto do
planeta onde ela está presente (ZooFari/Wikimedia Commons)
Encontramos
o rastro de abusos da Coca-Cola praticamente em cada canto do planeta
onde ela está presente. No Paquistão, em 2001, vários trabalhadores da
fábrica do Punjab foram despedidos por protestar e as tentativas de
sindicalização dos seus trabalhadores em Lahore, Faisal e Gujranwala se
chocaram com a oposição da multinacional e da administração. Na Turquia,
os seus empregados, em 2005, denunciaram a Coca-Cola por intimidação e
torturas e por utilizar um setor especial da polícia para estes fins. Na
Nicarágua, no mesmo ano, o Sindicato Único de Trabalhadores (Sutec)
acusou a multinacional de não permitir a organização sindical e ameaçar
com despedimentos. E encontramos casos semelhantes em Guatemala, Rússia,
Perú, Chile, México, Brasil, Panamá. Uma das principais tentativas para
coordenar uma campanha de denúncia internacional contra a Coca-Cola foi
em 2002 quando sindicatos da Colômbia, da Venezuela, do Zimbábue e das
Filipinas denunciaram conjuntamente a repressão sofrida pelos seus
sindicalistas na Coca-Cola e as ameaças de sequestros e assassinatos que
receberam.
Cabe destacar ainda que a companhia não é unicamente
conhecida pelos seus abusos laborais mas também pelo impacto social e
ecológico das suas práticas. Como a própria empresa reconhece: “A
Coca-Cola é a empresa da hidratação. Sem água, não há negócio”. E onde
se instala, ela suga a água até à última gota. De fato, para produzir um
litro de Coca-Cola, são precisos três litros de água. E não só para a
bebida mas também para lavar garrafas, máquinas… Água que a posteriori é
descartada como água contaminada, com o consequente prejuízo do meio
ambiente. Para saciar a sua sede uma engarrafadora da Coca-Cola pode
chegar a consumir até um milhão de litros de água por dia, a empresa
toma unilateralmente o controle de aquíferos que abastecem as
comunidades locais deixando-as sem um bem essencial como a água.
Na
Índia, vários Estados (Rajastán, Uttar Pradesh, Kerala, Maharastra)
encontram-se em pé de guerra contra a multinacional. Vários documentos
oficiais assinalam a diminuição drástica dos recursos hídricos onde a
empresa está instalada, acabando com a água para o consumo, a higiene
pessoal e a agricultura, sustento de muitas famílias. Em Kerala, em
2004, a fábrica de Plachimada da Coca-Cola foi obrigada a fechar depois
do município ter negado a renovação da sua licença acusando a Companhia
de esgotar e contaminar a sua água. Meses antes, o Tribunal Supremo de
Kerala sentenciou que a extração massiva de água por parte da Coca-Cola
era ilegal. O seu encerramento foi uma grande vitória para a comunidade.
Casos
similares aconteceram também em El Salvador e Chiapas, entre outros. Em
El Salvador, as fábricas de engarrafamento da Coca-Cola esgotaram os
recursos hídricos após décadas de extração e contaminaram aquíferos ao
desfazer-se da água não tratada procedente das fábricas da empresa. A
multinacional sempre se recusou a responsabilizar-se pelo impacto das
suas práticas. No México, a Companhia privatizou inúmeros aquíferos,
deixando as comunidades locais sem acesso aos mesmos, graças ao apoio
incondicional do Governo de Vicente Fox (2000-2006), antigo presidente
da Coca-Cola do México.
O impacto da sua fórmula secreta sobre a nossa saúde está também extensamente documentado.
As suas altas doses de açúcar não nos beneficiam e
convertem-nos em “viciados” da sua poção. E o uso do aspartame,
edulcorante não calórico substitutivo do açúcar, colocado na Coca-Cola
Zero, está demonstrado que consumido em altas doses pode ser
cancerígeno, como assinalou a jornalista Marie Monique Robin no seu
documentário “
O nosso veneno cotidiano”.
Em 2004, a Coca-Cola da Grã-Bretanha viu-se obrigada a retirar, após o
seu lançamento, a água engarrafada Desani, depois de se ter descoberto
no seu conteúdo níveis ilegais de brometo, substância que aumenta o
risco de cancro. A empresa teve que separar meio milhão de garrafas, do
que havia anunciado como “uma das águas mais puras do mercado”, apesar
de um artigo na revista
The Grocer assinalar que a sua fonte era água tratada das torneiras de Londres.
Os
tentáculos da Coca-Cola, assim mesmo, são tão grandes que, em 2012, uma
das suas diretoras, Àngela López de Sá, chegou à direção da Agência
Espanhola de Segurança Alimentar. Que posição vai ter, por exemplo, a
Agência face ao uso do aspartame quando a empresa, que até poucos dias
lhe pagava o salário como sua atual diretora, o usa sistematicamente?
Conflito de interesses? Já o assinalamos antes com o caso de Vicente
Fox.
A marca que nos diz vender felicidade, reparte antes
pesadelos. A Coca-Cola é assim diz o anúncio. Assim é e assim a
descrevemos.
Esther Vivas é militante da Izquierda Anticapitalista. Membro da Rede de Consumo Solidário e da Campanha ‘No te comas el mundo’.
Fonte: BRASIL DE FATO
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Nada mais do que veneno apoiado em uma gigantesca estratégia de marketing.
Os ingênuos compram emoção e bebem veneno.
Cabe lembrar que os jogos olímpicos de 1996, em Atlanta nos EUA, quando se comemorava o centenário dos jogos da era moderna, foram parar em Atlanta por causa da coca-cola que comprou os jogos .
No centenário dos jogos olímpicos da era moderna, com todo o ideal do esporte, vida e saúde, a comemoração teve a marca de venenos.
Quer saber mais ?
Então vamos lá:
"Os riscos na saúde humana pela bebida-"A coca cola"
Há muito venho discutindo com as pessoas
das minhas relações pelo uso indiscriminado da coca cola.Muitas
adolescentes e senhoras com o ventre todo deformado,cheio de estrias.
É uma das mazelas deixadas por esta bebida tão apreciada,mas que é um
veneno.Não podemos dizer mortal a curto prazo, mas ao longo da vida
aparecerão sequelas irreversíveis à família humana.É bom levar o assunto
à sério, tomar mais sucos do que esta delícia momentânea, mas que traz
muitos males ao organismo. O que exponho abaixo é sério. É uma
publicação de fonte fidedigna,de pessoas que nos querem bem e, portanto,
tentam nos alertar.Aqueles que lutam por uma vida de qualidade,
certamente deixarão não de súbito,mas pouco a pouco de colocar na lista
do supermercado como prioridade, não acham?
Na verdade, a fórmula "secreta" da Coca-Cola (CC) desvenda-se em 18 segundos em qualquer espectrómetro-óptico.
Só
que não há autorização a outras empresas para fabricar igual, a não
ser que você tenha uns 10 milhões de dólares para entrar em guerra com a
Coca-cola na justiça, porque eles vão processar certamente.
A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial.
Não
é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas
próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-cola que quer um
gostinho diferente com menos sal e açúcar.
Tire a imensa
quantidade de sal que a Coca-cola usa (50mg de sódio na lata) e você
verá que a Coca-cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante ,
adocicado e enjoado.
É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero
(que eles dizem ser "very low sodium") que refresca e ao mesmo tempo dá
sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal
mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem em grande
quantidade : 39 gramas de "açúcar" (sacarose).
É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar.
Imagine
numa lata de Coca-cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar
puro... isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR
POR LATA !...
- Fórmula da COCA-COLA ?...
Simples: Concentrado de Açúcar queimado -
Caramelo - para dar cor escura e gosto;
ácido ortofosfórico (azedo);
sacarose - açúcar ( HFCS- High Fructose Corn Syrup - açúcar líquido da frutose do milho);
extrato
da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes
naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser
Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono ( muito )
para causar aquela sensação de ardor na garganta quando você a toma e
junto com o sal dar a sensação de refrigeração.
O uso de ácido
ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para
dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente
corrói tudo e em quantidade pode até causar descapeamento do esmalte
dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o
ortofosfórico"chupa" todo o cálcio do organismo, podendo causar até
osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e
dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos.
Tente
comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e
manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).
Só
como informação geral, é proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro
refrigerante, só a Coca-cola tem permissão... (claro, se tirar, a
Coca-cola ficará com gosto de sabão).
O extrato da coca e outras
folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e
mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem
cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque
legalmente tem que estar (questão de registro comercial ), mas se tirar
você nem nota diferença no gosto.
O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes.
Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando.
Já visitei os sujeitos inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sumos.
Sais concentrados e essências o dia inteiro, camião atrás de camião !
Eles produzem isso para fábricas de gelados, refrigerantes, sumos, enlatados, até comida colorida e aromatizada.
Visitando
a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que
deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi,
morango, e tantos outros...
O sujeito olhou para mim, deu uma
gargalhada e levou-me para visitar os depósitos imensos de corantes e
mais de 50 tipos de componentes químicos.
O refrigerante de
laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam
em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um
semi-polímero).
Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate?
Usam
até peróxido de hidrogénio (água oxigenada) para dar aquela sensação de
arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.
O
segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr.
Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-cola.
Esse
refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificação
em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento,
nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano.
Além
de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de
ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das
carroças.
Para quem não sabe Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é
muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você
usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o
gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui.
Ficou chocado ?
Então leia mais , agora sobre a fabricação das latas:
Fabricação de lata de coca-cola inglesa.
A fabricação de uma lata de coca-cola inglesa
resulta mais custosa e complicada que a da própria bebida. A bauxita (
minério de alumínio) é extraída na Austrália e transportada para um
separador, que, em meia hora purifica uma tonelada de minério,
reduzindo-o a meia tonelada de óxido de alumínio. Quando acumulada em
quantidade suficiente, o estoque é embarcado em um gigantesco cargueiro
que o leva à Suécia ou à Noruega, onde as usinas hidroelétricas fornecem
energia barata. Depois de um mês de travessia de dois oceanos, ele
passa outros dois meses na fundição. Alí, um processo de duas horas
transforma cada meia tonelada de óxido de alumínio em lingotes de dez
metros de comprimento. Estes são tratados durante quinze dias antes de
embarcar para as laminadoras da Suécia ou da Alemanha. Lá, cada lingote é
aquecido a quase 500°C e prensado até atingir a espessura de 0, 30 cm.
As folhas resultantes são embaladas em rolos de 10 toneladas e
transportadas a um armazem e, depois, a uma laminadora a frio do mesmo
país ou de outro, onde voltam a ser prensados até ficar dez vezes mais
finas e prontas para a fabricação. O alumínio é então, enviado à
Inglaterra, onde se moldam as folhas em forma de latas que, a seguir,
são lavadas, secadas, esmaltadas e pintadas com a informação específica
do produto. Depois de laqueadas, rebordadas ( ainda não tem tampa),
recebem uma camada protetora interna, que evita que o refrigerante as
corroa, e passam pela inspeção. Colocados em paletes, são erguidas
pelas empilhadeiras . No momento do uso, são transportadas até a
engarrafadora, onde as lavam e limpam uma vez mais e as enchem de água
misturada com xarope aromatizado, fósforo, cafeína e gás de dióxido de
carbono. O açúcar vem das plantações de beterraba da França depois de
passar pelo transporte, a usina, a refinação e o embarque. O fósforo
originário de Idaho, nos EUA, é extraído em minas profundas - processo
esse que também desenterra o cádmio e o tório radioativo. As empresas de
mineração consomem permanentemente a mesma quantidade de eletricidade
que uma cidade de 100 mil habitantes a fim de dar qualidade alimentar ao
fosfato. A cafeína vai da indústria química para o fabricante do
xarope na Inglaterra. As latas cheias depois de vedadas com uma tampa
pop-top de alumínio em um ritmo de 1.500 por minuto, são embaladas em
caixas de papelão com as mesmas cores e esquemas promocionais. Estas
foram feitas com polpa de madeira oriunda de qualquer lugar, da Suécia à
Sibéria e às antigas florestas virgens da Colúmbia Britânica, que são o
habitat dos ursos pardos, dos cachorros- do-mato, das lontras e das
águias. Uma vez mais empilhadas em paletes, as latas são transportadas
ao armazém de distribuição regional, e pouco depois, ao supermercado,
onde normalmente as compram em três dias. O consumidor adquire 350 ml de
água com açúcar colorida com fosfato, impregnada de cafeína e
aromatizada com caramelo. Beber a coca-cola é questão de alguns minutos;
jogar a lata fora, de um segundo. Na Inglaterra, os consumidores jogam
no lixo 84% das latas, o que significa que a taxa geral de alumínio que
jogam fora ( desperdiçada), sem contar as perdas de produção é de 88%.
Os EUA ainda obtêm do minério virgem três quintos do alumínio que
consomem, gastando vinte vezes mais a energia do metal reciclado sendo a
quantidade de alumínio que jogam fora suficiente para renovar toda a
frota de aviões comerciais do país de três em três meses.
Acha que acabou ?
Pois veja o que acontece com o seu corpo ao ingerir a emoção:
Veja o que acontece em seu corpo:
1.
Após os primeiros 10 minutos
Uma latinha de refrigerante tem
aproximadamente o equivalente a 10 colheres (chá) de açúcar (a
Associação Americana de Cardiologia recomenda que esse consumo
seja de 9 colheres diárias para os homens e 6 para as mulheres).
Essa quantidade de doce, tomada de uma só vez, seria o suficiente
para sobrecarregar seu corpo e deixá-lo enjoado, porém, o ácido
fosfórico contido nessas fórmulas corta parte do sabor do açúcar
e você, consequentemente, consegue engolir.
2. Após 20
minutos, aproximadamente
Há um pico de açúcar na sua
corrente sanguínea e sua insulina – hormônio responsável pela
redução da glicemia, a taxa de glicose no sangue, e que promove o
ingresso de glicose nas células – vai às alturas.
Seu
fígado responde a isso queimando qualquer açúcar disponível no
organismo – e há muito disso nesse momento – e transforma boa
parte em gordura.
3. Após os 40 minutos
Se seu
refrigerante preferido tem cafeína, ela foi toda absorvida. Suas
pupilas estarão mais dilatadas, sua pressão sanguínea mais alta e
como resposta seu fígado libera mais açúcar no seu sangue. Os
receptores de adenosina – agora ligados à cafeína – não
“enxergam” a adenosina, um hormônio responsável pela
diminuição do ritmo do corpo. Agora você não consegue relaxar e
os vasos sanguíneos do seu cérebro estão comprimidos.
4.
Após os 45 minutos iniciais
Seu corpo aumenta a produção
da dopamina – um dos hormônios envolvidos na sensação de
prazer. Fisiologicamente, o processo é muito similar ao que
acontece com os usuários de heroína.
5. Após uma hora
O
ácido fosfórico do refrigerante se liga ao cálcio, ao magnésio e
ao zinco que estão no seu intestino. Isso, combinado com as altas
doses de açúcar ou de adoçantes artificiais, aumenta a excreção
do cálcio via urina.
6. Ao final da primeira hora,
aproximadamente
A cafeína tem propriedades diuréticas.
Nesse momento, se você for ao banheiro, seu corpo vai passar
excretar junto com a urina, uma parte do cálcio, magnésio e zinco
que deveria servir para manter seus ossos saudáveis, além de uma
boa parte de eletrólitos – cargas elétricas que facilitariam
diversas funções celulares, incluindo as ligações entre os
neurônios – e água.
7. Finalmente, após mais de uma
hora
Nesse momento você já foi ao banheiro e mandou embora
todas aquelas substâncias do refrigerante, junto com diversos
minerais, eletrólitos e água. O pico de glicose está em uma curva
descendente e seu corpo quer mais (afinal, isso ativa os centros de
prazer no cérebro). Você começa a ficar irritado. Alguém pode
sugerir que é hora de fazer uma pausa e ir à lanchonete tomar um
refrigerante. O ciclo, então, recomeça.
“É claro que o
tempo de absorção e excreção dessas substâncias pode variar de
pessoa para pessoa”, observa Marcela Kotait, nutricionista do
Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Instituto de
Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP (Ambulim –
IPq/HC-FMUSP). Fatores como peso, altura e se houve consumo
alimentar junto com o refrigerante – entre outros – podem
influenciar nessa dinâmica.
E então ?
Prá morrer mais rápido não se esqueça de incluir um mclanche feliz, daqueles rapidinhos que os franksteins adoram. Faça isso em frente a um aparelho de tv assistindo ao big bosta da globo.